Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


191 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


@aprendilendo_ 25/08/2020

Resenha de Notas do Subsolo
O chamado subsolo é a camada logo abaixo da terra, talvez, como forma de metáfora, quando alguém vai em direção a tal lugar, geralmente significa um afastamento total da sociedade, quem sabe de si mesmo. Nesse contexto, perguntamo-nos, quais motivos fariam alguém isolar-se de tal maneira? Publicado em 1864 e escrito pelo autor russo, Fiódor Dostoiévski, Notas do Subsolo trata-se de uma narrativa em primeira pessoa a qual é dividida em duas partes e de forma indireta, responde a nossa pergunta.

Falando sobre o primeiro ato. A obra começa desenvolvendo-se em uma espécie de ensaio no qual, de forma direta e sarcástica, o personagem argumenta com seus adversários (o próprio leitor e suas possíveis ponderações diante de cada afirmação) sobre temas diversos, principalmente pertinentes à liberdade. Nesse sentido, o livro, apesar de propor noções instigantes, começa, de certa forma monótono e um tanto quanto sem sentido, como se tivéssemos caído de cabeça em uma roda de debates. Apesar disso, tal momento é importante para darmos início ao entendimento da personalidade deturpada do protagonista.

No segundo pedaço, no entanto, a obra toma corpo e parte para memórias sobre o passado do narrador. Se na primeira parte já podíamos ver seus rancores, na segunda entendemos perfeitamente as nuances da construção de tal homem perturbado e imergimos em seus traumas. Agora, com uma narrativa mais fluída e já com a introdução dos diálogos tão bem estabelecidos por Dostoiévski, o livro desenvolve-se de maneira muito mais aprazível, apesar de perturbadora. Aqui sentimos um incomodo, a prisão do sujeito principal às suas próprias disforias passa a ser, de tão real, irritante, afinal, os personagens mais difíceis são igualmente os mais humanos e nesse sentido, o autor mais uma vez conseguiu reproduzir a imagem de alguém atormentado por uma vida sem sentido e pela constante fuga de seus sentimentos.

Durante a obra, o protagonista faz uma pergunta poderosa, “é possível alguém ser inteiramente sincero consigo mesmo e não temer toda a verdade? ”. No fim, percebemos algo perturbador. Mesmo sabendo a resposta para essa pergunta (um retumbante não), ele preferiu não enfrentá-la, escolheu esconder-se e negar o constrangimento de admitir precisar de pessoas, de ser carente e sentir-se sozinho, tendo, como consequência, seu afastamento da sociedade (não se trata de spoiler). Notas do subsolo é um livro dolorido, enxugado por um personagem excessivamente dramático e neurótico o qual pode tirar do sério boa parte de seus leitores e mais deixa-los impacientes do que devidamente satisfeitos, apesar disso, a obra traz um icônico estudo de personagem o qual consegue, facilmente, mudar a forma de ver algumas de nossas atitudes (se levadas ao extremo). Uma leitura não tão agradável, mas uma reflexão extraordinária.

Siga-me no Instagram: @aprendilendo_
Para mais resenhas, acesse: aprendilendo.com.br

site: https://www.aprendilendo.com.br/post/resenha-de-notas-do-subsolo
Lamony 26/08/2020minha estante
Sua resenha é incrível! Acho que estou apaixonada por você ??... É brincadeira ??


@aprendilendo_ 26/08/2020minha estante
Hahaha. Muito obrigado!!


almeidalewis 27/08/2020minha estante
Tá vendo Pedro que não é demagogia minha ! Suas resenhas são ótimas ???????.


@aprendilendo_ 27/08/2020minha estante
hahaha. Sempre bom ver seus comentários, amigo, desde o inicio um incentivador, muito obrigado por tudo!


almeidalewis 27/08/2020minha estante
Devemos dá honra???? a quem merece honra ! E a sua é muito merecida meu amigo literário ( virtual ).um abraço fraternal ?


@aprendilendo_ 27/08/2020minha estante
Obrigado! outro abraço pra você, Deus te abençoe.


