Ortodoxia

Ortodoxia G. K. Chesterton




Resenhas - Ortodoxia


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MasHein? 03/07/2010

Para sair do conformismo
O livro consegue mostrar o cerne do pensamento cristão, que a fé não se firma no vazio e que o Deus cristão não criou o intelecto humano para ficar acorrentado.

Seja você cristão ou não, deve ler esse livro para descobrir que há razão por traz da "irracionalidade" da fé. Sua linguagem é acessível e bem humorada, não no sentido de fazer piada, mas por permitir perceber a leveza de espírito de Chesterton, que impressionava outros pensadores da época a ponto de receber declarações como "a pessoa mais feliz que já conheci".

A sociedade atual é tão ou mais preconceituosa em relação ao cristianismo quanto era no século XIX, só que menos idealista. Embora hoje o comunismo, o anarquismo e outros ismos não estejam na moda, ainda há um rancor para com a religião, baseado em idéias preconceituosas que confundem a mensagem com o mensageiro, que colocam a culpa de todas mortes e destruições provocadas por fanáticos, na bíblia.

Leia Ortodoxia em um esforço para abrir a mente e abandonar a visão de cristianismo como um mal absoluto, porque essa é uma idéia que deturpa a visão de quem a carrega. Ironicamente, foi o próprio cristianismo que a introduziu, mas mesmo isso não o torna merecedor desse preconceito.

E se você for cristão, leia para saber que o seu Deus quer que você use a cuca, não apenas acreditar por comodismo.
Marcelo Dias 13/01/2016minha estante
Ótima resenha :-)


Vanderley Batista 26/02/2016minha estante
Ótima resenha!


Rodrigo 09/02/2017minha estante
O gordo manjava das coisas, além disso tinha bom humor na escrita.

Brilhante, um livro para ser lido várias vezes.


Daisy 28/05/2020minha estante
Ótima resenha !!!! ??????


pedropassos1 11/04/2021minha estante
Que resenha!


Paulo 30/12/2022minha estante
Estou tendo dificuldade na leitura,algumas coisas compreendo outras fico boiando ,ja li 3 vezes maníaco amanhã tendo ler mais uma kkk


Lah Ribeiro 09/01/2023minha estante
Resenha perfeita ! Tô "louca" pra iniciar a leitura.


Larissa 06/07/2023minha estante
Ches sensacional ...




Natalie Lagedo 12/12/2016

Ortodoxia é um livro escrito pelo londrino Chesterton como resposta a diversas divagações de materialistas, céticos, agnósticos e ateus. Construído a partir de argumentos sólidos e recheados com exemplos práticos, o autor começa fazendo uma comparação entre o louco e o racionalista. Ambos usam a lógica, mas desprezam qualquer outro tipo de conhecimento. O relativismo, por sua vez, é a aparência de desenvolvimento do raciocínio. É bonito falar de individualidade do pensamento e da opinião. No entanto, é engraçado ver que as mesmas pessoas que defendem o uso absoluto da razão são aquelas que abraçam a diversidade da verdade. Se há mais de uma verdade não há verdade nenhuma, pois este é um conceito que deriva da unidade.

O autor defende que a religião e a razão tem natureza idêntica, primária e autoritária, pois são métodos que não podem ser comprovados por eles mesmos. Destruindo aquela, essa também vai à ruína. Faz também um paralelo interessante sobre a democracia e a Tradição. Sedimenta todos os capítulos com um humor refinado, levando aqueles que discordam com suas idéias, no mínimo, a refletir. É uma jóia da apologética católica. Não é à toa que Chesterton recebeu o título de Fidei Defensor. Recomendo principalmente a quem não é cristão, em especial o capítulo "Paradoxos do Cristianismo".
DIRCE 12/12/2016minha estante
Parece bem interessante, Natalie.
É de fácil leitura ou muito Cult?


Natalie Lagedo 12/12/2016minha estante
É bastante interessante mesmo, Dirce. A leitura é fácil, muito ilustrativa. Para cada afirmação Chesterton coloca um exemplo (muito bem humorado).


DIRCE 12/12/2016minha estante
Obrigada, Natalie. Vai para minha Estante.


