Todos os belos cavalos

Todos os belos cavalos Cormac McCarthy




Resenhas - Todos os belos cavalos


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Ale 03/10/2022

Um romance ao estilo faroeste, mas muito belo e profundo.
Uma busca por sentido.

Gostei muito. Muito, muito bom!!!
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Túlio 28/07/2022

Obrigado
Obrigado C.M. por escrever um livro tão belo e profundo ??! Te amo muito livrinho!! Diálogos curtos, afiados. Prosa belíssima. Incrível.

Obrigado C.M.
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Marcus.Vinicius 28/05/2021

Reverência aos EUA selvagem
Narra a história do jovem John Grady Cole, integrante de uma família de rancheiros texanos que, após a morte de seu avô e a venda do rancho da família parte sem destino, acompanhado do primo Lacey Rawlins, em busca de seu destino e identidade. No decorrer do livro, acompanhamos os jovens em diversas aventuras, onde ao mesmo tempo vamos notando o amadurecimento e formação dos mesmos, especialmente do protagonista. Por fim, entendo que o autor tinha em mente fazer uma homenagem ao homem americano do oeste, o cowboy, bem como a toda a beleza selvagem dos EUA, principalmente vista na figura dos cavalos selvagens. Os parágrafos são longos e McCarthy não usa muito as vírgulas, o que torna as frases bem compridas, além de descrever todos os cenários de forma minuciosa, o que requer atenção do leitor.
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Anselmo Mendo 20/05/2021

Uma história com desenrolar de qualidade desigual
Gosto muito de Cormac McCarthy, já li No Country for Old Men, A Estrada e Todos os Belos Cavalos. O último é o mais fraco até agora. Os capítulos têm um desenrolar desigual na narrativa. O começo é confuso e em seguida arrastado. Já a, fundamental, parte central do livro é apressada. O final achei satisfatório, mas o conjunto não me agradou. Não dá pra justificar mais sem dar spoilers.
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Fábio Lobão 06/05/2021

Quando tomei a decisão de ler ?Todos os Belos Cavalos?, uma pergunta inevitável me ocorreu: ?Por que raios você que odeia cavalos e que não é afeto a obras de ficção vai iniciar a leitura de uma obra de ficção cujo título remete a cavalos??.

A resposta a esse questionamento não é tão simples, porque, afinal, a vida não se limita a ?sim e não?. O percurso é permeado de intempéries, é árduo, por vezes implacável. Você é moldado pelas escolhas que faz, pelas pessoas que passam pelo seu caminho, e, sobretudo, pela forma como você encara cada um dos desafios que a contingência, dia após dia, coloca na sua estrada. Sem reclamações. Apenas em frente e com a cabeça erguida.

Quando John Grady, então com 16 anos de idade, deixa o Texas em direção ao México acompanhado de seu primo Lacey Rawlings (15), cada um em seu cavalo, o único objetivo é: encontrar um local para trabalhar. Seu avô falecera, o rancho da família seria vendido por sua mãe, seu pai perdera o emprego. O caminho em direção ao Sul representava a manutenção de sua essência. O que eles vão encontrar nas paisagens áridas do sul definirá os respectivos destinos para sempre.

A partir de uma premissa relativamente simples, Cormac McCarthy cria um épico sobre o papel representado pelo ser humano no universo. A busca por sentido. A violência de seus pares. A dor do luto. A perda da inocência. O amor precoce e impossível. A natureza impassível. A indiferença dos poderosos. O sonho, quase sempre distante, de se encontrar paz e um propósito.

E talvez aí só sobrem mesmo os cavalos. Aquela conexão com algo que somente o transcendente consegue explicar (ou não). A bondade que só encontramos nas pequenas coisas. A eterna marcha em busca de sentido.
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Beto 18/04/2021

Belo, seco e uma aula de subversão de linguagem
Gostaria que, ao menos uma vez na vida, todos pudessem ter um contato com a escrita de Cormac McCarthy. Seu modo de escrita não é apenas "diferente porque tem poucas vírgulas", é uma verdadeira aula de como subverter a linguagem para apresentar o que você deseja.

"Todos os Belos Cavalos" é a primeira obra que leio do autor e foi uma introdução digna de Oscar. Todos os aspectos do livro são incríveis: a introdução é singela, a trajetória de John Grady Cole é absurdamente profunda e todas as partes do livro são compostas por reflexões profundas que nos levam a pensar sobre os mais diversos temas.

