A Montanha Mágica

A Montanha Mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Gerson91 16/06/2022

Um clássico!
Um livro incrível, daqueles que não podemos deixar de ler em vida. Muito inteligente, reflete a vida e serve como prova de que a história se repete. Apesar de muito extenso, quase mil páginas e ser muito erudito, a leitura é muito prazerosa. É uma mistura de Saramago com Garcia Marquez. É uma sinfonia, com todos os nuances da vida de um jovem e seu amadurecimento. Vou sentir saudades de todos os personagens.
É um dos meus favoritos, marcou meu 2022!
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agathatriste 10/06/2022

Aqui todas as concepções se transformam
Sem internet, em cima da montanha, clima frio, 6 dias ou 42 horas, a contagem do tempo aqui em cima é diferente... Aqui em cima, somente tive A montanha mágica para dedicar minha atenção. Buscando através desse livro entender o que é essa subida, que Hans e eu fizemos.

Ano passado abandonei essa leitura e esse ano retomei, era o momento certo!

Ritmo lento e sem grandes partes empolgantes, como na vida. Tem algo mais entediante que esperar o tempo passar sem fazer nada?

Esse livro requer paciência para encarar a leitura é monótona. Não existe uma grande história por trás, mas é aí que está a genialidade do autor aos nos prender em sua narrativa.

O tempo principal assunto do livro passa diferente na nossa leitura também, tem partes em que a leitura é muito fluída e outras que demoramos a compreender.

Esse livro tem um dos finais mais arrebatadores que eu já li. É um livro que eu não tenho a pretensão de querer convencer ninguém a ler. Sinto o tempo. Sinto a melancolias e sinto a falta de Hans Castorp e de Settembrini. É um livro para sentir tentando entender as diversas camadas que o autor coloca embaixo de uma história sem grandes emoções, mas que NOS causa grandes reflexões.
Joao Felipe Oppelt 17/07/2023minha estante
É prazeroso ler a resenha de alguém que entendeu pelo menos um pouco do que o livro realmente oferece. Atualmente todos buscam eficiência, velocidade, praticidade? pressa? é tudo instantâneo no século 21. Cheio de comentários negativos esse livro. Em partes entendo que, além de paciência, precisa haver uma curiosidade generalista sobre o mundo e as coisas, reflexão, poucos conseguem acompanhar a curiosidade do próprio Thomas Mann sobre a vida. Na realidade tudo é interligado, mas na sociedade nós separamos o ser humano em partes e cada um cuida da sua, igual uma máquina?




Ro 09/06/2022

Note to self: impossible!!!! Coisa mais chata! Tentei ler ao longo de 10 anos!!! Thanks to YouTube dramatization I could do it!
ROSANA_79 25/06/2022minha estante
Eu estou lendo e com uma impressão de que algumas obras são superestimadas. Alemão, Thomas Mann é sensacional, um clássico, mas estou extremamente frustrada. Estou acostumada a ler calhamaços, mas está doendo elogiar esse livro. Memórias Póstumas de Brás Cubas é repleto de crítica e análise social sem perder o compasso. Tenda dos Milagres é uma aula de sociologia sem perder o fôlego. As comparações são inevitáveis.




Jonas.Doutrinador 08/06/2022

Um caminhar de amadurecimento
Apesar de ser o meu maior desafio vencido na leitura, são quase 900 páginas, várias passagens bem densas por conta de diálogos político-filosóficos bem complexos e sem falar nas páginas que estão escritas em francês (tudo traduzido em notas de rodapé). Foi sem dúvidas uma grande superação, aprendizado e até amadurecimento ter a oportunidade de ler e escalar lentamente A Montanha Mágica.

O protagonista da história é um jovem burguês - Hans Castorp - que vive uma vida fútil e resolve visitar seu primo numa clínica de recuperação para pacientes com problemas respiratórios. A clínica fica nos alpes suíços de Davos e as três semanas que Castorp iria passar se prolongam por mais tempo, pois um dos médicos constata que ele também está doente.

Há diálogos riquíssimos e bem complexos de se entender nos debates entre Lodovico Settembrini (humanista e enciclopedista) e Leo Naphta (um jesuíta). Algo que achei muito interessante em Hans foi sua capacidade de convívio social, ele lida bem com as diferenças e se reconstrói com isso, pode-se observar tal qualidade quando ele se apaixona por Clawdia Chauchat, uma russa que tem as mãos mal cuidadas, ao contrário de Castorp que tinha mão macias que ele lavava com água perfumada. Existe um grande significado mais profundo nesta ambivalência.

Um capítulo que me marcou muito foi o de nome Liberdade, onde o protagonista tem a opção de ir embora da clínica, mas resolve ficar, em vista que ali foi onde ele encontrou grande sentido da sua existência a ponto de viver aventuras mesmo com limitações físicas, e por fim enfrentar o grande desafio que aparece diante dele no final do livro.

Para concluir a leitura, algo que não considerei fácil, fui disciplinado e paciente (livros grandes são intimidadores e às vezes precisamos ou só podemos ler poucas páginas por período de leitura). Entretanto, valeu a pena, pois senti que saí mais rico intelectualmente ao finalizar o livro e assim como Castorp pretendo continuar me ajustando aos desafios sociais que se apresentarem para mim ao longo da minha vida e sem perder minha essência.
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Rosangela.Chaves 06/06/2022

O fim chegou tão depressa
Me contentaria com mais algumas centenas de folhas, uma explicação mais demorada ou uma sequência.
Esperava um encerramento, fosse qual fosse, mais uma história antes da derradeira virada de página.
Quantos meses passei imersa nestes anos de Hans. Sua vida documentada de maneira a tornar-se singular (como são todas), mas já fazia parte da minha. Já o queria bem, ou ao menos não o queria mal. Não tive tempo de tomá-lo para mim.
Queria um pouquinho mais, só isso...
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Marcos774 20/05/2022

Leitura agradável
Dediquei o mês de janeiro inteiro para ler essa obra tão comentada. Acredito que não consegui aproveitar toda beleza do livro e terei que lê-lo novamente. Mesmo assim, foi uma leitura incrível que faz você pensar em diversas coisas como a saúde, tanto física como mental, a importância dos valores, a amizade, o próprio tempo e sua percepção para uns e para outros em determinadas situações etc. Adorei!
Jonas.Doutrinador 08/06/2022minha estante
O próprio Mann nos convida para uma segunda leitura para compreender melhor o livro. Abraço




Fabio.Nunes 03/05/2022

Tedioso, árduo, com pinceladas geniais
Se Thomas Mann tinha como intuito fazer o leitor se entediar a ponto de ganhar a consciência da passagem do tempo ele conseguiu.
Já é o segundo livro do autor que leio e confesso ter tido a mesma dificuldade em ambos: a narrativa não empolga.
Não que um livro tenha que ser empolgante como regra, não. Mas ele não precisava ser tão recheado de digressões a ponto de te fazer desistir da leitura.
Há passagens geniais em que vc realmente se empolga, devido à forma como o autor te transporta para conceitos filosóficos, principalmente os relacionados ao tempo. Mas essas passagens são como pequenos oásis num grande deserto.
Confesso que só terminei a obra por puro brio.
Vários capítulos tive de ler de forma atravessada, de maneira a não me desencorajar.
Foi uma das maiores frustrações literárias, pois que minhas expectativas eram altas.
Finalizando, aqui deixo meu conselho: só leia se vc tiver brios, pois a aventura é longa e difícil.
Não recomendo.
Kemilão 04/09/2022minha estante
Justamente kkkkk




Daniel.Prattes 23/04/2022

Discussões filosóficas como pretextos para reflexões, digressões, sobre vários aspectos da vida tão inusitados quanto heterogêneos. A obra apresenta-se como uma viagem do protagonista, afastado da realidade, do espaço e do tempo, numa espécie de bolha que constitui um sanatório de altitude situado na Suíça no início do século XX, pouco antes da Primeira Guerra Mundial . No alto da “montanha”, em seus últimos momentos de uma paz precária e comprometida pelo comportamento suicida das sociedades ocidentais, os pacientes do sanatório se ocupam da dialética e de jogos inocentes.

O protagonista, Hans Castorp, uno, nos é apresentado e então subdividido e vivificado em seus companheiros no sanatório. Castorp é o estranho que aos poucos é assimilado pela construção robusta sobre a montanha e então desconectado da realidade do mundo. Acompanhado por Ludovico Settembrini, pedagogo e escritor democrata e por seu notável oponente Léon Naphta, um obscuro jesuíta, medieval, teocrata e cínico - cada um convencido de seu lado de estar absolutamente certo -, e também pelo médico Behrens, cáustico e pragmático.

