/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/221/A_MORTE_DE_IVAN_ILITCH_1698273373221SK-V11698273376B.jpg "A morte de Ivan Ilitch")
Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch
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Jojoba 19/06/2024
Encontro com a morte.
Toda pessoa que, genuinamente, pensa profundamente sobre a nossa única certeza da vida, (a morte) acaba por ficar inquieto. E o livro passa bem isso, essa inquietação junto com uma solidão mórbida. E de como vivemos tentando esquecer desse fato inevitável que vai acontecer como todos os seres existentes. E como esse fato não tem explicação. Por não ter motivação, o autor nos questiona se vale a pena viver por aparências, se no final da vida, todas suas lembranças "boas" não terão sido um jogo de ilusão.
Encontro com a morte.
Toda pessoa que, genuinamente, pensa profundamente sobre a nossa única certeza da vida, (a morte) acaba por ficar inquieto. E o livro passa bem isso, essa inquietação junto com uma solidão mórbida. E de como vivemos tentando esquecer desse fato inevitável que vai acontecer como todos os seres existentes. E como esse fato não tem explicação. Por não ter motivação, o autor nos questiona se vale a pena viver por aparências, se no final da vida, todas suas lembranças "boas" não terão sido um jogo de ilusão.
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alvarezcoelholeal 18/06/2024
A agonia (ou liberdade) de morrer
Como hei de considerar que minha vida valeu à pena? Morrer é sentencial.
Tolstói narra a agonia de Ivan Ilitch com a dor real da morte. Um ponto final numa história. Desconfortável, pesaroso e potente.
Perturbador.
A agonia (ou liberdade) de morrer
Como hei de considerar que minha vida valeu à pena? Morrer é sentencial.
Tolstói narra a agonia de Ivan Ilitch com a dor real da morte. Um ponto final numa história. Desconfortável, pesaroso e potente.
Perturbador.
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gabii. 18/06/2024
Um monte de nada
Olhando de fora só vida de Ivan Ilitch foi um monte de nada. Mas e vendo de dentro? Nós sabemos como é viver.
Doloroso.
Complexo.
Intenso.
Surpreendente.
Mas de fora ninguém vê.
Um monte de nada
Olhando de fora só vida de Ivan Ilitch foi um monte de nada. Mas e vendo de dentro? Nós sabemos como é viver.
Doloroso.
Complexo.
Intenso.
Surpreendente.
Mas de fora ninguém vê.
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georgette 17/06/2024
A morte de Ivan Ilitch
A dor de perceber que está prestes de deixar sua vida. Mas que vida?
Definhando em seu quarto, sofrendo e agonizando, sentindo cada batida de seu coração, preso em suas lembranças, pois é a única coisa que consegue fazer sozinho. Lembranças boas ou ruins? É ali, mergulhado em seu próprio fim, que Ivan percebe que está morrendo, em alguns instantes deixará de existir, e mesmo assim não consegue pensar em alguma lembrança boa de sua vida.
A morte de Ivan Ilitch retrata justamente o fim da vida do protagonista.
Sua dor não era apenas física, era moral. Viveu para construir uma vida normal, uma familia normal, viveu para construir uma imagem, mas tudo isso se desfaz e termina da maneira mais dolorosa possivel.
Essa obra mexe com nossa cabeça.
Acho que todos devíamos ter um choque de realidade assim como eu tive ao ler ?A morte de Ivan Ilitch?.
A morte de Ivan Ilitch
A dor de perceber que está prestes de deixar sua vida. Mas que vida?
Definhando em seu quarto, sofrendo e agonizando, sentindo cada batida de seu coração, preso em suas lembranças, pois é a única coisa que consegue fazer sozinho. Lembranças boas ou ruins? É ali, mergulhado em seu próprio fim, que Ivan percebe que está morrendo, em alguns instantes deixará de existir, e mesmo assim não consegue pensar em alguma lembrança boa de sua vida.
A morte de Ivan Ilitch retrata justamente o fim da vida do protagonista.
Sua dor não era apenas física, era moral. Viveu para construir uma vida normal, uma familia normal, viveu para construir uma imagem, mas tudo isso se desfaz e termina da maneira mais dolorosa possivel.
Essa obra mexe com nossa cabeça.
Acho que todos devíamos ter um choque de realidade assim como eu tive ao ler ?A morte de Ivan Ilitch?.
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nanda_ss_ 17/06/2024
Talvez eu não tenha vivido como é preciso.
Que privilégio poder ler minha primeira literatura russa com tanto afinco e ter gostado tanto. Fluido e magnífico.
Talvez eu não tenha vivido como é preciso.
Que privilégio poder ler minha primeira literatura russa com tanto afinco e ter gostado tanto. Fluido e magnífico.
