Diva

Diva José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Diva


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@desaniversarios 21/09/2021

Diva - um romance de José de Alencar
Essa, com certeza, é uma resenha muito difícil de se fazer, pois ainda não sei bem o que pensar sobre a história!
Emília é visivelmente mimada de cheia de vontades. Augusto é cansativo e insistente...

Se fosse um livro atual, o casal seria considerado tóxico com certeza! É tanto vai e vem, amo não amo, odeio não odeio... Fica difícil defender esses dois, viu? kkkkk

A troca de atitude de Emília no final do livro me fez pensar que eu não entendi nada sobre a personagem. Apesar de tê-la achado mimada e infantil por muitas vezes, a cena final vai em direção oposta a tudo que Emília pregou durante a trama. Isso me fez tirar uma estrelinha da avaliação, não gostei da inconsistência da personagem.

Diva é um romance epistolar, ou seja, escrito em forma de carta (de Augusto para Paulo - personagem principal de Lucíola). Porém, antes da carta escrita por Augusto começar, o livro inicia com uma carta de Paulo à G.M., fazendo um breve resumo sobre a história que vem a seguir. Porém, fica o questionamento. Quem é G.M.? É um pseudônimo de José de Alencar, o autor é a senhora as quais as cartas são endereçadas. Falo "as cartas", pois Lucíola também é um romance epistolar, porém, o narrador é Paulo.

A história é narrada em primeira pessoa. Algumas palavras são mais complexas e um pouco distantes do nosso cotidiano, porém, é possível compreendê-las através do contexto. José de Alencar possui uma escrita belíssima e cheia de floreios - o que me agradou bastante, na verdade.

Apesar de não curtir os personagens principais: Emília e Augusto, gostei da experiência de leitura. Foi muito interessante ler um clássico e conhecer o que a nossa sociedade vivia em 1864 - quando o livro foi publicado. Nessa época ainda havia escravidão (apesar do tráfico de escravos da África ter sido proibido em 1850, nosso país ainda caminhava para a abolição, que só aconteceu em 1888), o Brasil iniciava a guerra com o Paraguai, ainda estávamos no período Brasil Império. É interessante ler obras que foram publicadas diante de um contexto histórico tão importante.

site: https://desaniversarios.com.br/2021/09/21/diva-um-romance-de-jose-de-alencar/
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Danielli.Gruer 20/09/2021

Primeiro livro do José de Alencar que eu consigo terminar
Confesso que tinha pavor de ler José de Alencar, a escrita muito rebuscada e cheia de floreios sempre me afastou. Porém por conta de uma leitura coletiva, acabei pegando esse livro e para minha grata surpresa não detestei! O romance é bem clichê, nada surpreende tanto, mas a leitura não foi tão travada quanto eu imaginava. No fim, achei justo dar 3 estrelas, pela beleza da escrita do autor e pela história também, que apesar de não surpreender foi bem ok. Consegui detestar os dois personagens, e isso me prendeu de certa forma, porque queria entender o que ia acontecer até o fim da história.
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ribeiro.siih 19/09/2021

D. Emília
Meu Deus que mulher/menina chata, Emília é uma garota mimada demais. Entendo que o livro foi escrito a décadas atrás e que o vocabulário era mais rebuscado, mas se esse livro fosse escrito com a linguagem verbal de hoje, o livro seria um conto e mesmo assim Emília seria uma garota mimada que quer tudo ao seu Bel prazer.
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Eduarda.Bianco 17/09/2021

Diva
Amei muito a personagem Emília, achei-a muito a frente de seu tempo. Em vários trechos podemos vê-la recitando frases icônicas e sensatíssimas. A única coisa que não gostei foi o final, pois não condiz com o comportamento da protagonista durante toda a trama. Sei que esse fechamento ruim se deve ao contexto romântico da época, mas mesmo assim é uma leitura razoável e não achei tão massante quanto outras obras de José de Alencar.
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Flávia 08/08/2021

Que José de Alencar é o nome do romantismo brasileiro em prosa, isso já sabemos. Diva é um romance urbano e psicológico e, de fato, Alencar explora bem as contradições humanas nessa obra. Sinto que, em alguns momentos, eu fiquei desanimada com a leitura porque Emília, a personagem principal, é extremamente imatura e muda de humor e comportamento facilmente. Isso fez com que eu tivesse uma antipatia por ela, mas nada que estragasse a obra como um todo.
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Thamiris.Treigher 29/06/2021

Literatura Brasileira ??
Adoro José de Alencar! "Diva" conta a história de amor (seria mesmo amor? acho que não) conturbada de Emília e Augusto.

Diva é o segundo romance da fase urbana de José de Alencar e é narrado em primeira pessoa por Augusto, médico que cuidou de Emília quando ela esteve doente. Dois anos depois, ele se reencontram.

