Lethycia Dias 07/02/2019Difícil de encararO livro é organizado na forma do diário de Antoine Roquentin, um homem solteiro que vive numa pequena cidade na França e que está escrevendo um livro sobre um personagem histórico. Ele é solitário e passa seus dias entre a biblioteca da cidade, suas ruas e praças, um café onde conhece algumas pessoas e o local onde esta hospedado.
Antoine se sente incomodado com uma sensação que não sabe descrever bem, nomeando-a como A Náusea. Essa coisa toma conta dele nos momentos mais inesperados, impedindo-o de trabalhar, escrever seu livro ou ver qualquer prazer na vida.
Foi uma leitura arrastada e muito cansativa. Eu conseguia ler poucas páginas por dia, sem conseguir me envolver. De vez em quando me interessava por algumas das reflexões do narrador, mas muitas vezes não compreendia bem ou me perdia nelas. Não cheguei a entender o que seria, afinal, a Náusea: seria a falta de sentido da vida? Seria a consciência do personagem e seus questionamentos?
Me parece que o livro tem uma grande carga filosófica que o torna tão difícil de ler e mais profundo do que parece. Acho que me faltaram leituras anteriores para entender. A minha experiência foi bem ruim, cansativa e desinteressante. Não sei se tenho vontade de ler de novo no futuro ou de ler qualquer outra coisa de Sartre.
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