Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Fabio.Nunes 17/06/2022

Leia como um boi
Certa vez Guimarães Rosa escreveu: "meus livros não são feitos para cavalos, que vivem comendo a vida toda, desbragadamente. São livros para bois. Primeiro o boi engole, depois regurgita para mastigar devagar e só engole de vez em quando tudo está bem ruminado. Essa comida vai servir, depois de tudo, para fecundar a terra."

Esse livro fala de um Brasil pouco conhecido, o Brasil dos caboclos sertanejos.
Narrado em primeira pessoa, pelo cangaceiro Riobaldo, o que se lê é uma linguagem quase nova. Português de um Brasil que fala diferente, sem deixar de se entender.
Não vou falar mais sobre a obra, por que isso pode quebrar o encanto da leitura.
Tendo demorado bastante nessa obra eu entendo o que o autor quis dizer quando afirma que ela precisa ser ruminada.
Terei de revisitá-la no futuro para absorver como boi o que, como cavalo, não consegui.

A inovação linguística é o que faz a leitura ser mais demorada, mas ao mesmo tempo é o que faz a narrativa ser tão real.

Leia com calma.
Leia como um boi, mas jamais seja gado.
Daniel 17/06/2022minha estante
Ótima resenha, Fábio!




Sol Belchior 06/06/2022

Uau! ?
"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."

Depois de 5 meses, enfim, terminei a leitura. ?
Foi o livro mais difícil que já li. Disparado!
Fui pesquisar mais depois sobre ele, e só aí não me senti mais tão limitada, porque até Fernando Sabino comentou sobre a dificuldade dele no começo da leitura. Mas depois de engrenar, eu percebi o porquê esse livro é um fenômeno! Escrito por um gênio de verdade.
Que bom que não desisti dele. Vi um sertão cheio da diversidade e de um Brasil fora do comum.
Esse livro é lindo! ?

#GuimarãesRosa
#GrandeSertãoVeredas
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OssosDePapel - Instagram 04/06/2022

Saí da minha zona de conforto ao escolher esse livro. Assim como o protagonista, precisei de coragem para enfrentar tal desafio. Tinha muita insegurança... medo de não conseguir assimilar uma escrita tão peculiar.

O começo da narrativa justificou esse medo. Alguns trechos eu precisava ler devagar, reler e reler de novo, até compreender. Contudo, não era só por força de vontade que eu persistia; aquela singularidade me fascinava.

Alguém me disse então que o entendimento seria melhor adiante. Soube que as primeiras páginas são desafiadoras para todo mundo. Disseram até que era intenção do autor para fazer alusão à dificuldade de adentrar o sertão. Não sei se a informação procede, mas de fato o entendimento melhorou, a trama ganhou contornos, desembolou e até mesmo o linguajar se aperfeiçoou.

Ah, que arrependimento de não ter feito a travessia dessas páginas antes! Guimarães Rosa era mesmo um gênio. Como ele conseguiu contextualizar, e com tamanha sutileza, temas tão delicados em ambientes tão rústicos e personagens tão brutos?

Ganhei um novo livro favorito! Não vai ficar sozinho no pódio, mas vai tirar a liderança isolada que Cem Anos de Solidão tinha nas estantes do meu coração.
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A saga de um leitor 29/05/2022

Amoooooo
Quando se faz uma busca sobre GSV, de cara descobrimos que o livro vai falar sobre o amor de Riobaldo e Diadorim, o interior do sertão mineiro, seus hábitos e crenças, com uma linguagem única (de fato, isso acontece, mas não é só isso).

Falando da leitura, não tem como discutir. No início é bem difícil de acompanhar o que a obra quer dizer, mas quando você vai entendendo o sentindo da história, a leitura vai ficando fluida, e a curiosidade só aumenta.

Em Resumo:

Riobaldo, já velho, conta a história de como virou líder dos jagunços, amou Diadorim e ?derrotou? Hermógenes. Diadorim, um jagunço macho, criado para guerrear e nunca ter medo (isso ele foi bom de verdade, o jovem não arregava para ninguém) Riobaldo, antes de qualquer coisa, era o oposto de Diadorim, medroso, e fugia sempre que dava (ele não tinha aptidão para ser um jagunço). O medo faz o ?amor torto? de riobaldo, e para mim, esse momento o autor deixa poético, assim como suas crenças, apesar de confusas. Dentre essas crenças, há um pacto com o demônio/demonho/tinhoso entre outros nomes. Se esse pacto deu certo ou nao , não consigo afirmar, mas sim, mudou a personalidade do Riobaldo, mudou e não mudou ??, só sei que esse é um dos picos do livro, foi extremamente bem trabalhado e bem bolado, o autor não nos entrega uma resposta e deixar sempre aberto à interpretação do leitor sobre sua real validade.
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Ali 26/05/2022

A travessia
Pra mim, a leitura dessa mega obra do Guimarães foi como uma travessia, uma travessia pelo sertão físico e subjetivo do Brasil. Devo admitir que nas minhas duas primeiras tentativas, eu desisti de ler essa obra por achar o seu início de uma certa complexidade, mas conforme as páginas vão passando, eu me acostumei com a narração do autor e mergulhei-me na história de Grande Sertão: Veredas, que nos faz refletir e pensar sobre grandes pontos que nos constroem como sociedade. Além disso, nos envolve numa história quase epopeica de Riobaldo e sua grande história de amor.

