Maria Antonieta

Maria Antonieta Antonia Fraser




Resenhas - Maria Antonieta


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Cris 14/08/2023

Ótimo
Ser mulher e ler esse livro é passar raiva.
Eu adorei e recomendo. Foi um pouco difícil quanto às questões genealógicas, difícil acompanhar. Mas fora essa dificuldade, a narração é perfeita. A construção da personalidade da Maria Antonieta diante do que é possível com as fontes disponíveis é muito boa. A narração da vida dela que é inseparável do momento histórico que a França vivia, a autora fez um trabalho magistral nessa dosagem.
A humanidade latente da MA nesse livro me fez questionar a Revolução Francesa, coisa que vergonhosamente tinha feito pouco antes.
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Maiara.Alves 27/11/2021

Interessante
Em "Maria Antonieta", a historiadora Antonia Fraser conta a vida da famosa rainha francesa, ao mesmo tempo que fala sobre o contexto da época em que ela viveu e apresenta uma visão diferente de quem foi a rainha.

Depois de sua morte, Maria Antonieta ganhou uma certa fama que fez com que seu nome e partes de sua história trespassassem séculos. Ela é lembrada pelos figurinos extravagantes, que lançavam moda em Versalhes, mas que causavam revolta na população, que passava fome e pela polêmica frase: “Se não têm pão, que comam brioches”, que ela supostamente teria dado como a resposta a população que clamava por comida.

É impossível saber com exatidão quem foi Maria Antonieta e qual a sua culpa na revolução francesa, mas o livro de Fraser mergulha a fundo na vida da rainha e traz um ponto de vista diferente e um pouco mais humano para uma personalidade tão instigante.



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@gugugb 18/03/2020

Bela biografia.
Só perde pontos quando o pano de fundo se torna o centro da trama .
Já sabemos sobre a Revolução Francesa.
Quando o foco é apenas na Antonieta, o livro cresce, flui.
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@ALeituradeHoje 28/01/2019

Quem era ela?
Li poucas biografias na minha vida de leitora, e todas elas foram relacionadas a personagens históricos. Acredito que isso se deu pelo amor que tenho pelos períodos históricos. Ler sobre épocas diferentes, costumes e culturas diferentes, me fascina. Conhecer um pouquinho do ser humano por trás do personagem é uma viagem que sempre me deslumbra.
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Neste caso, a abordagem da mulher, Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena, que por muitos anos foi tachada de simplesmente fútil e vazia apresenta também um outro lado. Tenta clarear certas controvérsias e nos leva a uma França em ponto de ebulição.
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Eu particularmente acredito que Maria Antonieta foi, boa parte, uma criação maldosa da campanha da Revolução Francesa. Por mais bem-intencionados os ideais da revolução, eles também souberam ser cruéis e cometer muitos erros nos inúmeros aspectos que envolveram o momento histórico. No fim, como em qualquer guerra, nenhum lado sai impune.
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Nesta biografia, encontramos uma arquiduquesa, que nasceu e cresceu como um peão político, com uma educação muitas vezes negligenciada e que nem sempre agia de acordo com sua própria decisão, mas amparada (e controlada) pelo irmão e pela mãe.
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Um dos casos conhecidos sobre Maria Antonieta, foi o de quando supostamente ao ser interpelada sobre o povo que tinha fome, pois não tinha pão, ao que ela prontamente teria respondido: Se não tem pão, que comam brioches. Hoje historiadores acreditam que isso é falso, entretanto ajudou a inflar o ódio do povo.
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Adorei ler sobre o ser humano as vezes despido da majestade. E fiquei profundamente triste com sua vida e de seus filhos. Ela vivia em seu mundo particular, mas justificava faze-la passar pelos horrores que aconteceram? Não sei...
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Por um ideal, mataram uma criança de 10 anos por inanição, presa em uma torre. Qual o erro dessa criança? Se fizeram isso a um inocente, será que não erraram com os monarcas? Não seriam eles somente bodes expiatórios?
Geórgea 28/01/2019minha estante
Opa! Está na minha meta dessa ano. Já li outra biografia dela, do Stefan Zweig. Sou apaixonada por tudo o que a envolve...


@ALeituradeHoje 28/01/2019minha estante
Entao tu vai amar... acho que a historiadora foi muito feliz nesse livro.


Geórgea 28/01/2019minha estante
Ao assisti ao filme baseado nesse livro e gostei bastante.




T. G. 11/10/2018

"A verdadeira essência de Maria Antonieta tornou-se mera sombra"
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Kelley Cristine 24/01/2015

Conhecer fatos históricos de uma forma emocionante
Uma ótima biografia de Maria Antonieta. Os dois primeiros capitulos são mais cansativos, mas é um livro que permite conhecer fatos históricos importantes que influenciam ainda nossa vida cotidiana. Confesso que a leitura desse livro me fez ter outra perspectiva de Paris.
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Wilton 27/10/2013

O livro não é um romance histórico, mas um livro de História. Por isso, não tem momentos apoteóticos, clímax ou anticlímax. É um relato frio da vida de Maria Antonieta. Percebi um enfoque feminista na autora: uma certa valorização das personagens femininas em relação às masculinas. Posso estar errado, claro. Como sempre acontece com Antonia Fraser, há, no livro, um "amontoado" de personagens que aparecem e somem de repente. Isso provoca alguma confusão na cabeça do leitor médio, como eu. Há, na verdade, uma "inflação de duques, condes, ministros e que tais. Mesmo assim, dou a nota máxima; o livro foi objeto de séria pesquisa, haja vista os créditos e as fontes mencionadas.
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Jossi 13/08/2013

Narrativa um tanto confusa e insossa
Regular.
Uma biografia bem isenta de emoção, diferente da escrita por Stephen Zweig, "Maria Antonieta, retrato de uma mulher comum".

Não gostei do estilo dessa autora. É frio, insosso, perde-se em confusas citações de personagens históricas pouco relevantes, esquiva-se de retratar o lado emocional da protagonista, o lado mais humano e mais comovente, restringindo-se apenas a uma narrativa seca, prolixa, perdendo-se em detalhes pouco importantes.

Comparativamente, há outros biógrafos muito mais interessantes. Não sei se lerei outros livros dessa autora.
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Livro e Neblina 22/05/2013

Maria Antonieta
Oi,pessoal!
Primeiro post do ano!
Falarei sobre um filme que vi esses dias e achei bom,apesar de meio parado.

Resenha completa no blog: http://livroeneblina.blogspot.com.br/2013/01/maria-antonieta.html

(TF)
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Nattyvs 30/12/2011

Um lado pouco conhecido de Maria Antonieta que merece ser visto!
Se o que você gosta de história e tudo que conhece sobre Maria Antonieta é:
1-) Ela era uma menina mimada e superficial que se tornou uma rainha manipuladora que governava a frança no nome do seu marido.
2-)Ela falou para o povo a famosa frase: Acabou o pão "que comam brioche"
3-)Adorava fantasiar que era uma simples camponesa em sua mini fazenda criada nos arredores de Versalhes
Você PRECISA ler este livro. Antonia Fraser fez uma obra muito interessante para nos apresentar à realidade da "útima rainha" da França.
No início do livro você se ambienta na infância de Maria Antonieta e se concientiza sobre qual era a função de membros de famílias reais europeias: formar alianças políticas.
Desta forma, Maria Antonia, que não havia tido uma grande educação formal e totalmente sem preparo para acaba sendo prometida para o Dauphin Louis XVI e aterrissa em Versalhes ao olhares curiosos, maldosos e cheios de intriga de toda a corte francesa.
Fraser desconstroi aquele personagem libidinoso e maquiavélico que viemos a conhecer e nos mostra como Maria Antonietta não conseguiu fazer o que sua mãe (e a Áustria) esperavam dela, influenciar politicamente o destino da França e nem com que seu novo país a amasse.
Por alguns momentos, o leitor é tão envolvido, como por exemplo na tentativa de fuga da família real, que muitas vezes esquecemos que já sabemos o que acontece no final dessa história.
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acidrock 21/07/2010

A última rainha da França
Numa época em que o glamour imperava junto das coroas do absolutismo, a princesa Antoine saiu da Áustria rumo à França para uma jornada que mudaria sua vida e o mundo, inaugurando uma nova era na história. Em solo francês, a arquiduquesa virou delfina. Passou a rainha consorte. Veio a revolução. Tranformou-se em viúva Capeto e dopois foi reduzida a uma cabeça guilhotinada. Seu nome é um símbolo: Maria Antonieta. Conhecê-la a fundo é conhecer A figura. Promíscua, rainha da dívida, tirana… Ao longo dos tempos muitos adjetivos caminharam lado a lado ao nome dessa personalidade que ultrapassa eras.

