O sol é para todos

O sol é para todos Harper Lee




Resenhas - O Sol é Para Todos


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raissagregianin 05/04/2024

Racismo, injustiça e preconceito social são abordados e narrados a partir da visão ingênua de Jean Louise (Scout), uma criança de seis anos de idade, que mora com seu pai e irmão.

Toda a história se passa em um período de 3 anos, e durante, os personagens passam por mudanças significativas.
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Samara 05/04/2024

Muito bom
Já conhecia um pouco sobre o livro, mas me surpreendi bastante com a história. O fato do livro ser narrado pela Scout, filha do advogado, tornou a história um pouco mais leve, embora seja tão triste. A escrita é do tipo que prende a atenção do leitor. Enfim, um livro muito bom, com temas importantes e bem comovente.
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Thiago548 05/04/2024

" coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar e mesmo assim ir até o fim"

Gostei muito do livro, simpatizei bastante com a história e os personagens. O livro fala de assuntos delicados de uma forma suave e tranquila.
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Brunna188 05/04/2024

O sol é para todos
Sempre me surpreendo como a comportamento humano se mantém sempre o mesmo, não importa quanto tempo passe. O sol é para todos foi lançado em 1960 mas em cada linha conseguimos perceber características humanas tão presentes nos dias de hoje.
O livro começa como se fosse uma história do cotidiano de uma cidade do interior dos Estados Unidos e no decorrer percebemos a profundidade dos assuntos trazidos. Tudo isso contado pelo olhar de uma garotinha, vai crescendo junto com a história.
Eh um livro cativante, que ao mesmo tempo que nos deixa indignados com alguns acontecimentos também nos faz acreditar na existência de pessoas que lutam sempre pela igualdade de todos.
Eu recomendo a todos a leitura desse livro. Muito bom.
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bmndzz 04/04/2024

Válido para uma Reflexão Crítica Histórica
Logo que acabei esse livro, eu não gostei muito dele. Pareceu uma visão antiga, que coloca os brancos no protagonismo heroico de uma história que não deveria ser sobre eles, e isso me incomodou bastante durante a maior parte do livro.

Eu não acho que estava errada, o livro é realmente assim, mas ele diz muito sobre o contexto em que ele foi escrito e que ele buscou representar, e é isso que acredito que devemos ter em mente quando lemos ele. Ele é um livro de brancos para brancos e é por isso que se tornou um ?clássico?. Foi importante na luta contra a segregação racial estadunidense porque os brancos que estavam no poder e na posição privilegiada precisavam reconhecer o racismo para ?combatê-lo? de forma levemente eficaz. Não era dada importância ao lugar de fala das pessoas que precisavam falar. Mas isso me parece uma interpretação fidedigna da realidade.

Além disso, ele me pareceu bastante entediante, foi ficar interessante pra lá da metade. Mas depois de uma discussão sobre esse livro, eu percebi que o livro não é só sobre o racismo, as injustiças sociais, etc. Mas ele é a história de uma garota, no seu ponto de vista, que passou a perceber o mundo ao redor dela aos poucos, reconhecendo suas injustiças.

Passo um certo pano pra várias coisas problemáticas em nome do contexto histórico revelado, por isso não acredito muito em sua atemporalidade, mas é um livro complexo que acredito que teria que ler novamente para entender todas as nuances dos pequenos acontecimentos que dizem muito sobre a sociedade representada.

Entretanto ainda assim, achei ele um pouco previsível, devagar, com talvez algumas pontas soltas e problemático em vários aspectos, fazendo com que eu não possa avaliar ele de forma muito alta, mas relevante o suficiente para proporcionar uma reflexão crítica sobre um momento histórico.
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Keila.Alves 04/04/2024

De uma forma simples, nos mostrou que o sol não é para todos. Amei a forma que foi contada, sob o olhar de uma criança.
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dferreirafg 04/04/2024

Um dos melhores livros do século XX que já li. É uma história fluida, com enredo cativante, no início parece que será apenas mais uma história antiga, mas a medida que as coisas vão acontecendo e o enredo vai se aprofundando, sentimos visceralmente todos os desenrolares absurdos que são expostos. Envolvendo temas fortes como racismo e misoginia, é um livro muito mobilizador, que toca feridas expostas e profundas que perpetuam até a atualidade. Sociedade do século XXI facilmente refletidas na história daquilo que foi e permaneceu. Scout é uma personagem adoravelmente forte, com opiniões e personalidade condizentes; Jem um mini cavalheiro irritante, mas que foi me ganhando a medida que a história fluía; Atticus como uma figura paterna, extremamente consciente e justo, onde a moralidade e o respeito eram a base dos ensinamentos que tentava nutrir em seus filhos. Leria novamente e mais dez vezes só pelo prazer de destrinchar cada palavra escrita.
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Sanchez 03/04/2024

