O crime do Padre Amaro

O crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


329 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Michela Wakami 07/11/2021

O Crime do padre Amaro, trás muita crítica ao clero.
Exagerou? Deu um bom final?
Você tem que ler para descobrir.
Vanessa 07/11/2021minha estante
Sem palavras né amiga?! Pelo menos menos está na média.


Michela Wakami 07/11/2021minha estante
Exatamente, terminei sem palavras kkkk.
Verdade, está na média, foi uma leitura válida.


Michela Wakami 07/11/2021minha estante
E foi maravilhoso ler com você, amiga!???


Vanessa 07/11/2021minha estante
Foi muito bom ter a sua companhia. Ansiosa pra nossa próxima leitura.???


Michela Wakami 07/11/2021minha estante
Obrigada!?
Eu também, estou ansiosa. ??


João 07/11/2021minha estante
Mandou bem, Michela! ???


Michela Wakami 07/11/2021minha estante
João, mais ou menos! Você que é generoso!?????


Julliana 07/11/2021minha estante
Eu vi esse livro na escola, minha professora fez parecer MUITO bom porém, assisti ao filme e não achei tudo isso. O livro já não sei...


Michela Wakami 08/11/2021minha estante
Oi, Ju! Tem muitos altos e baixos, mas valeu a leitura, por causa das reflexões contidas neles.


Carolina.Gomes 11/11/2021minha estante
Li faz muitos anos. Já vale uma releitura. Tem o filme com Gael Garcia Bernal que é bem fiel ao livro. A escrita de Eça é sublime.


Michela Wakami 11/11/2021minha estante
Vou procurar o filme para assistir.
Vale muito uma releitura, Carol.


Manu 20/12/2021minha estante
A escrita do Eça é muito boa, o livro é pesado em algumas partes. É uma leitura boa.


Guilherme909 28/11/2022minha estante
Comecei a ler hoje e de cara já vejo o quão sarcástico é o humor ácido do Eça. Consigo observar os traços realista da obra na maneira como o mesmo descreve o ambiente e as pessoas. Em breve postarei minha resenha


Jo 21/10/2023minha estante
Eu fiquei presa do início ao fim , excelente !


Michela Wakami 21/10/2023minha estante
Que maravilha, Jo!?


Mionell 01/02/2024minha estante
Eu achei uma obra prima, a forma como o autor destacou a personalidade ingénua e apaixonada da jovem e do Padre já nem se fala. O desenrolar da estória é outro nível já.????


Michela Wakami 01/02/2024minha estante
Mionell, mas pra frente quero relê-lo.
Apesar de não ser um livro maravilhoso, vale a leitura.?




mpettrus 31/03/2022

Padre Amaro, o Fariseu Por Excelência
?O sacerdócio sem vocação leva o padre a dissolução moral?

?Eça de Queirós inaugurou o movimento naturalista em Portugal em 1875, com a publicação de ?O Crime do Padre Amaro?, numa atmosfera que já anunciava a decadência e o desengano português no fim do século XIX. No livro, o autor lança um olhar crítico que desvela a fisionomia da sufocante e mesquinha sociedade oitocentista portuguesa, denunciando a hipocrisia burguesa e religiosa a partir de uma minuciosa análise dos tipos sociais, em seus aspectos físicos e psicológicos, destacando os fatores sociais como motivos norteadores do caráter das personagens. A escrita queirosiana parte, portanto, de uma finalidade transformadora e, de certa forma, profilática, na medida em que aponta o que é, para que assim deixe de ser.

?Eça escreveu uma trama romanesca através da imagem do silêncio, presente em vários momentos de uma narrativa que conta a história do segredo, da dissimulação e daquilo que não pode ser dito. Em um livro de fôlego indiscutível, o discurso literário do autor esteve a serviço do que não podia ser, afinal, verbalizado. Ultrapassando a necessidade das palavras, há a construção de todo um sistema de comunicação que ser manifesta através do silêncio, dos gestos, dos olhares e das pausas.

? Eça cria personagens que se constituem como produtos de uma sociedade amesquinhada, exemplos bem-acabados da hipocrisia e da vaidade burguesas. Tais personagens, em sua maioria, são curiosas, bisbilhoteiras e arrogantes, e, embora sejam criaturas de papel, o grau de atuação dispensado à sua caracterização ? a caracterização física individualiza-as; os tiques, as atitudes e os comportamentos - as torna muitas vezes maus críveis que a própria realidade referencial.

? Logo, percebo que essas características acabam por ser humanizadas através de seus defeitos e limitações. Não há como não se solidarizar com o desencanto de Amélia, com a lucidez do Dr. Gouveia, e com a miserabilidade da Ruça. Do mesmo modo, a canalhice de Amaro extrapola os limites do aceitável, e eu, entre o espanto e o pasmo, sou obrigado a participar de uma trama do qual deveria ser mero espectador.

? Desde modo, é possível afirmar que este romance articula muito habilmente a questão da humanização das personagens: são justamente as suas falhas que as tornarão mais próximas da realidade, conferindo-lhes alguma verossimilhança. Por outro lado, a descrição pormenorizada do quadro social funciona ainda como uma eficiente ferramenta de crítica a sociedade, sobre uma Leiria onde a sombra da Sé se derrama, cobrindo toda a cidade, o romance surge como texto necessário, por fornecer uma denúncia de corrupção clerical num país extremamente religioso como Portugal, talvez o que Eça pretendesse era desvelar onde termina a ?vontade de Deus? e onde começam os desejos e a ganância dos homens.

? Uma das melhores críticas que Eça faz a respeito do poder desmedido do clero é por meio do segredo da confissão, que acaba sempre por ser revelado e usado levianamente. Amaro, para desmoralizar qualquer possível pretendente de Amélia, contava-lhe horrores de quase todos os rapazes de Leiria, e quando ela perguntava como ele sabia, apenas anuía com uma reticência, indicando que lhe fechava os lábios o segredo da confissão.

?O romance de Eça pode ser considerado devastador na medida em que praticamente todas as personagens são marcadas por atos negativos. A começar pelo Padre Amaro, o fariseu por excelência. Os maus exemplos dos padres culminam com Amaro, que nutria um desejo carnal pela Virgem, personificada em Amélia, e perto dela, ele dificilmente lembrava que era padre, reflexo da total falta de envolvimento e compromisso com o sacerdócio: a vocação religiosa.

? No decorrer do romance Amaro foi refinando sua hipocrisia e falta de caráter. Ele não admitia sua culpa, ao contrário, articulou tudo em função de seus interesses e para manter sua posição dentro uma carreira na qual empenha-se. Enquanto Amélia perdera a própria vida, Amaro em Lisboa, segue com a sua, sem correr os riscos de antes porque agora só se envolve com as mulheres casadas.

? Há todo um erotismo guardado no proibido. Amélia poderia ter optado por João Eduardo Barbosa, mas escolheu Amaro porque, para além de também bonito, era uma certa representação do divino natural, consequentemente, era proibido. Desfrutar do corpo de Amaro era, portanto, desfrutar de um Deus. Ao desejar Amaro, Amélia acaba por desejar um outro duplamente proibido: primeiro porque é divino, e depois porque é masculino. Está claro que, ao desafiar o divino, numa sociedade patriarcal, o resultado natural seja a morte.

? Destaco aqui também duas personagens interessantes: Dona Josefa Dias, irmã do Cônego Dias, e Padre Natário. Este era maligno, esperto e questionador, tinha uma língua de víbora, e é também interesseiro. Extremamente rancoroso, atitude em nada condizente com sua condição de sacerdote, Natário, tinha orgulho do próprio ressentimento. Seu traço mais marcante é o rancor.

Ele não se preocupava em afetar ser o que não é. Essa personagem serve-nos na medida em que constitui com bom exemplo do escudo que a Igreja conferia aos seus sacerdotes, permitindo toda a natureza de desmando e crueldade em nome de Deus. Ele encarna o poder da Igreja, que não precisa de justificativas. Desta forma, o poder do Padre Natário é a difamação, e se ele não precisava colar ao seu rosto uma máscara, isto se deve ao fato de que a Igreja já constituía a melhor das máscaras.

? Dona Josefa Dias é a beata asquerosa e decadente e é ladra, é ávida de falar, e quando fala, não fala; grita, geme, exclama furiosamente. Carrega a má fama de ser mexeriqueira. Ela é movida pela curiosidade de saber para, entusiasmadamente, contar. E neste caso, o contar, é na verdade, recontar, porque a fofoca e a difamação distorcem o texto original, tornando-o um exemplo do poder perverso da linguagem. Não há, em todo o romance, personagem mais enfurecida, nada no seu caráter parece oferecer redenção.