12/12/2016minha estante
Parabéns pela resenha. Tenho Ortodoxia há algum tempo e fiquei com muita vontade de ler agora. Ele tem um livro de crônicas que gosto muito: Tremendas Trivialidades. Excelente.


Natalie Lagedo 13/12/2016minha estante
Acabei de adicionar à minha estante, Zé. Obrigada pela recomendação, quero ler o máximo que puder dele, gostei muito.




Dalton 12/02/2012

Indispensável
Com absoluta certeza esse é um dos melhores livros que li em minha vida. Bem humorado,inteligente e profundamente espiritual, embora para muitos possa ser desconcertantemente racional e lógico, ao terminar sua leitura cheguei a conclusão que o pseudo-conhecimento de cristianismo que tenho é muito menor do que as perspectivas mais negativas que pude fazer a respeito. Como um sopro de esclarecimento e riqueza este é um livro que sei, sem a menor sombra de dúvidas, que terei de reler muitas vezes para ser capaz de absorver tantos conceitos. De fácil leitura e compreensão, consegue ser tão eficiente em passar um ponto de vista que este escorre entre nossos dedos, desliza por nossa mente, mas, não necessariamente se fixa. Motivo? Para que tanto esclarecimento ganhe um espaço digno, é necessário muito arar e preparar o solo para tais raízes. Espero estar no caminho certo, pois se um dia, tal compreensão florescer em minha mente, como aconteceu para Chesterton,estarei, talvez, pronto para entender a complexidade do cristianismo e compartilhar, com algum grau de plenitude, da alegria que o faz vivo e incomparável. Se você ainda não leu esse livro, tem que lê-lo, é indispensável.
Hérico 10/05/2013minha estante
A melhor resenha até agora.


DANIEL 20/03/2014minha estante
Concordo quando você conde diz:"Como um sopro de esclarecimento e riqueza este é um livro que sei, sem a menor sombra de dúvidas, que terei de reler muitas vezes para ser capaz de absorver tantos conceitos. De fácil leitura e compreensão, consegue ser tão eficiente em passar um ponto de vista que este escorre entre nossos dedos, desliza por nossa mente, mas, não necessariamente se fixa."Ótima resenha.


Vanderley Batista 26/02/2016minha estante
Ótima resenha! Daquelas que te leva a querer ler logo o livro.


Talita Silva 27/01/2018minha estante
Melhor resenha ??? estou louca para ler o livro!!




Guilherme.Augusto 29/06/2022

A felicidade eterna
Sir Chesterton, o "gorducho glutão" (tomei posse de um amiga dessas bandas skoobianas) nos remete à história da humanidade, por assim dizer. Ele, com toda a sua maestria que já é por todos sabida, mostra o que é o Cristianismo (sua visão particular não é privada, é algo universal e certeira), muito em face do que - na época - os acontecimentos iam se suscitando para um descalabro.

Chesterton com sua calma, sagacidade e clareza no modo de nos desenhar suas ideias, não só convence, mas reafirma o tamanho e a importância do que é ser Cristão, do impacto do Cristianismo em cada ser racional. Não é privilégio desta época as afrontas e argumentos céticos em relação a Santa Igreja, naquele tempo do bigodudo os floreios e aconchegos neste caminho eram corriqueiros. Porém, como bem ele esmiuçou - daquele jeitinho "carinhoso" de que gostamos, os argumentos são plenamente refutáveis, visto que suas respectivas bases não são alicerçadas, pior, são falsas verdades. Digamos que os céticos, certos intelectuais, doutores espirituais e similares de então, supunham estar certíssimos. Em suas belas cabeçonas recheadas de luz interior se auto convenciam daquilo que menos sabiam, por que a ciência dizia ou, simplesmente, porque sim. O mundo era o que era porque tinha de ser, segundo eles, pois a natureza como mãe suprema ditou o curso das coisas. E o humano, pessoa racional e inteligente, na sua firmeza da razão e do concreto, através da história registrada, mostrou-se evoluído em suas certezas, por meio dos seus impérios magnânimos e a destreza de saber o que é certo e o errado.
Na contramão, claro, Chesterton explica pormenorizadamente que estavam errados, ou no mínimo equivocados, muito porque suas conclusões não possuíam um fim, mas na verdade incongruências,pregadas no vasto vazio da soberba. O Cristianismo é o sustento da realidade, mesmo sendo transcendental. É nele, e somente nele que temos o arcabouço da história. É através dele que o decurso das coisas se deram e se dão (basta pegar quaisquer livros históricos, filosóficos e afins e notarem para onde apontam).
O fundamental da vida é aquilo que não vemos, mas que cremos, na fidelidade frágil que a qualquer momento pode ruir na desgraça mundana, porque desde os primórdios nascemos dela. E justamente o que não vemos, mas sabemos, é o que nos espera para além deste plano, que nos conduz nos entremeios das dificuldades impostas, nas provações diárias, nas tentações visíveis e invisíveis. O alicerce intocável que vem do alto, revela-nos de primeiro momento por imaginação, pois, a verdadeira face não é para o mundo enxergar, tanto é que oculta está, devidamente guardada para o esplendor eterno.

