O Jogo do Exterminador

O Jogo do Exterminador Orson Scott Card




Resenhas - O Jogo do Exterminador


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Flavio Assunção 12/01/2013

Ganhador dos prêmios Hugo e Nebula e considerado um dos maiores clássicos de Ficção Científica, "O Jogo do Exterminador" faz parte de uma saga que já conta com 15 livros, sendo que no Brasil apenas três foram lançados (além deste, há ainda "O Orador do Mortos" e "Xenocídio").

A história se passa a milhares de anos no futuro, quando os humanos se preparam para a terceira guerra contra alienígenas invasores. Tendo em conta que as naves terráqueas sempre são muito menores em número, a única forma de vencer é ter no comando uma pessoa com uma capacidade mental e estratégica acima da média. Mas como conseguir essa pessoa? Nesta época em questão, as crianças já nascem com uma capacidade mental próxima da apresentada por um adulto, por isso um setor do governo responsável pelas batalhas filtra várias das crianças para saber quais delas tem potencial para serem treinadas e, assim, liderar o exército terráqueo quando a nova invasão acontecer. Após muitos testes e dificuldades, eles chegam a Ender Wiggin, um garoto de seis anos com um drama familiar bastante perturbador e que passa a ser considerado peça chave para a vitória humana na guerra que se aproxima.

Embora seja um livro de Ficção Científica, a leitura é bem descomplicada, seguindo uma constante agradável e que se preocupa simplesmente em guiar o leitor por aquela jornada, já que é disso que se trata. O foco são os treinamentos por quais Ender passa na chamada Escola de Combate, sua evolução como estrategista, as amizades que ele adquire e que lhe são tiradas a todo o momento, até enfim chegar no momento crucial, em que Ender precisa mostrar que a aposta feita nele valeu a pena.

De fato, esta obra-prima traz ainda grandes reflexões, sejam elas políticas, sociais ou especificamente da natureza humana. Um livro que começa com premissa até simples, mas cujo desenvolvimento se torna cada mais complexo. Sem dúvida altamente indicado para leitores de todos os gêneros. Um livro para se apreciar, ler sem preconceito e, acima de tudo, de mente aberta.
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Will 17/11/2012

Começa bem mas quase afunda.
Durante os preparativos para um novo conflito entre a raça humana e uma raça alienígena a nova ordem mundial determina que crianças prodígios estejam à frente da guerra ocupando cargos como estrategistas, comandantes e articuladores políticos em uma tentativa de tornar possível um novo amanhã para nossa espécie.

O livro começa com ótimo ritmo e trama muito interessante, mas ao chegar ao meio torna-se maçante, a narrativa beira a pobreza e confusão, felizmente o ritmo retorna aproximadamente em 30% para o final onde os diálogos ganham mais intensidade despertando novamente a curiosidade do leitor.

Impossível não criticar a péssima arte da capa.

A adaptação pra o cinema ja está em pós produção, lançamento previsto para 2013, nos papéis principais estão Asa Butterfield como Ender e Harrison Ford como Coronel Graff.
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pedroxadai 21/07/2012

O Jogo do Exterminador - Orson Scott Card
Jogue fora todo o preconceito que você tem com ficção cientifica. Basta ter um coração para apreciar esse livro. No começo achei que seria só mais uma saga idiota mostrando um jovem conquistando galáxias, mas ao desenrolar do livro, com as unhas todas ruidas de tensão, acompanhando cada desafio que impunham ao jovem Ender, fui percebendo as sutilezas no texto de Orson Scott Card. E os dois finais do livros, sim, eu considero que ele tem dois finais. O primeiro vai te surpreender e o segundo vai te deixar com aquela sensação de que ainda existe algum futuro para todos nós.
Fabi 02/01/2014minha estante
Uau, resenha perfeita! Realmente o livro é muito centrado no aspecto humano, e não no sci-fi. Inesquecível.




MarinaSá 15/06/2012

Ingressando no universo Sci-fi
O que poderia dizer? é um livro muito bom, e que superou todas as minhas expectativas. Eu, que nunca fui fã de ficção científica, fiquei presa ao livro até a última página, e agora que acabou estou com aquela sensação triste de 'quero mais'.

