Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


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Raf@ 08/05/2012

Amor Deliria Nervosa
As doenças mais perigosas são aquelas que nos fazem pensar que estamos bem.
Provérbio 42, Shhh

O gênero distopia é um dos temas mais discutidos na blogosfera ultimamente. São vários nomes que listam tramas que se passam em um futuro, onde a ordem predomina, e o mais fracos sofrem nas mãos de governos que, segregam a ponto de extrair o sentimento mais forte de todos, o amor. Bem vindo ao universo de Delírio!

Desde que Delirium foi lançado nos EUA criei grandes expectativas devido ao: tema, capa e enredo. Fiquei imaginando como a autora construiu um universo onde amar é uma doença, onde as suas escolhas não pertencem a você, onde as emoções são deixadas de lado dando lugar a razão, somente a razão.
Na trama o amor (amor deliria nervosa) é a doença mais letal de todas, o governo obriga a todos os jovens ao completarem dezoito anos passar pela intervenção, ou seja, eles serão curados do amor. Caso contrário, uma série de doenças cardíacas e mentais surgem, podendo levar a loucura ou até a morte. Lena está ansiosa, pois dentro de noventa dias estará livre do deliria e poderá ter uma vida tranquila e sem riscos. Durante uma avaliação obrigatória na qual antecede a cirurgia, um ataque bem inusitado acontece e Lena conhece um garoto. A partir deste momento sensações que ela nunca ousou sentir começam a acontecer, e fará com que ela questione se a cura é a melhor forma de ser feliz.

Confesso que estou impressionado com a autora Lauren Oliver, apesar de ter criado um universo similar a outros livros, ela consegue criar elementos que trazem uma certa seriedade e até convenção a respeito do temor do amor deliria nervosa. Todo início de cada capítulo inicia-se com algum artigo, cântico ou verso referente a cultura daquele povo, isso foi realmente incrível. A narrativa do livro é carregada de sentimentos, poesia e detalhes, e por ser em primeira pessoa essa interpretação criou algo particular, onde nos sentimos parte de tudo aquilo.

Os personagens do livro são interessantes até certo ponto, no caso de Lena uma garota que já vive em uma sociedade segregada, onde meninos e meninas não estudam juntos, e outras séries de interrupções que ocorrem depois da cura, percebi que há um lado humano, cheio de sentimentos que precisam ser suprimidos. E quando falo do amor não é somente do relacionamento entre casais, mas o familiar, é isso mesmo, expor os seus sentimentos com um simples abraço apertado poderão ser sintomas do deliria, é como se todos fossem robôs, hipnotizados, sem questionamentos e "felizes".

O ritmo do livro no ínicio é bem cansativo, demora para que haja uma ação. E apesar de ser um livro onde o amor é proibido, o foco principal é no romance, um dos aspectos contraditórios da trama, que ganha um empurrão nas últimas 100 páginas. Isso acelera graças ao Alex, que traz a rebeldia e consciência para a trama.
O final do livro foi bem impactante, e fiquei muito ansioso para Pandêmonio. Acho que a autora poderia ter aproveitado muito mais as 300 páginas anteriores que se tornam, ás vezes, repetitivas. Senti falta de um desenvolvimento de ação, porque o livro tinha tudo para isso. Mas ao todo foi um livro que me surpreendeu devido ao mundo que emergimos, e que me fez pensar na história por muito, muito tempo depois que havia terminado de ler.

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Veja essa e outras resenhas no blog Livro entre Amigos: http://livrosentreamigos.blogspot.com.br/

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Gabi 06/12/2020

Durante esse ano eu aprendi a gostar muito de distopias, então quando ouvi falar sobre a trilogia Delírio não foi preciso muito para me convencer a ler. Tive uns dois dias de um começo de ressaca literária que dificultou um pouquinho me apegar a história no começo, mas a partir dos 30% isso mudou e logo eu devorei o livro. Gostei bastante da protagonista até o momento, foi interessante acompanhar a mente dela e ver como tudo que ela foi ensinada a acreditar a afetou. Teve alguns outros personagens que também já me chamaram atenção, e estou ansiosa para vê-los serem melhor desenvolvidos. O livro não me trouxe grandes surpresas, mas eu ainda gostei bastante e estou ansiosa para ver o rumo que a história tomará no próximo livros após os eventos finais desse.
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skuser02844 02/11/2021

que chatice mds
a premissa é interessante, mas acho que por ser o 1° livro de uma triologia não é muito desenvolvido. a lena é uma personagem que divide opiniões, eu particularmente gosto muito dela, mas em alguns momentos achei ela insuportável. o romance que era pra ser uma das coisas mais bem trabalhadas do livro simplemente não foi, achei bobo. o alex individualmente é perfeito, mas como casal ele e a lena não funcionaram, 0 química.
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Lola 27/05/2021

