Guilherme Amaro 14/01/2023
Vivendo no Mundo dos Espíritos
Vivendo no Mundo dos Espíritos, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, espírito Patrícia, publicado em 1998, contém 140 páginas. Editora Petit.
Continuação do Livro Violetas na Janela, Patrícia já ambientada à nova "vida", continua a excursão pelo Plano Espiritual. Dessa vez tem o privilégio de vivenciar a Colônia Nosso Lar, se hospedou por dois dias nesse local mágico, na qual conheceu André Luiz.
Patricia adquire novos conhecimentos com aulas teóricas e práticas nas esferas superiores Colônias, vivencia as rotinas nas crostas: Postos de Socorro, Umbral. Ou mesmo no Departamento de Reencarnação, escuta relatos de desencarnes e karma, os motivos de encarnados possuírem certas doenças, histórias de ação e reação.
No livro anterior é finalizado com a Patrícia indo em direção a Escola onde iniciaria um novo curso. Nessa sequência de livro o primeiro trecho é justamente como foi a recepção dos instrutores.
" - Este curso é feito de três formas. Os jovens e as crianças maiores têm-no como parte do estudo o Educandário. Os adultos podem fazê-lo de dois modos. Os que não têm conhecimentos, fazem-no em período maior: três anos. Os que têm conhecimentos, fazem-no em nove meses, como é o caso de vocês aqui presentes." Pg 13 (D.Isaura)
" Chegou o tão esperado dia, fomos visitar à Colônia Nosso Lar, no espaço espiritual da cidade do Rio de Janeiro. Acho que quase todos os espíritas sonham em conhecer essa Colônia, a primeira a ser descrita pela psicografia aos encarnados. Fomos muito bem recebidos. Ficamos hospedados por dois duas em uma de suas escolas. Conhecemos todos os seus mais importantes parques e bosques. Realmente, Nosso Lar é magnífica! " Pg 24
" A noite saímos para o pátio. Os muros que cercam o Vigília são fortes e altos, e no pátio há uma torre onde está o sistema de defesa. Para subir lá, usa-se um elevador. Subimos em grupos pequenos. A torre tem trinta metros. Também tem sistemas de defesa perfeitos e nunca um ataque os preocupou, mostraram-nos alguns aparelhos que medem as vibrações fora do Posto num raio de três quilômetros. Por ele ficam sabendo quem se aproxima e quantos são. Olhei o alto da torre, em volta do Posto, não enxerguei nada, só o Posto lá embaixo e suas luzes; fora, a neblina e a escuridão." Pg 50/51
" Esses trabalhadores são chamados de muitas formas: missionários, emissários etc. São atacados muitas vezes. Saem sempre pelas regiões do Umbral. Possuem redes de proteção e estão sempre com os lanças-raios, aparelhos de defesas pequenos". Pg 60
" - Estou pensando: não quero nem trabalhar num Posto de Socorro nem no Umbral, acho que não tenho jeito. Mas admiro os que lá trabalham." (Patrícia) Pg 62
" - Desencarnei por aneurisma cerebral, nada vi ou percebi; para mim, foi como dormir e acordar entre amigos. Adaptei-me logo, era espírita, e este fato ajudou-me muito.
- Veio com diploma! - Exclamou Ivo brincando. - Sabia o que ia lhe acontecer e o que ia encontrar. É bem esperta!" Pg 65
" - Melhorei, saí da apatia e pude saber que minha desencarnação vom sofrimento foi para quitar o passado de erros." (Terezinha) Pg 71
" Depois desse curso, qualquer um de nós poderia desligar alguém após seu corpo ter morrido, mas não devemos fazer isso sem ordem superior." Pg 72
" O que atrapalha nesses lugares (velórios) é a choradeira. Que bom seria se todos entendessem a desencarnação como ela é e aceitassem essa ausência física, ajudando o desencarnado com pensamento de carinho, orando com fé, auxiliando no desligamento e na sua ida para o plano espiritual." Pg 79
" - E também como é feito o processo de esquecimento do passado. Todos nós temos na reencarnação um recomeço." Pg 83
"" É emocionante ver espíritos afins se reencontrarem. Comovemo-nos ao ver um encontro entre futuros pai e filho. Dois espíritos amigos há séculos." Pg 90
" - Ora, se todos entendessem o que é a vida quando encarnados, chorariam na reencarnação e não na desencarnação." Pg 92
" Em seguida, demos virada, com alegria. Feliz, por ter encerrado mais uma etapa, outro curso dos muitos que ansiava fazer." Pg 214