Musashi

Musashi Eiji Yoshikawa




Resenhas - Musashi - Volume 3


22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Jose.Rodrigo 21/04/2020

Épico!
Nunca imaginei que fosse aprender tanto com um livro, extremamente bem elaborado e rico. Esperei 10 anos para poder ler esse livro e valeu a pena, ainda bem que não pude ler antes, do contrário eu com certeza não teria aproveitado como fiz agora. Um livro que vale a pena ler.
comentários(0)comente



Wilson 28/08/2019

Muito bom
Obra máxima do Yoshikawa, fundamental para conhecer um pouco do Japão feudal.
comentários(0)comente



Fabio Di Pietro 01/08/2018

Incrível
O livro narra de forma romanceada a trajetória de um dos maiores samurais de todos os tempos. Leitura leve, dinâmica, com muitas pitadas de filosofia e espiritualidade. Inspirador!
comentários(0)comente



Fimbrethil Call 19/09/2017

Maravilhoso
Adorei esse livro, realmente maravilhoso. Musashi era um homem íntegro, que não se importava com o que os outros pensavam dele, que levou sua vida com simplicidade e maestria. Esse livro é demais de bom.
comentários(0)comente



Américo 12/05/2017

Não sei como começar essa resenha, pois eu classificaria a leitura de Musashi mais como uma experiência, do que como um simples livro. Por outro lado, não me entendam errado: o livro não encerra nenhum grande misticismo ou filosofia complexa.

Na verdade, ele preza justamente pelo contrário, ou seja, o alcance do sublime através da simplicidade. E por simplicidade, você pode entender tanto como simplicidade na leitura, pois ele não possui vocabulário complexo, como também simplicidade nas ideias que o autor tenta passar ao longo de todo o livro (embora provoque o leitor com reflexões constantes e, dependendo do tipo de leitura, bastante profundas).

Uma característica marcante do livro é que cada personagem possui traços bem marcantes e distintos uns dos outros, quase como arquétipos. Outra característica é que esses mesmos personagens passam por diversos encontros, desencontros e coincidências ao longo da trama, alguns deles bastante oportunos, outros nada convenientes, evidenciando bastante a ligação cármica que liga a todos, sem exceção.

Posso afirmar que há diversas formas de se ler esse livro, no mínimo sob três pontos de vista distintos:
1) Por simples diversão, pois se trata de uma aventura bastante dinâmica e nada enfadonha;
2) Pela riqueza de detalhes e conteúdo histórico-cultural da sociedade japonesa do século XVII;
3) Pelas profundas reflexões que o livro sugere, e pelas lições ou preceitos morais que tenta legitimar através da sorte de seus personagens.

No meu caso, me esforcei ao máximo por tirar proveito de todas essas três qualidades simultaneamente, à medida em que lia. Irei falar brevemente sobre cada uma delas:

Do ponto de vista da leitura prazerosa, o livro preenche todos os requisitos: ele me fez rir em alguns momentos, chorar de leve em alguns outros, e me empolgar e surpreender um incontável número de vezes.

O livro pode ser classificado como romance histórico, pois mistura fatos históricos da vida de Miyamoto Musashi à fatos fictícios ou não comprovados. Entretanto, foi publicado em forma de folhetim no jornal Asahi Shinbun (Jornal da Manhã), se não me engano o jornal de maior prestígio no Japão.

Por se aprofundar em diversos personagens, o autor é bastante versátil ao mudar o foco habilmente entre a realidade e os acontecimentos que cercam cada um deles, de modo que quase nunca leitura e história se tornam monótonas.

Além do mais, o próprio narrador (em terceira pessoa) traz diversos detalhes sobre fatos históricos ocorridos em lugar X ou Y, o comportamento e a cultura do povo japonês, e quase que exclusivamente se utiliza de nomes de personalidades que de fato existiram àquela época, o que torna o romance muito mais real.

No entanto, a maior riqueza do livro está, em minha opinião, na filosofia e nas reflexões e lições que ele encerra. De forma geral, sobre como lidamos com a nossa vida e encaramos certas oportunidades ou fatalidades, e num viés mais específico, como trilhar o verdadeiro caminho do bushi, o guerreiro samurai.

Saber parar de ler por alguns minutos e tirar o devido proveito de cada uma dessas reflexões, pra mim, foi a grande dádiva desse livro.

O livro encontra-se dividido em sete partes: as cinco primeiras (A Terra, A Água, O Fogo, O Vento, O Céu) remetem aos cinco rolos escritos por Musashi para compor sua obra Gorin No Sho (o Manuscrito dos Cinco Rolos, ou Livro dos Cinco Anéis, como é conhecido no Brasil), mas pode remeter-se também aos cinco estágios de evolução no budismo.

Esses estágios de evolução remetem diretamente ao lótus, que é o símbolo da iluminação no budismo, pois o lótus surge da lama (elemento terra, ligado ao materialismo, às coisas mundanas) e a cada estágio vai se purificando até atingir seu estado sublime, que é a flor (elemento céu ou vazio, o estado de iluminação).

Fazendo uma comparação com o lótus, assim evolui o guerreiro Musashi: inicialmente selvagem e inconsequente, através da correta orientação ele vai aos poucos se polindo e tornando-se um ser mais sensível, culto e refinado, embora mantenha sempre o caráter humilde e a mente aberta.

A sexta e a sétima partes do livro ("As Duas Forças" e "A Harmonia Final"), na minha opinião, remetem, respectivamente, aos dois princípios (masculino/feminino, yang/yin), e que no livro podem ser transpostos para as figuras de Musashi (princípio yin, contemplativo, que flui como a água, não se deixa moldar e se adequa à cada mudança) e Kojiro (princípio yang, incisivo, sólido como uma rocha, quer impor sua vontade); e ao caminho do meio, à iluminação, ao equilíbrio, ao Nirvana.

Enfim, essas são apenas algumas impressões pessoais, embora eu creia ser impossível traduzir todas elas apenas com palavras. Mas posso dizer que é um livro que vale muito a pena ser lido.
comentários(0)comente



Bruno 29/08/2015

Única diferença
É imponderável o valor da estreita diferença entre Musashi e todos os demais desafiantes.

Ele foi o pai, mestre e incomparável esgrimista espiritual, ao contrario dos que se apoiaram na técnica e força!
comentários(0)comente



Arilson 01/01/2014

Orelha do Livro
No atual terceiro Volume de nossa edição que contém os livros AS DUAS FORÇAS e A HARMONIA FINAL, os dois últimos dos sete da saga musashiana, toda a trama, com suas múltiplas reviravoltas, está inscrita na lógica do esperado e inevitável duelo da ilha de Funashima com Sasaki Kojiro, o outro grande espadachim da época e rival de Musashi em Habilidade, tenacidade e sabedoria guerreira. Para o eventual vencedor, não será apenas necessária a melhor técnica, mas também a maior nobreza de espírito. O surpreendente combate que encerra esta obra ímpar se firmou, por meio da literatura ( em adaptações de todo o tipo e por suas várias versões cinematográficas), no ideário coletivo da nação japonesa, e não há quem não comente seus lances nos mínimos detalhes.
Porém, antes de ficar frente a frente com o destino, sentindo-se ainda muito distante da preparação ideal, o herói escolhe o exílio nas montanhas como meio para aprimorar-se no CAMINHO DA ESPADA. Passa anos resguardado na solidão, e, quando retorna à sociedade, o faz sob pseudônimo. O reencontro com um famoso monge enfim lhe revela, sob a forma aparentemente simples do círculo, a trilha que o guerreiro deve seguir para transitar com serenidade no tênue limiar entre a vida e a morte. O destino se revelaria no lendário embate com Kojiro, mas encontraria à hora fatídica um Musashi em sua plenitude, espírito e arte guerreira afinal em harmonia.
À leitura deste volume, seremos marcados ainda pelos acontecimentos em Edo, a futura Tóquio, então em frenético desenvolvimento, cujo palpitante submundo deixa antever a metrópole que mais tarde virá a ser, e que constituem a incursão urbana desta obra predominantemente bucólica e com a forte presença de um feudalismo em sofrida modernização.
Nesse sentido, a obra MUSASHI também pode ser inserida no contexto de um soberbo painel do Japão em sua encruzilhada na época da unificação nacional sob a linhagem dos Tokugawas, numa longa transição que o viu passar das constantes lutas armadas entre pequenos suseranos (DAYMIOS) ao domínio de uma classe constituída de BUROCRATAS DO PAPEL E DO PINCEL, nos dizeres do especialista Edwin Res=ischauer (Volume I, prefácio), e que fariam o país se desenvolver isoladamente do resto do mundo por dois séculos e meio. Foi nesta conjunção de aprimoramento do ser, de dedicação absoluta a uma causa e de busca da perfeição em determinada arte, que se moldou a personalidade da nação japonesa
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR