A Náusea

A Náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Cris Paiva 10/03/2010

Tédio, teu nome é Sartre!
Oh livrinho tedioso!
O personagem principal do livro é um saco! Mas tudo bem eu entendo, afinal ele viveu numa época onde não existia o Prozac e outras maravilhas modernas. O fulano vive numa depressão lascada, sem amigos, e sem nada o que fazer.

A alegria da vida dele é observar o banco da praça e como se formam as poças de agua embaixo do copo de cerveja... Alguem dá uma navalha pra ele cometer suicídio, por favor!!!!
Cristine 10/03/2010minha estante
vc queria o que de um livro chamado A Náusea?!!!

kkkkkkk


Ana Lidia 11/03/2010minha estante
Não, esse nome é o fim...


Cris Paiva 09/01/2014minha estante
Acho, sinceramente que o mal desse povo é a falta de uma pia cheia de louça suja...


Juliano 05/02/2017minha estante
Lamentável sua resenha...


Aline 10/04/2017minha estante
Se chama filosofia, moça. Questionar-se sobre a essência da vida é o que difere os homens dos animais, por mais deprimente que pareça. Também não me identifico muito com a vertente de Sartre, mas sua resenha pegou mal. Faltou sensibilidade e empatia.




OshoTemRazao 21/05/2023

Sabe o que eu acho
Acho que entrar em cafés e pensar no abismo da existência enquanto se delicia no calor do luxo da burguesia não o levará a lugar algum. Sartre, Camus e Cioran eram frescos, você é fresco. Reais perguntas e respostas sobre o medo existencial vem apenas do conflito com o desconhecido.
Sabelpimenteel 21/05/2023minha estante
totalmente sincero KKKKK, só presta assim


OshoTemRazao 21/05/2023minha estante
Problema desse cara foi pensar dms kkkk. Enfim, não leia esse livro. Vai é curtir a vida ?


Sabelpimenteel 21/05/2023minha estante
seguirei seu conselho ??


Carolina 21/05/2023minha estante
kkkkkkkk excelente!




Namelass 06/06/2010

Não vou fazer resenha, só comentar.
Terminei de ler ontem à noite. Ainda estou meio depressivo. De vez em quando vou ao banheiro, olho no espelho para ver se não sou uma árvore ou se minha língua não é uma sentopéia.
Está pensando em ler? Se joga!
É do tipo de livro que faz você mudar a forma de encarar a vida.
Luna 27/06/2020minha estante
Nota pós-livro: fugir de espelhos


Antonio.Carlos 06/06/2021minha estante
Acabei de reler! Realmente é incrivel!


Marcos.Azeredo 03/11/2021minha estante
O filósofo que mais gosto, e um dos meus escritores preferidos.


THALES76 24/09/2022minha estante
To pensando em ler. Já li "A idade da razão", e me fascinei pelo existencialismo.




Dani Ramos 02/03/2024

?
É um livro muito paradoxal para mim, entre ódio e compreensão. Há momentos chatos e o personagem parece louco, mas ao mesmo tempo, acho ele mais lúcido que a maioria das pessoas. Sei lá, me fez refletir muito.
Fabio909 03/03/2024minha estante
Muitas vezes os loucos são loucos por que são extremamente lúcidos. A realidade os atormenta.
Vejamos como Nietzsche terminou sua vida, ou Van Gough, por exemplos....


Dani Ramos 04/03/2024minha estante
Sim. É isso. Parece que o personagem principal tinha coragem de pensar o que nós temos medo de admitir. Ele ia além, refletia, sentia, era. Atualmente, só vivemos no automático e em uma realidade já imposta.


Fabio909 04/03/2024minha estante
Pensar fora da caixa e ser um ponto fora da curva, indo de contra ao senso comum é anormal para nossa sociedade!




