Resenhas - Como Água para Chocolate

Rodrigo 30/04/2023

Magia, receitas e amores sofridos
Que livro bem escrito, que baita história de amor, ambientada no calor da cozinha de uma familia mexicana. Temos Tita, a filha caçula de outras duas irmãs, que cresce ao redor de panelas e receitas, e, ao mesmo tempo em que conhece o primeiro amor, recebe a sina da solteirice forçada para cuidar da mãe viúva na velhice, uma mulher mesquinha e rigorosa, com o passado cheio de segredos.

O texto remete a várias influências literárias marcantes, GGMarquez principalmente, mas com uma peculiaridade incrível, que é a mistura de receitas culinárias na trama amorosa que se desenvolve em um ambiente repleto de realismo mágico. Tita tem dons sobrenaturais na culinária, e suas receitas têm o poder de florescer seu estado de espírito aos que provam, provocando desde libidos incontroláveis aos mais fortes desarranjos, quando suas lágrimas se misturam na panela com os demais ingredientes.

O livro é uma roda gigante de sentimentos, ora engraçado, muitas vezes triste, mas também reconfortante como uma sopa de vó. E, apesar do final estranho, essa leitura me trouxe momentos prazeirosos numa fase de pouco apreço pelo hábito da leitura, por isso já o guardo na memória como uma saudosa surpresa literária.

Veri 19/04/2023

Se Gabriel Garcia Marques fosse mulher?
? ele escreveria seus livros como Água para Chocolate. Laura Esquivel nos presenteia com um livro do mesmo universo do realismo mágico mas de um ponto de vista feminino, delicado e extremamente romântico.

Que linda história de amor de Tita e Pedro!!

Camilavz 06/04/2023

Não entendi nada do livro, mto confuso e mal escrito, o livro é pra se passar cada um em um mês formando 12 meses no caso um ano, só que no final tu percebe q se passou em 22 anos. Não fez nenhum sentido sério.

bluoonx 02/04/2023

Ganhei ele do clube de leitura Lima do redes Maré e assim, eu não dava nada por ele. No início eu li empurrando a barriga mas no meio ficou muito legal. Não esperava nada do que acontece. Só tem tristeza e morte. Não chorei.

Xavier 10/03/2023

Uma história envolvente
O livro narra a história de amor de Tita e Pedro. Cada capítulo é aberto com uma receita, dividido para os 12 meses do ano.
Atrás da culinária a protagonista narra os principais acontecimentos da sua vida.
O livro ainda trata sobre maternidade, convenções sociais.
É uma linguagem simples, fácil compreensão.

Léa Diógenes 06/03/2023

Um toque de realismo mágico.
Uma leitura gostosa, surpreendente e claro romântica. Achei muito interessante a forma como a autora resolveu contar a história de amor de Tita e Pedro. Ao mesmo tempo em que acompanhamos os encontros e desencontros do casal, aprendemos um pouco da cultura e comidas típicas do México. Muitas situações são exageradas, confesso que algumas estranhei, justamente porque não estou acostumada com o realismo mágico, o que parecer ser muito comum na literatura mexicana. Mas foi uma boa experiência.

Regina 19/02/2023

Muito bom
Um livro de autoria mexicano que é narrado baseado em receitas de família. Uma escrita fácil e leitura fluida. Gostei bastante. Recomendo a leitura

Naiara 14/02/2023

É muito gostoso de ler por isso demorei bem menos que imaginava.
Um romance que acontece entre receitas de familia e preparos, é magico, diferente, forte e em alguns momentos brutal...
Impressionante como algumas tradiçoes de familia, bem intencionada pode acabar com a vida de varias pessoas por geraçoes e geraçoes, mesmo assim ainda ser seguidas por pessoas que ainda encontram descanso na dor do outro, lamentavel...

É uma forma gostosa de conhecer outra cultura e se apaixonar por Tita, torcer por ela e sofrer com ela..

Nao conheço muito da cultura mexicana, mas vou tentar ler mais sobre, fala sobre costumes e comemoraçoes que achei incrivel, quis muito sentir na pele muitas das coisas citadas no livro e a culinaria, ja acho a comida mexicana incrivel incrivel...

Estou muito surpresa com o final do livro, trouxe um encanto a mais..
Enfim, foi uma otima leitura e tenho tanro para falar dele que nao pararia jamais, entao.. é isso rs

Mariana 12/02/2023

Amor, tradições e simbolismos
"Como água para chocolate" foi uma surpresa para mim. Iniciei sua leitura sem pretensões ou expectativas, pois sequer sabia qual a temática, e de imediato, já me surpreendi com a forma com que a autora traz elementos da história: através da comida e de receitas típicas da culinária mexicana. Apresentando os ingredientes e modo de preparo, a autora conta a história da família De La Garza, com foco específico em Tita, além de sua mãe, irmãs e seu grande amor, Pedro. É por meio da comida que essa família se comunica, troca afetos, repassa tradições, se conflita, se conecta, ou deixa de se conectar. É bonita a forma como a comida agrega e retrata aquilo que sentimos pelo outro. Fica claro quão importante a culinária é para a cultura mexicana. Durante o enredo, achei interessante alguns pontos específicos, como o papel e responsabilidade da filha mais nova por cuidar de sua mãe e não poder se casar, ficando destinada a uma vida solitária e repleta de obrigações; além da relação com os mortos, o misticismo e a fantasia, que permeia a história e traz elementos importantes para seu desenrolar.
A relação de Tita e de sua mãe é impactante, pois frente as exigências, egoísmo e autoritarismo da mãe, Tita não tem espaço para ser si mesma, embora tanto quisesse. Vive guardando seu potencial e amor para si, sem conseguir concretizar seus desejos mais verdadeiros. Aos poucos, vai tendo e buscando mais liberdade, e sem muito spoiler, mas somente ao final consegue vivenciar essa totalidade de si, mesmo que por um breve momento.
De forma geral, é um livro bonito, com passagens ricas e simbólicas, além de trazer elementos de uma cultura a qual tenho pouca apropriação, então pude aprender mais com a história.

dpassarinha 27/01/2023

A receita é: raízes ancestrais cobertas de ervas maçaricadas
É um leitura leve e fluída, a narrativa colocando o desenvolvimento da história no modo de preparo da receita de cada mês é como a obra te aconchega. Uma tarde, uma paz, um sol ameno, uma xícara de chá ou de café talvez. É assim que eu me sentia ao ser absorvida pelas aventuras e os infortúnios da vida de Tita.
Me sinto, agora, como água para chocolate, fervendo ao final dessa leitura que me envolveu em uma ebulição de sentimentos no decurso dessa narrativa. Personagens imaturos, o rancor, o narcisismo e a rigidez de Mãe Helena, a conformidade e o escárnio de Rosaura, o egoísmo e a insensatez de Pedro e a ingenuidade, imaturidade, e a falta de amor próprio de Tita.
Amor, tristeza, orgulho, liberdade, sonhos, esperança, tragédias, rancor, e segredos são as palavras chaves que estão aglutinados nesta família.

Jessica.Virgens 22/01/2023

Um romance de licenças poética
Um rocamce diferente, cheio de licença poética e reações exageradas, mas entenda esse ponto como uma belíssima obra de arte presente no livro.
A história em si é cativante por te deixar com mistos de sentimentos. Tita é uma protagonista forte e afrente de seu tempo, metade da família dela é insuportável e seus amores... Bom... Esses poderiam ser melhores. Admito que as escolhas dela me frustraram no final, mas é isso.

O livro é de leitura fácil, mas pra mim, não foi tão fluída, demorei um pouco mais do que o normal.

Um clássico na lista de mil livros para ler antes de morrer que risco da minha lista :)

Carolina 13/01/2023

Gostei muito!! Fazia tempos que não lia um romance com pitadas fantásticas, e a leitura me trouxe muita felicidade. As receitas super detalhadas e a parte da cultura mexicana me cativaram muito! Agradeço a Jullia pela indicação

Nico 11/01/2023

Literatura com sabor
Realismo fantástico de qualidade, mas, aos poucos, o que te fisga — a ponto de beirar a obsessão — se esvai.
os primeiros capítulos me trouxeram um frenesi que a muito não experienciava. Esquivel foi engenhosa ao utilizar as receitas, os bastidores da cozinha e os efeito-feitiços do prato em quem o consome. o alimento se torna personagem. influencia e dialoga. às vezes, até pede uma canção para avivar os ânimos.
mesmo sendo arrebatada no início, não simpatizei com Pedro. comecei o imaginando como alguém capaz de sustentar o ardor de Tita e caminhar com ela, só que se trata de um rapaz mimado que busca ser guiado. fala bastante do sonho de findar com Tita enquanto espera uma solução cair do céu, uma atitude que não parta dele. acredito que possui uma parcela considerável na sobrecarga sentida pela protagonista. quanto mais velho, mais dependente fica.
o meu destaque vai para a libertação de Gertrudis através do cheiro insinuoso das pétalas de rosa e a Tita sucumbindo ao delírio, testemunhada pelos pombos. cenas belas de selvageria. o insuperável, para mim, é o contraste entre a candura das fraldas de Esperanza e o sangue derramado pelas galinhas caolhas. tudo que há no rancho ressoa à Tita.

Renata Barreto 10/01/2023

Um romance com fantasia, afetos e comidas. Combinação perfeita para esse clima de começo de ano. Queria testar alguma das receitas do livro, mas não sei ainda se arriscarei.

Hellen 01/01/2023

Pqpppppp
Jesus Cristo, que raiva.
Sinceramente eu não sei qual o pior personagem (é o Pedro), todos são horríveis.
A Tita, a mãe, Pedro, Rosaura? todos pessoas horríveis. Só escapa o Dr. Brown, Chencha e Gertrudes.
A melhor parte foi as receitas.
Mas até o final conseguiu ser horrível.