Anjo Negro

Anjo Negro Nelson Rodrigues




Resenhas - Anjo Negro


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Samy Yamamoto 10/01/2016

Nelson Rodrigues sabe representar muito bem
Muito drama e violência sexual é marcado por essa peça.
Fiquei chocada com o livro, com o desenvolver, é a tragédia da televisão letrada, tudo o que não queremos ver nem ouvir traduzido em palavras e cenas chocantes.
O abuso sexual contra a própria filha, os assassinatos dos filhos por ciúmes.
Vale a pena ler, Nelson Rodrigues sabe representar muito bem. Super recomendo.
Gabriel 30/11/2016minha estante
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Vívian M. 10/09/2015

Em Anjo Negro Nelson Rodrigues mostra o que faz de melhor. Escrito de forma intrigante, cruel, sem meias palavras e sem amarras esse livro se mostra deliciosamente Nelson Rodrigues.
Patrick.Rosa 16/12/2015minha estante
Falou claramente, sem amarras, esse é um tipo de livro que te segura do início ao fim!




Luciano Luíz 05/09/2015

ANJO NEGRO é uma peça teatral magistral de NELSON RODRIGUES.
Aqui temos um preto que casa com uma branca pelo fato de que odeia ser negro. Assim quando começa a nascer os bebês, a esposa pega e os mata. Por quê? Porque são pretos e ela quer um filho branco. Afinal, está presa em casa desde que casou e aí a mente começa a funcionar de forma corroída.
Quando o terceiro filho morre (é morto), aparece o irmão cego do marido preto. Mas o jovem é branco. Que quando criança, teve os remédios trocados pelo irmão preto, causando sua cegueira. Ah, sim, eles são irmãos de criação. Mas o branco aparece, acaba tendo uma foda com a branca e aí ela engravida. O preto mata o irmão branco com um tiro na cara e então diz pra mulher que quando a criança nascer, vai matar também. Já que ela matou três, o que é ter mais um mortinho?
Só que esse ela quer que viva, pois o defunto branco disse que quando o menino crescesse, era para ser amado como homem e não filho.
Só que aí nasce uma menina. O preto não a mata, mas derrama ácido nos olhos e assim ela fica cega como o pai. No entanto, o preto enfia na cabeça da menina que ele é seu pai, e é branco. E que toda a raça humana restante no mundo, é constituída por pretos. Dessa forma, ela acaba se tornando sua amante e a mãe quer a sua morte.

Enfim, é um texto de Nelson Rodrigues, e todo o sexo entre familiares e o linguajar pesado é algo normal na obra do autor. A peça foi escrita em 1946 e somente dois anos depois pôde ser montada.
O livro retrata o racismo de uma forma que naquela época, as pessoas de cor eram consideradas inferiores e que devia existir de forma biológica alguma diferença entre as raças.
No entanto sabemos que raça humana só existe uma. O que nos diferencia são tão somente etnias e a cultura.
Mas o personagem preto (Ismael) é extremamente racista contra a sua própria cor. Pois queria ser branco desde criança. E por isso, acabou casando com uma branca (Virgínia) para mostrar todo o seu ódio. E ela como não gostava do preto, só encontrava paz na morte dos filhos. Aí o irmão branco (Elias) lhe pareceu ser a solução definitiva. Mas não veio menino, e sim, menina (Ana Maria).
A peça é divertida, tem momentos de dramaticidade e mostra que a sociedade daquela época em boa parte continua sendo a mesma na questão da cor do ser humano em pleno século 21. É uma verdadeira aula cultural onde pode-se tirar todos os tipos de análise.
Um livreto mais do que recomendado.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Thiago Ernesto 13/03/2014

Dentre as poucas obras que li de Nelson Rodrigues, Anjo Negro, foi a mais impactante e controversa. Em comparação com O Beijo no Asfalto e Vestido de Noiva, os diálogos de Anjo Negro fluem de uma forma mais resistente e inatural. A temática da peça é fantástica e abrangente, porém achei-a muito mais produtiva e interessante no primeiro ato que nos dois últimos. Anjo Negro tem potencial para estar entre as grandes obras de nossa literatura e ser um clássico do teatro, mas não chegou a tanto. A peça por si justifica o fato.
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Lipe 10/02/2014

Minha primeira peça de Nelson
Esta foi a minha primeira experiencia com Nelson Rodrigues e a segunda com peças de teatro ( a primeira fora Hamlet )e confesso que esperava mais pela fama do famigerado autor nacional .
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Shey 03/02/2013

Nesta peça, Nelson Rodrigues trás à tona o racismo, estupro e o incesto.
Ismael médico é casado com Virgínia – ele é um homem negro, ela uma mulher branca. Ao longo de seu casamento, eles tiveram três filhos – negros, que não viveram por muito tempo.
Ao longo da história, pode-se ver que Virgínia não é casada com Ismael por opção. A mulher que a criou, sua tia, não gostava dela, Virginia teve um caso com o noivo de uma das suas primas, e após este acontecimento que mudou a vida da família, a tia se precipita e toma uma decisão que mudou a vida de sua sobrinha, ajudou Ismael a estrupa-la.
Depois de anos de casada, ela conhece o irmão de seu marido. Um homem branco e cego, com o qual tem relações sexuais para engravidar de uma criança branca. Só que todos os seus planos de incesto vão por água abaixo quando nasce uma menina.
O tema central é o racismo. Um homem que não suporta a ideia de ser negro, que vê sua esposa matando seus filhos por serem negros e não fazendo nada a respeito, cegando a filha de sua esposa com outro homem e mentindo para ela, dizendo que ele era o único homem branco no mundo e que os negros eram maus.
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Dayvid Simplicio 26/09/2011