? Este romance é um exercício ficcional de denúncia. Filiado à escola literária que o ajudou a fundar, segundo a qual a literatura deveria ser espelho e denúncia, Eça ultrapassa o projeto de representação do real, recriando esteticamente a realidade. Para além de problematizar criticamente o tempo histórico referencial, compreendo que, para além de conjugar formas tortuosas de violência traduzidas em hipocrisia, intrigas, mexericos, invejas e doenças que se abatem sobre quase todas as personagens, este romance escreve também a história de seu tempo, um tempo de opressão e emparedamento, em que é preciso calar para poder dizer.

?Através de um olhar crítico que se coloca como denúncia, Eça percorre os ambientes e os tipos sociais que se amalgamam para compor o triste cenário hipócrita e mesquinho da sociedade portuguesa de seu tempo. É uma obra que tem por seu projeto ideológico denunciar a corrupção do clero e o fez de maneira magistral. Em um enredo cheios de tipos sociais pautados pela hipocrisia e pelo mascaramento, com uma Igreja que abriga uma moral adoecida pelos vícios, esta é uma história de sobreviventes. E sobreviventes onde sobram só os mais fortes, pois estas personagens ousaram romper o doloroso encarceramento que as condenava, aprendendo a única linguagem possível dentro do mais absoluto silêncio.

(31.03.2022)
comentários(0)comente



Tavito 27/02/2009

O gozo da santa
Dizer que não gosto de literatura portuguesa fica no mínimo estranho depois de ter me aproximado tanto de inúmeros autores lusitanos desde Camões aos mais contemporâneos como Sophia de Mello-Breyner ou Manuel Alegre, no entanto, a quebra de preconceitos com esta outra literatura deste outro português se deu pela leitura deste que eu considero o melhor livro já escrito em terras lusitanas. e olha que eu considero muito a Mensagem ou os sonetos de Bocage. No entanto, quando Eça de Queirós mira sua flecha no cerne da questão religiosa, somos projetados junto ao corte rumo ao alvo, temos que nos compelir para que possamos não ser esmagados ao final do trajeto, já que despeçados, isso é fato que estaremos. O celibato jamais será para mim plausível, a igreja em si, as instituições todas, o estado, a sociedade, as pessoas, os costumes, as tradições, e também o novo, tudo quebrado e morto junto com Amélia e tudo isso como idéias abortadas da mesma Amélia e de suas ilusões em relação ao amado Amaro. Um jogo de perca de ilusões definiria bem, mas o livro vai ainda além e toca na questão da pragmaticidade do próprio romance nas páginas finais que eu considero de longe uma das mais bem engenhadas e verídicas palavras que nesta lingua já foram escritas.
Rita 23/05/2013minha estante
Eu como portuguesa recomendo (se ainda não leu) que leia Saramago, pela sua resenha creio que lhe poderia interessar


Jessi 09/10/2021minha estante
Foi meu primeiro livro do Eça simplesmente me apaixoneiiiii




Marcia 09/02/2024

Minhas impressões sobre o livro
Excelente! Que enredo, quanta coragem do Eça de Queirós em falar "alto" e claro os abusos do clero e do governo. Gente, esse livro foi escrito em em 1875. Vocês se lembram como era o poder do clero nessa época? E quanta mistificação, quantas mentiras eram ditas...Nesse livro mostra varias passagens desses casos, que sabemos hoje que aconteciam mesmo, que as pessoas acreditavam. Foi assim que reaprendi ( sim porque eu já tinha visto no colégio) que Eça de Queiros escreve o realismo-naturalismo, alguns criticos dizem que ele inaugira essa categoria de escrita em Portugal.
E o cenário português!? Ahhh, como foi bom "andar" pelas ruas de Portugal, conhecer Liria, rever um pouco Lisboa ...
Leitura esplêndida!
O livro mostra com foco o clero que dominava na época, porém hoje ainda vemos tantos abusos em diferentes religiões.
Valeu!
comentários(0)comente



Jorge Luiz da Silva 18/01/2024

Autor ameaçado de excomunhão
Foi considerado o maior escândalo literário em Portugal. A igreja católica reagiu ameaçando o autor de excomunhão e inclusão do seu nome no Index Librorum Prohibitorum, o famoso índice de livros proibidos pela igreja, ainda vigente naquela época.
comentários(0)comente



Moises Celestino 12/08/2020

Revisão do Livro...
Um belo livro, embora cheio de dramaticidade e peculiaridades, a narrativa de Eça de Queirós continua desafiadora, profunda e contextualizada. "O Crime do Padre Amaro", entrou definitivamente para a lista dos meus romances clássicos favoritos. Na medida do possível, sempre releio essa obra.
comentários(0)comente



Paula 23/08/2022

Chato
Esse foi tenso...
Única parte que achei interessante é ver o poder que a igreja ainda tinha sobre a moralidade e a própria sociedade, além do preconceito contra ateus e não religiosos. Fiquei com dó do José Eduardo, só se f0d3 o livro todo.
Na verdade eu custei terminar, muita enrolação e descrições desnecessárias. Esperava mais para um livro tão famoso.
Thamiris60 23/08/2022minha estante
Eça de Queiroz era português


Jessi 23/08/2022minha estante
Esse livro é de literatura portuguesa, eu amo demais esse livro eu acho muito lindo a história uma pena vc não ter gostado


Paula 23/08/2022minha estante
Aaaa isso explica muita coisa... Voei agr kkj


Jessi 24/08/2022minha estante
Jjjjjjjkkkkkkkkkkkkkk acontece nomes iguais aos dos BR




Dani.Stfn 20/11/2010

Tenho que dizer que estou completamente apaixonada por clássicos. Fiquei tanto tempo apenas lendo Chick-lit (literatura para garotas, ou livros mulherzinhas como é mais chamado) que me cansei, já que tudo parecia a mesma coisa, todas as histórias pareciam ser as mesmas, só mudava os personagens e a ambientação.

Então me aventurei a ler uma versão de 1974, de 488 páginas! O começo da história é bastante confuso, pensei que não conseguiria ler até o final ou simplesmente me cansaria, mas do mesmo jeito que aconteceu com Madame Bovary, fui surpreendida novamente com uma leitura diferente e viciante. Também, novamente, eu já sabia o final do livro já que minha professora de literatura adora uns spoilers.

A história do livro é bem polêmica, conta a história do Padre Amaro Vieira, que vai para a paróquia da cidade de Leiria, que é a típica cidade cheia de mulheres beatas e padres que são vistos como os melhores. Ele acaba se hospedando na casa de São-Joaneira e se apaixona por sua filha, Amélia, onde acaba tendo relações e a deixando grávida. O livro é uma crítica contra a igreja e você se depara com padres hipócritas e tão pecadores quantos nós.

Sim, eu amei esse livro. Mais uma vez, eu deveria ficar com raiva do Padre Amaro, porque ele era um mau caráter, que usava a religião muitas vezes para manipular as pessoas, mas aconteceu o contrário e ele virou um dos meus personagens favoritos. O livro espõe tanto a vida dele antes de ser padre, os sentimentos e angústias dele, que não consegui ficar realmente com raiva. Ele era apenas humano como todos nós e se apaixonou perdidamente por Amélia, da mesma forma que aconteceu com ela.

Tenho que dizer até que suspirei com os momentos dos dois e achei o final que Eça de Queirós criou tão cruel que eu quase cheguei a ponto de chorar. Mesmo assim, o livro foi incrível e amei conhecer personagens tão legais, sendo os meus favoritos Padre Amaro, Amélia e o Cônego (que eu achava super engraçado).

Eu acho que tudo que aconteceu no livro, não foi realmente culpa do Padre Amaro nem de Amélia, é apenas um fato da realidade. Amaro era padre, tinha que honrar o celibato, mesmo assim amou e se entregou aos prazeres da carne. Ele não podia simplesmente abandonar a igreja, ele não tinha tostão nenhum para viver com Amélia e seria mal visto o tempo todo. Por isso fez tudo por baixo dos panos, com medo de ser julgado pela socieade. Pena que Amélia sofreu tanto com isso, o que fez meu feminismo atacar algumas vezes. Até eu, no final do livro, senti saudades das cenas que se passavam na casa da São-Joaneira, dos quinos que eles jogavam, dos primeiros momentos que surgiu o amor...

