Minha Doce Audrina

Minha Doce Audrina V. C. Andrews




Resenhas - Minha Doce Audrina


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Lochan0 29/08/2023

Só angústia!
Como uma fã lunática por Cleo Virgínia Andrews, sou suspeita de dizer que uma obra dela é ruim. Na verdade, são exóticas e diferente de tudo o que existe hoje em dia. Gosto de como ela narra, gosto dos plots, gosto de como tudo em sua maioria se volta a famílias absurdamente problemáticas e tabus do começo ao fim, não é em vão que há lendas dizendo que muitos dos livros dela retratam o que a própria viveu no passo.

Minha doce Audrina não é distinto, é um livro sensacional com aquela grande pegada melancólica, mórbida e desconfortante. Amei cada linha apesar de terem momentos absurdos de tão chocante e pesado. Desconfiei do mistério em muitos momentos, e apesar de ter acertado, nunca imaginei como tudo aquilo chegou até ali, quer dizer, as pontas se encaixando pra mim foi sensacional e as revelações chocantes.

Valeu a leitura e valeu novamente me desgastar para ter mais uma obra maravilhosa dela em minha estante!

Recomendo!
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13/04/2023

Dor sofrimento dor, já sabia como esse livro era e todas as torturas psicológicas q ia passar pq minha amiga fez questão de descrever o livro quase todo, um dia já até assisti o filme mas nem lembrava mais de nada
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Queria Estar Lendo 24/10/2017

Resenha: Minha Doce Audrina
Hoje vamos com a resenha de Minha Doce Audrina, um livro publicado há muito no Brasil e que fui obrigada a reviver graças a um filme da Lifetime -- a adaptação foi terrível, mas obrigada ao canal por me fazer descobrir ele!

A história se passa no sul dos EUA, em um casarão que remota aos tempos da guerra civil, a mansão dos Whitefern. Uma vez pertencente a uma rica e influente família do sul, hoje o casarão é decadente e abriga uma família bizarra e cheia de segredos.

Lá vive Audrina, uma garota de 7 anos, com seus pais, Damian e Lucietta Adare, e sua tia e prima, Ellsbeth e Vera Whitefern, respectivamente. A protagonista, Audrina, vive isolada na mansão, sem permissão de ir a escola ou mesmo de andar no bosque em sua propriedade, isso porque, diz seu pai, ela é "especial". Mas Audrina não se acha especial, com sua memória de queijo suíço que lhe deixa sem saber o que fez da vida até os sete anos e que lhe confunde os dias. Sua casa não tem espelhos, os relógios estão todos desregulados, os jornais não chegam ao casarão e não há calendários. Além do mais, ninguém lhe diz que idade eles tem, nem mesmo sua prima Vera, e não há festas de aniversário. A contagem de tempo ali é irregular e confusa, o que não colabora para Audrina recuperar suas memórias.

Tudo isso graças a primeira Audrina, sua irmã mais velha, morta nove anos antes dela nascer. A Primeira e Melhor Audrina era a menininha perfeita, a menina dos olhos de Damian, e tudo que a Segunda e Pior Audrina quer é poder ser ela mesma -- mas seu pai tem outros planos. Todas as noites, Audrina precisa se sentar na cadeira de balanço da sua irmã morta e reaver o "dom" dela. Seu pai lhe diz para transformar-se no cântaro vazio que será preenchido com o dom da Primeira e Melhor Audrina e finalmente terá sua menininha perfeita de volta.

A história segue a vida de Audrina por sua infância, adolescência e vida adulta, enquanto ela tenta se tornar a pessoa que seu pai espera e, ao mesmo tempo, descobrir que mistérios cercam sua família.

O livro é um dos mais originais que já li, mesmo já conhecendo o plot pelo filme e pelo resumo da wikipedia -- porque eu sempre procuro quando o filme é baseado em um livro que eu não tenho previsão para ler -- fui surpreendida de formas muito positivas. O horror de V. C. Andrews é psicológico e nos deixa puxando todas as pontas soltas enquanto tentamos amarrá-las.

Audrina é uma criança que não entende o desejo do pai de transformá-la em sua irmã morta e porque ela, como é, não é o suficiente para ele. Seu pai, Damian, gaba-se de ser um homem moderno, mas foi feito aos moldes do homem que deve ser o provedor, do homem que é melhor que todo mundo e não aceita ser ofuscado por mulheres, o que resulta em relacionamentos verbal, emocional e fisicamente violento. O típico machista controlador, misógino e, me arrisco dizer, psicopata.