Muito bom!
Bom, eu conheci esse livro através de uma amiga minha e confesso que não me arrependo de ter começado a ler. O enredo desde o começo já me cativou, e bom, eu amei essa distopia. Temos várias críticas no livro direcionadas ao governo e todas cenas e acontecimentos foram bem desenvolvidas. Dizem que algumas partes foram arrastadas, porém isso não afetou muito a minha leitura.

"Você pode morrer de amor ou da falta dele."

Fiquei tensa a maior parte do tempo, com medo do que estaria por vir nesse amor proibido. Sinceramente, eu amei. Estou ansiosa para ler o próximo, e bom, o final foi muito agonizante e doloroso.

"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
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mariana 11/06/2022

Delírio
Esse livro tem um plot genial porém pra mim não foi bem aproveitado, a história é legal e os protagonistas até que legais também porém faltou um desenvolvimento melhor e acho que o plot deveria ter sido mais explorado por ser algo realmente incrível. A história de se basear em uma sociedade onde o amor é proibido é realmente fascinante mas faltou algo no casal principal, faltou principalmente muito desenvolvimento. A história é cheia de coincidências e o que mais me incomodou foi como a Lena mudou de pensamento tão rápido de querer ficar com o Alex mesmo a vida inteira dela ela sabia que era errado e que a mãe dela até morreu por isso, acho que deviam ter explorado mais isso de ela descobrir esses sentimentos aos poucos não de uma vez igual aconteceu na cabana que depois do primeiro beijo eles ja começaram a se encontrar sempre e afim, também achei o final meio corrido. mas enfim gostei mas poderia ser melhor e minhas expectativas eram bem altas pela ideia do plot ser genial
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kim 13/02/2020

Devorei
O livro conta a história da nossa sociedade no futuro, depois que o amor é considerado uma doença. Apenas essa descrição me interessou bastante. Pra mim, a Lauren Oliver soube muito bem como deixar o leitor interessado durante todas as páginas. Eu simplesmente devorei o livro. Recomendo bastante. Tô louca pra ler o próximo!
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Nica 03/03/2020

Padrão
Um adolescente que não leu muitas distopias vai amar.
Acostumados com o gênero não vão encontrar algo novo. Ainda assim, a leitura é envolvente e divertida.
A escrita é surpreendentemente boa para esse tipo de história. Ótimas comparações.
Por outro lado, a protagonista tem atitudes burras, que me fizeram fechar o livro algumas vezes para revirar os olhos e respirar fundo. Outro ponto negativo é a falta de desenvolvimento do par romântico, que não parece ter individualidade, vida pessoal ou qualquer desejo além de servir a protagonista.
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Lu 09/07/2015

Pode um mundo ser feliz sem o amor?
No primeiro livro da trilogia, a autora nos apresenta um mundo em que o amor é considerado doença contagiosa e crime, a Deliria Nervosa. Quando todos completam 18 anos, o Governo exige que passem por um processo de cura e para então ficarem imune da doença e de todo tipo de sentimentos. A cura tira todas suas emoções. Além disso, a sociedade acredita que a única forma de ser feliz é após a cura.
Lena Haloway está ansiosa para passar pela Intervenção; como é chamado a cirurgia para a cura. Lena conta os dias para se tornar uma curada, perder todos os seus medos e insegurança, acredita que tudo vai se tornar melhor do que já é que finalmente vai ser feliz. Mas até que um dia ela se vê apaixonada.. Narrado em primeira pessoa por Lena, Delirio é uma distopia totalmente incrível e surpreendente.
A escrita da autora é ótima, envolvente, a leitura flui rápidamente e fica impossível de parar.
No início de cada capítulo há uma citação Shhh, que é um livro de regras e explicações do Governo sobre a Deliria Nervosa.
Os personagens coadjuvantes são carismaticos, eu gostei da Lena e me surpreendi com ela ao decorrer da obra, adorei a Hana (amiga de Lena) e o seu jeito, e por fim, foi inevitável não me apaixoar pelo fofo do Alex. Todos os personagens foram bem explorados e não foram deixados de lado.
Delirio foi um livro surpreendente para mim, posso dizer que não daria nada para a leitura e quando terminei posso afirmar que foi tudo, e estou me segurando pra não começar a ler a continuação.
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nikolaimeurei 10/09/2021

