QS: Inteligência Espiritual

QS: Inteligência Espiritual Danah Zohar




Resenhas - QS - Inteligência Espiritual


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Carla.Parreira 04/10/2023

QS: O ?Q? que faz a diferença
O livro me chamou a atenção logo nas primeiras páginas e me senti desafiada. Adentrando no tema principal, o livro define QI ? Quociente de inteligência, QE ? Quociente Emocional e QS ? Quociente espiritual. Nem o QI nem o QE, separadamente ou combinados são suficientes para explicar a enorme complexidade da inteligência humana nem a riqueza imensa da alma do homem e de sua imaginação. Usamos o QS para lutar com questões acerca do bem e do mal, e imaginar possibilidades irrealizadas.
O livro explica que em condições ideais, as três inteligências básicas funcionam juntas e se apóiam mutuamente. Nosso cérebro é construído de modo a permitir que elas possam fazer isso. Mas todas elas possuem uma área própria em que são mais fortes e podem também funcionar separadamente.
O QS não mantém nenhuma conexão necessária com religião e, portanto, é anterior a todos os valores específicos e a qualquer cultura determinada.
É, por conseguinte, anterior também a qualquer forma que a expressão religiosa possa assumir. Torna possível e talvez até mesmo necessário o religioso, mas independe de religião. Pessoas com alto teor de QS pode praticar qualquer religião, mas sem estreiteza, exclusividade, fanatismo ou preconceito.
De igual maneira, pode possuir qualidades extraordinariamente espirituais sem ser absolutamente religioso.
Usar a inteligência espiritual implica forçar a imaginação humana, transformar nossa consciência, descobrir em nós camadas mais profundas do que as que usamos para viver e encontrar algum fundamento no eu para o sentido que transcenda o eu. Toda aprendizagem associativa é feita através de tentativa e erro. Quando aprende a percorrer um labirinto, um rato não segue regras, ele pratica. Se um treinamento fracassa, nenhuma conexão é estabelecida; se tem sucesso, o cérebro reforça essa conexão. Esse tipo de aprendizagem depende fortemente da experiência: quanto mais realizo bem um movimento, mais inclinado ficarei para fazer a mesma coisa na vez seguinte. A aprendizagem associativa é também tácita, pois aprendemos à habilidade, mas não podemos dizer através de quais regras a aprendemos e, de modo geral, nem mesmo descrever como fizemos isso. Como exemplifica o livro, ninguém aprende a andar de bicicleta lendo um manual.
As redes neurais não estão conectadas com nossa faculdade de linguagem, nem com a habilidade de formular conceitos. Elas são simplesmente radicadas na experiência. Sentimos nossas habilidades, as colocamos em prática, mas nem pensamos nem falamos nelas. Desenvolvemos habilidades porque elas nos dão um senso de satisfação ou de recompensa, ou porque nos ajudam a evitar a dor. Grande parte da psicoterapia existe para ajudar pessoas a romper o habito de associações emocionais antigas, mas impróprias.
Podemos reaprender uma habilidade ou uma reação emocional, mas isso exige tempo e grande esforço.
E como o pensamento associativo é tácito, temos dificuldades em compartilhá-lo com outra pessoa. Não podemos simplesmente escrever uma fórmula e dizer a alguém que comece a trabalhar.
Todos nós temos de aprender uma habilidade à nossa própria maneira. Não existem dois cérebros que tenham o mesmo conjunto de conexões neurais. Analogamente, não existem duas pessoas que tenham a mesma vida emocional. Posso reconhecer sua emoção, sentir empatia com ela, mas não a tenho. Segundo as explicações do livro, nós aprendemos linguagem com os sistemas serial e associativo de pensamento e a inventamos com um terceiro sistema de pensamento. Compreendemos situações com os nossos dois primeiros tipos de pensamento e criamos novos com esse terceiro tipo.
Em termos físicos, o cérebro consiste em grande número de ?sistemas especializados? independente, alguns dos quais processam cores, sons, sensações tácteis, e assim por diante. Uma visão contém milhões de fragmentos de dados perceptíveis e, no entanto, é captada por um campo perceptivo unificado.
O mistério como isso ocorre é conhecido em neurologia, psicologia e filosofia como ?problema de aglutinação?. De acordo com essa teoria, o universo e todos os seus elementos formativos consistem em energia em diferentes estados de excitação. Pessoas, mesas, cadeiras, árvores, poeira estrelar, etc. são padrões de energia dinâmica contra um fundo (o vácuo quântico) de energia imóvel, não excitada, e que, por conseguinte, não possui aspectos que possamos ver, tocar ou medir diretamente.
Cachos de neurônios em todo o cérebro, se percebem o mesmo objeto, oscilam simultaneamente em freqüências semelhantes de cerca de 40 Hz.
Essas oscilações coerentes dão unidade às nossas percepções. No nível neural, essa unidade pode ser descrita como uma dimensão que transcende a atividade de neurônios individuais. Sem ela, nosso mundo consistiria em fragmentos sem sentido. Achei legal estudar sobre as diferentes ondas celebrais divididas entre delta, teta, alfa, beta e gama, mas tal assunto é longo e deixa-lo-ei de lado dessa vez.
A consciência, ou mente, é um estado intrínseco do cérebro, e não simplesmente um subproduto da experiência sensorial. O cérebro, em suma, foi projetado para ser consciente e para ter uma dimensão transcendente. Da mesma forma que tratos lineares ou seriais permitem que ocorra processamento lógico, racional de dados (QI), e redes neurais paralelas permitem processamento pré-consciente e inconsciente associativo de dados (QE), as oscilações de 40 Hz de um lado a outro do cérebro proporcionam um meio através do qual a experiência do ser humano pode ser aglutinada e inserida em um marco de sentido mais amplo (QS).
As oscilações neurais de 40 Hz que culminam em nossa consciência humana e inteligência espiritual têm suas raízes em nada menos do que ?Deus?.
Eis o verdadeiro centro do ?eu?. Experiências espirituais pessoais, porém, ocorrem freqüentemente dissociadas de religião, baseando-se, em vez disso, em amor, algum comprometimento ou introvisão profundos. Em contrapartida também existe o ego dentro desse eu pessoal. O ego é a máscara que se apresenta ao mundo e, com grande freqüência, a si mesmo. É o papel que se representa no palco da vida, a parte que mais fácil e prontamente identificamos com a pessoa que acreditamos ser. Em resumo nós somos ?ondas? no ?oceano? do vácuo.
O vácuo é o centro final e origem do eu. Quando realmente centrado, o eu está centrado no fundamento de todo ser.
Gostei da parte em que diz que não há pessoas más como tais e qualquer um de nós podemos ser capazes de praticar o mal.
O mal é um potencial humano levado a extremos do eu fragmentado, descentrado e espiritualmente atrofiado. A força vital, integradora, do centro está presente em todos os seres vivos e, em especial, nos seres humanos, devido à natureza de nossa consciência. Muitos ignoram a relação que mantêm com o centro, ignoram que o todo da realidade universal jorra dentro deles. Muitos se alienam do centro. Mas o centro está sempre ali, mesmo que inalcançável.
Não há pessoas más, mas sim possuídas pelo mal. Também adorei a parte que fala sobre espontaneidade. Ser espontâneo equivale a estar em um estado de graça ou de conectividade profunda.
Diz o livro que a atrofia espiritual é, essencialmente, um estado de falta de espontaneidade e, por conseguinte, de lentidão na resposta ao centro.
Nosso ego cai na armadilha dos jogos, das poses, dos fingimentos. Andamos por aí com uma bagagem grande demais de autoconsciência, preocupamo-nos demais com forma e aparência e muito pouco com o que importa realmente. E quando a espontaneidade está tão ausente que o homem não pode mais responder nem mesmo à energia psíquica reprimida ou distorcida, ele mergulha no desespero. Desesperar-se é a forma final de abdicar da vida, uma espécie de ato contínuo de quase suicídio.
O individuo desesperado desiste, não consegue encontrar sentido, nenhuma coisa ou pessoa de valor aos quais possa responder. Seus dias tornam-se uma sucessão de uma mesmice cinzenta e, as noites, não raro, ocasiões de embotado terror.
Essa perda de espontaneidade e de resposta mutila a capacidade do homem de assumir responsabilidade por sua vida e atos. Baixo QI deixa-o incapaz de solucionar problemas racionais, baixo QE leva-o a comportar-se como um estranho em situações que enfrenta, ao passo que baixo QS mutila o próprio ser. Espontaneidade também faz lembrar as crianças. Estas demonstram um alto grau de inteligência espiritual. Estão sempre perguntando ?por quê??, sempre em busca do sentido de seus atos e dos atos dos demais, sempre lutando para pôr sentimentos e eventos em um contexto mais amplo, que proporcione sentido. Elas não estão ainda presas em um conjunto de pressupostos ou em uma maneira fixa de ver as coisas. Para elas, tudo é novo e esse deve ser o reaprendizado para nós adultos. Rejeitando a suficiência da mera crença ou a obediência do caminho para a verdade, devemos trabalhar sobre nós mesmos para descobrir a luz interior porventura existente. As perspectivas individuais relacionam-se entre si através da descrição abstrata do todo.
Há uma visão divina, disponível apenas para Deus.
O melhor que se pode fazer é obter conhecimento de tantas perspectivas quanto possível e reconhecer que há um todo maior do que podemos perceber.