Para ler a resenha completa, está no meu blog:

http://spleen-juice.blogspot.com/2010/11/o-crime-do-padre-amaro.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
mpettrus 03/07/2022minha estante
Esse romance me marcou muito na época do Ensino Médio. Esse ano eu fiz uma releitura e sinceramente: envelheceu como um bom vinho. Romance atemporal!




deysiane 11/09/2023

Assustadoramente brilhante
A cada página, sorrindo e arfando de êxtase, eu pensava: "genial, que genial!". As expectativas que eu tinha pra este livro foram mais que atingidas, foram superadas. Adorei tanto.
Em certos livros os "pensamentos" dos personagens são por vezes cansativas e ignoráveis, mas nesta obra-prima eu li avidamente essas partes que, para a minha satisfação, foram bastante frequentes e perfeitamente desenvolvidas. Os diálogos não são menos incríveis, mas a introspecção é tão brilhante que chega a ser assustador.
O título é bastante sugestivo e se você já sabe a qual escola literária o livro pertence, pode tirar várias conjecturas. No entanto o desenrolar da história é de tirar o fôlego, como eu já disse, simplesmente genial.
Sobre o tal do Padre Amaro, não consigo me lembrar ter lido em nenhum livro de fantasia ou terror um monstro pior do que ele.
comentários(0)comente



Giovana 04/12/2022

Excelente
Um dos melhores livros que já li. Confesso que, diferentemente da maioria das pessoas aqui, senti pena do Amaro, principalmente quando ele estava no mosteiro. A descrição dos sentimentos do jovem Amaro lidando com seus instintos e hormônios no isolamento foi desesperadora.
.
Mas enfim, o livro aborda uma criança que, mesmo sem vocação, foi induzida a vida religiosa e assim, depois de crescida se acomodou. Coisa que acontecia (e ainda acontece) muito.
A crítica foi muito ousada pra época, e a narrativa se mantém atemporal. Algumas descrições podem ser exageradas, mas nada que decaia a qualidade do livro.
Danilson.Silva 04/12/2022minha estante
Bom demais ! Bom no chão a falsa moral!




André Goeldner 27/01/2009

Excelente!
O livro me impressionou muito.

Coloca o clero no mesmo patamar que todos os outros seres humanos. Com suas alegrias, tristezas, angústias, frustrações e desejos.

Possui riqueza de detalhes e escrita ótimas.
comentários(0)comente



Tati.Lima 27/08/2023

FANTÁSTICOOOOOOOOO...
Esse é o primeiro livro clássico q leio q considero simplesmente PERFEITOOOO...
Esse espetáculo de livro escrito por Eça de Queiroz deve ter causado muuuuuito na época q foi publicado. A história dele é muuuuuito atual, cheio de teias, intrigas e suspense. O padre Amaro é um MONSTRO...Sério, o bicho é o cão. E pra conseguir o q deseja e manter sua sacra imagem perante a sociedade, ele é capaz de mentir, trair, maltratar e até matar. Sai passando por cima e destruindo quem tiver q destruir, ainda q ele ame essa pessoa, se éq pode se chamar aquilo de amor. Pobre da Amélia, entrou numa canoa furadíssima quando se apaixonou pelo capiroto do Amaro. Eu imagino o escândalo q esse livro deve ter causado, principalmente, porq ele expõe real um lado bem podre da igreja, uma obra publicada em 1875. Chocante, um livro tão antigo, ter uma trama tão atual, sendo muito bem escrito e desenvolvido. O final é q foi dolorido demaaais. Um misto de tristeza e raiva q me deu. Eu adorei esse livro. Absolutamente incrível.
comentários(0)comente



Carol 11/04/2021

O Maior boy lixo da literatura Mundial!
Uma leitura impactante, que expõem todo o lado sinistro e misógino da Igreja Católica, a hipocrisia da sociedade e como muitas pessoas usam a religião para esconder as suas sombras. O padre Amaro é com certeza um dos maiores canalhas, abusivos da história da literatura Mundial!
comentários(0)comente



Jonathas dos Santos Benvindo 26/02/2022

Obra importante para a literatura mas achei um pouco cansativa. A história começa a ficar bastante interessante depois do meio, mas me parece que o autor da muitas voltas para chegar la. Para não dormir lendo eu tive que ouvir o audiobook ao mesmo tempo rs mas não é ruim. Aliás, é interessante o que eles colocam no prefácio dizendo que Zola escreveu um livro com um título e história quase iguaizinhos aos do Crime do Padre Amaro, mas esse foi escrito antes do livro de Zola, mas Zola ganhou mais fama de ter escrito esse livro antes apenas por causa da série de livros que ele já tinha começado a escrever rs enfim é isso. ???
comentários(0)comente



329 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR