K.

K. Bernardo Kucinski
Bernardo Kucinski




Resenhas - K.


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Ana Rohrer 29/08/2020

Leitura da quarentena: ?K Relato de uma busca, de B. Kucinski.? Um cla?ssico da literatura contempora?nea brasileira que discorre sobre a busca incessante de um pai pela filha, professora da USP, desaparecida durante a ditadura militar brasileira. A narrativa da angu?stia e dor que foi viver esse peri?odo.
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Marcele 26/07/2020

Ditadura brasileira
Um belo relato, principalmente para quem não acredita que existiu de fato uma ditadura no Brasil, bem comi perseguição política. Inspirado na vida do autor a história é sobre o desaparecimento de da filha do senhor K. durante o regime militar no Brasil.
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Vellasco 09/07/2020

K. É uma porrada necessária. Um livro que me deu angústia e revolta de muitas formas.

O período mais tenebroso da história recente deste país, e por muitos ignoradas ou relevadas.
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Paulo Santos 02/05/2020

Ficção e realidade
Ótima narrativa do Kucinski! Ele parte de sua experiência familiar para narrar a dor de um pai que vive o desespero de procurar por sua filha desaparecida durante a ditadura. Cada capítulo aborda um aspecto desse sumiço político, misturando ficção e realidade no processo.
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Clara1121 20/04/2020

Se tratando deste período da história brasileira, K. retrata as angústias de um pai de modo que me deixou extremamente tocada. Leitura incrível.
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jesusa02 26/02/2020

Relato de uma busca
Tudo no livro é invenção, mas quase tudo aconteceu.
A busca incessante do pai, pela filha desaparecida na época da ditadura.
É avassalador, forte e cruel.
A história não pode voltar a se repetir!!!!
Ditadura nunca mais!

"Sem corpo, sem prova, sem prova, sem crime.
As vítimas não encontradas somos todos nós
Os que não demos adeus nem rezamos nos cemitérios clandestinos da justiça."
F.U.R.T.O - Não se preocupe comigo
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isa.dantas 21/02/2020

Ler K. é doloroso. Horrível acompanhar a saga do pai em busca da filha que foi desaparecida na nossa ditadura. Quase tudo é ficção, mas quase tudo aconteceu de verdade, como bem sabemos e isso é provavelmente o mais assombroso deste livro.
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Bookster Pedro Pacifico 21/02/2020

K - Relato de uma busca, de Bernardo Kucinski - Nota 9/10
“Caro leitor: tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu”. É com essa frase que começamos a obra de Kucinski, escolhida para o desafio Bookster do ano passado na categoria democracia. A narrativa tem como pano de fundo a história da irmã do autor, uma professora de química da USP que, em 1974, foi presa pelos militares e nunca mais foi encontrada. Desapareceu sem deixar rastros.

E nesse “relato de uma busca”, vamos acompanhar o triste desaparecimento da professora pela perspectiva de seu pai, K - um senhor de idade, judeu e imigrante. É uma corrida contra o tempo, já que a cada dia que passa as chances de encontrar a pessoa viva diminuem. Na verdade, chega um momento em que o desespero é tão grande, que a vontade é apenas de saber o que aconteceu. Ter ao menos um corpo ou uma resposta. E resposta é algo que K dificilmente consegue encontrar… Quando algum indício ou pista da localização da professora aparece, logo acaba desaparecendo e K fica mais uma vez à mercê do Estado.

Além do relato da busca, o autor vai intercalando a obra com passagens sobre a vida de sua irmãs, depoimentos de torturadores e outros documentos da época. Com apenas 176 páginas, e misturando realidade e ficção, Kucinski conseguiu construir uma história carregada de uma sensação de esperança, mas que é perseguida pelo fantasma da perda e da dúvida.

É um livro que nos ensina e nos faz refletir sobre uma época que deve ficar no passado, mas cujos fantasmas da volta insistem em nos assombrar. Assim, a gente aprende a partir de uma experiência individual, não por números ou por datas. É uma de centenas de outras histórias tão doloridas que, por outro lado, não foram colocadas no papel e vão acabar se perdendo nas memórias.

site: https://www.instagram.com/book.ster/
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Michele.Cunha 28/12/2018

DOLOROSO
Dói ler esse livro. A mescla entre o que é real e o que é ficção faz com que a leitura se torne sufocante as vezes. Mas esse mote deve ser gritado quantas vezes forem necessárias.
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13/12/2018

ai cara, que vontade de esfregar esse livro na cara de todos os malditos porcos facistas eleitores do bolsonaro ?
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Luanna 27/11/2018

