Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Giselle Petrelli ð¤ 31/07/2021

O que tem escrito na sua nota?
Esse está no meu top.
Não tem como não se descobrir com "notas". Rendeu e rende vários diálogos com o meu eu. Não sei pq... mas eu tinha a sensação o tempo inteiro... sou eu ou Dostô tá falando desse outro aí...rsrs Essa para mim foi a maior magia de ler esse livro.
Você ñ sai com dúvidas de que de fato é um bosta.
O confronto é certo. Por dentro é mais "fácil " admitir certos pensamentos e condutas, e outros ainda que íntimos, vc chacoalha a cabeça com a intenção de lançá-los fora de tão difíceis que são de admití-los. A história busca uma conexão. A primeira parte ñ é tão fácil de se passar, mas é quando chegamos na segunda que entendemos o que lá foi escrito.
Cleber 31/07/2021minha estante
Estou gostando também Giselle e concordo com a sua resenha :)




Alceste. 15/02/2023

Perfeito. Amo esse livro de paixão, a escrita do Dostoiévski mexe comigo. Secretamente me identifico com o prota.
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Larissa3225 04/05/2023

Uma pessoa amarga, agressiva, negativa, hostil, que odeia td
Essa é a descrição PERFEITA do narrador desse livro. E essa frase não saiu da minha cabeça enquanto eu fazia essa leitura.

A experiência de ler esse livro foi uma grande montanha russa, oscilando entre os momentos em que eu entendia o que o narrador dizia e os momentos em que eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo.

Inicialmente, pretendia fazer a leitura em inglês, mas depois vi que não ia rolar e reli toda a primeira parte em português para prosseguir com a leitura. Não sei se foi por ter lido duas vezes (e com isso consegui entender melhor), mas gostei muito mais da primeira parte do que da segunda.

Foi um livro bastante difícil de ler e de acompanhar os pensamentos do personagem principal. Mesmo tendo visto vários vídeos explicando e contextualizando várias coisas, não sei dizer se eu entendi 100% do que foi dito (ter visto vários vídeo de apoio foi o que me salvou em vários momentos).

Das partes que eu entendi, posso dizer que consigo ver os motivos que fazem desse livro um clássico. É possível reconhecer na nossa vida e, talvez, até em nós mesmos um pouco das atitudes e pensamentos que o narrador apresenta. Nesse sentido, é um livro que permanece atual.

Sobre a segunda parte, ela é um grande suco de constrangimento e vergonha alheia. Acho que outros leitores podem se divertir com ela mais do que eu. Não sei se eu não estava mais na vibe ou se a leitura começou a pesar. Mas a parte II não foi tão proveitosa para mim.

Não sei ainda dizer se gosto do livro ou não. Com certeza, não extraí dele tudo o que poderia. É um livro para, quem sabe, reler no futuro. Longe de mim dizer que ele é ruim ou qualquer coisa do tipo. As três estrelas são mais um reflexo da minha experiência e capacidade de compreender o livro do que uma avaliação da qualidade do livro em si.
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Gabi 10/04/2022

Um livro reflexivo e cru!
Eu devorei esse livro nos primeiros dias, me apaixonei pela escrita e pela forma como tudo é contado mas depois as coisas foram ficando mais sérias e entendi o título do livro então fui demorando mais pra terminar pq eu precisava de toda a paciência e mentalidade para encarar as palavras que ali estavam escritas. É um clássico incrível, muito bom, um dos melhores que li esse ano.
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Lucius 28/01/2014

O inferno são os outros... e nós mesmos
Uma história depressiva, com um personagem que tem ao mesmo tempo delírios de grandeza e complexo de inferioridade, que vive tentando causar boa impressão aos outros e sempre que não consegue, se consola com a ideia de que é superior a todos.
O livro me faz lembrar como a humildade e a autoconfiança são importantes tanto para enxergar as qualidades e defeitos de si mesmo e das pessoas, quanto pra viver sem depender dos aplausos de uma plateia que não está lá.
Lanna Victoria 29/12/2017minha estante
Pq 2 estrelas?




Ramiro.ag 01/12/2022

"Quem sabe o homem ame não apenas o bem-estar? Quem sabe ele ame igualmente o sofrimento?"
Esse é o meu livro favorito, já reli diversas vezes, e toda vez que leio me identifico mais (e não me orgulho kkk).
O narrador é uma pessoa amargurada, viciado em seu próprio sofrimento. A primeira parte é um conjunto de notas ácidas e sarcásticas acerca do ser humano, suas ações e sua consciência, inclusive, deixando a entender que se sente superior a tudo e todos, embora sua condição - física e psicológica - miserável.

"Asseguro-lhes que ter uma consciência exagerada é uma doença, uma verdadeira e completa doença"

Extremamente rancoroso, não consegue perdoar e esquecer nada, e se martiriza pelas coisas mais mínimas (mesmo que não passe de fantasias que ele mesmo criou), no entanto, não possui nenhum poder de ação, se destruindo cada vez mais, e de propósito.
O narrador fica completamente imerso em seu subsolo, e passa a maior parte do tempo fantasiando e vivendo em suas ideias, e quando se vê no "real" acaba não sabendo como lidar, e nem como colocar suas ideias para fora. E mesmo em constante sofrimento e angústia, se recusa a se "rebaixar", ceder ou relevar qualquer coisa que ache que não é digna de si, e ora culpa os elementos exteriores por sua atual situação, ora se vê consciente de sua própria hostilidade.

