50 Sonetos

50 Sonetos William Shakespeare




Resenhas - 50 Sonetos


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Maria11360 16/01/2022

Os mais belos sonetos!
Os sonetos são sobre a importância da posteridade, de passar adiante o que somos; sobre amor, morte, paixão, juventude, velhice, abnegação, devoção, traição, enfim...
São impressionantemente belos! A mais bela poesia que já li. São para ler e reler, ter sempre por perto e fazer incontáveis reflexões e marcações. A edição também conta com um posfácio que explica algumas polêmicas criadas em torno dos sonetos e extensas referências.
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Loyde.Hellen 27/04/2023

O livro traz uma edição bilíngue de 50 dos 152 sonetos escritos por William Shakespeare.
Foi a minha primeira vez lendo algo do autor e foi uma experiência incrível. Ao ler os primeiros foi um pouco difícil entender, isso pelo fato de não ser o tipo de leitura que geralmente faço mas depois se torna bem mais fácil a interpretação.
Vale destacar o belo trabalho de tradução de Ivo Barroso , que se dedicou ao máximo para preservar o padrão estabelecido pelo autor e a proximidade com o sentido original, algo extremamente difícil em uma tradução.
Deixo a seguir trechos de dois dos meus favoritos:
"Devo igualar-te a um dia de verão?
Mais afável e belo é o teu semblante:
O vento esfolha Maio inda em botão,
Dura o termo estival um breve instante" ( Soneto 18)

"O amor é ponto assaz constante
Que ileso os bravos temporais defronta.
É a estrela guia do baixel errante,
De brilho certo, mas valor sem conta.
(...)
O amor não muda com o dia e a hora ,
Mas persevera ao limiar da morte" ( Soneto 116)

Enfim, este livro é uma pequena amostra do talento de Shakespeare e do porquê dele ser considerado o maior escritor inglês de todos os tempos.
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Lethycia Dias 20/06/2019

50 preciosidades da língua inglesa
Em 2016, comprei um box que incluía este livro, as peças Romeu e Julieta e Hamlet e também - por estranho que pareça - uma seleção de poemas de Bocage. Fazia muito tempo que eu tinha vontade de ler Shakespeare, mesmo em imperfeitas traduções, e fiz uma ótima escolha.
Segundo estudiosos, Shakespeare teria escrito 154 sonetos, que foram publicados sem sua autorização e sobreviveram ao tempo, passando por estudiosos e teóricos da literatura inglesa durante séculos. Assim, chegaram às mãos de Ivo Barroso, que traduziu 50 deles ao longo da vida.
Alguns temas que identifiquei nos poemas são o amor, a beleza, a passagem do tempo, a inevitabilidade da morte. Todos são bem marcados pela "chave de ouro", os dois versos finais com uma frase que os finalize bem. Podendo ler apenas a escrita em português, pois esta é uma edição bilíngue, conheci apenas uma versão, uma face dos sonetos, mas o texto de apresentação garante a tradução mais fiel possível.
Algumas das reflexões trazidas pelos poemas me interessaram muito, especialmente em relação a como nos deixamos levar pelo amor, e como é angustiante saber que a morte virá para todos nós.
Mais interessante que tudo, porém, é o estudo de Nehemias Gueiros no fim do livro, que contempla a história por trás da publicação dos sonetos, a sua forma, um tanto diferente do soneto tradicional como o conhecemos, e as várias teorias sobre o significado que eles podem carregar. Eu, que não imaginava nada disso ao começar a ler o livro, fiquei fascinada.
Se há um significado maior, não sei. Só sei que desejo ler de novo, em Português, e, se um dia eu puder, em Inglês. A edição da Nova Fronteira é bonita, bem diagramada e bem organizada, e com material de apoio maravilhoso.

site: https://www.instagram.com/p/By6UbFhjuZe/
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priscila.wenzel 23/07/2016

50 Sonetos

Esse livro é uma outra coleção com 50 sonetos de William Shakespeare. Alguns se encontram em português, outros em inglês.


“Meus olhos, qual pintor, tua beleza
Retrataram no escrínio de meu peito;
Meu corpo é a moldura em que está presa:
Na arte da perspectiva fui perfeito.
Pois através do artista diligente
Vês onde jaz a tua imagem fina:
Na loja do meu peito está pendente
E teus olhos reluzem na vitrina.
Uma troca de olhares que bem faz:
Meus olhos te pintaram, são os teus
Janelas de meu peito onde se apraz
O sol a te espreitar nos antros meus.
Mas os olhos têm sua restrição:
Pintam o que veem, não o coração.”


“Que eu não veja empecilhos na sincera
União de duas almas. Não amor
É o que encontrando alterações se altera
Ou diminui se o atinge o desamor;
Oh, não! Amor é ponto assaz constante
Que ilesos os bravos temporais deforma.
É a estrela guia do baixel errante,
De brilho certo, mas valor sem conta.
O amor não é jogral do Tempo, embora
Em seu declínio os lábios entorte.
O amor não muda com o dia e a hora,
Mas persevera ao limiar da Morte.
E, se se prova que num errou estou,
Nunca fiz versos nem jamais amou.”
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