Enquanto tenta convencer Audrina de que ele é o único homem em quem ela pode confiar e lhe diz que ela é a única pessoa capaz de amá-lo incondicionalmente, ele deixa transparecer sua natureza mesquinha, egocêntrica e violenta.

Damian é uma figura central na história, cujas ações moldam o passado e o futuro de sua filha, assim como a vida da sobrinha, Vera. Ele tem charme e encanta as pessoas, ganha sua confiança e depois garante a dependência delas, seja de forma afetiva e/ou financeira. Quando contrariado ele deixa transparecer o lado cruel, como as palavras duras para a cunhada, Ellsbeth; no tratamento cruel e indiferente a sobrinha, Vera; e no abuso físico e psicológico que inflige em sua esposa, Lucietta, que tenta revidar apenas para encontrar-se cada vez mais dependente. A única que, aparentemente, escapa dos abusos do pai é Audrina, mas conforme avançamos a leitura somos capazes de perceber que o tipo de abuso que ele pratica com ela é ainda pior, uma vez que aproveita-se da confiança, do amor e da inocência da garota, para criar laços de dependência e manipula-la a sua vontade.

As outras personagens da história compõe um núcleo pequeno, mas tão bem desenvolvido quanto Damian e Audrina. A mãe, Lucietta, uma musicista talentosa que abandonou uma promissora carreira para casar-se com Damian, mesmo contra tudo que acreditava e queria para si mesma; a tia, Ellsbeth, meia-irmã de Lucietta, uma ex-professora primaria rigorosa e fria, com uma língua afiada e incapaz de demonstrar sentimentos por qualquer um da família, mesmo sua filha. Vera, a prima mentirosa e invejosa, sempre tramando algo para fazer Audrina sofrer ou envergonhar-se, jogando sujo em busca do afeto de Damian e de qualquer coisa que possa magoar Audrina; Arden, um garoto que muda-se para a cabana do jardineiro no outro lado da mata e configura o único e melhor amigo de Audrina -- e também seu interesse amoroso -- que luta com unhas e dentes para manter; Bonnie, a mãe de Arden, outrora uma patinadora e hoje tão cheia de segredos quanto a própria Audrina; e Lamar Ransdale, o bonito professor de piano de Vera e Audrina.

Juntos, em uma trama repleta de mistérios e segredos que a própria narradora desconhece, os personagens constroem uma saga que não precisa de muito para tornar-se atrativa.

Como o livro é da década de 80, eu estava pronta para relevar diversas coisas, mas encontrei uma narrativa muito atual e relevante. Em verdade, a única coisa que me incomodou foi a forma como os personagens se referiam a Sylvia, uma personagem com dificuldade de aprendizagem constantemente chamada de estúpida, retardada ou idiota. Mas fiquei muito contente em constatar que o tom da leitura era mais de crítica do que de romantização das situações monstruosas que aconteciam a Audrina.

Como a narrativa é em primeira pessoa é possível ver o desenvolvimento dos pensamentos de Audrina, que passa a constatar os abusos cometidos pelo pai e os motivos por trás da personalidade da tia e da prima, o que a leva a questionar e chegar a conclusões próprias.

Também, devido a grande manipulação, abuso e opressão que Audrina sofre, observamos enquanto ela encontra justificativas para algumas dessas ações que permitam com que ela siga amando e admirando o pai, por exemplo. A personalidade da narradora é parte essencial da forma e dos fatos que ela nos conta. Para mim, foi algo refrescante de encontrar em Minha Doce Audrina, uma vez que grande parte das narrativas em primeira pessoa que encontro hoje em dia raramente são afetadas pela visão de mundo e pelo condicionamento da personagem narradora.

Para mim, ainda, o livro traz um retrato do estado vulnerável da mulher, representados por todas as personagens femininas, que se encontram em posições cuja resistência não mais encontra espaço -- mesmo quando Audrina, por exemplo, tenta livrar-se do pai, acaba caindo em uma situação semelhante maquiada como "melhor". Essas mulheres foram criadas para desacreditarem em si mesmas, para sentirem-se culpadas por colocarem-se em primeiro lugar; criadas para odiarem uma a outra em detrimento a um homem e subjugadas de acordo com as vontades do homem que considera-se o Deus da casa. Não é raro encontrar passagens onde Audrina reflete sobre as suas condições quanto mulher ou a da tia e da mãe, e mesmo da prima.

É difícil fazer a leitura completa do livro e não analisar esses papeis e como resistir, como ser mais forte e sair por cima. Audrina tenta mostrar que pode salvar a si mesma e acaba por expor como a rede de um relacionamento abusivo é ainda mais pegajosa do que acreditamos.

Por fim, Minha Doce Audrina é uma história trágica de horror que termina de forma tão trágica e horrorosa quanto seus segredos, e uma leitura que recomendo fortemente. Por um momento, antes de começar a leitura, julguei que estaria me deparando com uma história distorcida e romantizada, dado o teor polêmico dos livros de V. C. Andrews, mas foi uma grata leitura que me fez sentir horror, dor e uma dose cavalar de "Audrina Adare merecia mais".

Mas fique alerta, aos fracos de coração e estômago, a forma crua e direta como a autora narra os acontecimentos pode deixar vocês tontos.


site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/03/resenha-minha-doce-audrina.html
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Amanda 27/04/2015

Amores e Críticas
Ganhei esse livro de minha tia, junto com todos da Saga dos Foxworth, da mesma autora. Apesar de no início ser uma leitura sem muito nexo e até um pouco cansativa, gostei muito do mistério envolvido. Ele contém um assunto muito repetitivo, na minha opinião, a personagem, Audrina, se queixa durante um pouco mais da metade do livro sobre como gostaria de ser melhor que sua irmã morta. Porém, há muitas dúvidas, mistérios e revelações entre as paredes da exuberante mansão dos Whitefern. Além dessas pequenas críticas, o livro é muito bom, tratando de um assunto muito particular e machista, o estupro da irmã de Audrina. Não desanime! Whitefern lhe aguarda cheio de mistérios e um final muito revelador!
Boa leitura
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Aline 11/12/2013

Como descrever esse livro em uma palavra: bizarro!
Este é o único livro da V.C. que não faz parte de uma série de 5 livros. Quando eu li Dark Angel e Fallen Hearts no original em inglês, eles traziam uma grande propaganda de My Sweet Audrina e eu fiquei curiosa. Ao procurar mais sobre o livro na internet, descobri que ele ficou bem mais famoso. Acabei vendo muita gente falando mal ou amando, e cai na resenha do Forever Young Adult, descrevendo como “o pior livro da história”. É a resenha mais engraçada que eu já li, e como achei que não fosse ter a oportunidade de ler a obra tão cedo, li todo o post, que conta a história completa do livro. Umas três semanas depois, eu o encontro na biblioteca da minha cidade…

Mesmo já tendo lido tantas coisas ruins e já sabendo do mistério (mas também, é tão óbvio que você descobre nas primeiras páginas) deixei a mente aberta, e já acostumada com os plots da autora comecei a ler.

Audrina, com seus cabelos de camaleões e memória de queijo suíço, não é tão burra e irritante assim – até chegar no final, ai sim ela é burra que nem uma porta. Começamos o livro quando ela tem 7 anos – mas não se sabe que na verdade tem 9 – e nunca sabe do dia, da hora ou o ano em que está. Passa-se três semanas quando parece que passou apenas um dia. Ela não se lembra de nada do passado. Ela não pode ir a escola pois seus pais temem que ela seja estrupada como a sua irmã, a Primeira e Melhor Audrina. Seu pai o Damien então a manda se balançar o tempo todo na cadeira da irmã morta, para capturar o “dom” da Primeira e Melhor Audrina. Quando está na cadeira, ela tem visões do estrupo da irmã. Irmã na qual ela é obrigada a ir semanalmente na sepultura e se esforçar para ser igual.

Esse livro foi escrito antes de todos os outros da Andrews, o que me fez pensar que é um rascunho dos personagens da Saga dos Casteel – bem melhorados. Veja:

* Audrina Whitefern Adare: a mocinha boa e sofrida que faz tudo para agradar (Annie)
* Damien Adare: o pai controlador e mal, que faz tudo por amor à mocinha (Tony)
* Ellsbeth: a tia que é um pouco má mas no fundo ama a mocinha (Sarah)
* Lucky: a mãe que não se preocupa com a filha (Jillian),
* Vera: a prima má, invejosa e promíscua (Fanny, mas que pelo menos no final se redimiu, o que não acontece aqui)
* Arden Lowe: quando criança era bom e cresceu e se tornou um completo babaca (Logan)

Arden é o personagem mais idiota que eu já tive a infelicidade de ler. Quando criança, ele começa bonzinho e amável, dando presentes e dizendo que sempre ama a Audrina. Quando vai para a faculdade estudar arquitetura ele dorme com outras garotas, mas diz que Audrina é a única para ele. Eles se casam, vão morar na grande mansão, e o Damien começa a controlar de novo a vida deles. Ele fica maravilhado com todo o dinheiro e esquece a arquitetura e vai trabalhar na firma de Damien. Achou algo aqui familiar? Pois é, é a cópia do plot todinho para a mudança de Logan em Fallen Hearts.