Na biografia de Antonia Fraser, a vida desse mito é contada com riqueza de detalhes. Comprei o exemplar há tempos, depois de ficar fascinado com o filme de Sofia Copolla, de 2006. Só que o excesso de minúcias e detalhes históricos acabou minando meu interesse. Depois de duas tentativas frustradas, consegui finalmente fechar a última página. Minha análise é de que Maria Antonieta, talvez, seja o primeiro exemplo de celebridade da história. Nas mais de 500 páginas da obra, Fraser conta o peso da importância da menina que saiu dos braços da mãe, a severa Maria Teresa, para ser servida. Numa passagem interessante, Maria Antonieta conta a sua genitora por meio de uma carta: “Lavo as mãos e passo rouge na frente do mundo inteiro”.

Ela, a princípio, era a promessa de novos dias e aos poucos foi execrada pelo próprio povo que adotou como seu. Num modelo das revistas de fofoca de hoje, libelles e gazettes mostravam a rainha como uma devassa que vivia as voltas com milhares de homens, uma messalina. De acordo com uma lenda, que veio muito antes dela subir ao trono, diga-se de passagem, ao ser avisada que o povo francês passava fome devido a escassez de pão, ela teria respondido: “Que comam brioches”. Pintada de diabo devido a má administração de seu marido, Maria Antonieta foi o símbolo de tudo o que os franceses pré-revolução abominavam.

O filme de Sofia Copolla é um relato correto dessa história, ainda que pule as partes mais sofridas. Se por um lado peca pela excessiva vibe comédia romântica/Super sweet sixteen e pelos diálogos paupérrimos, por outro, a fita compensa no visual magnífico, na trilha sonora absurda (Maria Antonieta correndo ao som de The Strokes, um baile com Siouxsie and The Banshees e New Order de tema de fundo. How cool is that?) e nas cenas onde mostra que a rainha da França era, no fundo, no fundo, uma menina como outra qualquer.
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Wanderlei 06/04/2010

Gostei muito desta biografia que dá uma boa visão da família real francesa - seus pontos fortes e suas fraquezas. Fraser humaniza seus personagens, dá ao leitor uma boa compreensão de seu mundo,as personalidades,os triunfos e preocupações. Até porque era muito fácil não gostar de Maria Antonieta.A rainha francesa que quando informaram que a população faminta da França estava exigindo pão supostamente disse: "Deixem eles comerem os brioches." Antonia Fraser vai além deste estereótipo e proporciona um olhar muito cativante para a mulher real além dos rumores e boatos da Revolução Francesa.Você é levado na viagem com Maria Antonieta, experimentando todos os altos e baixos, todos os grandes momentos e as injustiças.Maria Antonieta é uma interessante (e triste), história de uma mulher cuja única aspiração é viver pela familia.Ela é lançada no mundo da política, sem qualquer preparação onde é rapidamente consumida por ela, se transformando em um bode expiatório, um recipiente para a instabilidade política, violência e ódio.Eu recomendo este livro para qualquer pessoa interessada em uma visão equilibrada da vida de Maria Antonieta, desde o nascimento até o seu destino arrasador.
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LaFilipe 31/12/2009

MARIA ANTONIETA - A RAINHA MIDIÁTICA
A menina, a adolecente e a mulher vêm antes da rainha nessa biografia respeitável e imparcial sobre a rimeira grande vítima da mídia de sua época.
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Karine Coelho 12/09/2009

Minhas impressões finais sobre Maria Antonieta
Uma desconcertante e reveladora biografia de uma das personagens mais injustiçadas da História. Pobre Antonieta! Era apenas uma garota não muito inteligente que gostava de viver a vida, e acabou demonizada. A História não seguiu seus padrões com ela. Ao invés de ser construída pelas opiniõs da nobreza, com Antonieta foi construída sobre fofocas e livretos escandalosos inventados pelo povo, que nem ao menos a conhecia de verdade. As versões de pessoas que conviveram com ela durante sua vida, como Madame Campan, por exemplo, foram esquecidas, embora existam. Antonia Fraser fez um bom trabalho mostrando ao mundo essa mulher sensível, esforçada, boa mãe, e apesar de tudo, uma esposa dedicada. Ela era uma pessoa do bem que se importava com o povo. (Ela nunca disse a famosa frase: Se eles não têm pão, que comam brioche.) E que fim de vida terrível ela teve! O livro mostra algo que as aulas de História não ensinam: como a Revolução Francesa foi algo violento, insensível e irracinal, que fez homens agirem como animais selvagens. E como a nobreza, que também é humana, sofreu com tudo isso. Não tem como não sentir pena dessa mulher, nem admiração. Ela foi uma rainha até o último momento. Que coragem, e que majestade!Parece que a História esqueceu a verdade. Quanto ódio sem fundamento, quanta violência gratuita. Eu acho que essa família merece o perdão da História. Antes tarde do que nunca.
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