Iaiá Garcia

Iaiá Garcia Machado de Assis




Resenhas - Iaiá Garcia


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Nath @biscoito.esperto 22/05/2024

"Iaiá Garcia" (1878) foi o quarto romance do bruxo do Cosme Velho, e o último de sua fase romântica. Dos quatro livros do Machado que li recentemente, este foi meu favorito. A narrativa começa quando a mãe de Jorge, Dona Valéria, decide separar o filho de uma pretendente que ela considera inadequada para o rapaz. Ela vai longe em sua missão e chega a enviar o filho apaixonado para a guerra, tudo para separá-los. Enquanto Jorge serve o país na Guerra do Paraguai, Dona Valéria casa a pretendente dele, Estela, com outro homem: o digno viúvo Luís Garcia. Mas é quando Jorge volta da guerra e conhece Iaiá, filha de Luís e enteada de Estela, que as coisas se tornam interessantes. Neste livro o autor critica a desigualdade das classes sociais no Rio de Janeiro, e faz isso através das personagens mais interessantes que já escrevera até então.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Mareufq 21/04/2024

Algumas coisas escapam ao naufrágio das ilusões
?Quando estimo alguém, perdôo; quando não estimo, esqueço. Perdoar e esquecer é raro, mas não é impossível; está nas tuas mãos?
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Felipe1503 09/04/2024

Não vai se arrepender
Esse é outros livros do Machado de Assis não fiquei mergulhando em sinopses, para saber se lia ou não.
Machado é mestre! Você não vai se arrepender com a leitura de seus livros.
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Gabrielle 22/03/2024

Achei a história bem cativante e envolvente, mas comparando aos níveis dos outros livros dele que li não foi tão extraordinário, mas com certeza valeu a pena e eu aproveitei muito a leitura.
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Lidie 05/02/2024

Achei interessante ler esse livro. Eu esperava que a leitura fosse mais densa e mais difícil mas me surpreendi com uma história envolvente e curiosa por seus acontecimentos tão inacreditáveis.
Sentirei saudades de ficar por dentro do que acontece tanto na vida desses personagens.
O recorte histórico e local da história é interessante (porém questionável). O leitor se depara com um cenário logo após o fim da escravidão e em meio a uma guerra. Vemos como o autor descreve e constrói personagens femininas e como são colocadas em posições antagônicas, caprichosas, orgulhosas (um ponto de vista carregado de machismo de um homem daquela época em relação a mulheres).
Além disso é absurdo como o personagem Raimundo é construído de uma forma super racista.

A trama é boa, mas não deixa de ser um livro escrito por um homem de anos atrás.
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Aylana.Onias 03/02/2024

Sobre romantismo,reviravoltas e orgulho!
Minha segunda leitura de Machado de Assis, e não poderia me surpreender menos! Foi uma leitura que me prendeu muito,confesso que senti um pouco de raiva de alguns personagens em certos momentos, mas gostei do decorrer da história. Mudei de opinião em muitos momentos, mas foi uma leitura cativante e interessante.
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Eusendoleitor 01/02/2024

Iaiá Garcia
O livro é bom. Eu gostei de ter livro, mas como foi uma leitura da faculdade, eu fiquei muito receoso de focar em outros aspectos e não na história em si. Os personagens são bem desenvolvidos, mas esperava mais do final.
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Ninaronfiu 14/01/2024

Machado de Assis trouxe o romance pro Brasil e desenvolveu o gênero como ninguém. Creio que as novelas da Globo não seriam o que já foram se não fosse por obras como essa. Esse livro é uma novela, com tramas familiares que se desenrolam de forma inesperada. A escrita é perfeita, como ninguém mais é capaz de fazer. Machado de Assis te leva tão ao íntimo de cada personagem, que parece até que você vive o que se passa com eles, parece que você é iaiá, Jorge, Estela, procopio, Luís Garcia? eu saboreei esse livro demais. Me diverti imensamente com as surpresas que esse livro guarda no enredo, mas mais ainda com a esperteza da escrita. Esse livro me trouxe muita felicidade.
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Leandro676 30/12/2023

Tem um final feliz!
Sendo o quarto romance do Machado, a primeira observação é em relação a profundidade que o autor desenvolve a história, a trama é diferente dos romances anteriores a este. É incrível! Neste não se fazem presentes algumas características da escrita do autor; as digressões são sutis, por exemplo.