Alguém com o mínimo de ideias feministas vai querer jogar o livro na parede mil vezes. Se não quer ler spoiler, não leia esse parágrafo. Por causas das visões da irmã ser estuprada, Audrina tem horror ao sexo. A noite de núpcias é um terror para ela, e como Arden sabe de tudo você espera que ele seja um completo cavaleiro. Não! Ele tenta arrombar a porta do banheiro do hotel para ter Audrina, que chora durante todo o ato e ele nem ao menos se preocupa. Ela como é indiferente ao sexo, Arden começa a ter relações com Vera. Ele diz que vai deixá-la para se casar com Vera, pois ele é um homem e precisa de sexo, mas ele ama mesmo a Audrina. Ele só não fará isso se Audrina fizer amor e desejar ele. Audrina, BURRA acha que ele está certo e que a culpa é dela de não satisfazer seu marido. Então ela vai para cima dele como nunca antes. Ele dizer que a ama e blablabla. Depois, a Audrina entra em coma e ao recuperar a consciência descobre que Vera está tramando com Arden para desligar os aparelhos de Audrina e se casarem. Eles fazem sexo no mesmo quarto em que Audrina está na vegetando na cama. Um pouco depois, quando Audrina já está recuperada e está loucamente cavando a cova da irmã e com raiva de Arden por todo o ocorrido com Vera, ele vai para cima dela e começa a estupra-la! E ela GOSTA! E pela primeira vez na vida ela tem prazer e faz sexo animal.

No total, esse é um livro para pré adolescentes, assim como todos da autora. Mas é um livro cheio de passagens eróticas e bizarras ao mesmo tempo. Temos Vera se masturbando na frente de Audrina, sexo com uma pessoa sem perna, sexo sadomasoquista, sexo com crianças, cenas de estrupo e como eu disse acima, a mocinha gosta do estrupo. Bizarro sem limites.

Eu falei bizarro? Ai algumas outras adições ao “show de horrores” como a Vera diz: uma pessoa retardada, outra perneta, maníaco sexual, estrupo, aborto e uma família louca. Falando em aborto: podemos ver o feto sendo jogado contra alguém! Meu Deus!! A história é tão bizarra, mas tão bizarra, que te prende para você querer saber o que vai acontecer. Isso, meus queridos, é o feitiço da V.C. Andrews.

E o final é mais idiota possível. Se você acha que Audrina vai aprender algo, está errado. Ela é burra mesmo. E quando descobre o porque do pai dela fazer tudo que faz e a obrigar a sentar na cadeira de balanço, é tão sem noção que o livro parece uma perda de tempo. Não recomendo essa leitura para ninguém, apenas se você quer ler algo trash para passar o tempo e dar umas risadas. Só dei três estrelas porque como eu disse, é tanta bizarrice que te prende.

** Sobre a edição brasileira: mais uma vez pela Francisco Alves, a capa como sempre ficou a mais feia possível, e foi lançado em 1987 sendo o que o livro saiu em 1982. E eles me traduziram wind chimes como “sininhos”. Acho que já falei o bastante.



site: http://flagrantdelire.wordpress.com/2013/09/16/resenha-minha-doce-audrina/
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Dessa 15/04/2012

Esse livro foi uma tortura ler, eu não suportava ler as maldades que a Audrina sofria. Sem contar que eu só fui entender nas últimas paginas, e descobrir que faziam uma "lavagem cerebral" nela foi totalmente triste pra mim.
Aprendi com esse livro que as vezes a gente acaba fazendo coisas erradas para alguém mas o nosso propósito foi o melhor possível. Como o Pai de Audrina que fez de tudo para ela esquecer e acabou afetando muito na vida dela.
Pri 25/09/2012minha estante
Alguém tem para emprestar, ou algum site que eu possa baixar? Meu sonho ler este livro e não encontro!!




Pat Kovacs 19/01/2012

Meu Achismo:
É um livro perturbador. No príncípio tudo parece insano no lar em que Audrina vive com os pais, a tia e a prima, mas no desenrolar da história percebe-se que não há exatamente insanidade, mas as consequências da maldade de uns e canalhice de outros.
A melhor parte é a inicial, com Audrina ainda criança. Não gostei do final, mas acredito que não haveria um final melhor para a trama. Começou perturbador e terminou do mesmo jeito.
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@jaliagoraesuavez 14/12/2010

Gostei tanto que li em um sábado, só parando pra almoçar! Sou muito fã da autora...
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