"Amor, a mais mortal das coisas mortais: mata quando você tem e quando você não tem."

eu tô chorando tanto... esse livro é incrível a história me prendeu do início ao fim e agora tô sem rumo algum, leiam!!
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naniedias 29/04/2012

Delírio, de Lauren Oliver
Lena tem uma mancha em seu passado. Sua mãe pegou a doença e apesar das três tentativas de cura nunca conseguiu se ver livre dela. E, depois de tanto sofrimento, ela acabou se matando. Assim, Lena e a irmã poderiam ter ficado desamparadas, mas foram acolhidas pela tia - a quem Lena trata com absoluta obediência.
Desde que se lembra, ela conta os dias para intervenção - para que enfim não precise mais se preocupar com essa doença terrível que foi a responsável pela quebra de sua família.
Mas será mesmo que ela quer isso? Sempre que se lembra da mãe, são momentos felizes, de muitas risadas - momentos que não são comuns em famílias curadas. Será que ela conseguirá ser feliz sendo como todo mundo?
"Tem certeza de que ser como todo mundo fará você feliz?"
Ela estava bastante certa sobre o que queria para o seu futuro até que conhece Alex. E ser infectada. Infectada pelo "Amor Deliria Nervosa" - ela está apaixonada! E o mundo sem esse amor parece não ser mais interessante.
"Você pode morrer de amor ou da falta dele."

O que eu achei do livro:
Resumindo Delírio em poucas palavras: "bom como romance, fraco como distopia". Agora explico-me aos pouquinhos.
Delírio é um romance para jovens adultos (o famoso young adult) e como tantos outros do gênero tem uma narrativa bem simples e fluidia, com uma protagonista adolescente. Lauren Oliver tem uma escrita gostosa, mas que não tem nada de muito especial.
Sua protagonista, Lena, é muito cheia de dúvidas e chega a ser enfadonha em alguns momentos. A melhor amiga, Hana, é bem mais decidida e, a meu ver, daria uma protagonista mais interessante (mesmo que, em certo momento, tenha fraquejado. Aliás, até essa fraqueza me pareceu interessante). Não que Lena seja de todo ruim, ela só é um pouco irritante em alguns momentos (coisa muito comum nos romances desse estilo).
Como romance, o livro é ótimo. Tem um romance que nasce quase aos poucos - não é tão lentamente quanto um romance maduro, mas também não é tão repentino que se torne inacreditável. É uma paixão bem adolescente mesmo, daquele tipo mais intenso. A evolução é muito interessante e o envolvimento dos personagens também.
Por outro lado, como distopia, Delírio deixa um pouco a desejar. Achei muito interessante a forma como o amor é tratado como doença: o "Amor Deliria Nervosa". E a cura dessa doença é obrigatória para todos os cidadãos. A autora mostra um pouco de como o sistema é repreensivo, autoritário e mina a liberdade das pessoas com regras e leis, o que acaba levantando algum questionamento no leitor. Afinal de contas, você prefere amar e correr o risco de sofrer quando esse amor chegar ao fim ou quando não for correspondido, ou prefere nunca sofrer desse mal? Nunca se apaixonar por outra pessoa, nem mesmo como amizade? Mas é só isso. O livro, que prometia ser distópico, acaba não se aprofundando muito na questão de falta de liberdade e não mostra muito desse novo mundo imaginado pela autora. Como grande fã de distopias, eu senti falta desse maior questionamento vindo da protagonista e também de conhecer um pouco mais desse governo tão diferente do nosso.
A edição do livro em português ficou maravilhosa! A capa está linda e o trabalho gráfico impecável. Ao vivo, a capa é metálica e ainda mais bonita do que nas fotos da internet (que não conseguem mostrar o quanto essa capa brilha) - o detalhe das letras também é deslumbrante, vazadas, há um rosto por trás das letras. Eu não tive a oportunidade de ler o original em inglês, então não posso falar sobre a tradução, mas alguns episódios me deixaram curiosa para saber se está do mesmo jeito em inglês - e devo confessar que preferia o título original. A revisão ficou muito boa também, o que é sempre uma grande satisfação. Como o final do livro deixa muitas brechas (e eu nunca gosto muito de finais assim, que se assemelham mais ao final de um capítulo do que ao final de um livro), fiquei bastante feliz por encontrar um trecho do próximo volume. Outra coisa que me agradou muito foram as epígrafes (aquelas citações no início de cada capítulo): todas são de livros desse novo mundo imaginado por Lauren Oliver, o que me deixou ainda mais curiosa para conhecê-lo melhor.
Delírio é um livro interessante e uma leitura gostosa, mas não é a melhor distopia. Indico principalmente para adolescentes, que apreciam essa paixão arrebatadora e o ritmo ágil da narrativa. Leitores adultos que procuram uma maior crítica à sociedade (coisa comum em livros distópicos) podem, como eu, se decepcionar um pouquinho.

PS: No capítulo dois, a personagem fala de laranja como se fosse mexerica (ou tangerina, dependendo de que lugar do Brasil você é). Ela descasca com a mão e separa os gominhos. Isso para mim é mexerica, não laranja. Laranja não dá para descarcar com as mãos e nem mesmo para separar em gominhos. Eu queria saber como está no original. Se alguém tiver o livro original e puder olhar para mim - para matar minha curiosidade - eu ficaria muito grata.

PS2: Quando Lena vai ser entrevistada, ela dá o sobrenome da mãe, porque diz que é assim que tem que ser quando fala com o governo. Mas ela não menciona que o nome dela é Magdalena - inclusive na ficha está escrito Lena. Só mais tarde ela fala que Lena é apelido para Magdalena e ainda revela que existe um nome do meio. Achei bastante estranha essa relação dela com o nome, até porque ela não deu o nome completo, mas o apelido. Outra coisa que eu gostaria de saber como está no original.

Nota: 7
Dificuldade de Leitura: 5


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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RUDY 16/02/2017

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:
Gosto demais de ficção distópica, mesmo sabendo que tudo é comandado pelo Governo a seu bel prazer, o que causa um pouco de revolta, porque geralmente, todos são doutrinados a fazerem o que mandam, como se sofressem uma lavagem cerebral.
Aqui fiquei ainda mais indignada por ver que tudo girava contra o Amor. Como assim viver sem amar? Como tolher os sentimentos e atitudes espontâneas. Tornando as pessoas robotizadas em nome da felicidade e da cura?
Ao longo da leitura vamos descobrindo os pontos falhos da imposição governamental e como o amor pode mudar toda a doutrinação feita no decorrer da vida das personagens, que por sinal, são bem delineadas e apesar da protagonista pensar de uma forma e agir de outra, mostra como os instintos não podem não podem ser totalmente controlados.
No início da leitura achei um tanto enfadonha, toda narrativa da protagonista com suas convicções firmes, tentando provar para ela mesma e para os outros que não era igual a mãe. Aos poucos fui acompanhando a mudança dentro dela, as aventuras que se mete para poder aproveitar a vida antes de ser curada e sua total transformação quase no final do livro, o que trouxe dinâmica, tensão, agonia, ação, melhorando muito o enredo.
E por falar no final... foi totalmente inesperado e deixando o gancho para o próximo livro da série: Pandemônio. Final literalmente explosivo!
Recomendo a leitura para os fãs de distopia.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2017/02/resenha-11-delirio-lauren-oliver.html
Michelle 10/05/2022minha estante
é uma distopia mas apresenta algo bem próximo de nós


Angela Cunha 04/03/2023minha estante
Gente, que nostalgia foi esse momento!
Eu li esse livro tem tantos anos e a edição dele ainda é linda!!!
Deu saudade!
Beijo




Lauraa Machado 21/07/2017

Merece mais do que cinco estrelas!
É praticamente impossível encontrar um livro que entrega tudo que propõe e mais um pouco, que consegue ser realista e criativo, que tem romance e aventura, te faz lacrimejar em algumas cenas e ficar super apreensivo em outras! Já sei que vai ser difícil explicar o quanto eu amei esse livro, mas vou tentar!

Antes de mais nada, só quero falar que eu queria ser a Lauren Oliver, queria ter escrito esse livro, ter as ideias dela! Ela é incrível! Não deixou absolutamente nada a desejar e só me surpreendeu! Eu esperava que esse livro fosse só mais uma distopia bobinha, tanto que demorei muito tempo para resolver ler (e, vou aproveitar para admitir minha superficialidade, acabei decidindo ler por causa de uma edição nova com capas lindas!). Ele não é bobo! É emocionante, tocante e incrível! Foi para minha lista dos favoritos antes da metade e não vai sair de lá, nem que os próximos livros da série não sejam tão bons!

A autora acertou completamente no que costuma ser sempre a parte mais importante de qualquer livro para mim: a criação dos personagens! Lena é definitivamente uma das minhas protagonistas favoritas! Primeiro, porque eu a achei super realista! Medrosa, mesmo quando tem vontade de não ser, e bem razoável! Ela tem um toque de 'garota simples que é especial', mas não a ponto de ficar irreal e forçado. E a história dela, a personalidade dela, tudo é muito profundo e eu sinto que ela existe de verdade! E não é só ela, sua amiga Hana (meu deus, eu quase larguei o livro no meio para ir ler a história extra da Hana) e o Alex, outros dois personagens importantes, são muito bem criados também! Eles não têm uma evolução tão grande quanto a da Lena, mas ainda são profundos e únicos, mesmo com alguns detalhes mais clichês (que funcionam!)

Agora, sobre o enredo: outra parte que não deixou absolutamente nada a desejar. O livro tem muita cena interessante e que vai construindo os personagens e as mudanças no tempo certo! O ritmo é perfeito, a história é cheia de reviravoltas e o final é emocionante - vai te fazer agradecer sua sorte por toda a trilogia já ter sido lançada! E o romance, meu deus, se tornou um dos meus favoritos, principalmente porque se desenvolveu devagar, mas com a intensidade de amor jovem! Acho que a última coisa que preciso falar é que a distopia é super interessante (dá pra ver pela sinopse), é criada sem grande pretensões e é uma realidade tão próxima da nossa, que dá até um pouco de medo de que possa acontecer! É exatamente como eu estava procurando, exatamente o que eu queria de uma distopia!

Eu tenho uma mania, na verdade, de sempre ficar de olho no número da página em que estou (é por sobrevivência - toda vez que meu pai encontra meu livro perdido pela casa, ele troca o marcador de lugar de brincadeira!). Este foi um livro que eu tive que me lembrar de olhar em qual página estava, porque me envolvia e me perdia e esquecia que precisava ficar atenta! Simplesmente amei esse livro, queria dar bem mais do que cinco estrelas e só fico um pouco desapontada de ter esperado para ler ele agora. Ler ele quando você é adolescente deve ser a melhor coisa da vida!
Andréa Araújo 21/07/2017minha estante
Eu deveria parar de ler as suas resenhas. E parar de falar com você sobre livros!! A minha lista esta ficando imensa!! Eu não achava que essa trilogia era bobinha, mas também não esperava que fosse tão maravilhosa assim. Ja quero ler!


Gabyyy_bezerra 21/07/2017minha estante
Kkkk faço das palavras da Andréa as minhas!
Mais um par minha lista infinita!




Ju 02/03/2021

Bem construído, não muito original
Eu me envolvi no universo dessa história. O modo como a autora constrói toda uma sociedade convencida de que o amor é uma doença, o processo de intervenção... Tive minhas suspeitas de que seria algo infantil ou pouco embasado, afinal, como convencer o leitor de que o amor é uma doença? Mas isso é feito de modo brilhante durante o livro. Toda a sociedade é muito bem escrita e profunda, a autora calou todas as minhas dúvidas.
A protagonista passa por um arco gigantesco e bem desenvolvido também. Vemos todas as crenças da Lena se desfazendo como nós, todo o universo que ela acreditava derretendo na frente de seus olhos - eu senti exatamente as dúvidas dela, as crises por ver falhas num sistema "perfeito", o fato de que tudo o que lhe ensinaram a vida inteira está errado. A Lena era muito convicta na intervenção, respeitava todas as regras, confiava no que o governo lhe dizia - aos poucos, vamos vendo a desconstrução profunda da personagem, cada acontecimento que mudou seu ponto de vista. Essa desconstrução foi o ponto que mais gostei no livro, foi um processo complexo e demorado, fez jus à realidade que a protagonista vivia.
Mas, como toda fantasia da década de 2010, Delírio segue um modelo de vendas muito visível - e o tempo todo tive a sensação de que já tinha visto aquilo antes. Protagonista insegura que se considera de aparência mediana, nem magra e nem gorda, conhece um cara que é praticamente Deus e os dois se apaixonam. Tudo é muito padrão, seguindo a fórmula pós-Divergente que vemos em todas essas distopias adolescentes.
Como citei acima, o livro tem suas complexidades, é bem desenvolvido, mas faltou originalidade, porque não era nada que não se tenha visto antes.
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