Sophya 03/12/2022
O vício é tratado tão bem que só se torna claro o jogo como aglutinante da história ao final do livro, até aí o mistério que mais chama atenção é a excentricidade dos outros personagens, enquanto o protagonista tenta entender a relação de todos. Então, as posições de autoridade e dinheiro nada importam, se invertem tanto quanto podem numa volatilidade cômica, o próprio personagem central vive um mês de luxo e perde tudo sem se importar muito, pois sabe que pode recuperar tudo na roleta, e seus amigos sabem disso, ao mesmo tempo que o leitor tem a última percepção que era óbvio o vício, que a ajuda financeira era impossível, já que ele apenas iria apostar de novo. O dinheiro é o centro, e raramente é conseguido pelo trabalho. Chega a ser vago em muitos aspectos, mas preenche tudo o que tinha a dizer, a sorte é a única coisa que importa.