Amor de Salvação

Amor de Salvação Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Salvação


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paulla.costa.779 26/07/2020

Um grande clássico da literatura brasileira. Em que narra um amor de forma real. Tendo sob o fundo um ambiente rural em que vive o personagem principal a esposa e os filhos.
Francilucia.FranAa 22/10/2022minha estante
Literatura Portuguesa.




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Andrelize 29/12/2011

Resenha e Microanálise da obra: Amor de Salvação.

Obra de Camilo Castelo Branco, publicada em 1863, Amor de Salvação é uma novela passional, um romance sobre a paixão, o sentimento avassalador o “amor de perdição” apesar do título Amor de Salvação. O narrador-personagem é em primeira pessoa, participa da trama na medida em que ouve a história que verdadeiramente é vivida por outros personagens.
Logo no início do livro o narrador narra sobre a exuberância do cenário natural onde se encontra, porém está totalmente perdido e solitário. Não sabendo qual caminho seguir para chegar a seu destino, pede informações, e por coincidência o informante é um antigo conhecido (se conheciam a mais de quinze anos) e o convida para pernoitar em sua casa. Este anfitrião é Afonso de Teive e quase que o narrador, que faz o papel de um escritor de novela, não o reconhece pela mudança na forma de se vestir, agora, mais rural e simples. Bem como sua mulher e seus filhos, a obra de Castelo branco é rica ao descrever a vestimenta dos personagens, destacando seu caráter rural.
O enredo é dramático, boa parte do livro é reservada à mulher que representa a tentação, o demônio, reservada a Teodora. Teodora e Afonso foram prometidos um ao outro por suas mães, que eram amigas desde os tempos que estudavam juntas em um convento. Porém, a mãe de Teodora morre e Teodora é mandada para um convento e seu tutor passa a ser seu tio, o padre Hilário, pai de Eleutério. Teodora e Afonso eram apaixonados e ansiosos para se casarem, só estavam aguardando o momento certo.
Por infelicidade do casal, Afonso resolveu estudar fora por dois anos e Teodora em sua ânsia para sair do convento não teve paciência para esperar Afonso retornar e acabou se casando com Eleutério, filho de seu tio-tutor. A mãe de Afonso, Dona Eulália, sabendo da louca paixão de seu filho por Teodora, pede-lhe para aguardar o retorno de Afonso, mas é tudo em vão.
Eleutério é um homem simples e um marido sincero. Teodora viveu luxuosamente, mas nunca se esquecia de Afonso e ele, por sua vez, nunca esqueceu sua paixão por Teodora e sofria exarcebadamente por saudades de sua amada. Para amenizar sua dor resolve se ausentar de Portugal.
Longe de casa, Afonso contava sempre com o apoio de sua mãe e de sua prima Mafalda através de cartas, Mafalda por sua vez, o amava pacientemente. Durante anos Afonso recebia cartas de Teodora, porém não as respondia por conta de sua consciência religiosa que o opunha ao adultério. Após anos de sofrimento e angústia e influenciado pelos amigos, Afonso resolve responder uma das cartas de sua amada, e por azar, a carta foi parar nas mãos de Eleutério, que não compreendeu nada do conteúdo da carta por conta de sua falta de instrução e do vocabulário complexo de Afonso. Para interpretar a carta, Eleutério pediu ajuda a Fernão de Teive e sua filha Mafalda que logo reconhecem a escrita de Afonso e a rasgaram. Inconformado, Afonso parte para Portugal para encontrar sua amada Teodora.
Chegando a Portugal, encontra-se com Teodora e beijam-se ardentemente o ápice da narrativa. Eleutério os encontra juntos e exige uma explicação, Teodora o abandona e vai viver com Afonso, vivem algum tempo felizes, Afonso a amava tão ardentemente Teodora que abandonou sua amada e religiosa mãe para viver com ela (que passa a se chamar Palmira) fora de Portugal.
Algum tempo depois, Afonso recebe notícias que sua mãe morreu através de uma carta escrita por sua prima Mafalda. Ele se desespera, e Teodora na ânsia de consolar o marido acaba usando de ironia e Afonso sente nojo de Teodora. Eu interpretei este “nojo” como aversão por saber que a sua mãe, Eulália, era contra ele fugir com uma mulher casada. A consciência dele pesou por desrespeitar a mãe e não necessariamente pelas atitudes de Teodora.
Após esse acontecimento, um criado de Afonso, Tranqueira, homem simples e sincero tido como um amigo da família, alerta Afonso sobre o comportamento de sua mulher. Afonso presta atenção e percebe que está sendo traído, a traição não é explicitamente confirmada, subentende-se assim como em Dom Casmurro. Porém, ele encontra cartas de Noronha a Teodora que confirmam a traição. Afonso desespera-se, Teodora dissimulada tenta negar, mas é em vão. O relacionamento desmorona.
Apesar de sentir saudades de Teodora ele vai para Paris em busca de um amor que o salve da amargura que é sua vida. Em busca de um Amor de salvação. Gasta todo o seu dinheiro e acaba tendo que pedir ajuda a seu tio Fernão de Teive. Mafalda preocupada implora ao pai que o ajude, o pai assim o faz.
Afonso afunda-se no álcool e planeja suicidar-se, atitude típica de um romântico, seu fiel criado percebendo a situação tem uma franca conversa com Afonso que desiste da loucura e passa a viver uma vida regrada, trabalhando e voltando a estudar.
Fernão de Teive muito doente e próximo a morte, pede ao Padre Joaquim que vá a Paris entregar os documentos da casa que comprou apenas para ajudar Afonso. Após a morte de seu pai Fernão, Mafalda fica depressiva e solitária e resolve isolar-se em um convento em Paris, e por isso, viaja junto com Padre Joaquim a Paris.
Chegando lá, reencontra seu primo Afonso e o abraça calorosamente. Mafalda conta da morte de seu pai e de sua decisão de ir para um convento. O Padre Joaquim explica que há varias maneiras de servir a Deus e pede-lhes para se casarem. Só assim Afonso percebe que seu amor de salvação, que o salvara, é Mafalda. Casaram-se, tiveram oito filhos e viveram uma vida feliz no campo.
A narrativa é um flashback, pois o protagonista Afonso, relembra toda a sua história de vida e conta para seu amigo em uma noite. E, segundo Afonso, a única noite desde o dia que casou com Mafalda que passou longe de sua família.