Como a resenha do próprio livro diz, o tema é bastante banal e extremamente clichê, uma invasão alienígena numa era onde os seres humanos já possuem conhecimento e habilidade para viver e guerrear no espaço. Mas a forma como a história é contada e como o personagem principal Ender é apresentado é extremamente psicológica e perturbadora, ao mesmo tempo que você passa raiva pela forma com que tratam o menino, você também espera ver como ele se sai em cada nova situação.

Enfim, não sou boa com resenhas, mas recomendo o livro para aqueles que gostariam de ingressar no universo sci-fi... talvez para os amantes e conhecedores de ficção científica este não seja um Grande livro, mas tudo o que eu posso dizer é que valeu muito ter lido e que agora procurarei mais livros deste gênero para ler.
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Vinicius Takaki 21/05/2012

Econômico nas palavras, mas não na história
Não sei explica direito, mas essa foi a impressão que me passou o livro. Poucas e precisas descrições, nada rebuscado ou trabalhado em demasia, parece apenas que Orson Scott Card queria contar uma história.
E que história é essa a de Ender! Uma criança nada normal, que cresce em um ambiente que seria totalmente inadequado aos nossos padrões atuais, mas que é um mal necessário no mundo em que vive, afinal, estão em guerra!
Aos poucos vamos vendo o treinamento de Ender, as provações que ele tem que passar, as pessoas que conhece e a infuência que tem sobre ele, até chegarmos num final surpreendente (talvez nem tanto hoje em dia, quando muitos outros livros, contos e filmes devem ter bebido desta fonte), que faz da leitura do livro uma obrigação a qualquer fã de ficção científica.
Altamente recomendado.
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Robson 14/12/2011

Ender Game
A sensação que se tem lendo o “Jogo do Exterminador” é de como as crianças são tratadas de forma inconsequente, e como enxergamos as crianças como sendo adultos em miniatura (para satisfazer nossas próprias expectativas e “certezas” que temos a respeito delas).


Não é o caso, crianças são e sempre devem ser... Crianças.


Somos então apresentados a Ender Wiggin, uma criança de seis anos que em breve será peça-chave para a luta e a causa dos seres humanos. E no decorrer da narrativa vemos como ocorre o seu embrutecimento mediante aos desafios e acontecimentos que lhe vão sendo atribuídos.


O que é muito interessante notar aqui, é que somos forçados (e isso é puramente mérito do escritor) a ver as atitudes de crianças, como sendo as atitudes de qualquer pessoa, sendo que elas aqui são treinadas para lutar em guerras adultas. Note que na infância, ela nunca se sentiu uma criança, e sim como uma pessoa o tempo todo – a mesma pessoa que é hoje. Nunca imagina que o seu modo de falar seja infantil, ou que seus desejos e emoções sejam menos importantes do que os de qualquer adulto. (o leitor) Ao se deparar com isso, é obrigado a ver a situação daquelas crianças de acordo com a sua perspectiva – a perspectiva de que os sentimentos e as decisões tomadas por elas são tão reais e importantes quanto os de qualquer adulto.


A análise mais verdadeira e nítida sobre o livro, é que ele insiste em tratar as crianças como pessoas, e aquelas pessoas que estão acostumadas a encarar isso de outra forma – em especial as pessoas cuja carreira é baseada nisso, vão encontrar em “O Jogo do Exterminador”, um lugar bastante “perigoso”. As crianças são vistas como sendo uma classe baixa permanente e que se renova de tempos em tempos, impossibilitadas de escapar das decisões dos adultos, até que elas mesmas se tornem adultas. E tendo isso em mente, “O Jogo do Exterminador” pode ser visto como um tipo diferenciado para estudos nesse campo.


O processo de se tornar um adulto é completado por Ender quando esse, após descobrir todo o “plano” de que participava, resolve tomar uma direção diferente da que lhe tinha sido indicada, mostrando que a “vida” que vivemos quando criança pode trazer consequências nos atos de uma pessoa adulta, mas não guiá-los de maneira permanente (isso pode muito bem ser o que chamamos de “aprendizado” ou “amadurecimento”).