Emília já é, então, uma bela moça de dezoito anos, cheia de pudores mas ao mesmo tempo muito misteriosa, ardilosa, orgulhosa e encantadora. Rodeada de pretendentes, Augusto fica perdidamente apaixonado por ela e passa a tentar conquistá-la de uma forma insistente que me gerou até uma certa angústia

Eu realmente não torci para que o casal desse certo, pois essa tentativa incessante de Augusto gerou sentimentos e acontecimentos incômodos diversos e uma uma briga sem fim entre os dois (sempre intercalada com pazes pouco convincentes).

Além disso, as bruscas mudanças de comportamento de Emília, que em certos momentos humilha Augusto, e em outros o trata bem, são aparentemente sem motivos, e não geram empatia pelo casal. Pelo menos foi assim que me senti lendo todos os acontecimentos relatados por Augusto. Fiquei imaginando como seria a mesma história narrada por Emília!

Mas... para saber que eles ficam juntos ou não, leia também! ?
Carolina.Gomes 30/06/2021minha estante
Relacionamentos conturbados, abusivos rendem bons livros?


Thamiris.Treigher 30/06/2021minha estante
Verdade!! É bem incômoda a "relação" (?) desses dois.




Filósofo dos Livros 23/06/2021

E O VENTO LEVOU BRASILEIRO
José de Alencar é José de Alencar. Tive o imenso prazer de ler Diva desse maravilhoso autor numa edição primorosa feita pela Ciranda Cultural. Antes de adentrar na obra, devo lhes dizer que o livro tem uma capa linda. A contracapa não fica atrás. E os detalhes no interior do livro denotam um cuidado exemplar.
A história começa com uma carta. Um homem chamado Paulo escreve para uma senhora misteriosa. A ela, conta-lhe que, após a morte de sua amada, resolve fazer uma pequena viagem. Nesse trajeto, encontra um outro homem que é o Doutor Amaral, um jovem médico. Paulo já conhecia Amaral de vista, porém, foi nesse momento que travou amizade com ele.
Amaral queria que Paulo o acompanhasse em sua trajetória, mas esse não foi. Com isso, eles se separam, mas mantiveram correspondências. Depois de um tempo, Amaral desapareceu e não deu notícias. Após essa lacuna de tempo, Amaral lhe envia uma carta com um manuscrito contando os últimos acontecimentos de sua vida. Esse manuscrito que Amaral escreveu, agora seria posse da senhora misteriosa para que ela publicasse. A partir daí, nós, leitores, temos acesso ao conteúdo do volumoso manuscrito.
O manuscrito começa falando de Emília, uma menina feia. Amaral deixa claro que apesar da falta de beleza da garota, poderia perceber que ela se tornaria uma mulher bonita. Nesse momento, o rapaz já se sente apaixonado por Emília e lhe faz uma declaração de amor, mas essa o repele chamando-o de feio. Embora, não seja uma palavra forte. O tom de Emília demonstra uma agressividade maior.
Aproximadamente, dois anos depois. Amaral recebe um pedido de Geraldo que é irmão de Emília. Ela se encontra enferma e o seu irmão pede que o jovem médico vá socorrê-la. Amaral atende o pedido do amigo.
Na casa de Emília, Amaral entra em seu quarto para examiná-la. Uma tia está presente. Amaral diz que deve escutar o peito. A tia diz para que ele o faça enquanto ela está dormindo. No meio do exame, Emília acorda e fica com raiva. A tia da moça pede ao doutor que saia por um tempo enquanto ela conversa com sua sobrinha.
Nesse ínterim, Amaral tem a oportunidade de conversar com o pai da moça que lhe pede desculpas pelo comportamento grosseiro da filha. Apesar de reconhecer o quanto Emília é grosseira, o pai não consegue mudar o comportamento dela, demonstrando que a moça faz o que deseja.
O pai de Emília reconhece que seria difícil para qualquer médico dá-lhe o tratamento adequado visto que ela rejeitaria se submeter a qualquer tipo de exame. Mesmo diante das dificuldades, Amaral se dispõe a curá-la e obtém sucesso. O pai de Emília paga-lhe pelo serviço, mas ele não aceita toda a soma que merece pelo trabalho. Por causa disso, a família de Emília fica imensamente grata e Amaral começa a frequentar o ambiente da casa, participando de festas e jantares.
Nesses eventos, Amaral notou que Emília se tornara uma bela mulher. Sua família era muito gentil com ele por causa de uma dívida de gratidão, mas Emília se mantinha grosseira. Apesar de toda brutalidade da moça, Amaral segue apaixonado. A jovem Emília lembra muito o comportamento de Scarlett O’Hara do livro “E o Vento Levou”. Ela se manifesta como uma mulher impetuosa, mimada e que humilha os rapazes. Apesar de todas as humilhações, Amaral segue apaixonado.
A história é praticamente isso: Amaral se humilha diante dos maus-tratos e ela sempre o humilha fazendo joguinhos. Toda a trama é muito bem escrita. José de Alencar floreia a narrativa e personagens construindo um belo texto. A linguagem não é difícil, mas reconhecemos que ninguém descreveria as pessoas e situações a maneira de José de Alencar, comparando os personagens com flores, árvores e objetos.
O texto nos leva a refletir sobre uma sociedade onde o ter é mais importante que o ser e nos faz também refletir sobre o significado de gratidão. Aliás, Emília tem uma visão bem interessante sobre o que significa tal sentimento.
O jeito imponente de Emília e a submissão de Amaral nos faz rir e pensar sobre muitas questões acerca de relacionamentos. Sem sombras de dúvida é um livro que indico para a leitura.