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Ryaan03 17/06/2024
Resenha da morte de Ivan Ilitch
Gostei como Tolstói mostra como foi a vida de Ivan, já que apesar de tudo conquistado durante a vida, como um alto cargo publico, família estruturada e estabilidade socioeconômica, ainda assim teve uma vida fria, vazia e com péssimas relações. A exemplo da própria esposa, pois durante os últimos dias de vida do marido, permanecia no cômodo mais distante dele pois os gritos atrapalhavam seu descanso, mostrando um descaso e falta de afeto com ele
Resenha da morte de Ivan Ilitch
Gostei como Tolstói mostra como foi a vida de Ivan, já que apesar de tudo conquistado durante a vida, como um alto cargo publico, família estruturada e estabilidade socioeconômica, ainda assim teve uma vida fria, vazia e com péssimas relações. A exemplo da própria esposa, pois durante os últimos dias de vida do marido, permanecia no cômodo mais distante dele pois os gritos atrapalhavam seu descanso, mostrando um descaso e falta de afeto com ele
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Wandson.Aquino 16/06/2024
Um propósito e uma doença banal
A Morte de Ivan Ilitch
(um livro sobre uma vida dedicada ao propósito de vida, no caso ele julgou como propósito de sua vida o trabalho e a decência, negando todo o resto, se sua vida estiver ruim, se não encontrar razão de ser ou existir, encontre um propósito e negue a existência de qualquer outra coisa com tamanha indiferença, até que estas coisas sumam por si só, disfarce seu egoísmo com trabalhos que recebem honraria da opinião pública, mesmo não amando caridade a faça pois é decente, no fim se estiver vestido e agindo, chegando a onde a maioria das pessoas queriam estar, se houver aplausos, então tá tudo bem, você pode morrer com o sorriso de que fez tudo certo, mas lembre-se de nunca olhar-se ao espelho eles são cruéis, ainda assim, suas últimas palavras serão, eu vivi por um engano.
Um propósito e uma doença banal
A Morte de Ivan Ilitch
(um livro sobre uma vida dedicada ao propósito de vida, no caso ele julgou como propósito de sua vida o trabalho e a decência, negando todo o resto, se sua vida estiver ruim, se não encontrar razão de ser ou existir, encontre um propósito e negue a existência de qualquer outra coisa com tamanha indiferença, até que estas coisas sumam por si só, disfarce seu egoísmo com trabalhos que recebem honraria da opinião pública, mesmo não amando caridade a faça pois é decente, no fim se estiver vestido e agindo, chegando a onde a maioria das pessoas queriam estar, se houver aplausos, então tá tudo bem, você pode morrer com o sorriso de que fez tudo certo, mas lembre-se de nunca olhar-se ao espelho eles são cruéis, ainda assim, suas últimas palavras serão, eu vivi por um engano.
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Zeno.Carneiro 16/06/2024
Tenho uma dificuldade enorme de engatar em literatura russa, parece tão distante monótono- até deixar de ser, e eu entender porque são considerados clássicos. Que força há em ler ?a crueldade dos homens, a crueldade de deus, a ausência de deus?.
Tenho uma dificuldade enorme de engatar em literatura russa, parece tão distante monótono- até deixar de ser, e eu entender porque são considerados clássicos. Que força há em ler ?a crueldade dos homens, a crueldade de deus, a ausência de deus?.
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mylena97 16/06/2024
"? A morte acabou, não existe mais."
Esse livro me fez refletir sobre as influências da sociedade na nossa vida, isso seja em 1886 ou em 2024, em que por convenção é decidido que o sinônimo de uma vida feliz é um emprego bem sucedido, com boa remuneração, uma esposa, casa bonita e coisas do tipo. No fim, tudo que fazemos é para alcançar a felicidade, mas será que podemos? Ivan fez tudo que deveria ser feito, e morreu infeliz, admitindo que o momento que de fato era feliz, era na infância. Acredito que todo jovem ou adulto concorde com ele atualmente (ou deveria), porque é o tempo que costuma ser leve, que o pouco te faz feliz e o sentimento de se encantar com a vida é presente e puro.
Posso concluir do meu primeiro contato com a literatura russa que, essa obra possui uma escrita muito fácil, com ideias muito simples e construtivas.
"? A morte acabou, não existe mais."
Esse livro me fez refletir sobre as influências da sociedade na nossa vida, isso seja em 1886 ou em 2024, em que por convenção é decidido que o sinônimo de uma vida feliz é um emprego bem sucedido, com boa remuneração, uma esposa, casa bonita e coisas do tipo. No fim, tudo que fazemos é para alcançar a felicidade, mas será que podemos? Ivan fez tudo que deveria ser feito, e morreu infeliz, admitindo que o momento que de fato era feliz, era na infância. Acredito que todo jovem ou adulto concorde com ele atualmente (ou deveria), porque é o tempo que costuma ser leve, que o pouco te faz feliz e o sentimento de se encantar com a vida é presente e puro.