Ah, esqueça que você está lendo um livro de Ficção Científica, aqui isso não tem importância alguma, é somente um “disfarce” (usado para escrever uma excelente história).
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adrianoprospero 20/09/2011

Uma animada e empolgante leitura!
"O Jogo do Exterminador" é realmente uma história muito agradável de se ler. É empolgante acompanhar as evoluções de Ender, seus sucessos, conquistas, conflitos, questionamentos e decepções, sendo uma criança engajada em uma grande missão, abrindo mão  do que seria uma infância normal. O estilo do autor tem mais foco nos personagens e interações entre eles do que nos ambientes e cenários, proporcionando ao leitor mergulhar na história e sentir as suas emoções.  Tudo isso acontece em meio a um fascinante ambiente tecnológico que faz jus ao gênero, como nas acirradas batalhas na Sala de Combate, em que o autor brinca manipulando a dinâmica dos confrontos em gravidade zero, nos levando a momentos de animação e expectativa pelos resultados de cada competição. Orson Scott Card nos reserva, nesta envolvente obra, ação, emoções e boas surpresas, em um contexto em que a sobrevivência da humanidade é mais importante e mais urgente do que qualquer coisa. Recomendo sem receio aos amantes de Ficção Científica..
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Daniel Pedrosa 16/08/2011

O poder de uma criança
Este é um livro que surpreende por tratar de algo grandioso , mesmo sem abordá-lo de maneira explícita. A criança Ender, terceiro filho de uma família de gênios é considerado como a única salvação do planeta. A partir deste ponto, inicia-se um treinamento que leva o personagem ao seu limite. Conflitos pessoais baseados em princípios e humanidade corroem a mente deste garoto durante todo o livro e culminam em um final surpreendente. É uma reflexão sobre a natureza do ser humano; sobre o bem e o mal; sobre o medo e a coragem; e sobre a ética e o poder. Sem contar que é um bom scifi. Indico a quem gosta do gênero e tbém aqueles que gostam de boas histórias.
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Christian David 28/05/2010

O Jogo do Exterminador e o Orador dos Mortos são dois livros que depois que se começa a ler não se consegue mais largar. Pelo menos foi assim comigo. Na década de 80 os dois receberam os prêmios Hugo e Nébula que são dois dos maiores prêmios da Ficção Científica. Nunca ninguém tinha recebido os dois prêmios pelo mesmo livro, um é dado pela crítica e o outro pelo público, mas com OSC isso aconteceu, duas vezes. Estão em lugares de honra na minha biblioteca pessoal. São dois dos melhores livros de ficção científica que já li. Ou melhor, dois dos melhores livros que já li. Arrisco dizer que mesmo quem não gosta de ficção científica vai se divertir muito com os livros.
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Gabriel Lucas 05/05/2010

Uma pérola, por mais ressabiado que você fique ao ler uma FC onde os aliens são chamados de "Abelhudos", o livro só melhora. Card, sem dúvida, mereceu todos os prêmios que ganhou com a saga de Ender.
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Douglas 10/04/2010

Para quem gosta de histórias originais onde o personagem encontra soluções realmente criativas para seus problemas, este livro é sensacional. Quase não são descritas batalhas da guerra que se passa no mundo do protagonista, mas as batalhas pessoais e as estratégias usadas num colégio militar futurista são muito originais. Pode-se dizer que o livro externa a inteligência e originalidade de um ótimo escritor.
Adorei o livro. Considero-o um dos melhores livros de ficção científica que conheço.
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Fivo 19/02/2010

A ARTE DE CRIAR UM UNIVERSO
TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2007

