A Morte e a Morte de Quincas Berro D

A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água Jorge Amado




Resenhas - A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua


776 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


lau.zi 28/03/2024

Ouvi pela primeira vez de um professor e achei interessante, não sabia o nome e apesar de ter o livro em casa sempre enrolei para ler.
Primeiro livro do Jorge Amado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vinicius.Escorce 18/03/2024

Quincas é malandro ate quando morre. A impressão que fica é que ele era tão felicitado que as pessoas mais íntimas nao aceitam sua morte, e depois de uns goles a mais, a acabam acreditando que ela não esta por ali.
comentários(0)comente



Yago 18/03/2024

A forma de contar a história é mt foda. Essa edição da Companhia tem um dos melhores posfácios que já li em um livro também, vale a pena.
comentários(0)comente



Rach 17/03/2024

Engraçadinho
Um livro engraçadinho, conta sobre os dois lados da vida de um homem: quando vivia em favor da família e da vida "direita" e quando largou essa vida para ser quem gostaria de ser, quase um mendigo, bêbado e imundo, com seus amigos de mesmo calão, vivendo na farra. Começa já com a morte do personagem e o alívio da família por enfim poder trazê-lo de volta ao personagem pai de família, mas não é bem isso que ele deseja...
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



livinhax0 13/03/2024

O título é autoexplicativo
Livrinho muito bom. diverti-me a cada página. acho que foi uma boa escolha pra começar a ler Jorge Amado!
comentários(0)comente



sachwao 11/03/2024

As mortes e as vidas de quincas berro d'água
Jorge amado traz uma bonita narração sobre a nossa espera, ainda em vida, pela vida que gostaríamos de ter, mas que por algum motivo não vivemos.

Ainda que de maneira cômica, o autor nos leva à reflexão, em suas curtas e divertidas páginas, do quanto precisamos nos matar para, desse modo, sobreviver. Quincas odiava ser Joaquim, o matou e o enterrou, queria ser livre nas águas, e assim foi.

Livro gostoso, fazia muito tempo que uma história não me cativava tanto ?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bê Nunes 09/03/2024

É uma obra que mergulha nas complexidades da vida e da morte, explorando temas universais com um toque regional marcante.

Amado utiliza a narrativa para explorar as contradições da sociedade baiana da época, destacando as diferenças entre as classes sociais e as relações interpessoais. A escolha de abordar a morte de forma irreverente e cômica adiciona uma camada única à trama, desafiando as convenções literárias tradicionais. Ao mesmo tempo, a história também oferece uma reflexão profunda sobre a existência, a liberdade e as escolhas que moldam nossas vidas.

É uma leitura leve e rápida, para os dias densos onde precisamos dar um descanso pra cabeça.
comentários(0)comente



JAlia 09/03/2024

"Águuuuuuuuaaaaaaaa"
O livro é sobre a morte de Quincas Berro D'água e como as pessoas ao seu redor reagiram. Enquanto sua família sanguínea encarava sua morte como um alívio, o fim da "desgraça" que as ações de Berro D'água traziam para eles, a rua (seu verdadeiro lar) encarava com um ar de luto e tristeza. É impressionante que o livro, apesar de cômico, mostra uma mensagem e crítica linda. A filha lembrando dos momentos de glória do pai e a boa imagem que ele trazia para a casa e não de momentos íntimos e aconchegantes com ele, mostrando para a gente como os sentimentos pelo pai eram tão supérfluos, e o resto da família encarando aquele homem como um peso. Por outro lado, os amigos que Quincas fez depois de sair de sua casa, admiravam aquele homem pelo o quê ele era. Minha parte favorita é quando eles vão para as ruas com cadáver do Quincas e tá tudo vazio por conta do luto dos cidadãos e quando as pessoas vêem ele, a alegria retorna, mostrando o quê Quincas representava para eles.
Amei o livro, de rápida leitura, fluído e bem humorado. Super recomendo.?
comentários(0)comente



abacaxeira 08/03/2024

Jorge Amado escreveu o livro quando tinha seus 45-47 anos. Pelo que pesquisei, um editor de uma revista/jornal A qual ele escrevia pediu para que Jorge fizesse em pouco tempo uma história curta, engraçada e rápido de ser entendida para ser publicada, daí surgiu "A morte e a morte de Quincas Berro d'Água", uma novela cômica com pitadas de poesia.
Quincas pertencia à burguesia, mas em dado momento decidiu abandonar a vida de aristocrata, percebendo toda a hipocrisia que existia na "alta sociedade", especialmente a da sua família. Foi então que decidiu se juntar aos pobres e viver a vida de fanfarra que ele sempre quis. Repentinamente a dormir, Quincas vai à óbito. Enquanto sua família só estava preocupada com dinheiro, seus amigos não querem aceitar por nada em sua morte, então decidem acreditar que Quincas está vivo, apenas pregando mais uma de suas peças neles.
A partir daí acontecem várias desventuras em séries que faz nos questionar do início ao fim se Quincas de fato estaria morto. Como já é comum de se observar nas obras de Jorge amado, existe a presença forte de uma crítica social, tanto à burguesia quanto às classes mais abastardas socialmente.
Uma frase que me chamou atenção é quando nosso narrador fala que a vida dele de morto era muito mais animada do que a vida de muitos vivo por aí, o que me levou a refletir sobre minha rotina, sonhos, projetos... e o que tenho feito para que isso aconteça antes que eu morra e morra novamente, como nosso amigo Quincas.
Mas será que ele estava morto mesmo? E de onde veio esse nome curioso? Só lendo a obra para você desvendar por conta própria todos esses mistério.


Aqui me permita fazer um parênteses; a tese de doutorado da minha professora de literatura é de que a visão que a sociedade brasileira tem da Bahia está muito embasada nas obras de Jorge Amado, visto que o autor escreve sobre suas experiências e vivências. O autor nasceu em 1912, ou seja, a visão que a nossa sociedade tem sobre a Bahia é uma visão de cerca de 100 anos atrás. Isso é bom ou ruim? Leia Jorge Amado, tire suas próprias conclusões e venha compartilhar comigo ?
comentários(0)comente



maalumedeiros 08/03/2024

Gostei !! a história da morte de quincas berro d?água é leitura rápida e fluida, boa pra passar o tempo. jorge amado sabe muito
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thiago275 04/03/2024

Como sempre, uma graça
Em 1959, enquanto escrevia a história que viria a se tornar o livro O Capitão de Longo Curso, Jorge Amado foi convidado pelo editor da revista Senhor para escrever um conto que iria aparecer em um dos primeiros números. Assim nascia a novela A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua, uma história curta, porém reveladora do estilo que o autor adotou após o sucesso de Gabriela, Cravo e Canela, de 1958.

Nessa pequena história, conhecemos Joaquim Soares da Cunha, “de boa família, exemplar funcionário da mesa de rendas estadual, de passo medido, barba escanhoada, paletó negro de alpaca, pasta sob o braço, ouvido com respeito pelos vizinhos, jamais visto num botequim, de cachaça caseira e comedida”.

Após se aposentar, o pacato e submisso Joaquim resolve mandar às favas a mulher, a filha e o genro, (jararacas e um palerma, em sua opinião) e se torna “o cachaceiro-mor de Salvador, o filósofo esfarrapado da Rampa do Mercado, o senador das gafieiras. Nascia Quincas Berro Dágua (e a história desse apelido é de rolar de rir).

Depois de dez anos como “patriarca da zona do baixo meretrício”, Quincas morre e sua família finalmente respira aliviada. A morte física de Quincas vai restabelecer o respeito de seu nome, que a morte moral tinha jogado na lama.

Porém, o que a família não esperava é que os amigos de Quincas aparecessem no velório e levassem o cadáver para os lugares que mais gostava, bares, casas de jogo, camas de mulheres da vida. Pra que tristeza se a sua vida foi pura alegria? Afinal, Quincas morreu mesmo?

Essa pequena história me lembrou uma frase que li em Caim, de José Saramago: “Ninguém é uma só pessoa”. Todos nós temos uma dualidade interior, e frequentemente sacrificamos o nosso Quincas em nome de um respeito que somente o Joaquim submisso pode conquistar. Será que vale a pena? Jorge Amado certamente diria que não.
comentários(0)comente



776 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |