1984

1984 George Orwell




Resenhas - 1984


206 encontrados | exibindo 196 a 206
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 14


Rodd 22/06/2015

Sobre 1984
Uma crítica ao comunismo e aos sistemas oligárquicos escrita em forma de uma narrativa complexa e bem estruturada. A história se passa em uma sociedade despótica futurista em que o poder se concentra nas mãos do Partido, um grupo político cujo símbolo é o Grande Irmão, e segue a vida de Winston Smith, um funcionário do Partido que, intimamente, recrimina as ações do grupo.
O Grande Irmão, que está sempre de olho em você, representa toda a repressão exercida sobre a sociedade pelos grupos políticos autoritários. Todo pensamento é controlado. Todo o sentimento de amor que não seja direcionado ao Partido é reprimido. O passado é mudado de acordo com as necessidades do grupo e nos faz refletir acerca da nossa própria realidade. Poderiam os governos atuais mudar o passado a fim de fazer-nos enxergá-lo a seu bel-prazer? Pode um governo controlar nossa forma de agir e de pensar de maneira que nós possamos nos adaptar espontaneamente às mudanças que lhe são mais convenientes?
A verdade é que George Orwell levanta um questionamento sábio a respeito da forma como as sociedades são forjadas de acordo com sua política e o mal que nasce a partir do poder nas mãos de um único grupo.
Apesar de o futuro idealizado pelo autor ser diferente do nosso presente, mais de 30 anos depois, vemos inúmeros paralelos em nossa sociedade, não somente na política, mas também na religião e na mídia, através de seus minutos de ódio.
1984 é um livro inteligente e completo, que deve fazer parte do acervo de todo bom viciado em leitura.
Nota 10.
comentários(0)comente



Mensageiro 21/06/2015

1984
Genial! Orwell, em 1949, visualizou um um mundo que nos dias atuais começamos a ver, mesmo que indiretamente! E o final quebra todos os paradigmas possíveis, desarmando o leitor!
comentários(0)comente



Felipe 16/06/2015

médio... esperava mais do final...
comentários(0)comente



Caronte 31/05/2015

2+2=5?
No ano de... talvez 1984, Winston Smith, um trabalhador comum do Ministério da Verdade, inserido em uma sociedade distópica altamente vigiada e controlada pelo Estado, começa a se questionar e a desafiar o mundo ao seu redor, que está preso em rotinas, tédio, medo, onde as pessoas são oprimidas pela autoridade do Grande Irmão.

E para tentar driblar todos esses olhos e ouvidos sobre você, na tentativa de guardar algo só seu (os seus pensamentos, talvez), e se manter vivo o máximo possível, você era obrigado a manter uma expressão neutra, escondendo suas frustrações, raiva, desejos, tristeza, no fim é melhor não expressar nada...

Se achou interessante esse trecho da resenha, veja ela completa no Parágrafos Para Grifos!


site: http://paragrafosparagrifos.blogspot.com.br/2015/04/resenha-1984-george-orwell.html
comentários(0)comente



Daniel.Martins 05/05/2015

Melhor que já li!
É absolutamente impressionante a visão do mundo que Orwerll teve em 1949 e que hoje em dia ainda são mais do que atuais!
comentários(0)comente



Sheyla 05/04/2015

# RESENHA // 1984
Neste universo distópico de George Orwell (pseudônimo de Eric Arthur Blair) somos assombrados pela figura do Grande Irmão (Big Brother) e dessa sociedade dominadora onde só o poder interessa: só o poder pelo poder, poder puro. Imagine-se viver numa sociedade controladora ao absurdo. Onde o passado era constantemente alterado e as teletelas te vigiam a todo instante...

"Você era obrigado a viver – e vivia, em decorrência do hábito transformado em instinto – acreditando que todo som que fizesse seria ouvido e, se a escuridão não fosse completa, todo movimento examinado meticulosamente." - pg. 13

Numa sociedade em que as palavras tornar-se-iam obsoletas e eram esquecidas, pois assim o ato de pensar seria inviável e o pensamento-crime literalmente impossível, já que em breve não haveria palavras para expressa-lo. Menos e menos palavras a cada ano e a consciência com um alcance cada vez menor. É nessa realidade que encontramos Winston Smith, quem nos apresenta esse mundo feito de opressão absoluta. Winston é o herói angustiado de 1984 que vai se tornar um criminoso do pensamento – pois aqui o governo tenta controlar também o pensamento das pessoas, se rebelando conta a sociedade totalitária na qual vive.

