Days of Blood & Starlight

Days of Blood & Starlight Laini Taylor




Resenhas - Days of Blood and Starlight


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Karol Almeida 16/08/2020

Reler um livro é realmente uma experiência completamente nova (principalmente se a releitura for em outro idioma). Sofri, chorei, ri, me apaixonei de novo pelo melhor casal da série inteira (quem leu sabe). A mudança da Karou desde o primeiro livro é gigante e impactante. Quanto a Akiva... aah, Akiva! Ainda não entendo o motivo de ser tão odiado entre os leitores. Ele é apenas mal compreendido. Vejo ele mais forte nesse segundo volume também, e com eles seus irmão, que começam a enxergar o mundo de outra forma. Agora só me resta exaltar Zuze e Mik, perfeição da série inteira! Meros humanos, mas tão poderosos, tão corajosos, tão leais e companheiros. Preciso deles na minha vida!
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vahh 15/08/2018

IT WAS BREATHTAKING
omggg this book is amazing, since I started it I couldn't put it down, I've just finished and I cant wait to start the third one, holy hell The Apocalypse ??
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Nati 02/06/2018

“Dead souls dream only of death. Small dreams for small men. It is life that expands to fill worlds. Life is your master, or death is.”
Talvez não tão excelente quando seu predecessor, mas com certeza de tirar o fôlego. Laini Taylor tem uma escrita mágica e lírica, que consegue transportar o leitor para dentro do universo que ela criou e faz sentir cada sensação de forma amplificada. O início deste livro é um pouco mais lento (talvez por isso tenha diminuído meia estrela), mas de cara já dá pra perceber que as apostas aumentaram e que a guerra não perdoa nenhum dos lados.

Karou definitivamente evoluiu muito e gostei do papel que ela exerceu aqui, apesar de em vários momentos achar que ela se deixou dominar muito pela raiva. Gosto da mistura da Karou humana e da Madrigal para formar uma pessoa ‘nova’, a relação no Kesbah do exército quimera e a adição dos novos personagens (assim como o reaparecimento de antigos). Mas pra mim o personagem que definitivamente brilhou foi Akiva, e que rendeu as partes mais instigantes e interessantes do livro – a partir do POV dele, pudemos aprofundar a relação dele com Hazael e Liraz, os outros Misbegotten, o funcionamento do império Serafim e as divisões dentro dele...ou seja, a expansão do mundo que foi apresentada no primeiro livro. Além do mais, gostei mais da evolução do Akiva como personagem e empatizo mais com ele. Outros dois personagens que amei e já quero mais no último volume foram a Zuze e o Mik – que além de relationship goals, são extremamente engraçados (eles trouxeram muita leveza para a narrativa, que ficou bem pesada neste livro) e fizeram um excelente trabalho em trazer o núcleo humano para o meio dessa confusão de quimeras e anjos. Amo como a Zuze é leal e decidida, o quanto ela ama a Karou, o quão esperta e teimosa ela é. E Mik é sarcástico e fofo e totalmente apaixonado pela Zuzana. Estou rezando pra que nada de ruim aconteça com nenhum dos dois no final dessa história, por que senão vou ficar MUITO arrasada – até por que eu sei que vai chover mortes no último livro.

A partir de 1/3 do livro, o ritmo aumenta consideravelmente e vemos as coisas acontecendo, o plot se desenrolando a cada frase e aquela sensação de que tudo uma hora vai explodir na sua cara – e não deu outra, quando eu achei que não podia piorar, Laini foi lá e puxou o tapete real. Não sei se estou preparada para o fechamento de tudo. Posso ainda preferir o livro 1, mas “Days of Blood & Starlight” é um sucessor à altura e não sofre de forma alguma da síndrome do livro do meio. Essa trilogia é muito subestimada e merece que mais pessoas apreciam a escrita maravilhosa que a Laini tem. É uma pena que aqui já não se encontre mais a trilogia em português, muito por que ela não teve a atenção que merecia para que a editora continuasse a publicar. Enfim, é uma história que me encantou e que já está no rol de favoritos e estou ansiosa pra concluir a história da Karou e do Akiva.
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Lauraa Machado 13/10/2017

Poderia ter sido muito melhor
Muitas vezes quando eu vou escrever uma resenha, me pergunto o que faz um livro ser bom, o que me leva a escolher quantas estrelas dar para ele. Uma das partes mais importantes é se ele entrega aquilo que prometeu, mas a escrita também é válida. Os personagens, ainda que muitas vezes não façam tanta diferença para outras pessoas, são essenciais para mim. E, em relação a tudo isso, eu poderia dizer que esse livro talvez mereça cinco estrelas.

Mas eu simplesmente não gostei muito dele. A escrita da Laini Taylor é realmente ótima, porque ela explora emoções na narração, ao mesmo tempo que "brinca" com a ordem das palavras e dos acontecimentos sem se perder em nada. Isso é muito raro e muito incrível. O único problema é que às vezes ela explora as cenas demais. No primeiro livro, já senti que ela tinha feito isso algumas vezes, mas era só estilo e não chegou a roubar o ritmo da história. Nesse, infelizmente, não caiu tão bem.

A versão que eu li em inglês tinha 513 páginas, mas toda a história dele poderia ter sido escrita em 300 se a autora não tivesse perdido tanto tempo explorando personagens e acontecimentos desnecessários. É interessante ver o lado de uma quimera simples e no meio do nada, que não deveria ter nada a ver com a guerra? Claro. Mas quando chega no quinto capítulo dessa personagem - que no final das contas nem importa por razão alguma além de curiosidade, - fica chato. Teve um outro personagem que apareceu na história por um só capítulo, mas até esse poderia ter sido menor. Entendo a intenção dela de querer mostrar detalhes da vida de outra pessoa rapidamente, de uma pessoa que poderia ter passado despercebida, mas não funcionou para mim (como funcionou, por exemplo, no livro da Leigh Bardugo, Six of Crows).

Até cheguei a pensar que ela deixou muito a desejar na explicação de dois lados da mesma guerra, uma coisa que a Kiersten White fez maravilhosamente bem na continuação do livro Filha das Trevas. Talvez ter lido livros tão bons antes tenha me feito sentir a diferença entre eles e esse mais do que o normal.

Quem dera se essa fosse a única enrolação do livro. Até mesmo a história da Karou foi arrastada completamente. Eu imaginaria que em um livro com mais de quinhentas páginas, as coisas fossem mudar drasticamente comparando o começo ao fim, mas não. Até o primeiro livro, cem páginas menor, teve reviravoltas mais inesperadas e interessantes que esse. Aliás, se eu pudesse resumir esse livro, diria que ele é uma grande espera.

E, não, eu não quero ter que ler um livro inteiro desse tamanho para ter só acontecimentos realmente essenciais em uns três capítulos nas últimas cinquenta páginas. Não quero ter que passar por todas as páginas sentindo que não estou saindo do lugar.
E não foi nem questão de demorar para ler, já que eu terminei o livro em dois dias, em duas "sentadas". Ele continua sendo mais rápido e fácil de ler do que eu esperava, só foi chato mesmo.

O desenvolvimento dos personagens é muito bom ainda, principalmente da Karou, mas ele poderia ter sido feito em menos de cem páginas, principalmente porque, apesar do rancor dela e da culpa, eu senti quase o tempo todo que ela estava ignorando a mensagem que o Brimstone tinha passado para ela durante a vida inteira (não quero ser específica, mas né). Até entendo que ela precisava de um catalisador mais potente, mas me incomodei em ter que esperar mais da metade do livro para ele aparecer. Antes disso, ela ficou presa em uma vida sofrida e cativa que ela mesma cavou para si. E talvez essa seja a única incoerência para mim, como ela odeia quem já amou, mas se alia sem pensar a quem só a quer morta. Sem contar com o tempo todo que ela passa querendo se redimir sem pensar em paz. Se o Brimstone estava certo há dezoito anos atrás, ela não deveria ser do tipo de pessoa que aceita isso tão fácil assim, principalmente depois de tudo que viveu.

Mas cada pessoa reage a luto à sua maneira, então nem me incomodei tanto com o que ela sentiu, só com o tempo exagerado que a autora demorou para desenvolver isso, toda a situação dela. Com o Akiva, apesar de ele não ter saído muito do lugar também, foi bem mais rápido e lógico.

O final do livro tem suas cenas mais emocionantes e que realmente têm consequências diferentes para os mundos, mas nem consegui me animar muito, depois de ter passado tanto tempo esperando por qualquer cena mais interessante. Vou ler o terceiro em seguida, mas não porque estou animada, só por medo de desistir dessa trilogia se parar agora. Porque, realmente, o primeiro livro foi bom demais para a caída desse.

Aliás, aqui vai minha apreciação pela Zuzana e pelo Mik, oásis - quase literais, - nessa história toda. E, também, pela Liraz e pelo Hazael.
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Juliana 25/12/2012

Mentecaptos Por Livros | www.mentecaptosporlivros.blogspot.com
Quando me perguntam o que eu achei mais incrível em Days, a primeira coisa que me vem em mente é o desenvolvimento. Laini Taylor sabe como contar uma história. Não que depois de Daughter já não soubéssemos disso. Mas nesse volume? Uau, galera. UAU.

A estrutura de Days of Blood and Starlight é diferente da de Daughter of Smoke and Bone (Feita de Fumaça e Osso); a narração foi ainda mais fragmentada em vários personagens, vivendo em lados diferentes da guerra.
Por exemplo, nós temos duas crianças chimaeras de tribos pequenas que foram atacadas, em fuga. Aí a autora joga a narração para soldados Seraphins, destruindo essas tribos. E depois para as cidades Seraphins e os seus civis; e então voltamos para o mundo humano. E aí de volta para Eretz. E gente, isso funcionou. A história ficou expandida, rica, intensa. Uma volta completa; sabe aquela história de tons de cinza? De que em uma guerra, se pararmos para pensar criticamente e não romantizarmos as coisas, o fato é que não existe um lado inocente? Laini trabalhou isso através dessas mudanças de POV. Foi ao mesmo tempo bonito e triste.

Esquece o romance. Days é exatamente o que o título diz: tempos de sangue. É pesado, é emocional. É sombrio e meio desolador. É uma história trançada e executada para testar os limites de moral, coragem e esperança, de ver até onde Karou consegue manter esse sentimento quase ingênuo de que pode haver paz. De que pode haver um senso comum de respeito entre as duas raças. E o leitor é mantida em suspenso, se perguntando a mesma coisa junto com ela; em Feita de Fumaça e Osso, Karou nos diz que há dois modos de terminar uma guerra. Akiva escolheu um; em Days, Karou vai se manter no outro baseado em seu sonho ou vai partir para a violência e chacina, como Akiva?

Uma existência pacífica, sem guerra. Laini desafia Karou, e desafia ao leitor. É possível? Ou sempre haverá derramamento de sangue, não importa a espécie envolvida?

A história é contada de forma arrepiante. Falei lá em cima que os POV vão pulando de personagem para personagem, em diferentes situações que são afetados de forma diferente pela guerra; as cenas são, como é característico de Laini, intensas, reais ao mesmo tempo em que são narradas como em um conto de fadas.
Tem um termo que críticos americanos adoram usar para elogiar escritores: Master Story-teller. Na maioria das vezes nem procede, mas essa é um adjetivo perfeito para Laini Taylor. Ela é mestre em contar uma história; passei 70% do livro com os cabelos em pé. As coisas se desenvolvem de modo chocante e por vezes paralisante, e quando você pensa que pegou o fio da meada e que "AHA! Já sei o que vai acontecer", SLAP. Você é pego de surpresa e não pode fazer nada a não ser continuar lendo com o seu emocional em frangalhos e sua mente girando atrapalhada, tropeçando tentando entender 'o que diabos essa mulher acabou de fazer?'. Se você leu Feita de Fumaça e Osso, você sabe do que eu estou falando.

É incrível, de verdade. Ao ponto de ser um livro difícil de digerir, por que oh my God, so many feelings.

Aposto que você pensou que não tinha como Laini abrir mais o enredo, não é? Bom, eu sei que eu pensei. Preciso dizer que estava errada. Muito errada. E que eu estou me segurando para não soltar spoilers loucamente aqui, mas gente, essa autora é perigosa. PERIGOSA. Ela deveria estar trancada em uma cela acolchoada em uma prisão de segurança máxima, pelo bem da sociedade; a mente dela tem a mesma capacidade de criar algo maquiavélico e maligno quanto tem de criar algo bonito. Perigosa, eu estou falando pra vocês!

"Pelo que estamos lutando? Pelo que estamos matando? O que você vê quando olha para o futuro?" *

Days of Blood and Starlight tem uma mensagem. No meio do mundo incrível de DoBaS, da escrita linda e mente criativa de Laini Taylor, tem uma mensagem sobre guerras, sobre ciclos, e sobre destruição. É uma conto sobre fantasia e criaturas fantásticas sim. Mas é tão real, no sentido que, com poucas mudanças, podemos muito bem estarmos encarando a nossa história, nosso mundo, nossa realidade da nossa tão chamada sociedade moderna.

Sério, só leia esse livro. Vai fazer sua cabeça girar.


*tradução livre de trecho do livro
Belle 02/04/2013minha estante
Gostei muito dessa resenha! Parabéns!


Juliana 02/04/2013minha estante
Oh, obrigada! (:


Ana Paula 09/04/2013minha estante
Que resenha intensa! Acabei de terminar de ler Feita de Fumaça e Osso, achei a autora louca, mas igualmente criativa. Que mundo meu Deus! Adorei o jeito com que ela conduz a história, é muito cativante. Sua resenha só me deixou morrendo de vontade de ter Days of Blood and Starlight imediatamente kkk


Juliana 27/05/2013minha estante
Então leia Aninha! Jogue-se.


Vitória 16/04/2022minha estante
9 anos depois estou aqui para dizer que sua resenha continua sendo perfeita ?


Juliana 25/06/2022minha estante
Acredita que eu não tenho coragem de reler as coisas que escrevi quase 10 anos atrás? hahaha Mas depois do seu comentário vou até 'preparar' o psicológico para reler minhas resenhas




Leonardo Drozino 09/11/2012

Essa resenha não contém spoilers deste nem do primeiro livro.

Depois do impressionante Feita de Fumaça e Osso, a sequencia Days of Blood and Starlight chegou poucas semanas após finalizar a leitura de um livro no mínimo curioso,original e explosivo.

DoBaS começa imediatamente após o fim do primeiro livro, e a protagonista, a adorável Karou se encontra em uma fase de descobertas e nostalgias dos fatos do primeiro livro. Certa pessoa faz muita falta a ela, e embarcamos em cerca de metade do livro em pura lentidão.

Tudo o que mais admirei em Karou no primeiro livro - o fato de ela ser uma protagonista diferente do normal, sem clichês e dramas desnecessários - se torna ausente nesse livro. Claro, que as descobertas chocantes de Karou no primeiro livro são meio que uma justificativa aceitável para o comportamento de Karou ao longo de metade do livro.

E é aí que as coisas começam a acontecer, e o bicho pega fogo, literalmente. O.O

É incrível e chocante como a autora conduziu o livro até certa parte.

Fiquei muito feliz em descobrir o significado do título desse livro, não menos misterioso que o do primeiro.

Um tom apocalíptico domina todas as cenas de ações do livro (e não são poucas, afinal tem uma guerra acontecendo ali) e o final é totalmente sem palavras. Só sei que assim como no primeiro, a autora me deixou de boca aberta.

Eu tinha sérias dúvidas de que a autora ia fazer um trabalho bom no segundo livro devido ao final do primeiro, mas elas foram completamente derrubadas, pois Days of Blood and Starlight é absolutamente fantástico!

Sem dúvida, o melhor livro do ano.

Ps.: Que capa é essa, Deus? Coisa linda demais! *-*
Denise Rabelo 30/07/2013minha estante
como e onde vcs estão lendo esse livro???????




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