Carandiru 111

Carandiru 111 Doug Casarin




Resenhas - Carandiru 111


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Jikkan 18/05/2023

Só pelas fotos já da pra ver a condição precária em que os presos viviam, eram tratados como animais mesmo, a descrição do massacre feita pelo detento é angustiante, da pra sentir o medo a cada palavra dele. Aí quando a gente fala de condição de vida dos presos a galera zoa, chama a gente de bandido, "se gosta tanto leva pra casa", 🤬 #$%!& 🤬 #$%!& , eles continuam sendo humanos, são pessoas 🤬 #$%!& , fora que TODO MUNDO SABE que nem todo mundo que ta ali foi preso pq realmente cometeu um crime. (4,5 pq as informações fora o relato são mto brandas)
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Daniela Pottmaier 12/06/2017

Ócio prisional, Inércia Estadual
Costumo frequentemente entrar no site da biblioteca da faculdade onde estudo para pesquisar novos livros, vagar pela lista em busca de novas aventuras...até que num dia desses, me deparo com o título: “Carandiru 111”. Confesso que me despertou bastante curiosidade, já que trata-se de fatos acontecidos em nosso país e que foi-me apenas mencionado na escola.

Escrevi o nome do livro em um papel, junto aos demais exemplares disponíveis na biblioteca que eu pretendia ler. Passou-se alguns meses, muitos trabalhos e afazeres, até que lá estava eu, na estante reservada para livros de fotografia, com o dito cujo nas mãos, já me encaminhando para fazer o empréstimo...

Comecei a folheá-lo, a viajar em meio as imagens, analisar cada cantinho, imaginar o que o autor pensava ao registrar o clique e também o que aquelas pessoas sentiam... Mas, apesar do belíssimo trabalho de Doug, aquelas fotografias me causaram angústia, ao perceber uma realidade que não estou acostumada, acredito que a sociedade também não esteja.

O texto histórico de Regina nos faz refletir sobre como o sistema penitenciário brasileiro é falho, pelo fato de tratar a prisão como punição e não como meio de readaptação, ressocialização.

Muitos dos presos ficam a maior parte do tempo ociosos, ou seja, mentes vazias, pensamentos sórdidos! E grandes chances de retorno ao mundo do crime, da malandragem. Como a mesma cita, o que pretendia-se com o sistema era “a ‘construção’ de novos sujeitos que pudessem voltar ao seio da coletividade".

Diante de todos esses fatos traduzidos em imagens a minha frente, não pude deixar de lembrar da crise penitenciária brasileira, em pleno 2017. Sobre este assunto sugiro a leitura do texto de Marcos Sergio Silva, cujo link se encontra abaixo.

A prisão de “delinquentes” nos faz sentirmos seguros? E quando eles saírem da cadeia, viveremos nós atrás de grades?

#Ocupemasmentes

#Nãoaoócioprisional


site: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/30/sete-erros-do-sistema-prisional-brasileiro-que-pioram-a-crise-penitenciaria.htm
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