Invejo pessoas que conseguem, do nada, inventar estórias que prendem a atenção. Claro, não são inventadas exatamente do nada. Se não forem inspiradas por outras leituras, são minimamente inspiradas em suas histórias de vida, mas ainda assim acho admirável conseguir construir um ambiente auto-suficiente, com um mínimo de originalidade, seja nos elementos e seu encadeamento ou a simples forma de contar algo que até já existe. Invejo mais ainda aqueles que não se bastam em contar aquela estória, mas acabam criando uma mitologia própria, com suas leis, sua ordem, sua lógica particular; dão seu nome a um universo. Conhecia poucos que fizeram isto e conseguiram reconhecimento legítimo: Tolkien e George Lucas são expoentes mais óbvios, mas temos ainda, em escopo menor, Monteiro Lobato. Estes exemplos são diferentes do universo de Star Trek e Nárnia, por exemplo, já que o primeiro não foi idealizado por uma pessoa e o segundo é mera derivação do que já existia. Em paralelo, há diversas outras publicações que, se não conseguem criar uma mitologia propriamente dita, ao menos seguem um encadeamento temático que reforça um gênero, como as do Guia do Mochileiro das Galáxias, Fronteiras do Universo e outras.

Pois bem, na virada deste ano fui apresentado – mui tardiamente – a mais um destes caras admiráveis. Orson Scott Card. O nome, quando li, não me era estranho, mas não consegui lembrar de nenhuma referência boa ou ruim de seus livros. Quando me foi oferecido o primeiro, O Jogo do Exterminador (Ender’s Game, 1985, 380 páginas), olhei para a capa – um desenho infantilóide um tanto quanto inadequado ao conteúdo – e pensei “Poxa... já passei da idade de ler livros da coleção vagalume”. O título brasileiro igualmente infanto-juvenil e a sinopse também não ajudaram muito, mas aí a culpa era minha mesmo, já que, sei lá por quais motivos, achei que tinha um ar de Guia do Mochileiro das Galáxias e, perdoem-me os fãs, acho aquilo extremamente chato. Ninguém que eu conheço tinha qualquer referência do livro, mas sou adepto da idéia de que prefiro me arrepender por algo que tenha feito do que por deixar de ter feito. Grata surpresa! Mesmo que o tema não tenha um tiro certeiro nos meus gostos, é inegável que a leitura fácil e bem arrumada, aliada a uma trama que transborda em referências, metáforas e sub-conceitos, atrai a atenção e consegue dar aquela a vontade de chegar logo ao fim.

O livro é ambientado em um futuro indefinido, onde o mundo experimenta um período de paz interna forçada e controle de natalidade, enquanto vive sob o constante receio de ser invadido por uma raça alienígena. Duas tentativas de invasões ocorreram no passado e a iminência de uma terceira faz com que busquem pessoas capazes de fazer a diferença na condução da esquadra estelar terrestre. Com isto, passam a peneirar crianças superdotadas que apresentem as características que encaixem no perfil desejado, caso do protagonista Ender Wiggin, uma criança de 6 anos.

O livro já tem 25 anos e contando. A literatura, aliás... a cultura de ficção científica ao longo deste tempo esgotou uma série de possibilidades que, hoje, fica difícil dizer quem influenciou quem e, mais importante, quem teve a sacada original. Meses atrás, conversando com o Doggma, comentei ter visto na véspera Duro de Matar e achava, depois de tantos anos desde que vi pela primeira vez, que o filme era uma sucessão de clichês. Ele retrucou dizendo que, na verdade, não era uma sucessão de clichês, mas a criação deles. Na época, aquilo era original. Isto muda muito o impacto que a estória tem para quem lê/vê. Não digo que O Jogo do Exterminador é uma compilação de fórmulas, longe disto, mas algumas das soluções apresentadas ao longo do livro parecem fáceis, simples, sem muita elaboração, o que não quer dizer que sejam triviais. Apenas não surpreendem em alguns momentos. Mesmo assim, paradoxalmente, percebe-se que Card tenta fugir de algumas situações-padrão, o que pode ser resultado das revisões que o texto recebeu desde que era um conto publicado em uma revista, até se tornar um livro completo. Em dado momento, achava que Card se perdia ao dar um comportamento e texto adulto para uma criança de 6 anos - não entrarei no mérito de superdotados portarem-se ou não daquele jeito - , mas depois percebi que a opção não foi mero elemento de roteiro. Ao optar pelo uso de uma criança, o livro atinge em cheio o público infanto-juvenil e seus conflitos, mais especificamente os daqueles jovens que têm algum tipo de sentimento de solidão, segregação. Entretanto, o comportamento e linguagem mais madura sem ser rebuscada (com concessões pueris óbvias, como o nome dado aos alienígenas) deixa a porta aberta para o público mais maduro e de mente aberta. Neste ponto, Card consegue ser minucioso em alguns detalhes. O nome do personagem, Ender Wiggin, tem algumas interpretações livres. Ender é quase um anagrama perfeito de “Nerd” e Wiggin tem sonoridade semelhante a “Winning”. Mas Ender é ainda uma brincadeira com “End” e “er”, partícula que, em inglês, denota autor de uma ação. Assim, Ender seria um Terminator, um Nerd Exterminador até no nome. Que criança solitária não encontra conforto em se ver ali?

A minúcia de Card não pára aí. É conhecimento tácito que o grupo de elementos que fazem um veículo cultural invadir a seara da aceitação popular é bem definido, e certamente o mix de conspiração política, ação seqüencial, simbologia religiosa e experimentações com comportamento humano faz parte deste grupo. Conferiu a Ender significado bíblico, messiânico, o que é pule de dez no mercado editorial de seu país, ainda mais se considerar que Card é mórmon e missionário, já tendo morado no Brasil na década de 70. Coloca então a política de 1985 a seu favor, moldando o Pacto de Varsóvia a serviço do enredo sem que, hoje, pareça datado. Ao entrar pelos meandros da política e Estado Militar, traz no bojo a questão da brutalização da infância em exércitos. Mais atual que isto, impossível. Não deixa também de usar um sem número de elementos e significados que tornam óbvio o uso do livro em debates filosóficos. Não fosse por LOST, pouca gente comum dos dias de hoje saberia quem foram John Locke e Desmond David-Hume, mas os arquétipos de ambos são usados no livro, fazendo a união da política, do abuso infantil, e do Escolhido de forma natural e, certamente, com inteligência. Não fosse o simples desenrolar do enredo suficientemente interessante, o uso destes elementos tem mérito por despertar a curiosidade do leitor acerca de fatos e pessoas, o que é sempre algo valioso e caracteriza grandes escritores.

Isto tudo não é suficiente para que se possa dizer que ele construiu uma mitologia. Vale mencionar, o enredo pula etapas e passa superficialmente demais por outras onde um maior aprofundamento seria bem vindo. No começo achei que seriam falhas narrativas, depois percebi que eram deixas propositais para seqüências. E elas existem. Depois de Jogo do Exterminador, que ganhou os principais prêmios da literatura de ficção científica, Orson lançou O Orador dos Mortos, Xenocida e Os Filhos da Mente. Mais recentemente retomou a “franquia”com uma série paralela com Ender’s Shadow, Shadow of the Hegemon, Shadow Puppets e Shadow of Giant, todos com boa repercussão nos EUA. Esta produção forjou o termo Enderverso, onde toda uma dinâmica, física e ordem particular existem e são estressadas a ponto de ganharem solidez. E isto sim me dá motivos para dizer que ele criou uma mitologia. Agradeço ao Carlos por ter dado esta oportunidade de leitura.

Como não poderia deixar de ser, há previsão de O Jogo do Exterminador ganhar versão para o cinema em 2008 pelas mãos de Wolfgang Petersen. Este não é o primeiro contato de Card com o cinema. Ele novelizou o roteiro de Segredo do Abismo (era daí que eu conhecia o nome!).
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Ptah 07/12/2009

Não só Adam Amith
Quem lê o Jogo do Exterminador é sugado imediatamente para o universo que o O S Card criou. Ender, os outros personagens, as contruções, tudo. Não há como não querer seguir a saga, que infelizmente só tem duas traduções no país, portante parte-se logo para o Orador dos Mortos.

Essencial para quem deseja conhecer ficção científica, e para quem gosta de livros bem escritos.

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WallanS 19/11/2009

Legalzinho!
Não achei o livro isso tudo que dizem não. Inclusive, ele é top entre praticamente todos as listas de ficção cientifica que pude pesquisar, mas na minha lista não entraria entre os dez melhores nunca.
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