Resenhas - 1984

Otoniel.Filho 29/09/2020

1984
Definitivamente o melhor livro que já li até agora, livro atemporal, o escritor consegue trazer os temas pertinentes no livro para o que vivemos hoje em dia e no que ele vivia na época em que foi escrito

Paulinha 28/09/2020

Ignorância é força
Como um livro de 1949 pode,ainda, ser tão atual? Chega a ser assustador o quanto estamos nos aproximando das narrativas distópicas. Leitura obrigatória!!!

Rafael Pravitz 22/09/2020

O pai das distopias.
Que livro magnífico, escrito a muito tempo atrás mas parece que foi ontem, descreve censura, abuso de poder, tudo isso com uma singularidade única.
Leitura obrigatória!!

Caroline.Queiroz 21/09/2020

Recomendo a todos.
Achei MT interessante, e super recomendável. Acredito que serve de alerta sobre como estamos vivendo e onde podemos parar se continuarmos assim

Ana 18/09/2020

Uma distopia atemporal (e contemporânea)
Mais que um romance: um alerta. Esse livro traz as piores facetas de um regime totalitário, alertando para alguns aspectos do fascismo e autoritarismo, o uso do poder militar e a alta vigilância à vida privada (seriam as nossas Webcams e registro do Google a nossa versão de teletela?) Além do impacto da manipulação de informações. Um livro necessário.

egsvnz 16/08/2020

O tanto que eu amei esse livro... Muito bom.
De fato alguns conceitos da história me incomodaram bastante, mas acredito que esse seja um dos objetivos, então...

Ana Carolina Salinas 08/08/2020

1984 é um clássico da distopia e ficção científica que questiona e desafia nossa percepção sobre a sociedade, o governo e o sistema. Algo curioso é que esse livro foi censurado tanto pelos capitalistas quanto socialistas durante a Guerra Fria, ou seja, os questionamentos desse livro são tão fortes e presentes na sociedade, que são capazes de incomodar os dois lados aparentemente opostos.

O livro foi publicado por George Orwell em 1949, quando o ano de 1984 ainda representava uma data distante no futuro. Nesse mundo distópico, o Partido, ou o Grande Irmão (sim, o Big Brother! haha) controla totalmente a vida e a rotina de todas as pessoas, monitorando tudo pelas 'teletelas', controlando horários, alimentação, relacionamentos, prazeres e até sentimentos.

Tudo isso é levado com a maior naturalidade por todos que fazem parte dessa sociedade, é o normal para eles. Todos acreditam no que o Partido determina, por mais absurdo que seja, questionar é considerado traição. O personagem principal, inclusive, trabalha no setor do governo que altera jornais e livros antigos de acordo com os interesses do Partido (que molda a História como bem entende). Existem lemas que são repetidos diariamente, e obrigatoriamente, por todos, como: "Guerra é paz", "Liberdade é escravidão" e "Ignorância é força".

Esse livro é genial e extremamente necessário, as tecnologias criadas pelo autor são incríveis, a forma como essa sociedade é construída, cada detalhe, cada crítica, é tudo articulado de uma forma impecável e com certeza te ajuda a pensar criticamente e traçar paralelos com a manipulação que existe na nossa realidade. Aliás, esse é o grande perigo desse livro, e o que explica a censura tanto por soviéticos quanto por americanos. Com certeza, é o tipo de livro que todo mundo deveria ler!

Mari 03/08/2020

Vi um comentário despretensioso em relação a esse livro dizendo que é preciso muita paciência pra ler ele, e depois de 414 páginas é o que me veio à cabeça kkkkk. Apesar disso, é indiscutivelmente o tipo de leitura enriquecedora que todos deveriam descobrir em algum ponto da vida. Assim como o Winston lendo o livro de Emmanuel Goldstein, percebi que já tinha conhecimento de uma coisa aqui ou ali e o livro me auxiliou a compactar os meus pensamentos.
O final não foi o tipo que eu estou acostumada a ver lendo livros que descrevem sociedades "subjugadas" e governos totalitários, mas como é dito no posfácio de Ben Pimlott: "A Oceânia é uma sociedade além do totalitarismo. Mesmo Auschwitz ou no Gulag, uma comunidade qualquer poderia continuar existindo e o heroísmo era possível. Mas na Oceânia, o heroísmo é vazio porque não há ninguém para salvar".
(Esse último parágrafo não é exatamente um spoiler, mas dá pra se ter uma ideia do rumo das coisas ao ver isso quando se está lendo).