Atemporal, infelizmente...
Racismo, machismo, desigualdade socioeconômica, e outras tantas nuances de injustiças sob a ótica de uma criança. Ampliadas pela inocência da infância. Um enredo que ainda não se tornou história, no tempo passado, tão pertinente pra se discutir nos dias de hoje quanto no tempo em que é narrada. Daquelas leitura obrigatórias pra quem quer ser gente, ser humano interessado de verdade.
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sofiab_2001 03/04/2024

É um livro lindo e triste. Me fez rir e me angustiou na mesma medida. O que mais gostei foi por ser a partir da perspectiva de uma criança, que deu outro tom a um assunto tão importante e complicado.
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Pérola 03/04/2024

"Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todos iguais, por que se esforçam para desprezar uns aos outros? Scout acho que estou começando a entender uma coisa. Acho que estou começando a entender por que Boo Radley ficou trancado em casa todo esse tempo... é porque ele quer ficar lá dentro."
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Ferreiralaura 03/04/2024

Talvez o sol não seja para todos
Esse livro é muito lindo e triste ao mesmo tempo. Se passa na década de 30 quando um advogado branco decide lutar e defender um negro, é belo pois é narrado por uma criança, inocente que enxerga o lado bom da vida, triste pois é regado racismo e preconceito. Muito emocionante.
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Evee 6mg 03/04/2024

Interessante, porém odeio pov de criança?
Não importa o quão necessário um livro seja, eu não consigo sonhar em ver o mundo pelos olhos de uma criança. Já passou a minha época sabe, imagina voltar a saber menos doq eu sei hoje? Não suporto?
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beca 02/04/2024

Que livro maravilhoso. Né fez refletir sobre variooos aspectos e situações da minha vida. É o livro que todo ser humano deveria ler. Leitura Obrigatória!!!
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maria.e.sousa.7 01/04/2024

Magistral
??Magistral??

Por muito tempo quis ler este livro, muitos anos mesmo. E, finalmente, cá estamos! Um romance de formação, que conta sobre a estruturação da personalidade e caráter de uma criança, seu amadurecimento a partir da observação do mundo e seu julgamento sobre aquilo que vê acontecer ao seu redor, os posicionamentos do pai e da família, e como isso influencia essa personalidade em formação.

A estória se passa na fictícia cidade de Maycomb, no Alabama, nos anos 1930, em meio à Grande Depressão ? período econômico sombrio que se seguiu à quebra da bolsa de Nova York em 1929. Em meados dos anos 1930 os EUA ainda vivem sob as leis de segregação racial, chamadas Leis de Jim Crow, promulgadas no fim do século XIX, que tinham como lema ?separados, mas iguais?, e que exigiam instalações públicas separadas para brancos e negros: na educação, saúde, espaços públicos em geral. A segregação não oficial também é social, pois os pobres também estão segregados às regiões menos ?nobres? das cidades.

É nesse contexto que cresce Jean Louise ? Scout ? uma menina de seis anos, inteligente, arguta, atenta, fora dos padrões e normas aceitas para meninas da sua época e é a partir dos olhos de Scout e da observação do mundo à sua volta, a partir dos seus olhos de criança, que a estória é contada e talvez por isso mesmo os temas densos e críticos que a estória traz pareçam ser tratados de forma leve. Diz-se que o romance é largamente baseado nas experiências da própria autora e em um caso similar que teria ocorrido na sua cidade natal, Monroeville, quando ela era criança.

Scout tem uma história de vida já diferente, criada junto com seu irmão apenas pelo pai, tendo a mãe morrido anos antes ? se hoje é incomum um homem criar filhos sozinho, imagine no início do século XX! Esse pai tem o suporte da governanta negra, ainda assim, ele não deixa a educação e formação dos filhos completamente ao encargo desta, como seria ?esperado?. Este também é um homem e um pai incomum, à frente do seu tempo ? não é, pois, incompreensível que seus filhos tenham uma visão mais alargada do mundo; um pai que também não se encaixa muito nos moldes da ?tradicional família americana?, não apenas porque cria filhos sozinho, mas porque tem uma visão muito própria de como educá-los, de como moldar seu caráter, sem se preocupar tanto com as convenções e com ?o que os outros vão dizer?. Atticus não se importa, por exemplo, que os filhos o chamem pelo nome, ao invés de chamá-lo de ?pai?, para desconforto da irmã.