A ciência do século XX convida-nos a compreender que realidade e verdade estão além de nossa capacidade finita de perceber. Mas nos convida também a celebrar essa verdade multifacetada e a aceitar responsabilidade por nosso papel em seu desdobramento. Jamais poderemos conhecer toda sua extensão, mas todos nós estamos representando um papel em um drama universal. Todos os meus atos finitos podem me parecer banais e isolados, mas todos eles contribuem para o futuro do todo.
Ter consciência é estar em contato com a verdade oculta, interna, da alma e, se assim conectados, temos uma bússola interna para nos guiar na conduta.
Caímos na ignorância devido à tendência do ser humano se fechar em hábitos, pressupostos, regras e sistemas de crenças, à medida que envelhece. Tendemos a trivializar a espontaneidade e a exteriorizar a disciplina. Uma vez que as palavras espontaneidade, resposta e responsabilidade têm a mesma origem latina, elas nos dizem algo importante sobre o verdadeiro significado da espontaneidade. Espontaneidade é uma resposta a alguma coisa pela qual temos de assumir responsabilidade.
A espontaneidade ligada à resposta e à responsabilidade está também relacionada com a disciplina e a compaixão. A espontaneidade com que entro em contato com meu eu interior é conseguida tornando-me forte no centro. Aprendo a controlar meus caprichos e desejos banais através de disciplinas como a meditação e a prece, através de uso habitual de meus talentos ou minha arte, através de reflexão profunda e vigilância constante.
Também nos disciplinamos com compaixão e, não raro, com o sofrimento necessário para aprendê-la. Compaixão significa, literalmente, ?sentir juntamente com?. Quando sinto compaixão, estou na forma mais profunda de resposta espontânea, embora, freqüentemente, esse estado exija que eu transcenda idéias racionais, preconceitos, o nível do ego e formas estilizadas de relacionamento.
Adentrando na parte mais pratica do livro eu respondi ao questionário e dentre as personalidades do ego tive empate no primeiro lugar entre investigativa e artística, em segundo lugar realista, em terceiro convencional, em quarto social e por ultimo empreendedora. Vejamos por parte a definição da personalidade investigativa: são indivíduos apaixonados por idéias e adoram esmiuçá-las. Geralmente precisam de períodos de solidão.
São introspectivos, discretos, cautelosos, reservados, modestos e contidos em suas emoções. Interessa-se por literatura, artes em geral, musica, ciência, idéias, viagens, estudos da natureza, etc. Sua curiosidade os motiva a explorar sempre. O caminho do conhecimento é percorrido por indivíduos motivados por amor ao aprendizado e/ou por uma necessidade profunda de compreender. O terceiro chakra hindu, o plexo solar, está associado à compreensão e a luz. Essa compreensão é mais penetrante do que a simples lógica e a razão.
Na sua forma mais profunda, é a compreensão da alma, transmitida através das introvisões da literatura, da arte, da poesia e da grande ciência, e sentida como uma imensa experiência.
Em complemento um pouco da personalidade artística: o artístico é independente, original, sensível, intuitivo e introspectivo. São criativos e gostam de fazer o que jamais existiu, dizer coisas novas, viver à margem da norma, ansiar pelo oculto ou inexpressado e sonhar com o impossível. Está associado à Lua sempre mutável (Diana, na mitologia romana, Ártemis, na grega). A Lua brilhando na escuridão simboliza a intuição e o conhecimento residentes nas profundezas do inconsciente. Representa os poderes das trevas, estes sempre associados à criatividade, aos tesouros encontrados no inferno, à magia e à transformação.
O tipo artístico tira criatividade de dentro de si mesmo, de algum lugar além do ego consciente, de uma fonte de conhecimentos além da racionalidade e da lógica. Na Grécia antiga a Lua estava associada aos ritos de criatividade e êxtase, à dança descontraída e a introvisões obtidas através da livre expressão de emoções. O arquétipo jungiano associado é a Sacerdotisa, oi mulher sábia, parte advinha, parte feiticeira, a guardiã da morte e do renascimento (as fases da Lua), e daí da transformação. Jung e outros estudiosos ligaram também esse arquétipo ao xamã, a feiticeira que viajava por diferentes mundos da consciência para trazer de volta a cura e a transformação de almas perturbadas.
A fonte profunda da energia da personalidade artística está ligada ao quarto chakra, o cardíaco. Com a energia do chakra cardíaco, porém, fazemos a transição para o interesse por coisas mais elevadas. Descrito como um lótus de doze pétalas vermelhas e ligado ao elemento ar, é nele que se encontra o pensamento e o sentimento, onde experimentamos abertura para com o próximo e para novas experiências, um senso cada vez maior de beleza e idealismo profundo.