site: https://www.youtube.com/c/filosofodoslivros
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bella 28/05/2021

Leitura essencial
O livro diva , traz várias reflexões para a vida. Como em pequenas coisas e grandes mesmo. Reflete muito. Muito bom.
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Dani Ferraz 26/05/2021

De diva ao divã!
"Eu começava a sentir uma espécie de pavor dessa menina. Havia nela inspiração heroica e a tentação satânica que o gênio do bem ou do mal derrama sobre a humanidade pela transfusão da mulher".

Emília com comportamento que se assemelhava ao de diva ou ao do divã? Emília talvez a personagem feminina de Alencar que permite profundas análises psicológicos sobre o seu comportamento, a esfinge da literatura e mais precisamente deste romance ou deste jogo romântico no qual Dr. Amaral se vê "escarnecido".

Em Diva encontramos uma troca de correspondência entre Amaral que conta para Paulo - do romance de Lucíola – as vicissitudes na qual é submetido após se reencontrar com Emília, a menina rica, feia que curara de pneumonia dupla, anos depois. Esta jovem que agora desfila pelos salões diva, soberba, dona de suas vontades e habituada ao cumprimento de suas ordens, apresenta comportamento singular durante toda a narrativa, ora desdenhando e ora sorvendo o doutor a ponto de atormentar-lhe a alma.

Amaral logo se declara para Emília que lhe pede um tempo para que possa compreender o que sente e enfim declarar-se assim como ele o fez. Porém, o tempo dela era ela quem fazia e não havia regras em seus caprichos ou em sua forma de atuar, ao mesmo tempo em que parecia criar afeto, se envolvia de forma fervorosa com outros homens nos bailes em sua casa. Ao mesmo tempo em que embebia o doutor de esperanças o fazia também vegetar à sua espera.

O fato é que ele se encontra emocionalmente envolvido por Mila (forma com que era carinhosamente chamada) e entra no seu jogo, não havendo assim olhos para ninguém mais em sua vida. Até onde ele iria por esse amor? Aprenderia Mila a amar-lhe? Por que nossa protagonista apresenta essa natureza que coloca homem em lugar de adolescente?

É claro que gosto de Mila, assim como gosto das outras personagens do "perfis femininos" de Alencar, aliás uma das telenovelas mais lindas que já vi – sim, telenovela, não me julguem – é a que faz referência à essas três protagonistas, "Essas mulheres". Porém a de Diva acaba sendo a mais desafiadora delas e a história ao meu ver termina com um desfecho que apaga um pouco de sua divindade e que beira ao inacabado.
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Marcelo217 13/05/2021

Senhora (versão adolescente)
Com um plot do O patinho feio e uma versão mais nova da Aurélia, José de Alencar traz mais uma trama de um homem sofrendo na mão de uma endinheirada louca. Dessa vez o homem se apaixona por uma adolescente e esta faz ele comer o pão que o diabo amassou com desprezos até se cansar e confessar seus sentimentos.

Ainda na pegada do Romantismo, nesse livro a trama é mais simples e muito mais descritiva. O lirismo aqui é maior e, às vezes, dá uma fadiga. Achei que o casal lidou com o sentimento de forma muito mais madura do que os personagens de Senhora, mas a loucura é na mesma medida.
Natalia 08/09/2022minha estante
Ainda não acabei , mas concordo com sua análise , estou lutando para chegar ao fim do livro .


Natalia 08/09/2022minha estante
Acho que Senhora era mais interessante.




Helissa 12/04/2021

A literatura muda
Lendo romances contemporâneos, percebo como a literatura passou por mudanças importantes, o que permitiu, inclusive, sua sobrevivência ao longo do tempo.
José de Alencar pode provocar estranhamento no leitor modernoso acostumado às tendências contemporâneas. Mas é fundamental para acompanhar a manutenção do romance brasileiro.
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