Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Patricia.Silva 20/02/2021

Me lembrou Machado de Assis
A forma como o narrador se abre, dilacera sua alma nesse livro me levou a pensar que existem coisas na nossa vida, sentimentos que não admitimos nem a nós mesmos.
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Gabriel.Bavaresco 27/08/2021

Um soco na cara.
Comprei com a ideia de usá-lo como uma espécie de introdução ao "Crime e Castigo" e fui absurdamente surpreendido por conseguir tirar uma visão mais psicológica da obra.

O objetivo principal do livro é mostrar a visão política e social, um tanto quanto problemáticas, do homem subterrâneo, este por viver a maior parte de sua vida em um ambiente miserável e refém de sua própria mente, se tornou um indivíduo cheio de um rancor fervilhante e agressivo com casos convulsivos de puro ódio e asco.

Em suas reflexões autocríticas, há um embate muito interessante entre seu estado mental e sua sociabilidade, o personagem discorre sobre seus constantes desafios ao se manter contato com qualquer outro ser pensante, suas autossabotagens e complexo de inferioridade.

O Homem do subsolo funciona como uma enciclopédia ambulante de todos os sentimentos mais obscuros que a mente humana pode aflorar e sua incapacidade de lidar com a própria realidade, é angustiante, absurdo e surpreendentemente real.
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Delam 29/08/2021

"Deixem-nos sós, sem livros, e imediatamente ficaremos confusos, perdidos - não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar. Até mesmo nos é difícil ser gente..."

Deixarei uma analise mais profunda da filosofia, política e psicologia por trás desse livro para resenhistas experientes e trarei aqui aquilo que eu senti ao ler a obra:

No inicio, ao contrario de muitos, fui prendida por uma escrita fascinante e divertida - as vezes até rimada -, compreendi aquilo que estava escrito, fui atraída e como um rato à uma ratoeira, me interessei e achei que seria algo leve, suportável.

Na segunda parte, o soco no estomago veio. Senti repugnância, repulsa, desgaste, principalmente angustia. A crítica do autor, que se fazia de forma leve a primeira parte, tornou-se pesada, real e crua. Fecho esse livro refletindo na vida que levo, questionando-me se vivo uma vida viva ou se sou mesmo um natimorto...

Enfim, uma leitura brilhante, reflexiva, sensacional, e essencial.
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Gustav.Barbosa 18/09/2021

Terminei a leitura. Pensei, pensei e cheguei à conclusão : não consigo pensar em nada. Essa é uma das obras que te deixam franzino e irrequieto, com um sentimento amargo ao final. O Homem do Subsolo parece de alguma forma querer nos levar também ao subterrâneo e, em algum aspecto, obtém êxito.
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Arthur.Moreira 26/09/2021

Tentei usar o livro como uma introdução a Dostoiévski pra depois ler "crime e castigo" e "irmãos Karamázov" (justamente por ser menor).
Me lasquei. O livro é super denso, tratando demais de existencialismo.
O início é meio confuso e maçante, mas é essencial pra entender melhor o personagem na segunda parte.
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gabrielle c. 10/12/2021

" E por que às vezes ficamos irrequietos, inventamos caprichos? E o que pedimos? Nós mesmos não sabemos. Nós mesmos nos sentiremos pior se nossos pedidos delirantes forem atendidos. Pois bem, façam uma experiência, dêem-nos, por exemplo, mais independência, desamarrem as mãos de qualquer um de nós, ampliem nossa esfera de ação, relaxem a tutela e nós... eu lhes asseguro: nós imediatamente pediremos a volta da tutela. [...] Deixem-nos sós, sem livros, e imediatamente ficaremos confusos, perdidos ? não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar. Até mesmo nos é difícil ser gente..."
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Simon 19/12/2021

Esperava maiso
Esse livro tava na minha lista de desejos há muito tempo, sim ele é bom, mas eu esperava mais. O livro faz uma crítica ao moro de vida das pessoas do século xix e fala muito da hipocrisia, viver para sociedade e tals. É uma boa leitura.
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interstellar 04/01/2022

recomendo demais!!
esse livro se tornou um dos meus favoritos antes mesmo de chegar na segunda parte... a forma como dostoievski descreve e relata as coisas sao extremamente detalhadas, porém sem ser maçante, o que faz do livro algo que voce não consiga largar.
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Alan.Felipe 30/03/2022

"Uma felicidade vulgar, ou sofrimentos elevados?"
O livro é dividido em duas partes, onde a primeira parte é um pouco confusa, com o narrador se lamentando várias vezes; já a segunda é mais leve de ser lida e que faz todo livro ser muito bom. Inclusive me fez querer ler toda a primeira parte novamente, depois de ter terminado tudo.

A narrativa possui muitas reflexões acerca do existencialismo, e algo como transtorno de ansiedade também.

Recomendo!
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André Costa 07/05/2023

Considerações após uma segunda leitura.
Notas ou Memórias do Subsolo foi o primeiro livro do Dostoiévski que eu li, quando eu tinha 19 anos. Lembro que fui muito impactado por ele à época, pois nunca tinha visto aquela forma de escrever. Um personagem narrador que expõe ideias profundas, complexas e que fazem sentido, mas que também expõe o pior de si, da sua personalidade e das ações que o fizeram se afastar da sociedade e se tornar o homem do subsolo.

Mas não foi só por isso que esse livro me impactou quando eu tinha 19 anos. Quando terminei a leitura, eu imaginei que eu poderia me tornar aquele homem, pois me identifiquei com ele em alguns aspectos. Felizmente isso não aconteceu, mas é engraçado perceber que já me deparei com pessoas parecidas com aquele narrador durante a minha vida, que pensavam e agiam de forma parecida, mas que não vi praticar tamanhas idiotices.

É quase sempre um prazer ler Dostoievski. Mesmo numa segunda leitura, a profundidade com que ele escreve seus protagonistas e as situações pelas quais eles passam, tudo tão humano, sempre me fazem refletir.
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thami 15/07/2022

"Mas o ser humano é tão apaixonado pelo sistema e pela conclusão abstrata, que é capaz de fazer-se de cego e surdo somente para justificar sua lógica."

"E de fato agora eu mesmo estou colocando uma questão ociosa: é melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? então, o que é melhor?."

livro extremamente interessante p pensarmos sobre a nossa existência graças aos escritos do personagem. (durante a história dá p perceber a angústia do personagem oq me fez lembrar diretamente da concepção de angústia do Sartre)
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taisbellini 24/07/2022

Dostoiévski: Incômodo, profundo, engraçado
O personagem deste livro tem os elementos característicos de Dostoiévski. Um ser profundo, que oscila o humor, as ideias, que divaga livremente em pensamentos e ações. O livro trás situações incômodas, de vergonha alheia, bem como situações engraçadas. Traz reflexões interessantes, como a ideia de que se fôssemos mais livres pediríamos que ?apertassem as rédeas?. Uma leitura difícil, com alguns trechos mais monótonos, mas profunda e rica em significados.
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Nicolle 08/10/2022

Sensacional
Que personagem, que narrativa...
A escrita de Dostoievski, nesta obra, possui o condão de nos confundir, nos causar tremenda angústia.
Senti raiva, nojo, alegria, um verdadeiro misto de sentimentos, causados por um personagem extremamente egoísta e egocêntrico. O mais real e cruel retrato do ser humano.
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R_motavitaliano 09/10/2022

A primeira parte desse livro para mim foi desafiadora
Não é segredo que os clássicos russos tem uma escrita sofisticada, em muitas vezes de difícil compreensão, mas a primeira parte de "notas do subsolo" é no mínimo desafiadora, parecia que estava lendo nietzsche, que é um autor que sempre me faz ter humildade, e me coloca no meu lugar. Voltando ao livro, quero que saiba que está na frente de um dos personagens mais manipuladores com quem já me encontrei.
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Lady Rita 20/11/2022

Religião, vida e presente.
A primeira vez que li Dostoiévski, e fico feliz por só ter lido agora que consigo refletir melhor e um pouco mais.
O autor consegue ser incrível na meditação do tempo, era totalmente contra a servidão e inclusive chegou a ser preso por isso.
O que ele faz de melhor nesse livro é contar uma história que fala sobre o quanto nossa vida já é o futuro, e que o passado não mais existe, ou seja, tudo ocorre ocorre no presente, não ao longo da vida ou no decorrer dela.
A vida futura já está acontecendo diariamente diante dos nossos olhos e ações.
Enfim, a leitura foi até bem simples, essa tradução é muito boa, objetiva como tudo deveria ser.
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