Ten Days in a Mad-House

Ten Days in a Mad-House Nellie Bly
Nellie Bly




Resenhas - Ten Days in a Mad-House


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Jéssica 15/10/2021

Um relato interessante de uma jornalista corajosa, desde o momento que ela decide entrar no hospício, o que ela fez pra chegar lá, como foram os dias dentro dele e o que aconteceu depois que ela saiu.
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Aninha Schimidt 28/06/2021

Um grande passo para a luta antimanicomial
Os relatos de Nellie Bly sobre a facilidade de ser admitida em uma instituição psiquiátrica assim como as barbaridades que ocorriam lá dentro são imprescindíveis para a história da Psicologia e a garantia de diagnósticos e tratamentos justos e adequados a seres humanos. Só não dei 5 estrelas porque achei que no começo ela se estendeu demais em coisas que não tinham muita relevância no contexto geral, mas independente; este é um documento histórico e jornalístico de suma importância que muita gente deveria ler, não só estudantes de psicologia.

Só de pensar que isso tudo não era nem o pior que acontecia, visto, por exemplo, os relatos do Hospício de Barbacena aqui no Brasil, pertinho da gente (não só geograficamente, mas temporalmente pois o "hospital" só foi fechado na década de 80) é um tremendo choque de realidade. Reparar no perfil das mulheres que eram consideradas loucas também é algo digno de nota, pois a maioria era imigrante, ou idosa, ou doente, ou sob suspeita pelo próprio marido de estar sentindo-se atraída por um homem que não é ele.

Por fim, gostei que ela não censurou o nome de ninguém. Expõe mesmo!!!
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Luiza 12/01/2021

Depois de um tempo, achei o livro meio devagar, mas considerando que é uma não-ficção, isso é normal. Muito triste, mostra horrores dos tratamentos em um hospício no século XIX, mas é um pouco aliviante saber que, posteriormente aos relatos, houve um maior investimento para melhorar a qualidade das instalações e dos serviços dessas instituições.
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Roberto 29/05/2020

Mulheres Poderosas
Uma mulher poderosa, um serhumano admirável e uma jornalista apaixonada. A história pessoal e profissional dessa mulher se confundem; uma pioneira em desbravar novos espaços para as mulheres; depois de muito lutar e perseguir seu sonho, acabou por se tornar uma das primeiras jornalistas, tendo que enfrentar todos os tipos de obstáculos na persecução do seu sonho, um exemplo para todos nós, mas em especial, uma inspiração de vida ÀS MULHERES.

Numa tentativa ousada -- como quase todas as suas reportagens --, de ir até onde ninguém foi, arriscando a sua saúde e até a sua vida em busca da verdade jornalística, a autora embarca numa missão, quase suicida, fazendo-se passar por louca, sem que ninguém além do seu editor soubesse e assim dar entrada num asilo para doentes mentais, onde passa 10 longos e tenebrosos dias para conhecer como funcionava os asilos ingleses por dentro.

Depois de conseguir enganar dezenas de pessoas, juízes, médicos e enfermeiras, ela é internada e pode constatar na própria pele os maus tratos, torturas a que os internados eram submetidos; sofrendo junto com eles espancamentos, fome, frio tortura psicológica; justamente daquelas pessoas que deveriam cuidar e proteger os internos.

Para o espanto da jornalista, ela conheceu pessoas (mulheres) saudáveis internadas pelos mais diversos motivos que não o alienamento mental; muitas estrangeiras que foram condenadas a viver com loucos, simplesmente por não falarem o idioma local e não lhes serem disponibilizados tradutores para uma entrevista, um exame adequado.

Poucas semanas depois de sair, quando expôs numa série de reportagens a dura e perversa realidade da vida no sistema manicomial inglês, e voltou acompanhada de juízes ao manicômio, tudo havia sido disfarçado e as condições do lugar melhoradas propositadamente por conta da visita dos magistrados; as companheiras que ficaram na mesma ala, setor da jornalista foram todas transferidas de modo que não pudessem ser interrogadas e assim pudessem atestar as afirmações da repórter.

No entanto duas internas apontadas por Nellie foram interrogadas, e isso bastou para que as autoridades implementassem melhoras no manicômio bem como demitissem as enfermeiras que torturavam os doentes bem como os médicos relápsos e coniventes com os maus tratos perpetrados contra os doentes mentais.
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