Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Lucien.Vitor 02/01/2019

Um mergulho raso,e bem agradável,à cultura sertaneja.
Em primeira análise,julgando o livro pelo período que foi escrito,durante o romantismo,junto ao enredo dramático(enfim,pela capa),pensei que seria um livro tipicamente melodramático e no máximo bonzinho.Ao iniciar a leitura,em que lhe é introduzido de forma detalhadíssima os sertões,as expectativas são abaladas e José de Alencar,de cara,fica para trás diante daquele mundareu de palavras que parecem estar ali apenas para abalar o psicológico do leitor,engana-me.Esse início,assim como ao longo narrativa,com forte teor coloquial,consegue fazer quem lê,o branco burguês na época,habitue-se sem prejuízos(ou pelo menos ature) à cultura sertaneja,conhecendo as várias visões de mundo(liberal da cidade x sertanejo conservador)representadas pelo núcleo de personagens.A leitura passa a ser fluída e instigante,ainda antecipando os traços do realismo ao criticar,de forma bem natural e encaixada,o patriarcalismo e abrindo outros temas para discussão,como ciência,fé e política,pecando,apenas,ao meu ver,no uso de clichês românticos de forma exagerada,o que diminui a identificação do público com os dois protagonistas da trama,Inocência e Cirino.Mas,retirando esse detalhe,o texto é muito interessante e enriquecedor,valendo a pena ser lido.
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@fscherer_ 23/12/2018

Complicado, porém, recompensador..
NÃO DESISTA NO PRIMEIRO CAPÍTULO!! Vale a pena depois, garanto!!!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Romeu E Julieta Sertanejo
nocência" é um romance de cunho regionalista, escrito por Alfredo d'Escragnolle Taunay. Publicado em 1872, retrata os costumes e as pessoas do sertão sul-mato-grossense, tendo como pano de fundo a cidade de Paranaíba.

A descrição desse cenário é o resultado da rigorosa observação do próprio autor, um militar que percorreu todo esse território e soube reunir em perfeita harmonia, ficção e realidade, algo raro no panorama literário da época.

Com o Romantismo em decadência, alguns estudiosos consideram o enredo dotado de traços naturalistas por conta da caracterização do homem como produto do meio, isto é, as personagens agem de acordo com a vida que levam.

A história relata o amor impossível entre um médico ambulante, Cirino, e sua paciente, Inocência, que está prometida ao rude vaqueiro Manecão, pretendente escolhido por seu pai, um homem severo e conservador que acredita ter tomado a decisão certa.

Taunay desenvolve a narrativa, fazendo uma severa crítica ao paternalismo rural. Curiosamente, apesar de tratar desse idílio com um tom melodramático, as tramas paralelas são bastante verossímeis, inclusive, revelando algumas passagens hilariantes a cargo de Meyer, um naturalista alemão que é hóspede da propriedade. Esse cientista não percebe a mediocridade à sua volta e é considerado uma das personagens mais engraçados de nossa literatura.

Conhecido como "Romeu e Julieta Sertanejo", essa é uma boa indicação para os apreciadores do gênero.
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Joctan.Lira 14/05/2018

Inocência
Ao longo de 154 páginas, Visconde de Taunay conta a curta e trágica história de amor entre Nocência e Cirino.

O enredo é ambientado no sertão de Minas Gerais, onde, o autor descreve minuciosamente o sertão e o povo sertanejo: como vivem, seus costumes, suas crenças, etc. Nota-se, claramente, uma crítica à tal sociedade que vê a mulher apenas como progenitora e cuidadora do lar, sem direito à escolha nem do próprio marido com o qual tem que passar o resto da vida.

Como qualquer clássico, é preciso uma leitura com calma, pois, o livro conta com uma escrita bastante rebuscada. Porém, dispõe de notas de rodapé escritas pelo próprio autor, que facilitam a compreensão do texto. A linguagem dos sertanejos é bem caracterizada no decorrer do texto, no qual, o autor detalha com precisão os usos linguísticos do povo sertanejo.

Um bom livro, uma boa história, porém, conta com um desfecho ruim. Uma obra como essa merecia um final melhor. Mas, apesar disso é um livro muito bom para entender sobre o povo sertanejo da época e, também, para entretenimento. Poderia ser melhor, mas, mesmo assim, é um bom livro.
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Isis.Amorim 23/01/2018

Um extasiante romance regionalista
Esta grande obra, produzida em 1872, retrata o sertão do Mato Grosso com grande maestria - apesar do primeiro capítulo ser difícil de digerir - e ilustra a saga amorosa de Inocência e Cirino, que era um falso médico.
O romance escrito por Taunay conta com uma linguagem coloquial muito presente na fala dos personagens, contudo utiliza-se também da língua culta em todo seu desenvolvimento. O ambiente sertanejo é muito bem esmiuçado, o que traz uma vivacidade imensa a obra, a fim de aproximar o leitor da realidade descrita.
Recomendo este romance a todos leitores, pois é uma narrativa muito envolvente em que os dois jovens desfrutam brevemente de um amor puro e verdadeiro, além de apresentar um final comovente.
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Canal Gostosa Leitura 26/11/2017

https://youtu.be/RR0qmvd0pBY
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Colégio Evolução 22/07/2017

Apresenta uma história que fora escrita em 1872 por Visconde de Taunay e impressa por meio de folhetins que eram dedicados principalmente as mulheres da classe média alta da sociedade desta época, sendo esta obra, de muito sucesso em todo Brasil em meio a uma época em que grande parte da população brasileira ainda era analfabeta.
A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
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Henrique Fendrich 08/06/2017

Não se assustem com o primeiro capítulo. Insistam que vão gostar.
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Raquel 09/12/2016

Não desista no primeiro capítulo
Não desista da leitura no primeiro capítulo. Ele é tão enfadonho, tão maçante e se arrasta tão, tão, mas tão lentamente, que a vontade é desistir da leitura. Mas não o faça; vale a pena persistir e continuar.

A verdade é que a gente fica meio traumatizado com a leitura do primeiro capítulo e acaba demorando para ler os restantes; mas, parando para analisar, os capítulos seguintes, ainda que escritos em um português de 1872 (ano de lançamento do livro), são extremamente fáceis de ler, compreender, e são até gostosos, daquele tipo que a leitura acontece facilmente, flui bem.

O livro conta a história seguindo o tempo todo o personagem Cirino, como se o narrador-observador estivesse interessado apenas em saber a história tangente à vida do Cirino. Pois bem, o tal de Cirino é um aspirante a médico que calha de ir parar na casa de Pereira, um mineiro bem tradicional (!) que tem uma filha chamada Inocência, a qual é, segundo o narrador, extremamente formosa e bela.

Inocência está doente e precisa de cuidados médicos, os quais Cirino se candidata a tratar. Daí, a história começa a se desenrolar de uma forma clichê, até o aparecimento de Meyer, um alemão naturalista que está no Brasil caçando borboletas e "ancietos" (como diria Pereira sobre insetos). Meyer é um "figurão", que é quase o "Timão e Pumba" da história. Sem ele, acho que a história seria mais sem graça, e nos remeteria bastante à literatura brasileira de amor e sofrimento que estamos acostumados.

Mas Meyer dá um toque de humor, alegria e graça na história, sempre caçando suas borboletas e expressando sua admiração pela beleza de Inocência, o que faz com que Pereira, como um bom e tradicional mineiro, vá à loucura com o nervosismo de ver sua linda filha, prometida em casamento para Manecão, sendo admirada por outro homem, ainda mais um homenzarrão como Meyer.

É uma história gostosa, mas que nos leva traumatizados o tempo todo na leitura por conta do medonhíssimo primeiro capítulo.

É uma leitura que eu recomendo; só não o faço para semana de provas. Recomendo mais para uma semana pós-prova, quando você ainda tem sinapses e neurônios funcionando bem por causa dos estudos, mas precisa relaxar um pouco com uma história "mamão com açúcar".
Henrique Fendrich 08/06/2017minha estante
Puxa, eu acabei de escrever justamente para não se assustarem com o primeiro capítulo =). E vc ainda desenvolveu bem todo o livro.




