Ortodoxia

Ortodoxia G. K. Chesterton




Resenhas - Ortodoxia


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Leo 17/02/2023

Ortodoxia
Primeiro contato com Chesterton. O conhecia apenas de ouvir falar e nunca havia lido uma linha.
O livro parece ser simples, mas é bem profundo. Com argumentos do senso comum ele explica o porquê de ser cristão.
Inclusive ele já prevê algumas situações como a falta de liberdade que outras ideias nos colocam.
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Leonardo 19/01/2023

A Mágica da Vida
Uma moça comentou, há algum tempo atrás, uma resenha no Goodreads, se referindo à "Ortodoxia" como um livro que "leva sua cabeça até as nuvens enquanto faz seus pés se afundarem na terra. Te deixa mais tonto do que você já esteve, mas te faz andar mais ereto do que você já andou."

Por mais estranho que isso possa parecer, é real.

Quando me deparo com as palavras de Chesterton e C. S. Lewis, sinto-me como se estivessem falando diretamente comigo. Afinal, como eles, não fui Católico desde o nascimento. E é com esse sentimento de camaradagem que escrevo sobre minhas primeiras impressões e aprendizados ao ler Ortodoxia, um livro que, apesar de pequeno, é grandioso.

Ortodoxia é uma espécie de autobiografia pessoal de Chesterton, onde ele conta como, ao tentar criar sua própria filosofia, acabou descobrindo que ela já havia sido formulada há milhares de anos. Ele começa com uma argumentação um tanto provocativa, ao afirmar que o que realmente é perigoso para a saúde mental é o excesso de razão, e não de imaginação. Através de exemplos que vão de Shakespeare a São João Evangelista, Chesterton mostra como o poeta busca exaltação e expansão, elevando sua cabeça aos céus, enquanto o lógico busca colocar os céus em sua cabeça, resultando em uma fissura de sua mente.

Chesterton também discute o que Orwell em 1984 chamou de "duplo-pensamento", que muito se assemelha à sociedade atual. Ele aponta como os políticos condenam a guerra como um desperdício de vidas, mas, como filósofos, afirmam que toda vida é uma perda de tempo. Como os pessimistas russos denunciam um policial por matar um camponês, mas, por princípios filosóficos, afirmam que o camponês deveria ter se matado.

Chesterton nos apresenta uma grande diferença entre a vida de santos como Joana D'Arc e aqueles que apenas viveram inventando e lançando teorias, como os Estóicos e outros escritores como Tolstói e Nietzsche. Joana não exaltou a luta, mas sim, lutou. Tolstói exaltou o camponês, ela era camponesa. Nietzsche exaltou o guerreiro, ela era guerreira.

Outra analogia que me chamou a atenção é a diferença entre fragilidade e perecibilidade. "Bata em um vidro de cristal e ele não durará um segundo, mas não o faça e ele durará um milênio."

Ele também aborda temas como poligamia, que considera como falta de plenitude sexual, e o fato de que se queixar de só se casar uma vez é tão absurdo quanto se queixar de só nascer uma vez.

Chesterton acreditava que havia mágica no mundo, e, como consequência, acreditou que também havia um mágico. Assim como a vida humana é uma narrativa, ele acreditava que havia um contador de histórias.

Ele também destaca que o fato de a igreja ser atacada tanto por aqueles que a veem como rígida demais quanto por aqueles que a veem como flexível demais, ativa demais ou passiva demais, pacifista ou sangrenta, otimista ou insensata, é prova de que ela se encontra em um equilíbrio indiscutível, e, portanto, pode muito bem estar no lugar correto. Esse tema do equilíbrio é abordado em todos os capítulos do livro, e é o que o torna tão valioso e instigante.

Ortodoxia é um livro que me deixou profundamente impressionado. Com certeza o relerei em alguns anos, mas por ora, posso dizer que as reflexões e insights que ele me trouxe são valiosíssimos. Decidi não falar sobre o último capítulo, pois para mim ele é o ponto culminante do livro e tentar resumi-lo seria como reduzir uma maçã à sua semente, e portanto, não cometerei tal crime.
Maiara.Reinert 29/01/2023minha estante
Foi o livro que fez eu voltar ao catolicismo




Bru 12/01/2023

?A furiosa verdade cambaleia, mas segue de pé.? Com certeza irei ler todos os livros de Chesterton! ??
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Zaqueu 05/01/2023

Chesterton é incrível
Tinha receio de pegar os livros de Chesterton para ler, até que tive acesso as leituras de CS Lewis e Tolkien e com certeza esses três autores se tornou meus grandes amigos. Pretendo já logo em seguida pegar Hereges para ler.
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David Parissenti 29/12/2022

Leitura surpreendente...
?[...] o Cristianismo é o paradoxo sobre-humano pelo qual duas paixões opostas podem brilhar lado a lado. A única explicação da linguagem dos Evangelhos que realmente a explica é que se trata de uma observação Daquele que de uma altura sobrenatural contempla alguma surpreendente síntese.? (p. 193).