Algumas passagens de McCarthy são tão belas que parecem poesia em forma prosa, e sua descrição dos eventos é tão incrível que chegar a parecer que você está observando as cenas de cima, totalmente envolvido com o projeto. Parece uma coisa boba, mas fui obrigado a tirar foto de algumas passagens - mesmo de raciocínios que discordo, como no diálogo final entre John Grady e a avó - simplesmente porque a narrativa de McCarthy entra dentro de nós e parece instaurar um terremoto. É devastador - e sublime.

Termino esse livro com saudades, mas também ansioso para adentrar o restante da obra deste escrito que já considero incrível. Aproveitem e se envolvam com esta maravilhosa obra.

"Passavam e empalideciam na terra a escurecer, no mundo a vir."
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Pequod.3 12/03/2021

Cormac McCarthy é um dos meus autores favoritos, onde os velhos não tem vez é na minha opinião uma das melhores histórias que li até hoje, todos os belos cavalos é um livro bastante singelo e envolvente, o final é de explodir a cabeça, devo confessar que apesar de várias pessoas que eu conheço que leram as obras deste autor, eu não acho ele muito fácil de ser lido, exige uma concentração maior, mas, a leitura é bastante gratificante.
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Cristiano.Vituri 17/10/2020

O sacrifício, a honra e o não pertencimento...
John Grady Cole (16 anos) + Lacey Rawlings ( 17 anos) adoram cavalos, década de 50 em San Angelo, Texas, vão realizar uma epopeia pra de lado maluca/triste/fatídica.

Objetivo: Atravessar a fronteira em direção ao México, cavalgar pelo deserto e trabalhar em algum lugar.

Encontram outro norte-americano: Jimmy Blevins (14 anos) durante a cavalgada, destinos que se cruzam, em território hostil, México de pistoleiros, de cavalos arredios e tempo ruim. Durante todo o livro, os personagens SEMPRE vão contra as dificuldades - ELES NUNCA RECUAM - seus destinos parecem escritos há milênios, e entendendo isso, SEGUEM.

Há mortes! Há amores.
Alejandra encontra John. Cormac McCarthy descreve geograficamente o México ( fui no google earth, e estão lá todos os locais!) e descreve também uma parte da história mexicana! Revoluções, traições, famílias arrasadas.

"Os laços mais estreitos que algum dia conheceremos são laços de sofrimento". A mais profunda comunidade é a da dor" Pág. 224.

Presos, John e Rawlings conhecerão e aceitarão suas penas da forma mais dura. Briga de faca, sequestro, tiroteio e uma fuga espetacular...Mas e os CAVALOS?? A exemplo dos personagens de William Faulkner, aqui também tem tanto cabeça dura que sim!

Ele volta pelos cavalos! pela honra? pelo destino?





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Emanuel.Silva 07/07/2020

Yeah, I'm gonna take my horse to the old town road
Dizem, que o homem que não conhece o lugar de onde veio, está eternamento fadado a não saber para aonde ir.

Neste belíssimo romance de McCarthy, temos John Grandy, jovem rancheiro, partindo de sua cidade natal do Texas, rumo ao México. O motivo é que a fazenda onde passou toda a sua infância e adolescência será vendida, pois, com a morte do avô (proprietário), sua mãe (filha que ficou com o direito ao terreno) pretende vender tudo.

Esta decisão vai contra todas as vontades de John, que sempre sonhou em manter-se na sua terra, vivendo a vida que seu avô contou ter tido, se deparando com esta impossibilidade, parte à cavalo acompanhado de seu amigo Rowlins. Os dois iniciam a aventura e vão para o México, trabalham em uma fazenda de um ricaço, correm perigo, domam cavalos, bebem, conhecem outras pessoas e mundos completamente diferentes, não vou me alongar.

Todos os belos cavalos é um livro sobre a transformação, sobre a passagem para a vida adulta, vemos John Grandy saindo como um jovem até que rebelde, impossibilitado de viver o sonho que tanto quer, acompanhamos seu primeiro amor, seus primeiros conflitos, suas falhas e suas angustias. Tudo em busca da vida que ele sempre pensou que deveria ter, como um rancheiro, tomando conta de uma fazenda e por ai vai.

Acontece que a vida é cheia de muralhas, são tantas as pedras no caminho e John Grandy vai lidando com todas essas impossibilidades, para regressar ao Texas, não melhor, nem pior, mas diferente, mudado, em movimento.

Nosso impossível herói pensava conhecer o lugar de onde veio, e consequentemente para aonde queria ir, entretanto o mundo a vir é sempre diferente e o mundo do agora é sempre, impossibilitado, inconstante, e por isso nos restam os cavalos, "que tinham coração ardente e sempre seria assim e nunca de outro jeito."pg. 8
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Juliano.Ramos 30/03/2020

O melhor livro que li em 2020, uma história simples mas densa, tudo é medido para não cair em extremos, personagens complexos e diálogos inteligente. Nota 10.
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Lucas Lira 14/02/2020

Amadurecimento, pureza, crueldade e beleza. Segundo livro que leio do autor e que fico extasiado com a sua escrita. Parece difícil no meio dos livros um escritor conseguir casar dois estilos tão distintos, que são a crueza da narrativa e a beleza do texto (principalmente em forma de diálogos), mas com certeza não é difícil para o Cormac McCarthy. Com personagens principais que normalmente preservam o ar de “bom cowboy”, aquele homem ligado à natureza, honrado, e com uma inteligência profunda de como as coisas estão ligadas fora do mundo urbano. As descrições iniciais são detalhadas e secas, assim como o próprio ambiente descrito, as conversas entre os personagens se destacam como uma ferramenta importante e essencial no desenvolvimento dos mesmos (e que diálogos!). Esse livro conta a história de um jovem chamado John Grady Cole que sai da sua terra natal no Texas, onde já não pode nem mesmo chamar de lar, em busca de encontrar o seu lugar no mundo atravessando a fronteira para o México. O livro se desenvolve rapidamente e logo fiquei preso à trama e apegado aos personagens que são interessantíssimos, com camadas tão bem exploradas nos diálogos, que ao contrário da narrativa seca e crua, são poéticos e cheios de uma simplicidade tocante. Em minha opinião Cormac McCarthy é um dos melhores escritores que já tive a oportunidade de ler, dono de uma literatura tão bela que aos meus olhos parece um mar de rosas vivas e brilhantes em meio ao deserto seco e árido.
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Adriano 06/02/2020

Que livro! Que prosa!
Vontade de ler "Onde os velhos não tem vez" e "Meridiano de sangue" .
Não é tão que ele é considerado um dos principais escritores norte americanos do romance pós moderno.
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Ernani.Maciel 06/03/2019

Um livro indefinido.
Nada senti; apenas li. Gosto - enquanto leio - que o livro, de alguma maneira, me enleve, incomode ou provoque.
Maravilho-me quando vejo-me em um determinado personagem, parcial ou totalmente, ou mesmo quando sinto repulsa por outro, nojo, raiva etc. Em suma, quando o livro desperta meus sentimentos - às vezes adormecidos.

A história tampouco é empolgante, narra as desventuras de dois amigos - que se esbarram em pessoas que serão determinantes no futuro para ambos -, que saíram de casa por motivos que não são explicitados claramente, fazem uma longa e extenuante viagem e um deles tem uma curta e acelerada história de amor.

A linguagem também decepcionou, McCarthy ignorou a vírgula em momentos em que ela deveria, imprescindivelmente, ser utilizada.

Não pretendo ler a continuação, tendo em vista que trata-se de uma trilogia.
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Biblioteca Álvaro Guerra 25/09/2018

Todos os Belos Cavalos é o primeiro volume de uma trilogia chamada “The Border Trilogy”, ou a Trilogia da Fronteira. São romances ambientados na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Seguem a esse o A Travessia (também esgotadão na editora, nem adianta chorar) e Cidades da Planície (talvez esse ainda tenha alguma coisa), os quais certamente estão entre as minhas próximas leituras, todos devidamente providenciados. Por hora, posso falar do primeiro. O livro conta a história de um sujeito chamado John Grady Cole, que veio de uma família de fazendeiros do Texas e cujo sonho maior é… tchanam! Ser fazendeiro. Mas justo quando chega a vez dele de assumir, o avô morre e o resto da família acha por bem vender a droga da fazenda que nunca deu dinheiro mesmo. Ele luta com isso o quanto pode, mas quando vê que não tá dando pé pra ele, resolve pegar um cavalo junto com o primo, de sobrenome Rawlins, e partir pro México, sem nenhum plano muito mais elaborado na cabeça. E aí ele chega numa fazenda mexicana, resolve domar os potros selvagens, se apaixona pela filha do hacendado e se mete em altas confusões, ao estilo faroeste cabôco do McCarthy. Seus personagens são todos sábios taciturnos, ninguém fica desfiando muitas teorias e ninguém vacila com os sentimentos na frente de ninguém. Onde os fracos não tem vez.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788556520463
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