Um livro que merece muito o título de um dos maiores romances da literatura brasileira e também uma leitura que deve ser feita por quem gosta de uma boa literatura e uma boa história
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@Matcholo 18/05/2022

É clichê falar que é o livro da minha vida, mas o fato é que Guimarães Rosa é meu autor favorito e Grande Sertão Veredas o livro preferido desse leitor aqui. Tive o prazer de reler essa belezura agora no começo do ano em uma leitura coletiva que só serviu para reforçar aqui o quão forte e significativa é para mim a história de Riobaldo e Diadorim. Além de toda a qualidade da obra e da dificuldade da leitura, a cada vez que releio esse clássico entendo coisas novas e sinto que ainda há muito para entender, cada leitura me desperta novas percepções e recomendo fortemente que insistiam nele pois vale cada linha. Uma dica para quem acha difícil, antes de pegar ele comece a ler os contos do Guimarães, ajuda muito a se habituar com a escrita e linguagem do autor.
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Mylena.Esteves 14/05/2022

...
Eu não tenho nem palavras para falar sobre essa obra de arte. Simplesmente AMEI!!!
Vou falar o clichê, não desistam no início, é um livro difícil sim, mas espetacular para quem persiste, assim como disse Afonso Arinos:

?Cuidado com este livro, pois Grande Sertão: Veredas é como certos casarões velhos, certas igrejas cheias de sombras. No princípio a gente entra e não vê nada. Só contornos difusos, movimentos indecisos, planos atormentados. Mas aos poucos, não é luz nova que chega; é a visão que se habitua. E, com ela, a compreensão admirativa. O imprudente ou sai logo, e perde o que não viu, ou resmunga contra a escuridão, pragueja, dá rabanadas e pontapés. Então arrisca-se chocar inadvertidamente contra coisas que, depois, identificará como muito belas?.
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Gabriel 07/05/2022

O livro é muito bom, mostrando sobre como é o sertão do Brasil, comidas típicas, e sobre como é a vida de um jagunço, assim como as de quem mora no sertão. O enredo foi bem projetado, sem "furos" no contexto. A linguagem usada é um pouco antiga, mas ainda assim dá para entender.
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Luciana.Lourenco 07/05/2022

"Tem muito de épico, guarda aspectos da situação dramática, seu lirismo salta ao olhos". Único e genial. Vale a travessia. ??
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Thami 06/05/2022

Meu desafio mais lindo!
Livrinho que me fez sofrer na ida e na volta da travessia ? que história linda! Que texto trabalhado! Fiquei encantada com a singularidade de tudo que se apresenta alô. Muito feliz de não ter desistido de acompanhar a vida de Riobaldo, o jagunço irresistível com seus amores e temores. Uma joia rara esse livro!
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Vinder 30/04/2022

Guimarães Rosa é genial, mas confesso que essa leitura foi complicada, muitas frases precisavam ser relidas e acabei demorando muito para terminar. Sempre me dispersava.
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Cintia295 28/04/2022

Achei um livro difícil, nada fluído, mas é uma história interessante, porém estava lendo junto com outro livro bem difícil também.
Um dia vou reler acredito que deixei passar muitas coisas. Mas a história do Riobaldo acaba te prendendo, mas não foi como imaginei que seria. Valeu a leitura, foi a primeira desse autor também talvez deveria ter começado com um menor kkkkk.
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zoro's girl 19/04/2022

Obra impecável
No início, a leitura é um pouco arrastada pelos devaneios de Riobaldo, mas depois a narrativa em tempo psicológico engata. É uma história de amor e de ação, sobre a morte, sobre o sertão brasileiro e, principalmente, sobre a vida.
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Paulo 16/04/2022

Um dos favoritos da vida
Não é possível descrever Grande Sertão: Veredas, apenas a experiência própria pode fazer jus a esse livro. A maneira que o Guimarães Rosa constrói esse mundo perdido a partir das memórias de um jagunço aposentado utilizando a linguagem que hoje também já se foi, é uma maestria que assusta. Mas o que mais toca o leitor é o quão rico e real as emoções do livro são, e é por isso que não dá pra explicar essa epopéia, é preciso ouvir Riobaldo contar a sua história.
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