Isabela Comenta 28/08/2020minha estante
Credo, esses livros são necessários mas tão tristes! Ótima resenha, mesmo notando a clara melancolia do livro...me fez ter vontade de lê-lo.


@aprendilendo_ 29/08/2020minha estante
Muito obrigado!! É aquilo, se você quiser ter uma boa reflexão sobre si e os outros, leia sem sombra de dúvidas, se quiser passar o tempo, nem chegue perto, porque o protagonista irrita viu...


Praxedes 01/09/2020minha estante
Essa obra faz parte da minha atual lista de leituras, ao ler essa resenha só tive mais certeza que o livro deve ser sensacional.


@aprendilendo_ 02/09/2020minha estante
Recomendo bastante a leitura como forma de reflexão, apesar de não cair no meu gosto como algo agradável, foi de grande ajuda pra várias outras conclusões muito pertinentes.


Odirlei.Marques 25/11/2020minha estante
Dentro disso tudo que vc citou, nessa obra tem uma das mais belas narrativas do que é o amor (ou seria paixão?) já escrita. O que me surpreendeu ainda mais é, ao que parece, o personagem não viveu nada do que ele conta sobre isso.




Leo Ramos 14/08/2010

Já foi chamado, alguma vez, de “personagem Dostoievskiano”? Não? Eu também não. O problema em exclamar tal acusação é que 90% das pessoas não entenderiam. Não num país onde a população desconhece a própria literatura, ainda mais a de um país do outro lado do mundo. Mas caso seja chamado de “Dostoievskiano”, você necessitará ler esse conto magnífico de Fiódor N. Dostoiévski para entender a fundo o ultraje.
“Notas do Subsolo” causa desconfortos ao ser lido. Tenha isso em mente ao sentar-se numa poltrona confortável com um drinque de Uísque para acompanhar a leitura. Causa muitos desconfortos.
O livro tem início com o monólogo do narrador-personagem. Há muito sarcasmo permeando seus pensamentos. Ele desenvolve uma duvidosa teoria sobre a imprevisibilidade do homem. A volúpia é constantemente destacada como uma espécie de objetivo a ser alcançado, mesmo após a humilhação sofrida, a dor da traição e tudo mais que pode nos arremessar na frustração. Há uma clara referência a Schopenhauer no monólogo (quem gosta de Augusto dos Anjos, como eu, vai adorar esse monólogo) quando é citada a vontade como motor que impulsiona o homem a sua própria perdição.
Nos primeiros parágrafos o leitor tem uma clara noção da psicologia do personagem. Ele se considera uma pessoa inteligente, um homem acima de todos, porém injustiçado pela sociedade. Identifica-se como portador de um mal hepático desconhecido que o causa grandes desconfortos.
Após a exposição de suas idéias sobre os valores humanos, o personagem conta duas histórias, ambas ocorridas há muitos anos. A primeira diz respeito a sua obsessão por um oficial do exército que esbarrara em si com total indiferença. A outra diz respeito a sua obsessão por uma prostituta que aspira por uma vida diferente (alguém que ele acaba por revelar seus anseios).
O panteão de personagens de Dostoievski pende, geralmente, em dois pólos: Os extremamente frustrados e os vadios. Desconfio que o personagem-narrador de Notas do Subsolo seja o elo entre o misantropismo de Raskolnikov, a arrogância acadêmica de Ivan Karamázov e, quem sabe, a estupidez do Príncipe Michkin.
Notas do Subsolo trata-se do conto mais sofrível de Dostoievski. Sente-se revolta, tristeza, frustração, confusão, compaixão pelas atitudes do personagem-narrador. Uma mixórdia de sentimentos incompletos que fazem desse conto, um dos melhores e mais bem elaborados contos da literatura Russa, quiçá universal.
Julio.Argibay 23/01/2020minha estante
Exatamente.




Tangerina 13/12/2021

Sendo bem sincera, estou muito pomposa, orgulhosa, cheia de mim por ter saído da ressaca de vez e com um livro como esse.

Muito me segurei pra não grifar quase tudo na primeira parte, e na segunda, eu simplesmente mergulhei.
Ousado, amargo, e absurdamente expressivo, pra mim, Dostoiévski se mostrou mais uma vez brilhante nesta obra.