Na Oceânia, um dos três superestados no qual o mundo foi dividido (Oceânia, Lestásia e Eurásia) – a filosofia vigente tem o nome de Socing (socialismo inglês) e o slogan do partido era:

GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNORÂNCIA É FORÇA

O ideal definido pelo partido era uma coisa imensa, terrível e luminosa. Uma nação de guerreiros e fanáticos avançando em perfeita sincronia, todos pensando os mesmos pensamentos. Ao se envolver amorosamente com Júlia, sua colega de trabalho, Winston arisca a vida em seu anseio por liberdade. Eles trabalham no Ministério da Verdade, onde ironicamente cada ministério cuida para manter a "ordem".
"O Ministério da Paz cuida dos assuntos de guerra; o Ministério da Verdade trata das mentiras; o Ministério do Amor pratica a tortura; e o Ministério da Pujança lida com a escassez de alimentos."
Uma leitura inesquecível e ao mesmo tempo perturbadora. Sem palavras para descrever o quanto este livro é espetacular. A empolgação que senti com cada "pensamento-crime" vindo de Winston, a revolta e indignação com tamanho abuso de poder.


O romance é uma distopia assustadora. É uma saraivada contra o autoritarismo sobre toda a individualidade, uma polêmica contra toda ortodoxia. George Orwell foi brilhante e devastador em cada palavra. Com toda certeza um livro que merece ser lido novamente, e ser lido por todos, porque sua mensagem é permanente: Os pensamentos crimes são a essência da liberdade.

site: http://navibeblog.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Israel145 28/03/2015

O livro 1984 de George Orwell não é considerado um clássico moderno à toa. A sua obscura história de repressão num futuro distante aterrador onde o Partido comanda a tudo e a todos, inclusive o pensamento, a história e a vida pessoal de cada indivíduo, transmite o medo de como o mundo poderia se tornar caso os regimes totalitários viessem a se consolidar.
O futuro (1984), que para nós hoje é passado, não aconteceu como no romance; os regimes totalitários se desintegraram com exceção de uns poucos; A liberdade ainda é recorrente na maioria do mundo civilizado. Mas nem por isso o romance de Orwell deixa de ser assustador e moderno.
Ele continua com essa característica por que não deixa de haver certa perda no individualismo, na privacidade e na preservação dos dados pessoais. A teletela e os microfones presentes em cada canto da casa dos cidadãos que se sentiam o tempo todo observados e temerosos, aguardando algum oficial do partido gritar ordens por um desses aparatos. Hoje vivemos num mundo cada vez mais conectado, onde temos dados roubados e somos “observados” as partir dos nossos hábitos de navegação virtual chegando ao ponto de haver casos reais de roubo e invasão da vida pessoal a partir do acesso aos dados virtuais.
O grande irmão (Big Brother) descrito no livro com seu olhar perscrutador a partir de diversos pôsteres gigantes espalhados na cidade e casas, vive hoje a nos observar a partir das câmeras de segurança, smartphones, webcans, satélites, etc. o Grande satã observador existe, não materializado numa única entidade, mas como um conjunto diabólico a nos observar.
Winston Smith, o personagem principal é um altruísta. Apesar de ser um membro do partido externo (algo como um cargo de baixo escalão) acha que deve rebelar-se e fazer com que o mundo volte a ser como o era nas suas recordações. Winston constrói um mundinho individual depois que conhece Júlia, outra rebelde e a personagem mais interessante do livro. Winston não sabe é que não há mais esperança e que o partido domina tudo e só vai restar a ele ser mais um que deverá optar por ser dizimado ou se ajoelhar ao grande irmão.
Outro ponto interessante do livro é que há todo um neologismo criado por Orwell para dar vazão ao seu futuro imperfeito. Dentre os ajustes geográficos do mundo, sua divisão em 3 blocos (Eurásia, Lestásia e Oceânia, onde se passa a ação), Orwell ajustou também a linguagem e filosofia vigente. A linguagem passou a ser a “Novafala” que é uma desconstrução das palavras. O duplipensamento passa a ser a filosofia que vai justificar o poder do partido por conta de dominar a arte da contradição: 2 + 2 = 5, guerra é paz, liberdade é escravidão. Verdade é mentira. A personificação desse contraditório que permeia o livro é O’Brien, membro do Partido interno que “catequiza” Winston como seu agente rebelde. O problema é que O’Brien não é quem aparenta ser. Como confiar em alguém se o próprio mundo é contraditório. Winston descobre da pior maneira quem é O’Brien e qual seu verdadeiro interesse. Impossível sintetizar a essência do livro e as emoções causadas com sua leitura sem o próprio leitor vivenciar a experiência.
A estrutura da edição consta de um prefácio e no final um apêndice escrito por Orwell sobre os princípios da novafala. Consta ainda 3 posfácios interessantes, sendo mais atrativo o que foi escrito por Thomas Pynchon.
Livro pra ser lido, relido, pensado e repensado.
comentários(0)comente



Murilo 24/03/2015

FODA!!!
Incrível apenas.
comentários(0)comente



Mindy Quinzel 02/03/2015

Uma distopia obrigatória na estante de qualquer amante de ficção científica
Muito revelador... nos faz pensar em todos os tipos de governo. Diferente do que alguns pensam, não é uma critica ao comunismo, e sim a todo e qualquer governo totalitário. O melhor sem duvida fica reservado para as ultimas 150 páginas, momento em que o livro toma uma minuciosa abordagem da mente humana e sua compreensão de realidade, o que me trouxe a mente a famosa frase dos sofistas "o homem é a medida de todas as coisas.".
Jossi 02/07/2015minha estante
O livro é sim, sem nenhuma dúvida, uma CRÍTICA GRANDE ao comunismo! Toda a ideologia marxista (que ele não menciona, mas sugere), todas as medidas que os comunistas (e os neo-socialistas atuais) adotam para criminalizar sempre, escravizar até ao ponto de quererem mudar a linguagem e APAGAR a história (temos inúmeros episódios modernos, a China, por ex., que aboliu praticamente todas as religiões e o sentimento místico da cultura, sem falar de outros segmentos da cultura ancestral chinesa. Como diz aqui nesse artigo: "Estão bem evidentes os meios de dominação empregados pelo Big Brother, e, portanto, a crítica política ao governo Stalinista, instaurado sobre o medo da população, com o domínio dos exércitos e o poder de decidir sobre a morte ou vida dos cidadãos. E, no livro, Wiston persegue o sonho de liberdade que ficou gravado para nós na imagem do jovem na Praça da Paz Celestial na China, que sozinho, parou uma fila de tanques. E desapareceu entre as rodas dentadas da engrenagem do regime comunista na China. Wiston será forçado a calar-se, será forçado a deixar de amar. Será forçado a submeter-se sob a égide de um sistema de brutalidades e mentiras. E então, como o jovem que sumiu como se jamais tivesse existido, também Wiston transformar-se-á em ?impessoa?.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/1984-de-george-orwell-uma-visao-dos-governos-totalitarios/82896/#ixzz3eiCDa7vs

É muito claro, claríssimo, até pelo livro que antecedeu '1984' (A Revolução dos Bichos) que ele se refere ao comunismo. E infelizmente, os mesmas coisas relatadas por ele estão hoje em dia, pouco a pouco, sendo instiladas por governos "social-democratas" do mundo inteiro. Inclusive aqui mesmo, no Brasil.




Matheus Lopes 11/02/2015

Recomendação de leitura
Para quem já leu, mas ainda mais pra quem ainda não o fez, recomendo a leitura de "A Revolução dos Bichos", do mesmo autor, como complemento para o texto. Escrito quatro anos antes de "1984", considero A Revolução como um preparatório resumido para o livro que viria em seguida.
Lendo A Revolução você se depara com a mesma situação vivida pelos governados do Grande Irmão, mas de forma mais rápida, encurtada e menos trabalhada (apesar de os pontos centrais permanecerem os mesmos). Assim, torna-se mais agradável e curioso comparar os pontos entre os dois escritos e compreender de modo mais claro a mensagem do autor.
As leituras despertaram em mim muitas reflexões sobre a nossa sociedade, a própria teoria de (con)formação estatal, conceitos psicológicos, sociais, jurídicos e mais. Com esta resenha, porém, me limito a compartilhar a experiência que me ajudou e, com isso, desejar que todos desfrutem do mesmo prazer que eu desfrutei.
comentários(0)comente



Três Leitoras 22/07/2014

Resenha: 1984
Você sabe porque o cinema é chamado de a sétima arte? E o que essa pergunta tem a ver com um blog de literatura? Pode ter muita coisa, se consideramos que as artes estão todas interligadas. A partir de hoje também faço parte desse lindo projeto, que é o blog 3 Leitoras. Estou muito feliz por estrear neste espaço, pois a literatura sempre foi minha paixão. Desde os sete anos, quando fui alfabetizada, leio compulsivamente. Lembro-me de, na quarta série, chegar um dia à biblioteca da minha escola e não ter mais livro para eu ler, pois já tinha lido todos de literatura.
Assim, escolher o primeiro livro para compartilhar aqui com vocês foi uma tarefa árdua. Mas, querendo ou não, sempre há aquele que nos marca mais.

O meu eleito é o livro intitulado “1984” e escrito por George Orwell. Este livro é o meu favorito, pois reúne ficção, qualidade literária e ideologia política, além, claro, de uma boa dose de romance.

Continue lendo no link...

site: http://tresleitoras.blogspot.com.br/2014/01/resenha-1984-george-orwell.html
comentários(0)comente



206 encontrados | exibindo 196 a 206
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR