O primeiro ano

O primeiro ano Scott Turow




Resenhas - O primeiro ano


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Br_biah 31/12/2023

Identificações e o sistema jurídico dos EUA
Meu professor de Teoria do processo recomedou que nós lêssemos este livro e fizéssemos uma resenha sobre, além de apontar institutos jurídicos presente na obra para correlaciormos com o Direito comparado. Foi uma atividade exaustiva pois tínhamos outros trabalhos acadêmicos, as provas também se aproximavam e o tempo era escasso. No entanto, fora a pressão foi interessante ter todo esse contato teórico, essa leitura detalhista e saber reconhecer esses institutos no texto e depois debatermos em classes sobre alguns conceitos, como os dos sistemas jurídicos (Common Law, civil Law e consentudinario) e qual se aplicava ao nosso país e ao país de origem do livro.
Porém, além dessa parte teórica o livro tornou-se um diário identificável para os alunos do primeiro ano da faculdade direito.
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Leonardo Sathler 09/01/2022

Interessante conhecer um pouco da dinâmica da vida universitária nos EUA, principalmente a de Direito. Como cursei direito, pude fazer um comparativo com o sistema daqui, ficando claro, pelo livro, o quão mais puxada e competitiva é a vida acadêmica de lá. Interessante ter noção do dia a dia, métodos e avaliações nos EUA. Me interessei até por ser da minha área, mas chega um momento em que o autor começa a detalhar muito.

Para quem tem interesse em como funciona a faculdade de direito nos EUA, recomendo.
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Toni Santiago 19/09/2016

Abaixo do Esperado

Trata-se de um relato do autor sobre seu primeiro ano de Direito na tão prestigiada faculdade de Harvard.

Apesar da boa escrita e alguns comentários consistentes sobre o ensino, o resultado final foi decepcionante.

A maior parte do livro, o autor só reclama, sem apresentar sólidas justificativas para seus medos, angústias, dificuldades, etc.

O autor repete bastante que “o Direito tem muita matéria, muito livro para ler”. Sério? E daí? Não é novidade para ninguém! Usar dezenas de páginas fazendo drama com isso é desnecessário.

Outras de suas críticas, como por exemplo o rigorismo de alguns professores, ou a preparação de Harvard para o corporativismo, parecem de um chorão mimado que descobriu que o mundo não gira em torno dele. Nenhum argumento me convenceu de que Harvard está errada em tais aspectos.

Todavia, há comentários consistentes, como sobre o “Método Socrático”, o “Linguajar Jurídico”, dentre outros poucos.

É de se ressaltar que quase tudo do sistema legal dos Estados Unidos não se aplicam no Brasil, o que pode decepcionar muita gente.

Aliás, o título brasileiro também peca, com uma enganosa propaganda a respeito de “como se faz um advogado”. O correto seria “como se faz um primeiranista”.

É um livro bem escrito e que tem seus momentos. No entanto, o saldo final é negativo.

Só recomendo para quem não tiver nenhum passatempo melhor.
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Samuca 28/07/2009

Logo que fiz o comunicado oficial em casa de que não iria mais continuar cursando a faculdade de biotecnologia e trocaria, talvez, pela de direito a mãe tratou de espalhar a notícia. Por coincidência, uma das primeiras a ser avisada foi a Marcele, uma juíza amiga dela. A Marcele me conhece a algum tempo já. Sabe bem das minhas agruras com os vestibulares. Experiência que ela bem passou a pouco tempo. Estudou, como eu, durante alguns anos para passar para um determinado curso, e acabou optando por outro curso completamente diferente. Ela no início: odonto, depois: direito; eu: medicina, depois: biotecnologia, agora: direito (talvez).
Então, ela se tomou de um entusiasmo e resolveu me emprestar um livro que ela leu logo no primeiro ano da faculdade: O primeiro ano, do Scott Turow. Nunca ouvira falar nele antes. Quando peguei-o, passei os olhos pela capa, li um pouco a sinopse, e o primeiro autor que me veio em mente foi o Grishman. Tentei fazer alguma comparação com ele, mas ela não ficou muito segura se havia alguma semelhança entre eles. Para falar a verdade, me decepcionei um pouco com o livro. Quando a mãe falou que ela tinha um livro sobre direito para me emprestar, logo imaginei em algo que falasse sobre a história do direito, filosofia do direito, sei lá, alguma introdução ao estudo do direito.
Mas tudo bem, comecei a ler o livro. E não é que eu subestimei-o. O livro é ótimo, e veio bem a calhar. É uma espécie de diário do primeiro ano de um aluno da HLS, Harvard Law School, ou a escola de direito de Harvard, uma das melhores do mundo, ou ao menos a mais conhecida.
Está sendo o melhor primeiro contato com a faculdade de direito que eu poderia ter. Imaginem só, ali estão a angústias, as dúvidas, os desafios, as conquistas de um calouro de direito. Claro que ali está a realidade de uma universidade americana, com todas as suas qualidades, seus métodos, incompatíveis com a nossa. Embora, o direito também não seja o mesmo, é uma experiência interessante. As leis, o direito afinal têm a mesma intenção: a justiça, tanto aqui, quanto lá.
Aos poucos tenho percebido que realmente o meu interesse com as pessoas está mais enquadrado nas ciências humanas do que na medicina. As minhas preocupações e aspirações estão muito mais voltadas para a organização social do que para as patologias, os defeitos congênitos do metabolismo ou as diversas formas de terapia gênica que podem ser desenvolvidas.
As leis, suas interpretações e aplicações me provocam muito mais entusiasmo do que as diferentes rotas metabólicas dos glicídeos, por exemplo. O Nicky Morris, professor de Processo Civil do Scott, disse algo sobre o direito que me encantou de verdade: "O direito é uma disciplina humanista. É um reflexo tão amplo da sociedade, da cultura, que pode ser alvo de indagações de qualquer outro campo de investigação: linguística, filosofia, história, estudos literários, sociologia...". Justamente a multidisciplinaridade que me atrai, que me encanta, a possibilidade de poder trabalhar com os diversos campos das ciências sociais e humanas.

Realmente estou me encantado com o direito. Mas, tenho procurado manter a calma, ser mais ponderado dessa vez, para não gastar todo o meu entusiasmo no início e acabar me decepcionando logo depois.
Eduardo Ramos 15/12/2014minha estante
Não acho este livro em lugar algum. Tem alguma indicação para a compra dele?




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