Cringe Literário 28/09/2021

Não uma resenha, mas uma sensação
Eu sou muito crua de leituras filosóficas estou até com medo de falar besteira, quem já tem um amparo nesse sentido consegue ter uma reflexão e se aprofundar na compreensão sobre o sofrimento do personagem Antoine, nas suas sensações de se perceber como comum, casual e em uma rotina de imperfeições, em que o mesmo só existe e se aprofunda no tédio.
Terminei a leitura com a sensação de que tenho que ler o livro novamente, me identifiquei em muitas situações de tédio, falta de empatia com o cotidiano, com a tristeza de não ser extraordinária e ser apenas mais um na multidão.
Eu fiquei muito depressiva com essa leitura, achei até esquisito, mas terminava com mau estar, quase desisti várias vezes, porém fiquei feliz de ter conseguido terminar a leitura e com um desfecho que tem um certo alívio para o leitor.
Giovanna 30/09/2021minha estante
oi amiga kkkkkkkk fique bem


Cringe Literário 06/10/2021minha estante
Ahhhh esse livro!!! juro foi difícil, felicidade foi só o final mesmo, e o pior que outros livros que estou lendo estão se relacionando kkkkkk até o retrato de Dorian Gray "tornar-se uma obra de arte é a finalidade da vida"...


Giovanna 06/10/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkk




leiturasdaursula 22/09/2022

Imersivo e diferente
Jean-Paul Sartre traz nessa obra de ficção grandes reflexões filosóficas sobre o Individualismo e o Humanismo. Eu amei essa leitura. Li esse livro em uma Leitura Conjunta organizada pela Adriana do Redatora de Merda. Participo de muitas leituras conjuntas, mas essa teve um diferencial por conta dos PodCaos (áudios gravados pela Adriane) e de todas as contribuições dos participantes. Marquei o livro todo! Desde que li O mundo de Sofia em maio estou querendo consumir mais livros de teor filosófico e entrei de cabeça nesta leitura.

Antoine Roquentin é um historiador de 30 anos que está escrevendo uma biografia do Sr Rollebon, vivendo em Bouville. Porém, ao longo dos dias, ele começa a sentir um desconforto constante que não sabe explicar. O livro é escrito como um diário, onde alguns dias estão inacabados o que faz parecer que o diário é real, que Roquentin é uma pessoa real e não o personagem deste livro.

Eu senti muito desconforto nos episódios de "náusea" do Rouquinho (ele foi apelidado assim pelo grupo). Outra coisa que senti foi sobre o final, parece que estava me afogando em tantos pensamentos que, de repente, me vi emergindo e eu gostei disso. Rouquinho vai conhecer e interagir com outros personagens e essas interações são muito interessantes. A música que o traz conforto neste livro mostra que o autor vê nas artes uma forma de salvação. O final traz fôlego novo e já quero ler outros livros do autor.
Alê | @alexandrejjr 23/09/2022minha estante
Que apelido maravilhoso deram ao personagem principal. ??


@beonquita 30/09/2022minha estante
que legal participar de leituras conjuntas assim, ameiiii




Mary 27/10/2021

(Falo aqui sobre um sentimento ao ler este livro)
Após terminar fiquei mais ou menos 1h olhando para este livro sem entender muito bem o que é pra fazer com ele, o que é pra sentir.
Tem alguns trechos que me identifiquei muito e me fizeram pensar “caramba! é exatamente isso que está aqui dentro”. Quando estava faltando pouco menos de 10 páginas para terminar o livro fiquei por dias adiando o fim dessa leitura, por medo de não sentir o que muitas pessoas sentiam após terminar. Torci para que nas últimas páginas esse sentimento aparecesse pra eu pudesse falar (pra ninguém) que consegui "entender o livro".
Este livro é compreendido como a introdução a filosofia existencial sartreana, muita coisa ao longo dos anos vão mudando, a teoria vai sendo reformulada de acordo com que Sartre vive, mas a contingência da vida por exemplo, a gratuidade da existência permanecem ao longo de toda sua filosofia.
É interessante como o tema existencial é mostrado no livro, no começo parecem apenas divagações de Roquetin, mas depois vai se tornando uma fala mais atenciosa e carregada . Com certeza (claro!) um bom livro, no início foi mais difícil do que as partes finais, eu estava bastante ansiosa pra ler o personagem principal falar diretamente sobre o existir e suas descobertas sobre a existência.
Terminei, mas ainda vou ficar pensando e pensando sobre este livro.
(Esta "resenha" pode sofrer mudanças de acordo com que o tempo passa e penso mais a respeito desse livro e desse tema)
Marcos.Azeredo 03/11/2021minha estante
Eu gostei deste livro, mas o que eu mais gostei do Sartre foi A idade da razão.




Wagner 06/11/2016

MAS É PRECISO ESCOLHER: viver ou narrar.

(...) Eis o que pensei: para que o mais banal dos acontecimentos se torne uma aventura, é preciso e basta que nos ponhamos a narrá-lo. É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas histórias de outrem, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse. (...) pp 66

in: SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
Marcos.Azeredo 13/02/2017minha estante
Meu filósofo preferido, um dos criadores do Existencialismo, que muito está marcado nos seus livros de ficção: A idade da razão (romance), A náusea ( romance) , O muro (contos). A obra filosófica que contém o núcleo da filosofia existencialista é L'être et le néant ( O ser e o nada). Em 1952, Sartre filiou-se ao Partido Comunista, mas a intervenção soviética na Hungria em 1956 levou-o a romper com o partido. Em 1964, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, mas recusou a honraria. Sartre nasceu em 1905 e faleceu em 1980.




Michele 08/09/2016

"Quando se vive, nada acontece. Os cenários mudam, as pessoas entram e saem, eis tudo. Nunca há começos. Os dias se sucedem aos dias, sem rima nem razão: é uma soma monótoma e interminável.
Mas quando se narra a vida, tudo muda; simplesmente é uma mudança que ninguém nota: a prova é que se fala de histórias verdadeiras. Como se fosse possível haver histórias verdadeiras; os acontecimentos ocorrem num sentido e nós os narramos em sentido inverso. Parecemos começar pelo início, na verdade foi pelo fim que começamos. Mas o fim, que transforma tudo, já está presente. Para nós o sujeito já e o herói da história. Sua depressão, seus problemas de dinheiro são bem mais preciosos do que os nossos: doura-os a luz das paixões futuras.
Quis que os momentos de minha vida tivessem uma sequência e uma ordem como os de uma vida que recordamos.
Ani 19/10/2016minha estante
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Lethycia Dias 07/02/2019

Difícil de encarar
O livro é organizado na forma do diário de Antoine Roquentin, um homem solteiro que vive numa pequena cidade na França e que está escrevendo um livro sobre um personagem histórico. Ele é solitário e passa seus dias entre a biblioteca da cidade, suas ruas e praças, um café onde conhece algumas pessoas e o local onde esta hospedado.
Antoine se sente incomodado com uma sensação que não sabe descrever bem, nomeando-a como A Náusea. Essa coisa toma conta dele nos momentos mais inesperados, impedindo-o de trabalhar, escrever seu livro ou ver qualquer prazer na vida.
Foi uma leitura arrastada e muito cansativa. Eu conseguia ler poucas páginas por dia, sem conseguir me envolver. De vez em quando me interessava por algumas das reflexões do narrador, mas muitas vezes não compreendia bem ou me perdia nelas. Não cheguei a entender o que seria, afinal, a Náusea: seria a falta de sentido da vida? Seria a consciência do personagem e seus questionamentos?
Me parece que o livro tem uma grande carga filosófica que o torna tão difícil de ler e mais profundo do que parece. Acho que me faltaram leituras anteriores para entender. A minha experiência foi bem ruim, cansativa e desinteressante. Não sei se tenho vontade de ler de novo no futuro ou de ler qualquer outra coisa de Sartre.

site: https://www.instagram.com/p/BtjsZTAAewX/
Eliana.Souza 30/06/2019minha estante
Acerca da sua má experiência, gostaria de dizer que muitos concordam que os outros livros dele são melhores.




Jéssica - Janelas Literárias 25/03/2017

Estou me arrriscando a falar sobre "A Náusea" conhecendo muito pouco do pensamento sartriano? Sim, estou.
Mas na verdade, ao ler "A Náusea" já estamos, definitivamente, entrando em contato com o existencialismo, isto porque a obra é quase um manifesto filosófico. Sarte se utiliza da literatura para apresentar as suas considerações sobre a condição humana e o vazio existencial.
Na visão existencialista, a contingência é central. Nada na vida é necessário, existe por uma razão dada ou é previsível. As coisas simplesmente existem, são casuais. Sartre consegue trazer esta concepção não só por meio dos questionamentos de Roquentin (nosso personagem principal), mas sobretudo a materializa na própria construção narrativa: o livro, escrito na forma de diário, está recheado de exterioridades, eventos aleatórios e desordenados, vastas descrições de lugares e situações cotidianas.

A náusea que Roquentin diz sentir, é justamente o sintoma da transição entre uma existência automática e irrefletida a um despertar para um existir consciente de si. É a sensação entorpecente provocada pela descoberta da existência gratuita e da liberdade.

O ar tedioso e melancólico da obra se combina com sua teatralidade na composição de cenas que poderiam ser confundidas com o surrealismo de Dalí. As sensações descritas por Roquentin são sempre revestidas por um toque psicodélico transcendental e inebriante.

Empenhando um pouco de paciência para com a monotonia do texto, o leitor de "A Náusea" vai longe, seja na interpretação cênica como nas reflexões sobre o existir.

site: https://www.instagram.com/p/BRLZWKRFiDG/?taken-by=janelasliterarias
Leitor da Montanha 28/06/2017minha estante
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tarzico 19/11/2021

A palavra chave é sentimento
Esse livro possui uma atmosfera nele que é algo extremamente único e bem construído. Desde a primeira página até o final do livro, existe esse sentimento de vazio, de nada, de algo vago nas palavras ditas. Tudo isso é retratado durante toda a história na personalidade do protagonista, que desenvolve seu sentimento de solidão e vazio conforme o livro acontece. As reflexões filosóficas acompanham toda a narrativa, se tratando especialmente da existência humana, e vão chegar no seu pico lá pela página 140-150, onde é apresentado de fato o conteúdo filosófico do livro, como um ensaio. Essa parte pode ser meio exaustiva, especialmente se não se está acostumado a ler livros dessa natureza (como eu), mas todo o resto da narrativa é envolvente. O final é extremamente satisfatório, deixando-nos com a emoção trabalhada durante todo o livro: o vazio.
Mateusssss 22/11/2021minha estante
lol




Vinicius.Villela 03/11/2019

Uma interpretação do que todos nós já sentimos.
Foram muitos os momentos que eu me identifiquei com o livro. Com os sentimentos do protagonista, e é quase doloroso o observar tentando entender estes pensamentos que o assolam, assim como é doloroso em mim quando me pego refletindo sobre a vida.
A leitura não é tão agradável, mas tem um conteúdo muito rico, caso você dedique uns segundinhos a mais em pensar sobre a frase que acabou de ler, e não simplesmente pular para a próxima. Mas também não se flagele caso não consiga captar tudo, muitos dos nossos pensamentos em momentos como esses são particularmentes nossos, e acho que JPS fez um belíssimo trabalho de passar suas experiências e linhas de raciocínio brilhantemente bem, um vacilo ou outro e seria muito difícil entender qual era a essência do que ele gostaria de dizer.
Imagino que outras obras do existencialismo talvez me interessem e me supram mais, porém foi uma leitura que me fez pensar, mesmo que honestamente não me apresentando tantas coisas novas, mas que para você que talvez não seja o pensador mais ávido sobre a existência, pode ser uma porta de entrada espetacularmente aterrorizante, que depois de aberta, lhe aviso enfaticamente, não há volta. Ela some para sempre.
Marcos.Azeredo 27/12/2019minha estante
Sartre, o filósofo que mais gosto.




ElisaCazorla 12/11/2015

Quando se vive, nada acontece.
Este livro é uma ficção com acentuada tendência filosófica e sociológica a respeito dos “grandes temas”, como a existência (Descartes), seu sentido (Religiões e rituais), a verdade (ideologias), o valor da aparência (psicanálise), os relacionamentos humanos (sociedade), o poder (Marx), etc.

Gostei do livro por causa do debate genial que ele constrói com os pensamentos daquela época. A filosofia de Descartes, a sociologia de Marx, a psicanálise não freudiana. Acho que ele é um pensador que se frustrou com todo o tipo de pensamento e ideologias disponíveis em sua época – um tempo de guerras, da revolução russa e da depressão nos EUA. Acho que o autor se frustrou com tudo o que tentava explicar ou dar sentido para tudo aquilo. Sua crítica oferece nada em troca – literalmente O NADA.

Não é um deleite de livro. Não é uma leitura que flui. Mas, fornece muitas indagações e questões interessantes. Não é um livro para qualquer leitor. Para que a leitura desta obra seja proveitosa, o leitor deve ter em mente o contexto histórico, filosófico, político e social no qual Sartre está inserido

- É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas histórias dos outros, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse. Mas, é preciso escolher: viver ou narrar. Quando se vive, nada acontece. -
Tiago675 25/05/2017minha estante
Vai para a meta deste ano. Ao ler sobre o nazismo, consigo ter um vislumbre deste vazio que os anos 1930 exala.




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