Muitas reflexões, diria que essa experiência fora equivalente a uma sessão de terapia.
Um banho frio para o psicológico de alguns, em contrapartida, surge como um verdadeiro clarão para outros.
Michela Wakami 13/12/2021minha estante
Belíssima resenha, arrasou, amore!???????


Tangerina 13/12/2021minha estante
Obrigada, meu bem! ??? (estava com saudades de você, hahaha)


Michela Wakami 13/12/2021minha estante
Por nada,minha flor!?????
Também estava com saudades de você!????




Bernal 02/12/2022

Homem doente
A obra foi publicada em forma de folhetins, em 1864, não causando nenhuma proporção significativa na época, mas hoje é considerada uma das principais obras existencialistas, de tamanha profundidade, que o arquétipo de ?homem subterrâneo" é discutido em diversos campos de estudo, com destaque à filosofia e psicologia. São realmente muitas interpretações possíveis. Seu conteúdo é provocativo, sombrio, sarcástico e nos faz refletir sobre um indivíduo que absolutamente não consegue se encaixar na sociedade em que vive.

Resenha completa no IG @be.thereader
comentários(0)comente



Pedro Henrique 16/03/2021

"É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?"
Cara, que livro profundo!

As palavras do narrador (personagem anônima) são como projéteis que atingem a mente humana com questões e pensamentos de elevadíssima reflexão, embora ele próprio tenha se declarado um "anti-herói", por ser "o mais sórdido, o mais mesquinho, o mais tolo, o mais invejoso de todos os vermes da terra", tanto em atitudes, quanto - e principalmente - em seus próprios pensamentos (que, no fundo, eram o que o levava ao mais fundo subsolo).

Para especialistas, o livro é o marco do existencialismo (e de fato, em todo o tempo remonta tal ideia) e é, com certeza, uma boa leituta.

"Um romance precisa de um herói, e aqui foram reunidos intencionalmente todos os traços para um anti-herói, e, o que é mais importante, tudo isso vai produzir uma impressão muito desagradável, porque nós todos nos desacostumamos da vida."
comentários(0)comente



Marcos 03/12/2009

Alguns spoilers no final
Este é um livro um pouco diferente dos outros do autor, dividido em duas partes.

A primeira é um monólogo de um sujeito que desenvolve suas próprias teorias sobre a pessoa, como ser individual e seu papel numa sociedade, que muitas vezes não corresponde ao seu valor. Esta narrativa, por incrível que pareça, se destaca pelo sarcasmo empregado pelo autor.

Desenvolve, neste ínterim, uma teoria interessante, a de que o ser humano é imprevisível. Que todas as tentativas de descrevê-lo com modelos prontos é inútil. Sugere, indiretamente, o que eu também concordo, que a educação voltada para dizer aquilo que um homem deve ou não fazer é insuficiente, pois ignora a vontade. Uma pessoa pode simplesmente rejeitar algo vantajoso apenas para se afirmar como um ser único, dotado de vontade própria.

Outra teoria é a oposição entre práticos e planejadores, embora não tenha utilizado esta nomenclatura. Ele diz que o homem de consciência pensa demais e que, portanto, tem dificuldade de agir, enquanto os demais apenas executam com facilidade, sem questionar e nada pode pará-los. E estes últimos parecem ter um valor maior na sociedade em que vivia, causando até uma certa inveja.

Ainda falando sobre o homem de consciência, culto e inteligente, ele ressalta como este é um peixe fora d'agua em sua sociedade. Pois não se enquadra em estereótipos sociais, possui mais dificuldade de ser aceito. Cita o exemplo de que até o preguiçoso teria mais valor do que o homem de consciência, pois teria um ideal a que se agarrar e por ele lutar. Teria o rótulo do preguiçoso e se esforçaria para mantê-lo. Tudo carregado de uma dose de sarcasmo, é claro.