Escolhi apenas uma citação. Pois, não sei o bem o que escrever sobre este livro. Poderia digitar, fotografar inúmeros trechos e fazer uma série de citações. Poderia gravar um vídeo, alguns stories falando sobre ele. Quem sabe até fazer um podcast sobre esta leitura. Porém, Chesterton deixou-me maravilhado e sem palavras. Não há como comprimir o que está escrito. Ouso apenas dizer: faça a leitura! faça a experiência!
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Brasil 22/11/2022

Crítica às filosofias modernas
Uma crítica muito coerente de o porquê as filosofias modernas não são a verdade, o porquê a verdade de fato existe, de como o cristianismo refuta todo o relativismo, ceticismo, materialismo, progressismo e eles próprios se refutam por si só e se congelam tanto na teoria quanto na prática.

Uma clara abertura de visão para como o cristianismo não só é uma religião mas também um pensamento ético, moral e verdadeiro que sustenta o ser humano não como ele parece ser mas como ele é.
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o.caioalmeida 28/10/2022

Bom
Chesterton é um autor diferente de todos os outros. Cheio de analogias e ironias, ele tece um ótimo livro que definitivamente recomendo.
Infelizmente (talvez por falta de maturidade) não aproveitei e nem entendi algumas partes do livro, mas segue a recomendação.
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Davi.Santos 23/10/2022

Fé e razão...
Um belo ensaio a respeito do cristianismo e do seu impacto no mundo e além dele. Em Ortodoxia, Chesterton não só defende a fé por meio da razão, como rebate as principais afirmativas de seus opositores. Sem perder o carisma e se valendo de muitos paradoxos, o autor recupera o centro da fé cristã como sendo o suficiente para o sentido da vida humana.
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Guilherme.Augusto 29/06/2022

A felicidade eterna
Sir Chesterton, o "gorducho glutão" (tomei posse de um amiga dessas bandas skoobianas) nos remete à história da humanidade, por assim dizer. Ele, com toda a sua maestria que já é por todos sabida, mostra o que é o Cristianismo (sua visão particular não é privada, é algo universal e certeira), muito em face do que - na época - os acontecimentos iam se suscitando para um descalabro.

Chesterton com sua calma, sagacidade e clareza no modo de nos desenhar suas ideias, não só convence, mas reafirma o tamanho e a importância do que é ser Cristão, do impacto do Cristianismo em cada ser racional. Não é privilégio desta época as afrontas e argumentos céticos em relação a Santa Igreja, naquele tempo do bigodudo os floreios e aconchegos neste caminho eram corriqueiros. Porém, como bem ele esmiuçou - daquele jeitinho "carinhoso" de que gostamos, os argumentos são plenamente refutáveis, visto que suas respectivas bases não são alicerçadas, pior, são falsas verdades. Digamos que os céticos, certos intelectuais, doutores espirituais e similares de então, supunham estar certíssimos. Em suas belas cabeçonas recheadas de luz interior se auto convenciam daquilo que menos sabiam, por que a ciência dizia ou, simplesmente, porque sim. O mundo era o que era porque tinha de ser, segundo eles, pois a natureza como mãe suprema ditou o curso das coisas. E o humano, pessoa racional e inteligente, na sua firmeza da razão e do concreto, através da história registrada, mostrou-se evoluído em suas certezas, por meio dos seus impérios magnânimos e a destreza de saber o que é certo e o errado.
Na contramão, claro, Chesterton explica pormenorizadamente que estavam errados, ou no mínimo equivocados, muito porque suas conclusões não possuíam um fim, mas na verdade incongruências,pregadas no vasto vazio da soberba. O Cristianismo é o sustento da realidade, mesmo sendo transcendental. É nele, e somente nele que temos o arcabouço da história. É através dele que o decurso das coisas se deram e se dão (basta pegar quaisquer livros históricos, filosóficos e afins e notarem para onde apontam).
O fundamental da vida é aquilo que não vemos, mas que cremos, na fidelidade frágil que a qualquer momento pode ruir na desgraça mundana, porque desde os primórdios nascemos dela. E justamente o que não vemos, mas sabemos, é o que nos espera para além deste plano, que nos conduz nos entremeios das dificuldades impostas, nas provações diárias, nas tentações visíveis e invisíveis. O alicerce intocável que vem do alto, revela-nos de primeiro momento por imaginação, pois, a verdadeira face não é para o mundo enxergar, tanto é que oculta está, devidamente guardada para o esplendor eterno.