Há sempre uma quebra de expectativa a cada capítulo, mas o final é feliz. E, por fim, pode-se extrair dessa história, como ponto principal, a ideia de efemeridade. Nada é eterno; sobretudo quanto aos sentimentos. Nada tem a capacidade de parar o tempo, o que faz com que cada um de nós, obrigatoriamente, lide com as mudanças do presente.
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Charly.nunes 09/12/2023

Iaiá Garcia é esplêndido em toda sua nação, apesar de não ter o elemento "traição" do qual Machado sempre faz juz, o livro foi a cara do autor. Tal livro faz uma representação ao efêmero sentimento, que tudo é passageiro por mais forte que o sinta ser no momento. Mesmo aquele amor ardente novelesco de tiar a própria vida, não é o suficiente para conter o tempo, o tempo que traz a mudança constante; nada é para sempre, tudo está em constante mudança. Esse é um dos poucos livros do Machado aonde termina com um "final feliz", mas não é um final feliz falso, é um final feliz com a quebra da nossa expectativa e reconhecimento mudança
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Painite 07/12/2023

Ótimo
A escrita de Machado de Assis como sempre penetrante e crítica, dirigindo seus olhares ao interior das famílias de classe média alta do Rio de Janeiro do século XIX e revelando os pensamentos e desejos dos indivíduos daquela época com uma maestria característica da escrita machadiana.
O romance inicia sua narrativa com um pedido de ajuda (mandado por carta) da personagem Valéria (mãe de Jorge) ao personagem Luiz Garcia (pai de Iaiá Garcia que da o título a obra). O que Valéria deseja é que Luiz convença Jorge a ir servir na guerra do Paraguai, dando a desculpa de que isso seria um símbolo de patriotismo, um exemplo às outras mães e blá blá blá. O motivo real é que ela se preocupa com o fato de seu filho estar apaixonado por uma mulher de uma classe social inferior, Estela, e que essa paixão possa um dia vir a se tornar um casamento. A partir daí se começa o desenrolar da história.
Até hoje não li um romance do Machado de Assis em que os apaixonados terminam juntos e felizes, acredito que o autor não está muito interessado em atrair o leitor com romances superficiais e fáceis de se digerir, como A Moreninha, mas sim em desenvolver com cada personagem a proposta que o romance propõe ( Explico ). Cada personagem é um mecanismo que o autor usa para passar sua mensagem, assim como em Quincas Borba onde a teoria Humanitas apresentada por Quincas Borba antes de morrer no início do livro é desenvolvida e comprovada no decorrer do livro na história de Rubião, Palha e Sofia; nesta obra o que o autor quer desenvolver no decorrer do romance é a ideia de que o tempo transforma as pessoas, como um químico invisível, e faz com que o amor se torne ódio, a estima se torne apatia e o desprezo, paixão.
O tempo também é o protagonista invisível desta obra, pois subjuga os personagens à mercê dele, levando -os para onde deseja que vão e mostrando a sua superioridade e impresibilidade.
Por fim, me pergunto se o fim que levou Estela foi feliz ou triste, pois será que o seu orgulho a protegeu ou a aprisionou?
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Gabi 30/11/2023

Iaiá Garcia está me perseguindo, por isso escrevi a resenha
Nenhum personagem é detestável, de um certo modo, considero todos rasos.

Gostei de ter contato com a fase machadiana em que o ritmo da narrativa é mais lento. Até estranhei a ausência de ironia e capítulos breves enquanto lia.

Pegando emprestado a expressão de um querido professor, se trata de uma fase em que observa-se o resquício da transição do Machado para o ?Machadão?.
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nanarissa 07/11/2023

Apesar da narrativa mais "mole" do que eu gostaria, a vida real jogada na cara quando do desfecho da história me faz permanecer como tiete do autor (quem não? ?????).
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