Nâna 18/07/2022
Douglas Adams prova sua genialidade novamente
No começo do livro eu não estava achando tão bom, pois parecia mais uma repetição de passagens do primeiro do algo realmente novo, mas conforme a trama foi se desenvolvendo e ficando mais claro o propósito de tudo aquilo, fui percebendo que a criatividade do Tio Douglas realmente era sem limite.
A maior parte das coisas que falei na resenha do primeiro ainda vale para essa, porém tenho uma ressalva: na primeira, tinha dito que não me importava muito com os personagens e, realmente, durante 70% do segundo livro eu não me interessava muito por eles, mas nos últimos capítulos, onde podemos ver melhor a personalidade e a relação de Ford e Arthur, comecei a torcer fortemente por eles. Acredito que o que mais me fez mudar a perspectiva, foi que esse final foi reservado para ser uma alívio do caos presente em todo livro (por mais que o caos ainda estivesse presente) e foi narrado com uma espiritualidade tocante.
Eu me arrastei bastante para ler esse livro (mais de 3 meses), não por ser ruim, mas por eu realmente não estar tão disciplinada, porém tenho que admitir que minha experiência não tava sendo tão bom como a do primeiro, o apecto que realmente fez ganhar meu coração foi o final, agora acredito que o 2 e o 1 estão no mesmo nível.
Reitero que essa não é uma leitura pra todo mundo, pois tem muita doidera e ateísmo. Mas, quando deixa o caos um pouco de lado fica bem fácil perceber as pérolas.
Obs. (Com spoiler): Eu te amo cap do Homem que Rege o Universo, eu te amo.