O tipo de personalidade artística pode oscilar entre as reações normais de comemoração, sensação de alegria de realização pessoal ou criação, e pesar profundo, tristeza por não ter atingido a meta que se propôs. Quando essas reações normais se afastam do meio do centro do eu, porém, a comemoração pode transformar-se em mania, em senso mal colocado de euforia, em falso senso de realização.
A sensação de pesar, por outro lado, talvez se transforme em depressão, em incapacidade exagerada e às vezes trágica de encontrar qualquer prazer ou alguma coisa boa em situações, relacionamentos ou projetos. O artista muitas vezes consegue êxito porque está disposto a examinar aspectos da psique, da cultura ou da espécie, dos quais outros fugiram. Indivíduos de personalidade artística são especialmente sujeitos a conflitos, o que, para começar, pode dar-lhes motivação.
Têm capacidade de conhecer e experimentar os extremos de luz e trevas, de jubilo e desespero. Também possuem boa vontade em lembrar-se dos sonhos e refletir sobre eles.
Falando sobre o tipo realista: O primeiro passo para a inteligência espiritual desenvolvida do tipo realista terá de ser o de sentir alguma insatisfação com a maneira como as coisas são: enjôo de seus próprios interesses mesquinhos, solidão por falta de contato emocional, frustração com incapacidade de expressar pensamentos e sentimentos.
Em segundo, é preciso honestidade de reconhecer que estas falhas são de própria autoria. Eis agora algo da personalidade convencional: tendem a ser inibidas, jamais querendo chocar-se ou destacar-se no grupo. São obedientes, organizadas, persistentes, práticas e econômicas.
O importante é perceber que todos os aspectos da minha vida aparentemente mundana, convencional, estão sendo, na verdade, vividos como um ato sagrado, e cada ato que pratico e cada atitude que considero importante é uma celebração de como o dever serve ao centro e fonte da existência. Não faz diferença o nome que lhe dou: na fonte, todos os nomes do sagrado são, em ultima análise, um só. Alcanço-o seguindo a intenção mais profunda de minha vida e servindo, com consciência e dedicação, aquilo que realmente amo e valorizo.
Resumindo tudo o que aqui foi escrito e finalizando o assunto, uma das maneiras de ser espiritualmente mais inteligente em motivação pessoal consiste em procurar a realidade por trás de qualquer desejo superficial. A inteligência espiritual pede-nos para refletir mais sobre o que pensamos que queremos, colocar o que queremos em um marco de referencia mais profundo e amplo de nossas motivações e finalidades realmente básicas na vida. Desenvolver maior autoconsciência é de alta prioridade para elevar o QS.
O livro indica algumas práticas positivas para tal como meditação, leitura edificante, passeio junto à natureza, analisar associações mentais e emocionais provocadas por uma música, escrever um diário anotando fatos do dia, reações e o por quê de cada ato, escrever os sonhos e meditar sobre eles e viver se perguntando o que poderia ter sido diferente e quais os efeitos que surgiriam se realmente algo houvesse sido diferente. Também é válido autoperguntar onde ficam as fronteiras da zona de conforto, ou seja, onde se tem de fazer um esforço extra, onde se é desafiado. Daí é bom se responder o que aprenderia ou conseguiria se fizesse uma opção mais difícil e o que a impediu de fazer tal esforço.
É importante assumir responsabilidade pela vida, ter espontaneidade, considerar a dor, o sofrimento ou as dificuldades como desafios e oportunidades, erguer-se contra a multidão, defender uma opinião impopular, se é nisso que se acredita profundamente. O alto QS exige um ego em funcionamento e participação ativa no grupo, mas precisa ter suas raízes em nosso centro profundo. É preciso saber quem se é e no que se acredita. Isso não é egoísmo, mas individualidade autentica que requer grande coragem. Uma pessoa dotada de alto QS sabe que, quando faz mal a alguém, faz mal a si mesma. Quando polui a atmosfera com sua raiva ou com lixo, também polui a psique ou os pulmões.
Quando se isola dos outros, isola-se do mar de energia potencial que é seu próprio centro. Alto QS exige que eu use de espontaneidade profunda para responder a todos os seres humanos e a toda existência, e que assuma responsabilidade pelo meu papel em cuidar deles. Quando causo um mal desnecessário, abdico dessa responsabilidade, que é a finalidade mais profunda e o sentido da minha vida.
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Aline Azevedo 21/04/2023

Excelente leitura
O tema é novo, temos poucas literaturas que tratam o assunto. Danah trata bem o assunto, apesar de usar uma perspectiva religiosa (budista) em alguns pontos do texto que dificultam a compreensão de quem não tem a mesma base religiosa. Apesar disso, traz um olhar super inovador para algo que permeia toda a existência humana. Vale muito a leitura daqueles que se interessam por desenvolvimento de autoconsciência para além de uma perspectiva religiosa.
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Naiara 02/02/2023

Li junto com Hábitos Atómicos de James Clear, acredito que ler os dois na mesma epoca me fez compreender padroes mais profundos da mente humana que um so nao teria mostrado tao bem, cada um se aprofundou de um jeito que posso dizer que formou uma linha de raciocinio muito boa entre eles..

Sobre a obra, nao é um livro religioso, porem fala sobre aspectos de religioes de forma imparcial e como se compreende pontos sob outro angulo..
Ele nao desrespeita nenhuma religiao, nao é focado em espiritualismo nem algo em especial, somente explica sobre varios aspectos sobre a espiritualidade em si e como podemos ver ela..

de começo ele pode ser chocante, mas vai melhorando muito..

Igual a um vinho que combina perfeitamente com algum queijo, ele combina com Habitos Atonicos, faz a jornada ficar ainda mais saborosa...
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Nica 04/06/2022

QE
Uma das múltiplas inteligências descrita (ou não) em um livro. De primeiro, o livro é bom e bem descritivo em relação ao seu conteúdo, mas passando em capítulos, parecem existir sem necessidade e com muita coisa solta. O livro é ótimo, mas não precisa passar da página 110.
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Luiz Villas 03/03/2022

QS - Inteligência de sentido e valor.
O Quociente Espiritual é apresentado como a terceira inteligência humana junto com o QI (Quociente de Inteligência): nossa inteligência intelectual usada para solucionar problemas lógicos, e o QE (Quociente Emocional): é a percepção de nossos sentimentos e dos sentimentos dos outros, dá-nos empatia, compaixão, motivação e capacidade de reagir apropriadamente à dor e ao prazer.
O livro é dividido em cinco partes:
- Parte I: O que é QS
- Parte II: A prova científica dá inteligência espiritual
- Parte III: Um novo modelo do eu
- Parte IV: Usando o QS
- Parte V: Podemos melhorar nosso QS
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Junior 22/08/2020

Humanista e Antropocêntrico
O livro começa bem, tem boas referências, mas tem tendências humanistas, vies antropocentrico e chega a beirar ao misticismo oriental antes de fechar uma teoria acadêmica. Não entendi como ele pode ser referencial em tantas obras sobre inteligência espiritual. Talvez pelo inéditismo.
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