Enfim, Gilbert na sua forma simples e direta de nos contar, entrega esta obra convincente e bela; alimento que não apodrece, sustenta as almas e nos faz termos a certeza de que a luz do mundo brilha em nós, e de fato a enxergaremos quando prontos estivermos.
D.Junior 29/06/2022minha estante
Ótima leitura


Aryana 29/06/2022minha estante
Que resenha fantástica! ??????


Guilherme.Augusto 29/06/2022minha estante
????




Léo_Martins 27/04/2022

Ortodoxia
Numa época em que a Europa dava os primeiros passos para tornar-se uma sociedade pós-cristã, um intelectual de grosso calibre, cansado do cinismo reinante e do fascínio despertado por novas idéias, resgata o núcleo da fé cristã como arcabouço suficiente para dar sentido à existência humana.

Em Ortodoxia, G.K Chesterton faz saber à intelligentsia européia da primeira metade do século 20 que o socialismo, o relativismo, o materialismo, e o ceticismo estavam longe de responder às questões existenciais mais profundas.
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Forest 14/04/2022

As vezes é um pouco difícil e cansativo acompanhar o raciocínio do autor, por ele fazer alusões demais a muitos nomes da época, e fatos históricos/políticos/econômicos/filosóficos etc, Chesterton certamente é um intelectual nato e sábio. Devo ressaltar que sua argumentação em defesa do sentido maior da fé e da vida religiosa é simplesmente brilhante. Seus pontos são incrivelmente bem colocados. Suas críticas ao modernismo são certeiras. Muitas das metáforas do autor são perfeitas e todas absolutamente didáticas.
Eu adorei o livro. O que não pude acompanhar em seu raciocínio foi mais por auto limitação mesmo (eu já li dele "O que há de errado com o mundo" também e tive a mesma impressão: algumas coisas eu não pude entender por me faltar erudição mesmo). Mas o que entendi, me ficou marcado profundamente, com certeza. Um livro cristão maravilhoso.
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Andre 07/04/2022

Renovador
Nessa releitura desta obra, percebi que não me tinha debruçado nel como deveria. Vejo agora a grandeza dela e sinto que estamos carentes de pensadores cristãos como Chesterton. Nele noto como crer é fruto da razão e não como muitos querem passar como algo de crendice ou supersticiosa. O livro ajuda a renovar a fé e de certo modo mostra o mal que há nas filosofias modernas, não que não sejam importantes e tenham seu valor, em afastar o transcendental e o divino. Em suma digo que é obra essencial para aquele que crê, que não crê e que ainda não sabe se crê.
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Dansd1 19/03/2022

Excelente livro
"Ortodoxia não é apenas o único guardião seguro da moralidade ou da ordem, mas é também o único guardião lógico da liberdade, da inovação e do avanço."
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Danilo 08/03/2022

Fé x cientificismo
Pontos muito importantes de Chesterton sobre a fé cristã e como é importante acreditarmos nas coisas invisíveis, acreditar mais no país das fadas e menos nos jornais.
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Maria 20/01/2022

Não teria como começar Chesterton melhor...
Primeiro livro do autor que leio e realmente de agora pra frente é um caminho sem volta.
Chesterton aborda diversos assuntos e questões recorrentes na cabeça não só dos cristãos, mas de todo ser humano. Ao longo do livro são tantas informações, tantos argumentos e histórias tão bem arquitetadas que dá a impressão de Chesterton estar nos levando pela mão durante todo o livro.
Incrivelmente inteligente e com um toque leve de comédia, Ortodoxia, com certeza, será lido muitas e muitas vezes durante a minha vida.
Sensacional!
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