Grande sertão: veredas

Grande sertão: veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Romeu Felix 23/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Grande sertão: veredas é um romance do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, publicado em 1956. A história é narrada por Riobaldo, um jagunço que atua no sertão de Minas Gerais e que conta suas aventuras, amores e conflitos, além de refletir sobre temas como a vida, a morte, a religiosidade, a violência e a identidade.

O livro é composto por uma linguagem complexa, que inclui neologismos, arcaísmos, regionalismos e expressões populares, e pela estrutura fragmentada e não linear, que reflete a forma como a mente de Riobaldo funciona.

A narrativa é construída a partir de uma conversa entre Riobaldo e um interlocutor desconhecido, em que ele conta suas histórias e reflexões, alternando entre lembranças do passado e comentários sobre o presente.

O personagem principal passa por diversas situações e encontros, como o amor por Diadorim, também jagunço, o encontro com o diabo, o conflito entre as facções dos Hermógenes e dos Joca Ramiro, a participação na Guerra de Canudos e a busca pelo sentido da vida.

Análise:

Grande sertão: veredas é considerado uma obra-prima da literatura brasileira, e é frequentemente mencionado como um dos livros mais importantes do século XX. Sua linguagem complexa e estrutura fragmentada são exemplos da inovação e experimentação literária característica do modernismo.

A obra retrata o sertão de forma única, com suas paisagens, costumes e personagens marcantes, e revela as contradições e conflitos dessa região, como a violência, a religiosidade e a luta pelo poder.

A temática da identidade é um dos pontos centrais da narrativa, e é representada pela dualidade entre Riobaldo e Diadorim, que revela a complexidade e fluidez da identidade humana.

Além disso, o livro aborda questões existenciais, como a busca pelo sentido da vida, a mortalidade e a relação entre o homem e o divino.

Conclusão:

Grande sertão: veredas é um livro de grande importância para a literatura brasileira e para a cultura do país como um todo. Sua linguagem complexa e estrutura inovadora, aliadas à riqueza de temas e personagens, tornam a obra um desafio para o leitor, mas também uma experiência única e enriquecedora.

A obra de Guimarães Rosa é uma ode ao sertão, mas também uma reflexão sobre a condição humana e os dilemas que a cercam. Sua mensagem é atemporal e sua influência perdura até hoje, sendo um exemplo de como a literatura pode ser transformadora e inspiradora.

Fiz uma segunda conclusão com base na segunda leitura:

"Grande Sertão: Veredas" é uma obra que desafia definições e rotulações, uma vez que apresenta uma linguagem poética e uma narrativa fragmentada que, a princípio, pode confundir o leitor. No entanto, trata-se de uma obra-prima da literatura brasileira, que retrata a cultura e a vida no sertão mineiro de forma singular e profunda.

O livro é uma grande reflexão sobre a condição humana, a complexidade das relações interpessoais e a busca por sentido e significado na vida. A história é narrada por Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas experiências no sertão, suas aventuras, seus conflitos e seus amores, em uma linguagem que mistura a oralidade, a poesia e o regionalismo.

A leitura de "Grande Sertão: Veredas" é uma experiência única e enriquecedora, que permite ao leitor se imergir em um universo cultural e literário fascinante. A obra de Guimarães Rosa é uma prova da riqueza e diversidade da literatura brasileira, capaz de despertar emoções e reflexões profundas no leitor.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Paloma Ribeiro 23/02/2023

Indescritível e enigmático, esse livro vale muito a pena ser lido. As primeiras páginas são mais difíceis, até para um leitor assíduo, mas aos poucos a narrativa te enlaça, te conquista. Me vi presa a essa história, que trata do encontro de duas pessoas: o narrador,jagunço, Riobaldo, e do Menino, Reinaldo ou Diadorim. É uma história de guerra, de amor, de vida e... de coragem.
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soaresrai 23/02/2023

O que comentar? Passei 80% do livro com muita dificuldade de entender mas os 20% foram o que para mim valeram totalmente a pena.
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Elza 22/02/2023

Como já disse nos outros comentários sobre a leitura, o livro fala muito sobre fé e de uma forma bem interessante.
Recomendo.
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allan.leitor 21/02/2023

Antes tarde do que nunca!
Comprei este livro em 2005, no início da minha graduação em Letras. Pensei na época em desenvolver um trabalho de curso com sua leitura, o que me foi desanimado por muitos devido aos muitos trabalhos já desenvolvidos. Despretensiosamente, anos passados, resolvi lê-lo e tive uma ótima experiência enquanto leitor. A leitura fluiu muito bem, inclusive em relação aos neologismos e regionalismos presentes no texto. A história se passa pelo relato do narrador (Riobaldo Tatarana), agora mais velho, que conta ao ouvinte sua saga nos tempos em que era um jagunço no Sertão mineiro. Um dos maiores livros de nossa literatura brasileira, que traz elementos de dor, paixão, aventura, traição, cumplicidade, amor, conflitos e, sobretudo, superação. Recomendo aos que quiserem aumentar sua bagagem de leitura. Um clássico!
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Daniele137 20/02/2023

Melhor livro da vida!
Guimarães Rosa foi impecável com a escrita desse livro. Quer romance? Quer aventura? Quer filosofar sobre a vida? Aqui tem.
O livro conta a história do jagunço Riobaldo. Parece um monólogo, porém, tem diálogos também.
Riobaldo narra sua história pessoal para uma visitante desconhecido que na verdade é o próprio leitor. Em alguns trechos ele diz uma frase como se estivesse repetindo uma pergunta do visitante... técnica maravilhosa.
Conta de seu relacionamento com Diadorim, sua angústia e confusão por conta desse sentimento. Fala de suas dúvidas metafísicas sobre o sentido da vida, do sentido das coisas que acontecem ao longo de sua existência, da própria existência e Deus e do diabo. Durante todo o livro a presença ou existência do diabo e do mal e do pacto com o diabo são questionados.
A leitura flui e prende o leitor.
Cada página é rica em forma de escrita, construção dos personagens, dos pensamentos, sentimentos... Livro para ler várias vezes.
Realmente encantada com a escrita.
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Bárbara 16/02/2023

Persista
Eu queria muito ler esse livro, mas foi difícil demais engrenar. Todos os avisos que tive foi: PERSISTA!
Graças a Deus eu persisti!
É uma obra completa e rica, não só de linguagem, mas de enredo, cultura e é incrível

Se está difícil engrenar PERSISTA
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igor 15/02/2023

Mesmo com o dialeto unico e dificil que o guimarães rosa criou aqui, cada paragrafo é poetico, gostoso demais de se ler.
Acompanhamos aqui a história de Riobaldo, um dos personagens mais complexos da literatura brasileira, homem supersticioso, cheio de duvidas "Diverjo de todo mundo... eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muito coisa" que conta a sua vida para um outro, que deixa a entender que é uma pessoa letrada, da cidade. Desde a questão do demonio que perpertua o livro inteiro desde o primeiro paragrafo, os acontecimentos no sertão, as guerras, idas e vindas, traições no meio da jagunçagem, a relação com o Diadorim que é uma das mais lindas e bem construidas da historia é impossivel nao ficar fascinado com cada arco desse livro. Com certeza vou sentir muitas saudades desses personagens e das paisagens do sertão que são narradas de forma ímpar.
Uma narrativa que poe um embate entre o metafisico e o material, amor e ódio, feminino e masculino. Travessia
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LiteraLucas 09/02/2023

ASSOMBROSO!
Foi o livro mais desafiador que eu já li. Navegar por suas linhas era como tatear no escuro os caminhos de um mundo estranho e ao mesmo tempo familar. Muito mais intuição do que dedução. Se existe uma história de amor mais bela que essa eu desconheço.
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driesvansteen 06/02/2023

Língua y personalidade livres de novo
Diadorim me mudou no jeito que vejo minha própria delicadeza.
Anotei 40 trechos, o máximo que já me aconteceu. Até ganhou do Terra Sonâmbula.
Y sempre bom se refrescar com o Guimarães pra bater o pé pela linguagem livre. Minha língua tá solta de novo.
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thaisraiz 05/02/2023

O diabo, é às brutas; mas Deus é traiçoeiro!
Vou te contar, esse livro comeu meu fiofó no seco. É uma leitura complicada que demanda muito tempo, paciência e carinho. Tudo que não pude ter agora em meio às coisas da faculdade e da vida de adulto. Mas me propus a ler esse texto agora, pois sei que passar pela formação em letras sem ter lido ele é praticamente uma blasfêmia.
A escrita é estranha à primeira vista. Só Guimarães Rosa pra conseguir ter tanto sucesso em escrever na expressividade da fala. É complicado porque o livro é todo de um relato corrido, narrado por um idoso que conta sua vida inteirinha desde o começo. Logo como é esperado da memória e do raciocínio humano, existem muitas digressões, muitas coisas que ele começa a falar e depois desiste. Nesse sentido, é bastante difícil ler esse livro sem recitá-lo em voz alta.
Contudo, que livro mágico. Só um gênio conseguiria narrar toda essa história sem deixar pontas soltas. É uma viagem adentro do que é mais cru, real e sincero da vida humana, submetida ao desumano. É uma declaração inflamada do que é o amor puro, sem egoísmos. É se deparar com o que você considera fé e como se relaciona com aquilo que sabe, mas não entende.
Simplesmente é travessia. Não lembro quem disse isso mas lembro que alguém disse que existem duas pessoas no mundo: aquelas que não leram sertões: veredas e aquelas que não conseguem parar de lê-lo. É um fato. Eu vou precisar reler esse livro mais vezes do que a minha vida vai me permitir e vou ter que lidar com esse fato através de muita coragem. Pois Ítalo Calvino é certeiro quando dizer que "um clássico é aquele nunca termina de dizer o que tem pra dizer".
Vou esperar por um momento mais tranquilo da vida pra que possa atravessar de novo o sertão mineiro com Riobaldo e os jagunços e se Deus quiser terei a paciência e dedicação necessária pra conhecer um pouquinho mais do que já foi dito.
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Andreza 05/02/2023

?Diadorim e eu, nós dois.?
?Diadorim e eu, nós dois, como já disse. Homem com homem, de mãos dadas, só se a valentia deles for enorme.?

triste saber que essa citação ainda é tão atual e real. ainda nos dói todos os dias. Guimarães colocou em seu livro o quanto é preciso ser valente para se permitir amar e ser amado quando amamos alguém do mesmo sexo. o que Riobaldo sentiu ao se ver apaixonado por Diadorim algumas pessoas ainda sentem todos os dias, a angústia, a dor, a repressão de seus próprios sentimentos. esse é um daqueles livros que a gente lê com a alma!
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@ALeituradeHoje 01/02/2023

LIVRO DA VIDA
Eu to sem palavras. Queria só registrar isso. A maior reviravolta da minha vida de leitora. O texto mais poético que já passou pelo meu coração. O mundo precisa ler.
Eu to em choque!
Carla 02/02/2023minha estante
Uau!!! Fiquei curiosíssima!


@ALeituradeHoje 06/02/2023minha estante
Carla... Carla... se possível, leia!




Rosangela Max 01/02/2023

Uma história de aventura, violência, amor e morte.
Dos nacionais, foi a leitura mais desafiadora para mim.
A escrita é complexa, com uma linhagem própria e cheia de significados desconhecidos para mim.
O fato da história não ser dividida em capítulos também dificultou.
No começo fiquei focada em tentar entender cada frase, mas vi que desse jeito era muito demorado e cansativo. Depois relaxei e me dava por satisfeita se eu conseguisse entender o sentido principal de cada parágrafo. Aceitando que eu não iria conseguir absorver com a profundidade a obra foi que a mágica começou a acontecer. Passei a me acostumar com a escrita e entender mais.
Adorei conhecer a história de Riobaldo e como era vida dos jagunços no sertão mineiro. O ponto alto foi o relato da grande batalha.
O final me surpreendeu.
Os textos de apoio foram importantíssimos para o entendimento da grandiosidade desta obra e a cronologia extensa da vida do autor me fez conhecer mais sobre Guimarães Rosa.
Não é um livro que eu recomendaria logo de cara para quem não está acostumado a ler clássicos, principalmente os nacionais. Mas, com certeza, é um livro que eu recomendo que todos leiam em algum momento, quando tiverem certa ?maturidade literária?. E, mesmo assim, garanto que será uma aventura e tanto.
Dhewyd 01/02/2023minha estante
Ótima resenha, eu tambem demorei um pouco a começar a entender o jaguncês da obra, funcionou pra mim quando passei a ler o livro pausadamente em voz alta, ai a leitura começou a fluir, pra mim foi um livraço!


Rosangela Max 01/02/2023minha estante
Obrigada! Boa dica de ler em voz alta. ?


Ronnie 01/02/2023minha estante
Já vi duas peças de teatro, mas nunca li o livro.




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