Posso concluir do meu primeiro contato com a literatura russa que, essa obra possui uma escrita muito fácil, com ideias muito simples e construtivas.
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Lougas_lelope 16/06/2024
Estou vivendo de forma certa??
Foi a minha primeira experiência com literatura russa. Fiquei impressionada com a obra, no início não sabia muito oq esperar. O livro traz uma reflexão incrível sobre a forma em que vivemos a vida e se existe uma maneira certa. Muitas vezes pensamos que o fato de ter um emprego e um casamento é a chave para felicidade absoluta, mas podemos ter isso e continuarmos entediados ou com a falsa felicidade. A vida vale a pena ser vivida.
Estou vivendo de forma certa??
Foi a minha primeira experiência com literatura russa. Fiquei impressionada com a obra, no início não sabia muito oq esperar. O livro traz uma reflexão incrível sobre a forma em que vivemos a vida e se existe uma maneira certa. Muitas vezes pensamos que o fato de ter um emprego e um casamento é a chave para felicidade absoluta, mas podemos ter isso e continuarmos entediados ou com a falsa felicidade. A vida vale a pena ser vivida.
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dhayjully 16/06/2024
A vida leve e agradável.
O início da narrativa é leve, e nos mostra um pouquinho das decisões do Ivan e por quais razões foram feitas, com o objetivo de ter uma vida leve e agradável bem vista aos olhos dos outros.
Quando chega os últimos dias de vida, nos quais ele já perdeu as esperanças de continuar vivo - apesar de querer muito viver - ele começa a pensar que a vida dele talvez não tivesse sido leve e agradável, começa a repensar as suas escolhas, e começa a pensar que talvez só a sua infância tenha sido leve e agradável.
O que me pegou muito e me deixou muito reflexiva, é que sempre fazemos nossas escolhas pensando no que a sociedade vai pensar ou o que os outros vão pensar da gente e das nossas escolhas. Mas será que no final das nossas vidas, as nossas escolhas baseadas nas opiniões dos outros, terá valido a pena? Terá nos trazido uma vida leve e agradável?
Amei a descrição de como a dor emocional dói mais do que a dor física, a dúvida de suas escolhas, as emoções por não querer morrer, e a paz do final.
A vida leve e agradável.
O início da narrativa é leve, e nos mostra um pouquinho das decisões do Ivan e por quais razões foram feitas, com o objetivo de ter uma vida leve e agradável bem vista aos olhos dos outros.
Quando chega os últimos dias de vida, nos quais ele já perdeu as esperanças de continuar vivo - apesar de querer muito viver - ele começa a pensar que a vida dele talvez não tivesse sido leve e agradável, começa a repensar as suas escolhas, e começa a pensar que talvez só a sua infância tenha sido leve e agradável.
O que me pegou muito e me deixou muito reflexiva, é que sempre fazemos nossas escolhas pensando no que a sociedade vai pensar ou o que os outros vão pensar da gente e das nossas escolhas. Mas será que no final das nossas vidas, as nossas escolhas baseadas nas opiniões dos outros, terá valido a pena? Terá nos trazido uma vida leve e agradável?
Amei a descrição de como a dor emocional dói mais do que a dor física, a dúvida de suas escolhas, as emoções por não querer morrer, e a paz do final.
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Leopoldo.Reisner 16/06/2024
Efemeridade de uma vida vivida ou não
A narrativa começa leve. Após a descoberta de sua futura morte, tudo começa a angustiar.
Ver sua vida passando diante dos olhos e perceber que talvez não tenha vivido tão bem é doloroso.
Narrativa que faz refletir.
Efemeridade de uma vida vivida ou não
A narrativa começa leve. Após a descoberta de sua futura morte, tudo começa a angustiar.
Ver sua vida passando diante dos olhos e perceber que talvez não tenha vivido tão bem é doloroso.
Narrativa que faz refletir.
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naoeumaresenha 15/06/2024
Primeiro livro russo que consigo finalizar!
me diverti muito com o começo do livro, as ironias e realidades das falas dos personagens são o ponto central da história. além do personagem do próprio ivan ilitch, que narrado na terceira pessoa fica mais interessante pois vemos a insignificância com que se construiu sua vida até morrer.
Primeiro livro russo que consigo finalizar!
me diverti muito com o começo do livro, as ironias e realidades das falas dos personagens são o ponto central da história. além do personagem do próprio ivan ilitch, que narrado na terceira pessoa fica mais interessante pois vemos a insignificância com que se construiu sua vida até morrer.