Scout narra a vida acontecendo na cidadezinha, a partir do dia a dia da sua família incomum, da sua rotina na escola, na vizinhança ? com seus tipos comuns e estereotipados ou excêntricos e improváveis ?, a partir de fatos esparsos do trabalho do pai... E vamos vendo aos poucos a segregação e o preconceito tomando forma, seja escancarado ou dissimulado, disfarçado de cuidados com as normas e ?bons costumes?. Maycomb é a típica cidade interiorana dos EUA, em que a segregação é explícita e aceita como norma: divisão até geográfica entre negros e brancos e entre pobres e ricos; além do preconceito contra negros e pobres, há também preconceito contra mulheres, deficientes, desajustados sociais e minorias em geral.

Atticus é advogado por vocação ? numa família de homens tradicionalmente ?da terra? ? e se posiciona contra as soluções ?fáceis? oferecidas por aqueles que têm caráter frouxo ou simplesmente preguiça de pensar; mesmo quando as decisões vão lhe criar problemas pessoais, ele não opta pela saída fácil: integridade na sua melhor expressão. Ele é escolhido para defender um homem negro e deficiente físico, que é acusado de estuprar uma mulher branca, contra todas as evidências. Ele poderia recusar, mas sente que este é ?o? grande caso a sua vida, e prepara sua família para o choque e desprezo que irão enfrentar na sociedade local.

Em diversos eventos que povoam o crescimento de uma criança, dos mais prosaicos aos mais significativos, vemos Scout observar, absorver, maravilhar-se, surpreender-se, entediar-se, questionar, julgar e tomar tento de como o mundo funciona; aprendendo as lições, com o pai e outros adultos que respeita, a lhe explicar, cuidar, acolher, conduzir.

A primeira parte do livro prepara o cenário e cria o contexto; na segunda parte vem o grande acontecimento que ilustra a luta imemorial humana por justiça e pela verdade, mesmo quando as chances de vê-las triunfar são mínimas ou praticamente inexistentes.

Não à toa se tornou um clássico instantâneo, pois o romance trata de questões nevrálgicas da história americana e humana: integridade, justiça, dignidade humana, direitos civis, verdade, inocência ? e a perda desta ?, desigualdade social e racial, hipocrisia, violência, famílias abusivas, estupro, incesto. Alguns desses valores acimas são promulgados como espinha dorsal da sociedade americana, a ?Terra da Liberdade e das Oportunidades?, sendo, contudo, conspurcados pela hipocrisia e unilateralidade daquele país, onde a segregação segue existindo de forma não-oficial, mesmo no século XXI.

A tradução do título para o português privilegiou o tema central do livro, talvez pela dificuldade de traduzir o título original, a começar pelo fato de o pássaro mockingbird existir majoritariamente na América do Norte, aparecendo em poucos países da América do Sul. A tradução de ?mockingbird? seria algo como ?pássaro imitador? (to mock = imitar), ou mimidae, pois é um pássaro que imita o canto de outras aves. Também traduzido como ?pássaro-das-cem-línguas?, é às vezes associado ao sabiá, ao tordo, ao rouxinol e, embora possa ter parentesco com essas espécies, realmente não existe por aqui. Em muitas análises e resenhas, o título do livro se traduz como ?matar a esperança?, um ato de crueldade desnecessária ao se matar uma ave que nada faz além de agregar beleza ao mundo com seu canto. Eu traduziria como ?Para matar um mimidae?, mas a ideia central é a ?perda da inocência? da própria protagonista no seu processo de amadurecimento precoce, ao ser exposta a todos aqueles acontecimentos em primeira mão, por ser filha de quem era, e por escolher assistir ao desfecho de tudo em primeira mão, ao invés de ser poupada, conforme queria seu pai.

Há ainda, o desfecho inusitado, em que as crianças são salvas pelo mais improvável dos ?heróis?: um homem velho, adoentado, recluso, ele mesmo vítima de preconceitos e envolto numa mística criada pela imaginação fértil das crianças. Eu me perguntava porque a autora teria passado tanto tempo se ocupando daquele personagem, importante, aparentemente, apenas na percepção das crianças na primeira parte do livro, mas eis que ele se torna crucial no último capítulo e desfecho da narrativa.

É um romance simples, onde o local fala do universal e, por isso mesmo, é magistral, uma verdadeira obra-prima, merecedor dos prémios e lugar que conquistou na literatura.

Fiquei particularmente feliz por ler este livro neste momento, tendo indicado na SLV, e sou muito grata a todos da SLV por terem votado como livro do mês de março/2024. Assim, além de me deleitar com essa obra magistral, ainda pude me deleitar duplamente com as análises, percepções e visões de todas as pessoas que o leram junto. Foi realmente maravilhoso! Muito obrigada!

Recomendadíssimo!
5/5 ou 10/10
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Jéssica Dutra 31/03/2024

Eu amei!
A temática do livro é bem pesada, mas a forma como é narrada torna o livro incrivelmente leve.
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