O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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Raphael 17/03/2021

Obra que marca o início do realismo em Portugal, “O Crime do Padre Amaro” foi publicado em 1875 e o autor, Eça de Queirós, contava apenas 30 anos. A obra é permeada por uma crítica ao celibato imposto aos integrantes do clero. Padre Amaro, o protagonista, sente um profundo interesse sexual por Amélia, moça jovem e bonita da comunidade em que ele exerce a chefia da paróquia. Desabafa, a outro personagem: “(...)Quem imagina que desde que um velho bispo diz ‘serás casto’ a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? (…) será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isto? Um concílio de bispos decrépitos (…) Que sabiam eles da natureza e das suas tentações?”.

Assim, absorvido pelos desejos do corpo, o padre mantém um relacionamento às escondidas com Amélia – o crime do Padre Amaro - por cerca de dois anos. A menina, para a surpresa e infelicidade do padre, engravida. Começam, aí, as desventuras dos protagonistas. Uma obra extensa, de quase quinhentas páginas, e gostosa, não cansa o leitor em momento nenhum. Fiquei imerso e absorvido pela beleza da composição narrativa de Queirós e o aprofundamento na criação de personagens tão vívidos – assim como ele fez em “Primo Basílio” - que mais parecem pessoas reais.

No mais, curioso notar que na introdução e no prefácio da obra, a prefaciadora, Monica Figueiredo, conta que o autor foi acusado de plágio pelo mestre Machado de Assis. Segundo o gigante brasileiro das letras, “O crime do padre Amaro” teria plagiado um romance do francês Emile Zola de nome “La faute de l’abbé Mouret”. Esclarece, a prefaciadora, que a acusação é injusta e que Machado estava incomodado com o sucesso que o escritor português desfrutava junto ao público brasileiro. Ambas as obras, de Queirós e Zola, saíram no ano de 1875, mas a do português, de fato, antecedeu a do francês. Eça, no prefácio da terceira edição – que consta na publicação da Nova Fronteira – responde de forma áspera e irônica a critica machadiana. Interessante observar a querela entre dois grandes mestres da língua portuguesa.
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Liny Livros 15/03/2021

Resenha o Crime de padre Amaro
Conta a história de Amaro, filho de um dos empregados da famosa Marquesa de Alegros, que após a morte dos pais Amaro passa a cuidar dele, que lhe impõe a profissão de fé, fazendo que ele se tornasse padre o enviando para o seminário.
Após anos no seminário, Amaro se torna pároco em uma cidadezinha do interior, com ajuda dos seus protetores se valendo da ajuda da filha da Marquesa e a Condessa de Ribamar, Amaro consegue transferência para Leiria, sede do bispado.
Ao chegar em Leiria, o padre que é jovem se hospeda em uma pensão e conhece Amelia a filha da Dona Joaneira. Amelia é jovem e bela, que com o passar do tempo acaba retribuindo os olhares para o padre, porém a jovem é noiva de João Eduardo, que ao perceber a troca de olhares e flerte fica enciumado. O tempo vai passando, Amaro e Amelia vão se aproximando e se apaixonando.
Frase favorita
” O mal por vezes vem de onde menos se espera”.

site: https://www.facebook.com/Linylivros/photos/a.114208473269205/114217653268287/
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Lisandra 04/03/2021

O crime do padre Amaro - Eça de Queirós
Após a morte do antigo pároco, chega na cidade portuguesa de Leiria, o jovem, carismático e bonito padre Amaro.

Instalando-se na casa da S. Joaneira por indicação de seu antigo professor no seminário, o cônego Dias, logo o recém-chegado conquista o carisma da cidade e o coração de Amélia, a linda filha da S. Joaneira.

O amor proibido de Amaro e Amélia é motor para os grandes acontecimentos da obra, despertando no leitor um mix de sentimentos, desde compaixão pela desdita de Amaro (por não ser livre para amá-la), até as artimanhas e hipocrisias do clero - em geral- sobre a cidade de Leiria.

A obra de Eça de Queirós causou escândalo a época e até hoje o leitor se sente surpreso com alguns trechos. Não apenas pelo teor passional e carregado de erotismo, mas pela falta de empatia, crueldade e corrupção denunciadas por ela.

Uma grande leitura ! Não é à toa que se tornou um clássico da literatura! ?
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Ana Carolina 23/01/2021

Existem clássicos da literatura que eu sou apaixonada, como já devem ter percebido e um dos autores que admiro muito é Eça de Queiroz por ser tão surpreendente em suas obras, abordando sempre temas que nos chocam até hoje. Fico a pensar como seria na época em que seus livros eram publicados a reação do público à eles. Este livro foi o primeiro que li do autor e me apaixonei. Minha primeira visão sobre o livro era de que retratava uma típica história de amor proibida, já que nos traz a relação entre um padre e uma mulher, mas o livro nos mostra muito mais que um mero romance. A sinopse não faz jus a história porque nos fala sobre hipocrisia da sociedade, da igreja e de abuso. Recomendo este livro para quem gosta de histórias mais densas e com linguagem rebuscada, e, sim, está na categoria de livros que amaremos para sempre.

site: @livrosqueamaremosparasempre
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Gabi 28/12/2020

Questionamentos
Quando eu li esse livro fiquei apaixonada pela literatura portuguesa e por tudo que ele me fez questionar, fiquei impressionada em saber que naquela época ja havia tantos conflitos religiosos e tantas críticas sociais.
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Drighi 06/12/2020

Impossível não resenhar sobre Eça de Queiroz... Todo estudante de língua portuguesa e literatura estudou Eça de Queiroz e leu suas principais obras.

O Crime do Padre Amaro é a primeira obra naturalista da língua portuguesa. O Realismo-naturalismo é cientificista e determinista, isto é, considera que as ações humanas são produtos de leis naturais como meio em que vivem, as características hereditárias e o momento histórico. Portanto, os romances naturalistas, como o Crime do Padre Amaro, procuravam, por meio da representação literária, demonstrar teses extraídas das teorias científicas. Para isso, existia uma busca por compor um registro da realidade carregado de sinceridade, sem disfarçar as características desprezíveis e ridículas que um homem é capaz de ter.

A intenção de Eça ao escrever o Crime do Padre Amaro não era apenas de denunciar a corrupção de um clero corrompido, mas também apresentar a vida avara da cidade provinciana portuguesa de Leiria. Assim, Amaro e Amélia, as personagens centrais do romance, e também as personagens secundárias, são utilizadas para representar a sociedade hipócrita em que estão inseridas. O romance é, portanto, uma espécie de "cenas da vida portuguesa", que apesar dos séculos, trata de temas ainda tão atuais no nosso cotidiano.
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George 21/11/2020

E um bom livro
O livro conta a história de um padre bem jovem e um livro com a história interessante o início do livro são muitas coisas novas vários personagens que e apresentado mais acabamos pegando carisma por eles no meio do livro a leitura acaba ficando um pouco pesada um pouco cansativa mais e necessário para entender a história mais o final e surpreendente me impressionou bastante pois não estava preparado para a reviravolta que o livro daria e uma boa leitura e recomendo

O livro e muito bom os pontos positivos são as surpresas que a história mostra as reviravolta os personagens que você pensa que são exemplos mais tem suas recaída a história em si e ótimo os dois pontos negativo são que no meio da história ela se torna cansativa (mais o final e muito bom) e que não e uma desvantagem do livro mais e que e um português bem complexo algumas palavras bem difícil de saber o significado aonde eu tive que procurar o significado mas não e ruim as vezes era falta de estudo meu mesmo

Recomendo
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vasilisamorozko 18/11/2020

Eu Me Acho Uma Vencedora

“Antes de fazer seus votos desfalecia no desejo de os quebrar. Sentia iguais rebeliões da natureza: os estudos as penitências podiam domar o corpo dar-lhe hábitos mas dentro os desejos moviam silenciosamente, como num ninho serpentes imperturbadas.”

#46 - Eu estava tentando ler esse livro desde 2018, sério eu chegava na metade e me cansava aí largava e quando voltava e tentava seguir por onde parei e não entendia nada e tinha que começar tudo de novo (tinha até pesadelos com o nome Cónego Dias) fiquei nessa cilada por dois anos até falar “não! chega disso esse ano vai”, porque eu releio a Relíquia o tempo todo mas sempre tive essa barreira com esse livro e nem sei porque. Então quando cheguei no auge do pico de energia pra ler peguei e não larguei mais até terminar. E sim eu sei que relerei futuramente para ter um entendimento melhor da historia mas por agora estou feliz por poder dizer que li.
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Felipe1503 13/11/2020

Grande obra
Me agradei muito da leitura desta obra, apesar de acha-la um pouco arrastada (clássico do romantismo), entretanto achei que o final da história foi muito clichê (a história toda, na verdade).
Creio que isso se dá porque várias obras devem ter sido inspiradas em "O crime do Padre Amaro" desde que a mesma foi escrita. Ainda assim foi uma leitura muito prazerosa. Recomendo!
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Thai Silveira 13/11/2020

Excelente.
Escrito em 1879, não é surpreendente que tenha sido polêmico para a época. Surpreendente é ler e ver refletidos na sociedade ainda hoje os mesmos pensamentos machistas e abusivos. No entanto, altamente recomendado para reflexão. Pode conter gatilhos.
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Sara 11/11/2020

Bom mas lento
A trama é boa, deixa o leitor interessado nos próximos acontecimento mas é um leitura MUITO lenta. Foi um parto terminar esse livro
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Allynne 17/10/2020

Padre safadheeenho...
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