Adorei
Li por causa de um trabalho da Universidade e me surprendi com o livro. me deixou muito impressionada. recomendo
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Ana Maria 18/10/2018

Quando cineastas, produtores, roteiristas perceberem que a ditadura civil-militar brasileira está longe de ser tema esgotado, especialmente em tempos de tendencioso revisionismo histórico, oxalá a obra de Bernardo Kucinski os acolha de braços-páginas abertos. K.: relato de uma busca, se transformado em filme, poderia ter trilha sonora das mais minimalistas. Nada do lugar comum, Chicos, Caetanos, Gilbertos ou Miltons cantando as mazelas de um regime autoritário; bastaria o tu-tu-tu de um telefone após ligação sem resposta, um outro lado da linha vazio, indício da ausência de alguém com quem se deseja falar. O som acompanha a leitura do sufoco de K., escritor e comerciante judeu à procura da filha desaparecida.

A estrutura do romance contribui para afligir o leitor. Sabe-se, já no começo, que Kucinski é irmão de uma desaparecida política a quem a burocracia dos bancos, que desconhece questões de carne e osso, continua a enviar cartas com ofertas. É esse o mote para que o autor jogue com realidade e ficção, e arquitete a busca de um pai pela jovem militante e professora do Departamento de Química da USP – como foi Ana Rosa Kucinski, sua irmã. Não existe, portanto, qualquer alívio em fechar o livro: tudo nele “é invenção, mas quase tudo aconteceu”. Fragmentos de outras vozes, como a do marido guerrilheiro, a do torturador que mobiliza seus capangas, ou a da psicóloga do INSS que atende uma funcionária da Casa da Morte, testemunha de prisões e torturas, também compõem a colcha de retalho dos anos de ditadura.

É interessante notar como Kucinski esquadrinha, durante a busca de K., as principais estratégias militares para esmorecer as famílias das vítimas: espalhar pistas falsas, confundir, dar esperanças e tomá-las de volta, incutir nos próprios parentes a culpa pelos sumiços. Fica impregnada, aliás, a sensação de que se perdeu não a mulher madura, doutora e dona de si, mas a caçula, loira e frágil, graças ao desinteresse da mãe, deprimida, e à distração do pai, muito ocupado com sua loja, seus poemas e a língua iídiche.

K. é construído (e/ou retratado, para não esquecer o duo realidade e ficção), mesmo no auge de seu desespero, como o homem da Dor elegante de Lemisnki: “Carrega o peso da dor / Como se portasse medalhas / Uma coroa, um milhão de dólares / Ou coisa que os valha”. Um dos maiores méritos de Kucinski é não permitir que o tom da narrativa descambe para o excessivamente didático ou piegas – como o fazem muitos autores contemporâneos, afobados, sem perceber, ao escrever sobre um tempo que não viveram. Mas que não se duvide, em momento algum, da imensa devastação que restou sob a marcha dos coturnos.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 16/07/2018

?Tudo É Ficção, Mas Tudo Aconteceu.?
Bernardo Kucinski estreou na ficção aos 70 anos. Seu primeiro romance foi lançado por uma pequena editora e em quatro anos, ganhou admiradores e alçou asas: está em sua terceira edição no Brasil e já foi traduzido para vários idiomas. A boa nova é que "K" está entre os dez finalistas do Impac Dublin Award de 2015, considerado um dos mais importantes prêmios literários.

O livro reúne ficção e realidade. O escritor levou exatamente quatro décadas para conseguir por no papel o desaparecimento de sua irmã durante a ditadura militar. Essa foi a maneira que ele encontrou para registrar a angústia de seu pai em busca de respostas sobre o que realmente aconteceu e, sobretudo, sua contribuição para não deixar cair na banalidade ou esquecimento um dos períodos mais truculentos de nossa história.

K, seu protagonista, é um pequeno comerciante que divide sua rotina com o estudo do iídiche, seu idioma natal, e é difícil não associar essa letra com Kafka, o pai do absurdismo na literatura. Ele jamais desconfiou do envolvimento da filha com a militância política clandestina, afinal, Ana Rosa era doutorada em Química e professora da USP cuja rotina não levantava suspeitas.

O livro discute culpa e impunidade e também remete ao Holocausto, a medida que a atmosfera de vigilância no Brasil é semelhante a situação da Alemanha durante o nazismo. Também traça uma crítica ao silêncio da vida acadêmica da época, ao tentar descobrir os motivos que levaram algumas pessoas a colaborar com a ditadura.

Na versão digital há o bônus de dois contos do autor. Abordando interessantes reações após o lançamento de "K", eles merecem toda atenção.
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