Mais uma vez Nelson Rodrigues exibe nesta pequena grande peça teatral todo o seu estilo que encantou e encanta a tantas pessoas. Ele trabalha com o psicológico das personagens, do mesmo modo como fez em VESTIDO DE NOIVA, trazendo uma história tensa, intrigante, misteriosa e macabra. Dencuncia de modo frio o preconceito racial ao constituir os protagonistas da trama. Foi um livro censurado pelos conselhos morais da época. Para quem quer conhecer bem o estilo do Nelson Rodrigues, ANJO NEGRO é um prato cheio.
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Amanda Melanie 27/08/2011

Nesta peça, Nelson Rodrigues trás à tona o racismo, estupro e o incesto.
Ismael é casado com Virgínia – ele negro, ela branca. Ao longo de seu casamento, eles tiveram três filhos – negros, que não viveram por muito tempo.
Ao longo da história, pode-se ver que Virgínia não é casada com Ismael por opção. A mulher que a criou, sua tia, não gostava dela e após um acontecimento que mudou a vida da família, a tia se precipita e toma uma decisão que mudou a vida de sua sobrinha.
Depois de anos de casada, ela conhece o irmão de seu marido. Um homem branco e cego, com o qual tem relações sexuais para engravidar de uma criança branca. Só que todos os seus planos de incesto vão por água abaixo quando nasce uma menina.
O tema central é o racismo. Um homem que não suporta a ideia de ser negro, que vê sua esposa matando seus filhos por serem negros e não fazendo nada a respeito, cegando a filha de sua esposa com outro homem e mentindo para ela dizendo que ele era o único homem branco no mundo e que os negros eram maus.

Tainá 14/05/2012minha estante
Precisei fazer um trabalho e estava muito confusa apesar de ter lido o livro... sua resenha ajudou a esclarecer melhor!!




Carmen 20/07/2011

Wow!
Simplesmente incrível!Nunca pensei em ler uma peça de teatro,pois não sou muito chegada a esse gênero,mas o livro com certeza me surpreendeu. A confusão entre os personagens e tudo por conta do preconceito.
Genial!
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_Tatiiii 03/06/2011

Extremamente polêmica esta obra de Nelson Rodrigues, não somente na época em que foi editado mais ainda hoje, abordando na trama assuntos "tabus".
Porém, por isso mesmo que conquista, o leitor sente ódio, pena e outros sentimentos.E as rubricas do autor(pois se trata de uma peça) ajudam ainda mais a desvendar as personages que nos surpreendem (e indignam)a cada página virada.
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Lucas Reis 09/11/2010

Chocante!
A história da Branca Virgínia e do Preto Ismael me chocou. Já tinha lido alguns livros que tinha me deixado de boca aberta e esse é mais um pra essa lista.

Os personagens são todos completamente malucos e sofredores. No início, eu pensava que Ismael era o vilão da história; depois, vi que Virgínia também não era nenhuma santa; mas com a crueldade que ela sofreu por causa da Tia, justifica um pouco de sua loucura; Elias, que sofreu nas mãos do irmão de criação; e Ana Maria, coitada, sofreu com as loucuras da mãe e do padrasto.

A morte, a crueldade, o preconceito, o medo, a violência... foram coisas que chocavam nos anos 40 de Nelson Rodrigues. Mas, eu acho, que até hoje os leitores não ficam indiferentes a esses sentimentos malignos.

Um livro perturbador! Uma leitura recomendada.
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Fabio Shiva 30/08/2010

Ao ler essa peça tive uma descoberta curiosa:
Nelson Rodrigues está virando história...

...tudo porque suas histórias estão perdendo muito de sua capacidade de chocar!!!

A maior parte do que fazia as pessoas se contorcerem em suas cadeiras em 1948, ano de estreia da peça, simplesmente perdeu o sentido, o referencial, não faz mais conexão com os dias de hoje.

Muito do impacto de Nelson Rodrigues está em mexer no que está restrito, no que é proibido. Tire a restrição, tire a proibição, e a força contrária também deixa de existir.

Tem muitas músicas tocando hoje nas rádios, com coreografias sendo dançadas pelas crianças nas escolas, muitas e muitas músicas cujas letras fariam Nelson Rodrigues corar de vergonha...

Que descoberta estranha! Uma obra que era considerada imoral está virando banal...

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Renata 04/01/2010

Até onde o ser humano pode ser cruel? Existe um limite? Por que será que a grama do vizinho é mais verde. Esse livro mostra o lado cruel das pessoas, mistura inveja, violência, inocência e manipulação.
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phael 26/10/2009

Censurado
Esta obra de Nelson Rodrigues fala sobre a polêmica história de Ismael e Virgínia, ele é um médico negro que renuncia a própria cor e Virgínia uma mulher branca que vive trancada dentro de um quarto. Neste cenário, aparece Elias que é cego e irmão de criação de Ismael, este de cor branca, o irmão de criação vem trazer a maldição que a mãe joge em seu filho no leito de morte!
Tomada pelo louco desejo de ser mãe de um filho branco, Virgínia comete adultério com Elias, desse breve envolvimento nasce uma criança, branca como a neve, para a felicidade da mãe. Mas o nascimento é apenas o início de novas tragédias.

Até onde chega o preconceito do ser humano?
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