A segunda parte é uma estorinha que nada mais é do que um estudo de casos da teoria abordada na primeira parte. Mostra a história de um homem angustiado, culto e inteligente, mas sem aplicação prática no seu tempo. Sente inveja de seus ex-amigos de infância, pois estes possuem seu próprio grupo, se entendem, enquanto ele acha aquilo tudo muito fútil, um modelo de felicidade que não condiz com aquilo que ele espera. Entretanto, a necessidade de se sentir aceito é maior e acaba se metendo numa grande confusão por conta disso, ao entrar "de penetra" num jantar que estes ex-amigos prepararam pra um convidado.

Ainda mais angustiado, perdido, arrependido pelas besteiras cometidas, acaba conhecendo Liza, uma mulher que parecia diferente das demais pessoas. Após um breve jogo psicológico entre os dois, o personagem se surpreende ao ver que foi finalmente compreendido. Porém, sua tormenta é tão grande que seu espírito ainda não está pronto para a aceitação. Sua baixa auto-estima o torna incapaz de amá-la e outros sentimentos se misturam. Mais uma vez, o personagem, que termina esta estória sem revelar seu nome, é incapaz de se inserir na sociedade, de controlar suas emoções e agir corretamente. O anonimato serve para mostrar que é a estória de muitos outros anônimos, que se repete todos os dias.
Thomaz.Filho 10/02/2021minha estante
O Desconhecido parece um Raskolnikov amargurado pós Crime e Castigo




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rômullo 29/01/2012

Verdade escrita em sangue
Uma introspecção tremenda. Aqui há uma inversão de conceitos, no qual é "o livro lê o leitor".

Considerado 'a primeira obra sobre existencialismo' (ainda que não teve tal objetivo), o livro trata das crises de identidade do protagonista, de sua aflição aos perigos morais, das suas escolhas e conseqüências.

No monólogo do personagem, vamos mergulhando no seu subsolo. No nosso subsolo. No inconsciente, onde habitam nossas vontades e desejos, nossa essência, as nossas verdades que escondemos do mundo e que escondemos até mesmo de nós.

É através dessa profundidade do 'homem consciente' que Dostoiévski é capaz de levantar certos questionamentos. Dentre eles, o dilema acerca das escolhas baseadas na razão frente às escolhas da vontade humana, dos desejos individuais.

"A razão é uma coisa boa, sem dúvida, mas razão é apenas razão e satisfaz apenas a capacidade racional do homem; já a vontade, esta é a manifestação da vida como um todo, ou melhor, de toda a vida humana, aí incluindo-se a razão e todas as formas de se coçar. E, mesmo que a nossa vida pareça às vezes bem ruinzinha do ponto de vista acima, ela é vida, apesar de tudo, e não apenas a extração de uma raiz quadrada.

Eu, por exemplo, naturalmente quero viver para satisfazer toda a minha capacidade de vida, e não para satisfazer apenas minha capacidade racional, ou seja, talvez a vigésima parte de toda minha capacidade de viver."

Ou seja, o que não se entende é a imprevisibilidade das nossas escolhas. O homem vê o mundo pela moldura da racionalidade, do que é certo ou errado. 2+2 = 4. Das tabelas e das fórmulas prontas. Do exato. Mas para o autor, o que importa para as escolhas do homem são as vontades e os desejos, ainda que eles não sejam vantajosos ou tragam algo de ruim.

Também vale destacar a infinidade de sentimentos ao redor do protagonista. É pessimista, irônico, cruel. Bom e mau. É altamente paradoxal e contraditório. Inteligente e consciente, mas trata-se como idiota no convívio social. É defensor da liberdade, mas vive recluso, flagelado pela incompreensão dos outros. Torna-se niilista pelos medos e pelo comodismo de ser 'culto demais'.

Por esse bombardeio de pensamentos e pela gama de interpretações, "Notas do Subsolo" é uma obra de arte. Nietzsche disse ao lê-lo: "chorei verdade a partir do sangue". A definição que se tem aqui do homem do século XIX permanece atual.

No limiar da filosofia do "Penso, logo existo", Dostoiévski vem nos lembrar que a vida não se divide em atitudes boas ou más, em aceitações ou reprovações, acima disso está o que verdadeiramente rege a condição humana: a simples liberdade da existência.
comentários(0)comente



Rebeca445 19/03/2023

O ?existencialismo cristão?!?
?A experiência do ser humano que vive, pensa e age sempre com uma certa sensação de desorientação e confusão.?

O livro traz um narrador/personagem que transmite ao leitor suas crenças e as suas dificuldades em alcançar certos objetivos, seu constate ódio ao homem comum e ao mesmo tempo seu desejo intenso de ser tornar tão comum quanto os outros, após tantos fracassos o personagem decide que o mais favorável para si é viver no subsolo e depois de um tempo vivendo isolado, sem nenhuma perspectiva ele escreve sobre seus sentimentos e aborda a forma como enxerga à sociedade.

Dividido em duas partes, à primeira parte do livro aborda os sentimentos ligado a sua decisão de viver no subsolo e na segunda parte contém flashbacks de momentos que levaram à situação atual do narrador, preso ao subsolo.

O autor não fala sobre si no livro, ele decide virar um espelho para a sociedade em que vivia e dessa maneira desenvolve seu narrador/personagem. Dostoiévski acredita em Deus, então podemos afirmar que ?Notas do Subsolo? é trabalhado nos estudos filosóficos do Kierkegaard que desenvelveu à ideia do existencialismo cristão.
comentários(0)comente



Alice 22/07/2022

Está sendo uma experiência surreal a cada livro do Dostoievski lido! Não sei muito bem como colocar em palavras esse livro, é uma mistura de narcisismo, com autoindulgência com um senso de superioridade descabida do protagonista e de tanto ele falar de miséria e sujeira me deu a impressão de ter sido impregnada! Fora a vergonha alheia que foi terrível de ler na segunda parte, mas super recomendo!
comentários(0)comente



Suellen.Alves 23/01/2021

Subsolo, rancor e solidão
A leitura retrata de uma forma muito clara e, às vezes irritante, questões do íntimo do ser humano, das camadas mais obscuras, que ficam alí no subsolo, coisas que há vergonha até de se pensar... mas que o personagem principal fala sem filtros tudo que sente, num monólogo para si mesmo, exalando sua sábia e irritante prepotência.

Embora interessante toda a abordagem, é preciso um pouco de paciência para passar pela primeira parte do livro, que é beeeem arrastada. Passando por isso, o resto flui e a história vai tomando um rumo mais interessante, sendo possível conhecer mais a fundo os sentimentos, o rancor e a até uma certa solidão do personagem...

Num todo, uma leitura interessante, mas que só indicaria em casos específicos, não me conectei o suficiente.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tenebra 10/06/2023

Que homem miseravelzinho e infeliz, o céu é cinza e a vida é amarga.
Amei, lerei novamente algum dia, sei que vou.
comentários(0)comente



Rael 15/08/2021

Personagem narrador Rabugento
Este livro está dividido em duas partes. A primeira parte é bem densa e não tive muita empatia, bem como entendimento. Na segunda parte e abordado alguns acontecimentos na vida desse personagem que são muito incômodos e que fazem ficarmos detestando-o por certas atitudes hostis. Continuo apreciando cada vez mais a literatura russa.
comentários(0)comente



FalaLud 08/07/2021

Uma relação de amor e ódio com esse livro
A minha relação com essa leitura foi bem contraditória, pois ao mesmo tempo que ela me fez refletir profundamente sobre questões do comportamento humano, eu fiquei revoltada com o protagonista e sua história (e ainda assim não conseguia parar de ler!)

Na primeira parte, o autor discorre sobre suas impressões e reflexões sobre a índole humana; já na segunda parte conhecemos um pouco de sua história e o que o levou a tais reflexões. Ou seja, um livro que você já termina sabendo que precisa ser relido após o entendimento de todo o contexto.

Foi meu primeiro contato com Dostoiévski e posso dizer com certeza que eu nunca tinha tido uma experiência de leitura parecida. Um livro profundo, com muitas camadas e que provavelmente não absorvi tudo que ele tem pra dizer.
comentários(0)comente



191 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR