Lis Brasil 07/10/2012
Poesia
Gostei muito da leitura, a Cintia Moscovich transformou uma estória de amor em poesia.
Um amor que nasceu na adolescência, nos tempos de colégio e que apesar do distanciamento e do silêncio entre elas, apenas hibernou, para então ressurgir, reascender tão vivo e forte no reencontro. Trazendo o pesar do tempo perdido, nas incertezas e medos, quando deveria ter sido vivido , desfrutado em todo sua plenitude.
Pura poesia, que narrativa deliciosa, vejam um trecho:
"...guardei teu nome em mim e teu nome era zéfiro e treno. Eu te possuí mais do que ninguém porque eu te inventei, Aninha; eu te criei e te extingui da minha vida, eu te perdi para mim, para o medo, para todos os medos, íncubo anjo adorado, maravilha dos céus, mitologia da minha vida. Me quiseste com amor sempiterno, para sempre; para sempre não existe, para sempre é sempre por um triz, Aninha. E o único ser eterno sempre foste tu."
Por pior que seja a reação ao redor, não devemos abrir mão do amor por nada, pois o amor por si só é força poderosa a nos encorajar a seguir.
Sigamos amando.