Ao meu ver, é um indivíduo que propositalmente cultiva a própria angústia, e não se vê vivendo sem ela.

"É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? Então, o que é melhor?
grazi 03/12/2022minha estante
tá na minha lista, quero muito ler!!


Ramiro.ag 03/12/2022minha estante
Recomendo muito




Leonardo 12/04/2013

"Sou um homem doente... Sou um mau. Não tenho atrativos." Assim começa Dostoiévski a primeira parte do subsolo. Esta é escrita como um monologo "teatral" («o subsolo»), em que o autor expõe o seu mundo, os seus pensamentos e os seus desesperos. Expõe os pensamentos de um homem perturbado e infeliz, ou simplesmente humilhado com a sua condição de humilhado pelo seu insucesso.
Em nota de rodapé, Dosteiévski esclarece que o autor dos cadernos é imaginário, mas contudo certamente existente na sociedade em questão.

Em muitos momentos, Dostoiévski consegue expor vários problemas de um modo simples e direto, com os quais sou obrigado a concordar. Noutros é apenas um homem desencontrado consigo mesmo, infeliz sem coragem para agir. "... ter uma consciência exagerada é uma doença, verdadeira e completa doença". Observando o atual estado da sociedade, terei de concordar infelizmente...

Na segunda parte do livro ("A Propósito da Neve Úmida"), ele conta-nos os episódios do dia a dia do herói ou anti-herói, miserável, incompleto e impotente para agir. Cada dia passa como um tormento de um covarde que quer a todo o custo ser respeitado e amado, principalmente por quem o mais despreza. Mas cada tentativa para ser respeitado, mais o humilha e afunda no seu desespero. No pico do seu desespero humilha quem por fim sente algum amor por ele.

Em resumo, um livro muito bem escrito e uma obra genial de um verdadeiro gênio.
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GuiCalvin 20/08/2022

Eita
Uma boa leitura clássica. O autor é bem sarcástico e perceb-se bem esse dom em seu escrito. Vale a pena ler.
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Leo 25/06/2020

O realismo carregado de rancor
Característico do realismo, Dostoiévski utiliza as descrições detalhadas para descrever situações extremamente angustiantes de um indivíduo ?inteligente?, um ?camundongo que viveria na lama da escarrada das pessoas diretas e ativas?.
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tamaraluri 26/10/2021

notas do subsolo ??
não sei como começar essa resenha, porém acho que esse, até agora, é meu livro favorito. é denso, muito denso, mas é repleto de reflexões e de passagens que me identifiquei (infelizmente ?). com certeza é um livro pessimista, mas o protagonista consegue argumentar e não só ficar naquela coisa de ?oh sou tão triste? ou ?oh sou tão incapaz?. ri, chorei e chorei de novo, mas recomendo e muito! me arrependo de ter lido crime e castigo antes de notas do subsolo. se vc é fã de bungou stray dogs e quer ler crime e castigo pelo fyodor, leia esse livro antes, pq acredito que qnd vc for ler c&c o susto não vai ser tão grande kkkkk. ah esqueci de uma coisa, faz uma semana que terminei esse livro e até agora não consegui ler outro. não superei ainda ?
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mrsnone 10/02/2020

null
Uma coisa que me chamou a atenção é o fato do personagem não citar seu nome em nenhum momento durante a narrativa. Ele introduz o nome de todos os personagens, menos o dele. É quase como se subconscientemente ele fosse insignificante até pra si mesmo.
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Gian 08/01/2012

Ótimo!
Dizer o quê de um livro no qual o autor, um russo do século XIX, descreve o Homem de Ciência e de consciência de uma maneira em que nós, do século XXI podemos nos encaixar perfeitamente?
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Jhonatan.Dias 08/05/2020

O social
Notas do Subsolo (1864) - É um discurso contra a vida e o mundo, entregue por um funcionário público aposentado. O funcionário público é extremamente irracional, inconsistente e furioso com todos, incluindo ele mesmo. Ele está sempre se metendo em problemas. Vai em reencontros de antigos colegas e diz a eles o quanto ele os odiava. Ele quer derrubar as ilusões de todos e fazê-los tão infelizes quanto ele.

Ele parece ser um personagem grotesco para se desenvolver uma história, mas está fazendo algo importante: ele está insistindo com um tipo particular de intensidade em um fato bastante estranho a respeito da condição humana. Nós queremos felicidade, porém temos um talento especial em nos fazermos miseráveis.

Notas do Subsolo ataca todas as ideologias de progresso social, que procuram a ?eliminação? do sofrimento. Dostoiévski acreditava que pessoas que pensam dessa forma não terão êxito, porque assim que resolverem um problema, serão direcionadas pela natureza a se tornarem infelizes de outras formas.
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Augustus 10/03/2021

Minha primeira leitura de Dostoiévski, e posso dizer que é sensacional. É uma novela existencialista incrível, o personagem mesquinho, pessimista, desagradável, é tão humano e está tão próximo de nós que causa até mesmo medo e aperto no coração! Vale muito à pena.
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