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Glauce 30/12/2014

Perdição e Salvação
Esta obra de Camilo Castelo Branco diferente de "Amor de Perdição" tem um final bem diferente do que esperamos dos livros românticos. O casal principal sofre nas 170 páginas iniciais e só no final contemplamos uma conclusão inesperada (pelo menos para quem leu Amor de Perdição). Apesar da linguagem rebuscada e de difícil compreensão para iniciantes, vale a pena ler este livro que representa o futuro próximo da sociedade(daquela época), por isso é possível dizer que esta obra possui alguns (poucos) traços do Realismo, apresentando um perfil diferente de mulher (Teodora), apesar de ser submissa a Afonso isso não aconteceu com seu marido Eleutério. Já Mafalda, um anjo de candura, (será que existe esse tipo de mulher? ou já existiu?) prima de Afonso, se apaixona pelo primo e fica aguardando que o mesmo olhe para ela com outros olhos. Passa boa parte do livro sofrendo por ver seu amado(Afonso) sofrendo por Teodora. O angustiante é que ela nunca luta pelo seu amor, sempre fica aguardando Afonso. Até que no fim do livro acontece a tão esperada união/salvação. O que podemos perceber neste livro é que Camilo Castelo Branco apresenta um romance onde mostra a possibilidade de perde-se e salvar-se no amor ou pelo amor.
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Sudan 10/05/2009

Amor de Salvação

Camilo Castelo Branco representou em seu país diversas tendências da literatura européia do século XIX, mas, tanto por convicções estéticas, como por temperamento, foi sobretudo um autor romântico. Reconstituiu em seus livros o panorama dos costumes e dos caracteres do Portugal de seu tempo. "Amor de Salvação" (19864) é uma de suas obras mais conhecidas e lidas. Sobre o assunto, o autor faz esta observação: Para o amor maldito, duzentas páginas; para o amor de salvação, as poucas restantes do livro. Volume que descreve de bem-aventuranças terrenas, seria uma fábula.
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Luci Eclipsada 08/01/2011