Enfim, Gilbert na sua forma simples e direta de nos contar, entrega esta obra convincente e bela; alimento que não apodrece, sustenta as almas e nos faz termos a certeza de que a luz do mundo brilha em nós, e de fato a enxergaremos quando prontos estivermos.
D.Junior 29/06/2022minha estante
Ótima leitura


Aryana 29/06/2022minha estante
Que resenha fantástica! ??????


Guilherme.Augusto 29/06/2022minha estante
????




cleycimartins 06/10/2023

A sua avó que vai à missa estava certa e você errado!
Sobre o livro:

Ortodoxia é a fé correta, contrário de heresia. Hereges são aqueles que escolhem um pedaço da realidade em detrimento da verdade inteira.

Chesterton responde, nesse livro, qual é a sua filosofia. O que fez ele chegar à crença cristã. Pensando ter descoberto um novo lugar percebeu que já estava muitos anos atrasados. Aquilo que antes chamava de sua filosofia, dar-se conta de que se tratava da única Verdade possível, a ortodoxia.

Minhas considerações:
Não foi uma leitura muito fácil para mim, principalmente nos primeiros capítulos. Para compreender melhor tive a ajuda de Debs ( OláBocos) e do Guilherme Freire, agradeço ambos!

Ao decorrer das páginas fiquei feliz pois estava conseguindo compreender. Chesterton tem um jeito bem particular de escrita e algumas vezes eu me perdia, mas depois me encontrava KKKKK

Meu exemplar está todo marcado e isso prova o quanto esse texto mexeu aqui dentro ??
Canoff 07/10/2023minha estante
Estava acompanhando a sua experiência com essa leitura há um tempo. Acredito que só esse título já basta para realizar a leitura.


cleycimartins 21/10/2023minha estante
Vale muito a pena!




Diana Helena 10/12/2020

Divertido, ácido e certeiro
O Chesterton é o rei! Ele consegue abordar cada tema que se propõe de uma forma extremamente divertida, poética e ao mesmo tempo simples.
Esse é o tipo de livro que a gente fala ?ele vai denso e profundo? e na verdade é tão divertido que você nem percebe o quão profundo vai o conteúdo exposto no nosso coração.
Uma pena eu ter lido ele antes de Hereges, tenho certeza que seria uma experiência ainda mais completa se tivesse lido na ordem recomendada e em que foi escrita.
De qualquer forma, valeu cada minuto investido nessa leitura.
Ele aborda a ortodoxia de uma forma diferente. Ele mostra que a ortodoxia é a verdadeira verdade e que por mais que tentemos negá-la, sempre chegamos nela ao buscarmos o que é certo e verdadeiro.
Recomendo demais!
Willame.Andrade 12/01/2021minha estante
Gostei da sua resenha e transmite justamente o que sentir com a leitura. Posso usar sua resenha no meu Instagram? Também gostaria de saber o seu para marca-la


Diana Helena 13/01/2021minha estante
Oi, William! Fico muito feliz que tenha gostado! :D
Claro que pode, fique à vontade. Meu Instagram é dihelena.




Jether 16/09/2012

Autobiografia sentimental
Esse livro foi uma grande decepção pra mim, daí a nota baixa que dei pra ele, pois esperava encontrar uma "desconstrução" de alguns pontos-de-vista tidos como opostos ao ponto-de-vista chamado aqui ortodoxo, e o que encontrei foi mais trechos autobiográficos de como o autor se sente em relação à sua suposta religião.
Arthur.Valenca 18/04/2013minha estante
É pra isso existe aquela bela coisa chamada "sinopse", não? Essa suposta "resenha" me faz lembrar o dito de Ortega Y Gasset: "...mas [atualmente] o escritor, ao tomar da pena para escrever sobre um tema que estudou intensamente, deve pensar que o leitor médio, que nunca se ocupou do assunto, se o lê, não é com o fim de aprender algo dele, mas, pelo contrário, para sentenciar sobre ele quando não coincide com as vulgaridades que este leitor tem na cabeça"




Lucio 15/02/2019

Uma Autobiografia Intelectual Brilhante! - do ceticismo ao cristianismo
Chesterton é um autor brilhante. Escreve muito bem e isso pode ser enganoso. Sua fala cativante esconde uma argumentação poderosa e profunda. Há ricas citações e alusões a muitos filósofos e escritores, principalmente os de sua época. Há um franco diálogo com os céticos de seu tempo, incluindo Nietzsche e Bernard Shaw. A leitura fica melhor compreendida para quem estiver ciente dos problemas filosóficos levantados em sua época. E há particularmente um de interesse: o problema da existência, o significado do mundo e da existência humana. Darwinismo, socialismo, agnosticismo e afins são atacados prontamente. Há uma caricatura do calvinismo que pode e deve ser ignorada para melhor aproveitamento do livro. E nem toda forma de marxismo é contemplada nas críticas feitas ao socialismo e marxismo em geral.
Este é um livro de apologética não-convencional. Ele é de cunho mais existencial, e somente quem está a par destas discussões sorverá com propriedade as riquezas da obra. Chesterton narra o processo de auto-crítica, de ceticismo, que o levou ao Cristianismo. Ele foi movido por um ímpeto de heresia e, dado a duvidar mais do que queriam, acabou duvidando de si e de tudo o que diziam para chegar a conclusões que, para sua surpresa, já haviam sido dadas há séculos atrás, na ortodoxia.

Se seguirmos a sequência dos capítulos, teremos que ver Chesterton defendendo que a mera racionalidade não nos torna melhor do que os loucos, sendo preciso, portanto, uma nova visão, uma nova crença para se alcançar uma explicação mais abrangente do mundo. Portanto, colocada a própria lógica pura em jogo, parte para a dúvida de todo o aparelho cognitivo, beirando a um argumento transcendental no capítulo seguinte. Solipsismo ou caos epistemológico é o que resta ao materialismo. É a loucura do relativismo que se vê no horizonte do materialismo. Na sequência, Chesterton mostrará como a própria visão de um mundo ordenado demanda uma explicação para as formas arbitrárias que este mundo tem, e tal lição é claramente ensinada no mundo das fadas. Sendo obra de arbítrio que a própria natureza seja tal como é, Chesterton começa a suspeitar de um criador, o que é reforçado pelo seu ceticismo com o materialismo. O mundo agora, que é encantado, é preciso ser amado e odiado ao mesmo tempo e é no cristianismo que se encontra essa possibilidade, mais uma vez. Já haviam chegado lá. Endossou sua fuga ao ceticismo o fato de que ele nota ser ele incoerente em suas críticas ao cristianismo, valendo-se de qualquer desculpa para rejeitá-lo. De fato, passou a observar motivos exatamente opostos para criticá-lo e, então, notou que, na verdade, eram dois excessos de dois lados, e no cristianismo estava a sensatez, o equilíbrio e a harmonia. Logo vem a noção clara de que o cristianismo dá uma visão clara de mundo que permite o verdadeiro progresso, a saber, satisfaz os três critérios para que as coisas caminhem: tem um alvo fixo, uma alvo complexo e harmonioso e uma filosofia que permite a vigilância e conservação do que foi conquistado no caminho do progresso. Ainda sobra espaço para mais ceticismo quanto a um cristianismo misturado com materialismo, que o autor observa ser apenas propagandeado como 'livre-pensamento', mas é preso às amarras do materialismo, já demonstrado como problemático. Por fim, observa a incoerência de várias críticas ao cristianismo e propõe a Igreja como mestra viva da alma, como uma mãe a ensinar o filho e permitir-lhe brincar alegremente enquanto dele cuida.

Poderíamos dizer que Chesterton viu que o materialismo e o ceticismo em geral não explicavam muito bem o mundo e ofereceram críticas pobres demais ao cristianismo que, por sua vez, não apenas subsistia facilmente às críticas mas oferecia uma forma melhor de explicar o mundo, sem cair em armadilhas, e não apenas de explicá-lo como de vivê-lo.
Gaabrieloliver 20/12/2019minha estante
Agora eu entendi do por que estou tendo muita dificuldade na leitura. Ótima resenha.


Lucio 06/01/2020minha estante
Obrigado, Gaabrieloliver! :)




Giselle Carioca 26/04/2009

Aconselho á quem for ler este livro, que pesquise sobre as idéias contestadas nele( socialimmo ,cetisismo etc),no mais é aproveitar ,Chesterton foi um gênio ,compreendeu e descreveu muito bem a essência do cristianismo. Leia e comprove porque ortodoxia tornou-se um clássico
Dan 05/01/2018minha estante
Sua dica é muito boa, Giselle.




Carlo 15/04/2024

Perfeito! Chesterton nos trás um conjunto de ideias que no começo podem parecer confusas, mas no desenrolar da escrita tudo é explicado numa incrível estratégia de argumentos: o autor pega nossa linha de imaginário pela mão e guia até o fim.
Emanuel Jr. 18/04/2024minha estante
É um livro pra ser lido de tempos em tempos. Cada vez que se lê melhor ele fica e mais retiramos dele.




rafael.rocha 09/07/2021

Leitura obrigatória
Mais um clássico cristão de leitura obrigatória...
Nesse, G.K. Chesterton responde a acusações e alegações achando que escreveria uma heresia, ou até mesmo apenas uma resposta mas como o próprio diz "tentei fundar uma heresia só minha: e quando lhe dei o último acabamento descobri que era ortodoxia".
Com metáforas e parábolas o autor com sua genialidade descreve as bases do cristianismo, com sua própria filosofia de vida.
Aryana 09/07/2021minha estante
Amo ??




Wes Janson 27/05/2023

Chesterton no seu melhor!!!
Nascido como um complemento ao livro Hereges, Ortodoxia é uma suprema defesa da fé cristã, mas seria correto dizer da fé católica, com Chesterton discorrendo de forma objetiva, com exemplos práticos, porque o cristianismo é a resposta mais racional, ao contrário do que os modernos e iluminados querem nos iludir.
Leitura fluida, simples, fácil, sem termos técnicos, agrada demais mas apesar dessa simplicidade, vale a pena retornar ao livro numa segunda vez, para compreender os conceitos e terminar com aquela expressão de: "ah, agora sim!"
Vale a leitura para todos que sejam honestos intelectualmente, independente de suas crenças pessoais, e em sendo honestos, impossível não ficar tocado pela razão por trás de cada página.
Matheus_Lago 27/05/2023minha estante
Agora vc me animou!
Ortodoxia está na minha estante aguardando ser lida.




Leonardo 19/01/2023

A Mágica da Vida
Uma moça comentou, há algum tempo atrás, uma resenha no Goodreads, se referindo à "Ortodoxia" como um livro que "leva sua cabeça até as nuvens enquanto faz seus pés se afundarem na terra. Te deixa mais tonto do que você já esteve, mas te faz andar mais ereto do que você já andou."

Por mais estranho que isso possa parecer, é real.

Quando me deparo com as palavras de Chesterton e C. S. Lewis, sinto-me como se estivessem falando diretamente comigo. Afinal, como eles, não fui Católico desde o nascimento. E é com esse sentimento de camaradagem que escrevo sobre minhas primeiras impressões e aprendizados ao ler Ortodoxia, um livro que, apesar de pequeno, é grandioso.

Ortodoxia é uma espécie de autobiografia pessoal de Chesterton, onde ele conta como, ao tentar criar sua própria filosofia, acabou descobrindo que ela já havia sido formulada há milhares de anos. Ele começa com uma argumentação um tanto provocativa, ao afirmar que o que realmente é perigoso para a saúde mental é o excesso de razão, e não de imaginação. Através de exemplos que vão de Shakespeare a São João Evangelista, Chesterton mostra como o poeta busca exaltação e expansão, elevando sua cabeça aos céus, enquanto o lógico busca colocar os céus em sua cabeça, resultando em uma fissura de sua mente.

Chesterton também discute o que Orwell em 1984 chamou de "duplo-pensamento", que muito se assemelha à sociedade atual. Ele aponta como os políticos condenam a guerra como um desperdício de vidas, mas, como filósofos, afirmam que toda vida é uma perda de tempo. Como os pessimistas russos denunciam um policial por matar um camponês, mas, por princípios filosóficos, afirmam que o camponês deveria ter se matado.

Chesterton nos apresenta uma grande diferença entre a vida de santos como Joana D'Arc e aqueles que apenas viveram inventando e lançando teorias, como os Estóicos e outros escritores como Tolstói e Nietzsche. Joana não exaltou a luta, mas sim, lutou. Tolstói exaltou o camponês, ela era camponesa. Nietzsche exaltou o guerreiro, ela era guerreira.

Outra analogia que me chamou a atenção é a diferença entre fragilidade e perecibilidade. "Bata em um vidro de cristal e ele não durará um segundo, mas não o faça e ele durará um milênio."

Ele também aborda temas como poligamia, que considera como falta de plenitude sexual, e o fato de que se queixar de só se casar uma vez é tão absurdo quanto se queixar de só nascer uma vez.

Chesterton acreditava que havia mágica no mundo, e, como consequência, acreditou que também havia um mágico. Assim como a vida humana é uma narrativa, ele acreditava que havia um contador de histórias.

Ele também destaca que o fato de a igreja ser atacada tanto por aqueles que a veem como rígida demais quanto por aqueles que a veem como flexível demais, ativa demais ou passiva demais, pacifista ou sangrenta, otimista ou insensata, é prova de que ela se encontra em um equilíbrio indiscutível, e, portanto, pode muito bem estar no lugar correto. Esse tema do equilíbrio é abordado em todos os capítulos do livro, e é o que o torna tão valioso e instigante.

Ortodoxia é um livro que me deixou profundamente impressionado. Com certeza o relerei em alguns anos, mas por ora, posso dizer que as reflexões e insights que ele me trouxe são valiosíssimos. Decidi não falar sobre o último capítulo, pois para mim ele é o ponto culminante do livro e tentar resumi-lo seria como reduzir uma maçã à sua semente, e portanto, não cometerei tal crime.
Maiara.Reinert 29/01/2023minha estante
Foi o livro que fez eu voltar ao catolicismo




Danielli 09/06/2009

Para compreender o Cristianismo sem placas!
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Reno Martins 13/02/2015

Deslumbrante

Quando comecei a ler as primeiras páginas de "Ortodoxia", fui preparado pelo autor para uma leitura leve, informal, como um papo de bar. De fato, sobre certo aspecto, o livro é realmente isso.

Contudo, G. K. Chesterton, por meio de sua exposição aparentemente despretensiosa, bem humorada, por vezes demasiadamente sintética, aborda questões profundas e complexas, que abrem para um horizonte tão amplo que nos empurra para além do Universo.

Sua inteligência indiscutível, sua lógica cristalina, sua eloquência na defesa do cristianismo são, de fato, deslumbrantes. Einstein dizia que a mente que se abre para uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original. Chesterton nos mostra que uma mente que se abre para a ortodoxia cristão jamais conseguirá parar de crescer.

Leitura obrigatória para quem quer compreender melhor o cristianismo.
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