A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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LeandroCastro88 05/07/2021

Complexo por demais
Olha... Confesso que me animei pra ler por conta da Isabella Lubrano do ler antes de morrer. Não fosse isso...
A leitura é beeem complexa. Certas partes do livro eu nem me esforçava muito pra compreender rsrs
O tempo é o principal tema abordado no livro. Mas também se fala de astrologia, botânica, filosofia, política, religião, espiritualidade, relacionamentos etc etc etc
Todos os temas analisados com certa profundidade que pode cansar o leitor. Te incentivo a ler, mas saibas que terá que escalar a montanha. O livro é genial no sentido de fazer o leitor sentir aquilo que a personagem principal e até mesmo alguns secundários passam. Uma baita obra. Toda a ambiência é minimamente detalhada. Os aspectos psicológicos são bem aprofundados. Enfim... Um senhor de um livro! Um final surpreendente!
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Beth 04/07/2021

Hans Castorp ganhou meu coração ?
Difícil não simpatizar com o jovem Hans, um jovem recém formado que vai visitar seu primo doente em um sanatório antes de " começar sua vida adulta".
Acompanhar todo seu processo de amadurecimento intelectual e filosófico, com certeza me deixa um legado.
Em muitos momentos a leitura fica mais pesada, principalmente os diálogos entre o humanista e o jesuíta, mas mesmo assim, vale muito cada esforço para tentar compreender tudo o que é dito.
A Montanha Mágica com certeza entrou para um dos meus livros favoritos, e Hans Cartorp, sua evolução como ser humano, entra para sempre em minha vida e meu coração.
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sundays 04/07/2021

O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem...
A Montanha Mágica é uma obra que carrega com propriedade a etiqueta de "clássico". Ainda que escrita pouco depois da primeira Guerra Mundial, traz um sem número de reflexões que são válidas até hoje - e até assustadoramente atuais.

Acompanhar o simpático e receptivo Hans Castorp seguindo a correnteza da vida a partir de uma visita ao primo em um sanatório para doentes pulmonares nos leva a repensar conceitos que costumamos ignorar, principalmente o de TEMPO. Nesta linha, Mann nos presenteia com alguns capítulos de beleza marcante, como o encantador "Passeio na praia" e o surreal "Neve".

Destaque pra figura do narrador, os jogos com o número 7 e as referências à mitologia, além dos excelentes personagens secundários.

Neste meio tempo, não perca mais tempo e vá ler esta obra que não parou no tempo, enquanto ainda há tempo! O tempo urge...ou talvez não.
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Jessica858 03/07/2021

Um romance de formação, onde conhecemos a trajetória do jovem engenheiro Hans Castorp, que decide visitar o primo nas montanhas e acaba ficando mais tempo do que planejava. Vemos o quanto ele muda com o decorrer da leitura e como o tempo pode ser diferente em vários aspectos.
Recomendado para aqueles que tenham paciência com uma leitura bastante filosófica.
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Laura.Bianchini 03/07/2021

Uma leitura de um mês, uma experiência para a vida.
Como se despedir de um companheiro de mais de um mês??
Que leitura marcante!! Em partes ela me tira totalmente da zona de conforto, forçando a minha capacidade interpretativa ao máximo, mas em outras, ela me diverte, me situa em um local que representa quase que um mundo diferente.
Hans Castorp, um protagonista descrito como ''mediano'' e comum, nos cativa com o passar dessas 800 páginas.. a sua curiosidade e mente aberta nos permite conhecer essa sociedade febril, cultuadores da vida horizontal, dos passeios obrigatórios e dos banquetes exuberantes.
É difícil classificar um livro que aborda tantos temas, nas mais diversas áreas do conhecimento. Fui totalmente cativada pelas explicações da medicina da época, pelas divagações de Hans acerca do tempo e da vida.
Portanto, é um clássico que nos retira, momentaneamente, da vida e dos costumes da ''planície'', para nos expor a um local onde o tempo e a moral são tratados de formas diferentes... Assim, seguindo a curiosidade e a paciência de Hans Castorp, está é uma obra que ficará para a vida daqueles que a encaram.
Léo Queiroz 15/04/2022minha estante
Leitura maravilhosa e inesquecível!