Thananda 24/11/2016

Romance tosco e tóxico ***com possível spoiler***
Desde já peço desculpas a quem gosta dessa obra. Entendo que cada um tem o seu gosto e muita gente tem veneração pelos clássicos, mas convenhamos: não é muito diferente de hoje. De vez em quando a gente topa com uma porcaria na prateleira, e esse foi o meu caso. Não é porque é um clássico da literatura que eu não vou criticar. Não importa a idade do livro, se para mim ele é ruim, é ruim e ponto. Devido aos problemas pessoais ligados aos estudos, apesar do livro ter 96 páginas, demorei em torno de um mês para terminá-lo. Provavelmente escolhi a pior época do ano pra ler esse tipo de livro. Livros antigos, com linguagem rebuscada, paisagens excessivamente descritas, um processo de " apaixonamento" dos personagens estranhamente detalhado precisa de tempo e uma mente livre de preocupações para ser entendido.
O começo da história demora uma imensidão para engrenar. Os personagens quando finalmente se encontram, se apaixonam de forma ridícula. Chega a ser meloso e bobo até para a própria época (provavelmente foi escrito assim para explicar o nome tosco da protagonista - argghhh). A mocinha se apaixona pelo médico que a cura de uma enfermidade qualquer, mas para sua infelicidade, seu pai já a prometera à um tropeiro da região, o qual ela não tem um pingo de afeição (típico!). Palavra de mineiro não volta atrás, então quer queira ou não o casamento irá acontecer, e os amantes devem correr contra o tempo para encontrar uma forma de ficarem juntos sem que a honra da família da moça seja manchada( pouco provável). A paixão a cada dia maior entre os dois personagens chega ao nível do absurdo, com juras de amor eterno e até morte caso eles não consigam casar um com o outro. Como pode duas pessoas que se conheceram há nem um mês já se amarem tanto à ponto de preferirem a morte do que viverem separados? Sério, até pra época isso foi bem exagerado. Um tanto precipitado, e em último caso, mal escrito.
A única coisa de fato surpreendente na história é o final, que não é convencional e tampouco feliz, pois os dois acabam encontrando um destino trágico (meio melodramático no caso de Inocência).
Bem, cada um com seu gosto. Eu adoro romances, mas romances com pé e cabeça, um bom começo, meio e fim. Um romance mais realista, que à medida que a gente vai lendo, vai se apaixonando junto com os personagens. Infelizmente Inocência não correspondeu às minhas expectativas. Tem muito clássico bom (Senhora ou O Primo Basílio, por exemplo) com um romance mais bem contado, na minha opinião. Ainda bem que o livro foi baratinho, senão estaria arrancando os cabelos da cabeça à essa hora, mas tudo bem, o importante é ler.

Não recomendo :(
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Ramiro P. Trindade. Junior 22/10/2015

Como era o interior brasileiro no séc XVIII
Um conselho: Pule o primeiro capítulo desse livro. Esse capítulo é muito cansativo e entediante, pois o autor fornece uma descrição detalhada da região onde o romance ocorre.

Pontos positivos da obra:

- A leitura é relativamente fácil. Se você já leu, por exemplo, Dom Casmurro, não vai achar dificuldade nessa obra.
- O enredo é empolgante. Você fica querendo saber logo como será o desfecho da história.
- A obra te mostra muito sobre como era a sociedade, os costumes e as tradições da época.

Pontos negativos:

- Essa é uma obra do romantismo brasileiro. Logo, se você não curte histórias de amor onde um casal sofre para tentar ser feliz nem leia.
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Jennifer 17/03/2015

É um bom livro, mas ele é um pouco cansativo...
Quase desisti de ler ''Inocência'', pois o começo do livro é bem chatinho, fala praticamente tudo que vai acontecer, porém sem muitos detalhes. O português do livro é um pouco difícil, pois o livro é bem antigo, do século XIX e o português daquela época é um pouco difícil de entender. Mas a história é boa e conta sobre uma moça prometida à um homem chamado Manecão, mas na verdade ela é apaixonada por Cirino que está hospedado em sua casa. E não, ela não é ''inocente''. Vale muito a pena ler, o começo é chato, mas se insistir verá que é uma história legal e ele é bastante interessante também e não só conta a história de Inocência, como também relata a vida e os costumes da época naquela região.
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