Thayná 03/08/2020

O BBB realmente só pegou uma carona bem de leve nisso aqui
Confesso que fiz uma leitura bem arrastada dele, não sei se é o efeito da quarentena e de parecer que estamos sim vivendo uma distopia, mas com certeza estar passando por isso, influenciou na minha experiência na hora da leitura.
Mas digo que o livro é ótimo!
Orwell tem um jeito único de escrever e fazer críticas bem construídas por todo o livro. Em alguns trechos acho que falta um pouco de dinâmica e que poderiam ser trocados por mais diálogos. Mas eu enquanto leitora posso dizer que a experiência e sensação nos levam a crer que em algum momento da vida somos ou fomos o próprio Winston Smith vivendo na Oceânia. Seja por conta dos questionamentos, dos pensamentos e até de alguns atos com relação ao "Partido", ao "Grande Irmão" e a outros elementos.
É importante falar também que todo o contexto histórico pelo qual Orwell passou e vivenciou na época em que escreve 1984,
fica bastante evidente por toda a narrativa. Antes de ler o livro, ajuda bastante relembrar um pouco sobre as duas grandes guerras e entender que ele foi escrito no período pós-guerra.
Do mais, tá recomendadissimo!
Um clássico que não pode mesmo passar batido!

Rhuana.Macedo 02/08/2020

O brilhantismo com que Orwell foi capaz de entender a forma como a política se manifesta de forma cíclica e como as formas de dominação em massa se baseiam acima de tudo no poder sobre o conhecimento e as informações é a grande lição dessa história. No mais deixo as palavras do próprio Orwell:

? Os melhores livros, compreendeu, são aqueles que lhe dizem o que você ja sabe.?

Caroline 20/07/2020

Interessante
Em uma sociedade controlada pelo governo, através de ministérios, como o da Verdade que é responsável por esconder os fatos, o do amor que é basicamente responsável pelas atrocidades. O grande irmão é uma figura onipresente nessa sociedade, através de teletelas, o ódio que pregam pelos contrários.

Winston acha tudo normal, até ele começar a se questionar sobre as coisas e o gatilho foi conhecer sua amada Julia. Como será que isso vai rolar?

Definitivamente não esperava pelo final, esperava o básico de toda distopia.
Podemos fazer uma alusão com a história contemporânea e também com a situação política mundial.

João 19/07/2020

1984 distopia ou previsão?
O livro 1984 de George Orwell introduz no imaginário um mundo caótico dominado pelo um estado totalitário, que se configura na figura do Grande irmão.
As massas se dividem em pessoas do partido e proletas, as pessoas do partido são monitorados constantemente pelo um aparelho chamado tetela que ao mesmo tempo vigia e repriduz propagandas do partido.
As tetelas tem o intuito de vigiar e evitar supostos "crimes" contra o Estado.
A narrativa se desdobra na tençao de que Winston o protagonista da obra começa a descobrir as mentiras do partido, pois ele trabalha no departamento da verdade que é paradoxal já que Winston precisa modificar a história de acordo com os interesses do partido.
Já não se sabe mais oque é verdade oque é mentira e a quanto tempo que se subvidiram as nações em três a "Oceânia, Lestâsia e a Eurâsia", Sendo as nações presas a guerras permanentes.
E impressionante a criatividade de Orwell ao escrever essa obra, ela é essencial para entender a política e aprimorar o espírito crítico. Apesar da obra ter sido escrito na década de 1940, Orwell foi visionário ao premeditar a vigilância constante antes mesmos da invenção das câmeras de segurança.
Contudo, tenho algumas ressalvas ao quesito da obra,Em alguns momentos a narrativa descreve acontecimentos supérfluos, fazendo a obra em alguns momentos ficar maçante. Em contraste a revolução dos bichos que foi condesando a fatos mais relevantes pra narrativa, portanto a minha nota foi 4,5 estrelas.
"Quem controla o passado, controla o futuro;
Quem controla o presentre, controla o passado;"

Thiago.Wriel 03/07/2020

Muito bom, indico sempre
Sempre tive a mesma experiência de todas as vezes que eu li o livro. Me arrepio demais no último capítulo.
Vou deixar alguns SPOILERS de coisas que me incomodaram o livro inteiro.
Para mim Goldstein não existe, ele foi criado pelo partido. Um motivo para a população amar ainda mais o grande irmão, por ele estar defendendo-lhes de uma "ameaça"
Outra sacada é a novafala que reduz as palavras para que não haja argumentos que destruam o partido.
A presença enorme de individualidade e do egoísmo, que é trabalhado na 3° parte, podendo ser visto quando Julia e Winston traíram uns aos outros.
As formas de tortura foram muito chamativas, como as drogas que injetaram em Winston, a violência que ele sofria nas celas e até mesmo as ameças psicológicas de O'brien, junto com seus argumentos bem organizados, mas sem justificativas (na minha opinião).
O principal fato que pode ser trazido para nossa realidade é o Ministério da Verdade onde muitas pessoas querem ouvir notícias boas, mas não querem saber da realidade. Há pessoas morrendo, mas fingem que nada está acontecendo e que é tudo invenção da Globo, porque a Record fala a verdade trazendo notícias boas. O nosso "Presidente" por exemplo teve uma ideia idiota (como é de se esperar) em fazer a população ir em hospitais verificar se realmente é verdade que a televisão está trazendo.
Por último uma coisa que me chocou foi quando O'brien compara o governo com o Nazismo. Dizendo que o principal erro deles foi dizer que aquele regime era por apenas um período, mas o partido não é assim ele tem o poder e o controle para sempre. O'brien afirma que eles não estão ligando para bens materiais e sim para o poder, mas quando se tem poder isso vem junto.
Resumindo, esse livro é incrível, ele pode ter sido escrito em 1948, mas aborda vários assuntos que podem ser relacionados com nossa realidade.
*Isso é MINHA OPINIÃO, não quero sofrer hate, se eu falar algo de errado eu corrigirei*

Cris @cristinadaitx 17/06/2020

Uma distopia clássica que retratou, na época, um futuro em que o homem perdia sua liberdade crítica, sua capacidade de amar e se transformava em um objetivo manipulado pelo sistema, trabalhando e agindo somente a favor do sistema. Talvez o intuito do autor teria sido não prever, mas alertar a humanidade sobre o que poderia acontecer se as pessoas continuassem a fechar os olhos para os problemas políticos e sociais do mundo. E são exatamente todas essas questões que tornam esse livro tão atemporal. Talvez também seja por isso que a leitura foi tão difícil. Não que a leitura não seja enriquecedora, mas se torna dificílimo não comparar a história magnífica criada por Orwell com o momento em que estamos vivendo. Na história, o ser humano era controlado o tempo todo por telas; o Grande Líder detinha todo o poder e não podia, de forma alguma, ser questionado. Através de ferramentas tecnológicas, as notícias eram manipuladas para que o governo estivesse sempre certo, e a população sempre satisfeita. A fome e a miséria de muitos era escondida. E quem tentasse se opor ao regime, sofria torturas ou desaparecia para sempre. Uma ficção
que retrata mais da realidade do que o próprio autor imaginaria.

Escobar 14/06/2020

Brilhante e amedrontador
Orwell é brilhante ao nos mostrar (e alertar) sobre um ?futuro? distópico onde a o medo e a guerra prevalecem.

Das passagens que mais gostei, uma na parte 2 do livro me chamou mais atenção:

?Eles não tinham como alterar o seus sentimentos: aliás, nem mesmo você conseguiria alterá-los, mesmo que quisesse. Podiam arrancar de você até o último detalhe de tudo que você já tivesse feito, dito ou pensado; mas aquilo que estava no fundo do seu coração, misterioso até pra você, isso permaneceria inexpugnável.?