Doente, Castorp se espraia por seu leito e permite que a doença o situe no mundo, procurando pela honra em estar convalescente – qualquer significância para a sua existência diante da morte. Os pacientes são sombras da importância que dão a si mesmos, aprisionados no conformismo que a doença, que os come por dentro, a eles impõe.
Uma crítica ácida e cheia de ironia de Thomas Mann aos ricos europeus que gastavam rios de dinheiro em tratamentos de eficácia duvidosa, enquanto corroídos pelo ócio que depreendiam como sintoma da riqueza.

Exige paciência e exige do leitor esforço para enfrentar o enfado de seu leito e participar de uma conversa que atravessa o século a respeito do que constitui o homem-social.
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FM 16/04/2022

Requer experiência
Depois de quase cinco longos ( rápidos) meses... Ufaaaa!!! Consegui concluir mais este clássico. Meu primeiro contato com a obra de Thomaz Mann.
Trata se realmente de uma montanha: de conhecimentos cientificos, políticos, hostoricos e filosóficos. Tudo isso nas historias e experiências de vida de cada um.dos personagens. Essa é a montanha que o leitor escolhe subir. O cansaço e a dispersão vão nos desafiando a continuar subindo ou desistir da leitura.
Esta ai talvez a grande genialidade dessa obra com suas ,caracteristicas, que acabam nos transportando para essa aventura ate o auto da montanha. A leitura requer preparo, disciplina e total atenção
- para todos os detalhes- o contrário pode levar o leitor a se perder e ate mesmo se sentir frustrado.
A montanha Mágica é um divisor na vida de qualquer leitor, requer maturidade e bagagem, não é para iniciantes.
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Glauber 08/04/2022

Difícil e densa montanha

Clássicos nunca são fáceis de ser ler, e para mim ler A montanha mágica teve essa sensação.

Achei interessante algumas partes e outras foram bastante densa e muitas vezes entrei np piloto automático da leitura sem entrar na história.

O romance principal não me atraiu muito e nenhum personagem me cativou, fora o crescimento do protagonista.

O duelo dos tutores me lembrou O romance da pedra do reino de Ariano Suassuna.

Vou pesquisar mais sobre o livro e buscar entender alguns significados
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Henry.Alves 05/04/2022

"(...) aguardar significa adiantar-se, significa sentir o tempo e o presente não como um dom, mas como mero obstáculo, significa negar e aniquilar seu valor intrínseco e saltá-los espiritualmente. Dizem que é enfadonho esperar. Mas ao mesmo tempo, e mais propriamente, esperar é divertido, pois assim se devoram quantidades de tempo sem as viver e explorar como tais. Poder-se-ia dizer que o homem que apenas espera se parece com um comilão cujo aparelho digestivo deixa passar as massas de comida sem lhes assimilar os valores nutritivos e proveitosos. Poder-se-ia ainda mais longe e dizer: como os alimentos não digeridos não fortificam o homem, o tempo desperdiçado na espera não faz envelhecer. Verdade é que praticamente não existe a espera pura, sem mistura."
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Ellie 03/04/2022

Relato minucioso
Impressiona os mínimos detalhes descritos. Muda minha visão em relação a doenças no geral e como podemos ser solícitos em apenas ouvir e dar atenção a quem está inteiramente sozinho. A alguns exageros nos detalhes mas não compromete o todo.
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Pri 15/03/2022

Após quase um ano, lendo picado e muitas vezes sem gosto terminei a saga do "herói" Hans Cartop, o filho enfermicçenfermiço da vida como o próprio autor o chama. Desculpem-me a falta de maior sabedoria literária mas não achei que vale a pena! Muito tempo para narrar a vida de um burguês que fica anos num sanatório para tratamento de tuberculosos, não consegue a cura e o final é ainda mais trágico. Sei que de trata de uma obra com muitas críticas a seu tempo que precede a primeira guerra mundial, tem muitas nuances e detalhes importantes, mas ficar lendo a vida de um burguês que pode fazer nada ficando hospedado em um sanatório de luxo com refeições abundantes por longos 7 anos não sei de me trouxe algo de muito importante para a vida.
LuOli 16/03/2022minha estante
??????




Carlos 01/03/2022

Der Zauberberg
Acompanhar a vida do jovem engenheiro Hans no sanatório nos faz sentir como se estivéssemos em Davos, participando das longas discussões filosóficas do Sr. Settembrini e do Sr. Naphta, apesar de sermos ?da planície?.
Um clássico Bildungsroman denso e longo, mas desbravá-lo vale a pena. Pretendo reler futuramente em alemão.
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