"O amor não tem meio-termo: ou destrói ou salva"
Em Amor de Salvação (Martin Claret - 168 páginas), Camilo Castelo Branco mostra como o amor pode salvar a vida de um homem que iludido, num primeiro momento, vai ao “fundo do poço” financeira e moralmente por causa de uma mulher libertina, todavia, acaba se salvando da ruína a tempo para descobrir o verdadeiro amor ou um amor não-destrutivo ao lado de uma doce e meiga donzela.
Desse modo, o escritor que em Amor de Perdição narrou a sorte de jovens que se ligam por causa de um amor impossível e “inimigo” da felicidade, neste romance, evidencia o caráter salvador do amor como um sentimento capaz de regenerar corações distantes de um caminho digno.
Em relação aos aspectos religiosos abordados no romance, pode-se afirmar que o teor não é negativo quanto o mostrado em Amor de Perdição, mesmo porque, em Amor de Salvação, o amor liga-se estritamente ao divino de maneira que, neste romance, somente um amor puro e abençoado por Deus pode ser considerado salvador e provedor de felicidade.
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Pam 26/07/2010

O livro conta a historia de um cara que se apaixona por uma mulher encantadora mais que nao lhe da valor e caba o traindo.
E legalzinho, no livro no final ele acaba com uma mulher boa, que acaba salvando-o do seu outro amor.
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Camilla 28/01/2021

Envolvente
O que são aquelas cartas? Extremamente intenso e envolvente! Um verdadeiro misto de emoções, vale MUITO a pena a leitura!
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Mila F. @delivroemlivro_ 06/04/2011

O amor que aliena e o amor que salva
Amor de Salvação, Camilo Castelo Branco, São Paulo: Martin Claret, 2002, 168 pág.

“Amor de Salvação” foi publicado em 1864, trata-se de uma novela passional escrita por Camilo Castelo Branco, um dos expoentes do romantismo em Portugal. É também o autor de Amor de Perdição (1862), O olho de vidro (1866), A mulher fatal (1870), entre outras obras. Castelo Branco nasceu em 1825, teve uma vida muito conturbada e, suicida-se no ano de 1890.
No livro, a história se desenrola a partir dos relatos do protagonista ao narrador em uma única noite (noite de Natal), onde ele se propõe a falar de sua vida amorosa, contando sobre seu amor de salvação, não sem antes mencionar todas as desventuras para encontrá-lo, afinal, como o próprio Camilo coloca em observação que “[...] a felicidade, como história, escreve-se em poucas páginas: é idílio de curto fôlego; no sentir intraduzível da consciência é que ela encerra epopéias infinitas; - enquanto que a desgraça não demarca balizas à experiência nem à imaginação”, portanto, todos os capítulos do livro são destinados ao amor que destrói, que corrompe e apenas os últimos capítulos são destinados ao amor de salvação.
Afonso está desde verdes anos apaixonado por Teodora, os dois estão prometidos em casamentos, no entanto, a vida pregou uma peça aos dois e o tão esperado enlace matrimonial não pode se concretizar. Neste ínterim, ocorrem muitos desentendimentos, e Teodora por fim casa-se com seu primo. Afonso desespera-se, o sofrimento é estarrecedor. Ocorre que depois de anos os dois mantêm uma relação, mas não transcorre como o planejado, pois Teodora o trai. Afonso desenganado vive uma vida boêmia de luxo e esbanja todo seu espólio. Aí surge o anjo que sempre esteve ao seu lado e sempre o amou: Mafalda, que é a única capaz de lhe dar um amor ingênuo e puro: o amor de salvação.
Sem sombra de dúvida, este romance é belíssimo e diante de todos os fatos narrados, nos deparamos com as ironias tão peculiares de Castelo Branco, pois em suas obras confluem muitos questionamentos e criticas a sociedade de seu tempo. Vale frisar que a linguagem usada pelo autor, apesar de culta e rebuscada, não dificulta em momento algum a leitura.
Por fim, recomendo esta obra para todos os tipos de leitores que gostam de amores fulminantes, tocantes que dão sentido para a existência humana; para os fãs do autor e também para aqueles que apreciam uma boa literatura.


[por: Camila Márcia]

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Fabio Shiva 16/06/2012

O que primeiro me atraiu para a leitura de Camilo Castelo Branco foi uma circunstância funesta...
...descobrir que o autor cometeu suicídio, ao saber que estava condenado à cegueira e que não poderia mais escrever. Essa descoberta fez parte de uma pesquisa que eu estava fazendo para um conto, e trouxe ainda o espanto de ver quantos e quantos talentosos escritores optaram por sair do mundo por suas próprias mãos.

O interesse por Camilo já existia, graças principalmente às belas resenhas da amiga Lua, que me tiraram da ignorância de achar que o Castelo Branco era um finado ditador brasileiro...

E então, por fim, decidi que queria ler Camilo Castelo Branco. E já no dia seguinte, pela inexorável Lei da Atração (ou da Sincronicidade), já estava em minhas mãos esse “Amor de Salvação”.

E o que dizer do livro em si? Uma leitura excelente e muito recomendável! A narrativa segue o padrão básico do Romantismo, porém com deliciosas transgressões: a fina ironia, o recurso à metalinguagem e também umas pitadas de cenas mais picantes, que devem ter feito corar muitas jovens senhoras na época em que o livro foi publicado (1864).

Mas sobretudo Camilo Castelo Branco é um mestre da língua portuguesa, expressando-se com muita vivacidade em tiradas muito bem boladas!

Gostei muito de ler esse livro, que foi cercado de muitas outras sincronicidades...

E viva Camilo Castelo Branco!

***


Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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Bart 25/01/2020

Amor de Salvação
*Camilo Castelo Branco*
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Agoooora sim, esse é bem melhor que "Perdição", não prq nesse vá tudo acabar bem mas, o autor para, e fala com o leitor kkkkkkkk isso é arretado (Auri acho q foi esse que vcs gostaram tanto, num é possível), por falar nisso tem uma série q faz isso mt bem, "Fleabag".
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Teodora e Afonso, foram prometidos p/casarem por seus pais. O autor não gostando da calmaria...morre a mãe de Teodora, ela é mandada p/um convento, enquanto Afonso foi estudar, mas Teodora doida p/sair do convento, escuta a amiga Libana, e acaba casando com o próprio primo, Eleutério (Camilo gosta de deixar as coisas em família). Mesmo casada com seu primo à anos, Teodora nunca esqueceu Afonso ("sertu"). Qnd Afonso soube do casamenro da sua boyzinha, ele queria dar uma pausa nos estudos e sair de Portugal (Teodora e Eleutério moravam no Brasil)... Aí, tem um rolo, o amigo de Afonso, José de Noronha instiga o cara a escrever p/Teodora, mas p/sorte de todos Eleutério (não sabia ler nem escrever) é qm recebe a carta e a queima. Então Afonso se despede da mãe e de sua prima Mafalda, q o amava, e vai p/Brasil, (p/quê?!)... isso é o inimigo atentando.
No Brasil, Afonso recebe a notícia q sua mãe faleceu...Qnd foi buscar alívio nos consolos de Teodora, sentiu q a boyzinha tava "tirando onda", aí o cara se fecha na dele (vai piorar), é qnd Traqueira, o criado da família de Afonso, diz q dona Teodora, tá traindo (não sei mais qm, nessa altura da trama kkkkkkk) com seu amigo José de Noronha ... Eitaaa!!
Depois de "infelizmente" comprovado, Tranqueira joga José de Noronha na cisterna e lava a honra do seu patrão... mesmo assim, Afonso ainda gosta de Teodora, e o q ele faz? Vai embora p/Paris p/lá tentar um amor q o salve (oooolhaaa)... aí tem mais uns rolos... no fim das contas Afonso quase se lasca na depressão, a prima dele Mafalda vai junto com um padre atrás dele...aí morre mais gnt...Tranqueira tira Afonso da fase "Fábio Assunção", e Afonso casa com quem? Sua "PRIMA" Mafalda!! Se ninguém notou o fetiche do autor...fica a dica!! E com Mafalda, eles tem apenas 8 filhos felizes e fim. É assim mesmo acaba!
Mt melhor q Amor de Perdição, só pelo fato do autor falar com a gnt durante os capítulos! Maaaaas... eu achei q fosse diferente... em fim, se curte essas paradas psicodélicas kkkkk leia!!
Suemi.Oliveira 11/01/2024minha estante
Obrigada pelos spoilers ?