Ricardo 03/07/2021

Normalmente eu não dou estrelas as obras, essa avaliação é subjetiva demais para meu "espírito cartesiano" =P
Contudo, o que falar dessa obra colossal?
A Montanha invadiu meus planos de leitura por causa de uma leitura coletiva, canal ler antes de morrer patrocinado pelo Instituto Goethe. Pretendia conhecer melhor o autor antes, como sempre faço. Ainda assim, foi uma boa leitura.
A Montanha Mágica tem um nome maravilhoso, com ela eu posso ser ambíguo: estou resumindo o título ou faço referência da bagagem cultural da obra?
Porque é disso que a Montanha é feita. Uma obra cheia de importantes discussões, personagens interessantes e complexos e um protagonista que ficará no meu rol de favoritos.
Ler essa obra em uma pandemia também deve um gosto especial. Se você faz parte dos privilegiados com uma coisa chamada bom senso, sabe que devemos nos isolar o quanto for possível em benefício de retardar o avanço da pandemia (vírus não atravessa concreto...), dessa forma, estamos isolados, contidos em nossos ambientes domésticos, em nossas montanhas, tentando manter nossa saúde e a saúde dos outros. Pois bem, a Montanha vai bater diferente também por causa disso.
Recomendo a leitura e sugiro que tente avançar na obra mesmo com alguma dificuldade. E, mesmo o autor recomenda, faça uma releitura dela depois, ou diversas vezes em sua vida.
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Mariana 02/07/2021

Termino a leitura sabendo que terei que reler.

O livro é incrível, nos transporta para a montanha. Para mim a leitura foi bem complicada em alguns momentos, mas não deixou de ser agradável. Trouxe muitos assuntos e debates importantes e complexos, além de personagens apaixonantes, até mesmo o narrador.

Hans é ?gente como a gente?, um jovem considerado medíocre, que à primeira vista não tem nada de muito especial, mas ao mesmo tempo é cheio de qualidades encantadoras.

Identifiquei muitas vezes a percepção do tempo na montanha com a que vivo neste momento, durante a pandemia: avança sem que eu perceba, ao mesmo tempo que parece que não passa. Sempre diferente e confuso.
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Aline Donatoni 02/07/2021

A gente se habitua a não se habituar
É um livro cheio de camadas, referências, simbologias, inteligência, e tudo se expõe de forma extremamente sútil, é difícil perceber o que está nas entrelinhas.
Trata sobre o tempo, doença, morte, princípios, amadurecimento, religião, guerra, humanidade, amor, uma infinidade de temas abordados brilhantemente por Thomas Mann.
Para mim foi impossível não simpatizar com o Hans Castorp, fiquei realmente apegada e sentirei saudades.
A rotina, a forma como os dias se repetem, o meio influenciando nossas posturas e pensamentos, de repente, sem se saber como ou quando, já estamos iguais aos outros.
Com certeza futuramente farei uma releitura.
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Poly 01/07/2021

O AR FICA RAREFEITO, MAS A VISTA DA MONTANHA VALE A PENA!
Aquele calhamaço pra se orgulhar pra sempre de ter lido. Conhecer a obra prima desse grande mestre da literatura alemã foi um privilégio.

Foram três meses de leitura coletiva com muitos altos e baixos, tamanho é a quantidade e densidade das reflexões aqui propostas. Certeza de que relerei ele daqui a alguns anos com mais bagagem de vida e de literatura também.

Esse romance de formação nos leva para a história de Hans, um jovem engenheiro que tem uma estadia inesperada em um sanatório pra tuberculosos.

Em uma época sem antibióticos e pouco conhecimento da doença, era comum que as pessoas se hospedassem nesses enormes sanatórios nos Alpes suíços para tratamento.

Lá, Hans encontra um lugar em que o tempo ocorre de maneira diferente, conhece diferentes enfermos de diferentes partes do mundo e podemos contemplar um pouco do pensamento do mundo antes da primeira guerra.
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Gabriel Farias Martins 01/07/2021

Que livro mágico.
Foram meses lendo, devagar e sem preocupação. Como a própria estadia do Hans no sanatório berghof, tantas pessoas passaram, algumas marcaram mais do que outras, mas cada presença foi ilustre.
A obra reflete tão bem como é possível que o tempo passe por nós, sem que nos demos conta dele.
Enfermidade e vida são estreitamente ligados.. toda a atmosfera é mágica e até as ações mais sutis, são belas.
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Nati 01/07/2021

Nesse romance de formação que vai acompanhar o nosso herói, Hans Castorp, através da sua jornada no sanatório Berghof para tuberculosos, do tipo que a alta sociedade tuberculosa da época vivia em uma vida luxuosa e ociosa, em que nosso Herói se ver preso depois que foi visitar seu primo Joachim para um descanso de três semanas.

OPINIÃO

Subi a montanha com Hans Castorp foi a minha melhor experiencia de leitura do ano por diversos motivos, dentre eles:
O modo como Mann me fez senti-me no Berghof durante a leitura, me fez senti as sessações que o Hans experimentava lá, desde a letargia dos primeiros dias ao total enfardo no fim de sua jornada.
Além do fato dos capítulos serem muito expressivos para brincar com as sensações do leitor: alguns capítulos passavam rápido sem que as páginas lidas se quer fossem sentidas, outros eram tão difíceis de ler, que parecia nunca acabar. Alguns me instigavam em partir logo para o capítulo seguinte, outros me deixavam exausta até para tentar ler uma única linha a mais.

Outro motivo que me fez amar a leitura foi a amplitude de temas que a obra aborda, com inúmeras referências, muitas que sei que nem identifiquei nessa que foi a minha primeira leitura do livro, visto que se diz que só se entendi esse livro na segunda leitura.

Ademais, há a exibição do panorama da Europa pré-Primeira Guerra Mundial, inclusive identificando em algumas passagens um certo indício das ideias que viriam embasar o pensamento que foi pilar para as teorias de aceitação moral do antissemitismo e a superioridade do povo ariano ou Europeu.

Além de que, Thomas Mann está conectado nos mais modernos pensamentos científico da época, em diversas áreas, permitindo ao leitor ter um panorama dos conceitos médicos, biológicos, botânicos, físico e astrofísico, filosófico, humanístico, psicológico, dentre outros que estavam sendo estudados e difundidos na época. Assim sendo, enquanto Hans Castorp instruía-se, eu também o fazia.

A narrativa de Thomas Mann é surpreendentemente divertida, não cômica, nada disso. Contudo, com aquele fiozinho de ironia e sarcasmo delicioso. Hans não tem nada de mais para um protagonista, chega a ser pedante em muitas partes, porém o narrador com sua suave ironia e com um sacarmos quase que indetectável nos leva a deliciarmos com as vivências de Hans e seus companheiros de sanatório.

Sem falar na satisfação pessoal de vencer esse calhamaço, que o fato de ter lido em uma Leitura Coletiva tornou uma tarefa mais prazerosa ainda. Não só pelo tanto de página, mas também pelo peso da obra, que possui todo o mérito da exaltação que recebe. Assim sendo, nem se quer precisa dizer ser mais que recomendada essa leitura.
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Liduina 01/07/2021

Subi a montanha, permaneci por 8 semanas. Foi uma estadia maravilhosa, de muito aprendizado. Mas, acredito que mais cedo ou mais tarde terei que voltar lá. Ainda preciso continuar o tratamento. Preciso entender melhor algumas coisas que não consegui compreender agora. Amei.
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Paula 30/06/2021

Leitura difícil. Não foi fácil subir a montanha, ainda mais quando a vida nos apresenta alguns percalços. Necessita outra leitura mais dedicada.
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Thiago 30/06/2021

A jornada de Hans Castorp, um enfermiço da vida.
A Montanha Mágica narra a longa estadia do engenheiro Hans Castorp em um sanatório.
Com um vocabulário muito rico, além de capítulos bem técnicos sobre Medicina, Política e até Botânica, Thomas Mann narra a jornada do "nosso héroi"(assim como ele se refere) Hans Castorp.

A vida é essencialmente uma combustão das proteínas das células... Pois é, viver é morrer, nesse ponto não adianta dissimular. Trata-se de uma destruction organique. Quando temos uma impressão contrária, é pq nosso juízo não está sendo imparcial.

A montanha Mágica — Thomas Mann

Conhecido como um livro sem enredo por apenas seguir observando o protagonista, o livro contém capítulos muito longos e às vezes muito prolixos e tediosos.

Não deixo de reconhecer a importância do livro e o bom humor que o autor conseguiu colocar na obra, por isto ressalto alguns momentos como o capítulo Neve, as reflexões sobre o Tempo e a Morte, a estadia do Mynheer Peeperkorn, o saudoso Settembrini e o carisma de alguns outros personagens. Mas de modo geral, o livro não foi do meu agrado, acredito que abandonaria se não fosse a leitura em conjunto.

Tenho avidez para rechaçar essa vontade usar as palavras que aprendi pormenorizadamente neste livro. Eu teria uma veneta inelutável e lúgubre caso não fizesse e por isso venho como um palrador sem modorra, tibieza ou lassidão utilizar tais termos para finalizar a resenha.
Gabi 23/07/2021minha estante
Hahahahahahahah, adorei o final, dentre tantos, ratifico que este foi o que mais agregou-me vocabulário, meu dicionário chega envelheceu de tanto que eu o abria. É um de meus livros favoritos, mas respeito e, de certa forma, entendo sua opinião!




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