Carla Martins 05/12/2013

Clássico obrigatório
Mais resenhas em: http://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/

Li esse livro na adolescência, antes de ler Amor de Perdição. Eu tinha o livro vira-vira, que trazia as duas obras em uma só. Sempre achei que Amor de Salvação tinha sido escrito antes do Amor de Perdição. Mas, estava errada. Este livro foi escrito em 1864. O outro, dois anos antes.

Amor de Salvação conta a história de Afonso, prometido e apaixonado por Teodora. Porém, o casamento do casal acaba não acontecendo e Teodora casa-se com o primo de Afonso, que fica revoltado e acabado, obviamente. Teodora acaba fazendo Afonso sofrer mais de uma vez, até que ele descobre o seu amor de salvação, que sempre esteve ao seu lado e que traria paz e conforto ao seu coração.

O legal desse livro é que o final não é óbvio. Então, a gente sente que valeu a pena ter continuado a leitura. Mas, se for comparar os amores, eu preferi o de Perdição.

Apesar da linguagem utilizada pelo autor, típica daquela época, a leitura é fácil e a história é super bem amarrada, prendendo o leitor do início ao fim. É um clássico que , com certeza, é leitura mais que obrigatória!
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Gustavo Adolfo 11/12/2014

Fantástico
Inteligentíssimo! Repleto do mais doce sarcasmo. Uma verdadeira delícia! Hilário até com seu suculento recheio de críticas sociais e aos costumes com toda a mediocridade da sociedade "de sempre". Fantástico! Brilhante! Há tantos detalhes fáceis de se não perceber que um leitor desatento pode não dar valor à essa autêntica obra de arte.
Não recomendo a leitura para os que não têm referências (os que estão atolados naquelas leituras de vampirinhos modernos e 50 cores-sem-cor, e coisas parecidas), pois acredito que dificilmente esta pessoa conseguirá passar das primeiras páginas... O que é uma pena.
Dani 14/06/2017minha estante
Gustavo Adolfo. Esse livro é um saco mesmo. Possui uma linguagem muito rebuscada, muito enfeitada, isso torna a leitura chata e cansativa. Terminei o livro mais por obrigação, exigido em minha época de ensino médio (1998), do que por prazer na leitura.

Nada contra, mas não gosto muito de leitura sobre "vampirinhos modernos e 50 cores-sem-cor, e coisas parecidas", gosto de clássicos e livros baseados em fatos reais, porque estes últimos, tendem a ser mais intensos e verdadeiros. Quanto aos clássicos, que costumam ser de minha preferência, são àqueles sem muitas redundâncias, sem repetições excessivas, cuja linguagem seja clara e convicta, que descreva com perfeição, porém sem repetir coisas óbvias.

Agora, uma dica para você: existem várias formas de contar uma história ou estória. Logo, nem todos os clássicos são bons para lerem porque, apesar de uma linda história/estória, podem se tornar uma chatice e um martírio durante a leitura, ao passo, que livros "clichês" se tornam best-sellers, por ter uma leitura cativante e vice-versa também. Não é bom rotular estilos de leituras, justamente para não incorrer neste erro que acabei de expor.

A leitura, seja qual estilo for, penso tem que ser cativante, prazerosa, convergir o leitor e não repugnante, repulsiva que venha divergir o mesmo. Temos que ler por prazer e não por obrigação ou simplesmente para cumprir alguma meta.




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