Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Na Literatura Selvagem 16/11/2014

Inocência, de Visconde de Taunay
Inocência, escrito em 1872 pelo Visconde de Taunay é uma obra de temática regionalista que traz no próprio título uma homenagem à protagonista da trama, Inocência, filha de um homem de pensamento rígido, que não deixa ninguém se aproximar de sua filha, pois ela está prometida a um rapaz conhecido seu. O problema é que o viajante que o pai acolhe em sua casa se apaixona pela moça, e começa a padecer numa paixão proibida e sem a certeza de estar sendo ou não correspondido...

Confesso que no primeiro capítulo quase desisto do livro. Eu gosto de obras descritivas, mas esse se superou. Mas segui em frente e não me arrependi pois já no segundo capítulo a leitura começa a fluir muito melhor... Taunay descreve a paisagem onde a história é ambientada, Mato Grosso, mesclada com o romance de Inocência e Cirino. A narrativa é fluida, deixa o leitor tentado a ler o capítulo seguinte, até descobrir o desfecho da história.

O pai de Inocência acaba hospedando um 'gringo' e pelo comportamento lisonjeiro desse para com Inocência, logo fica desconfiado de Meyer, achando que ele está com más intenções para sua filha, e confessa sua desconfiança a Cirino, que aproveita essa oportunidade para cortejar a moça sem que a desconfiança do pai dela recaia sobre si. Pereira passa o tempo inteiro seguindo os passos de Meyer, que na sua ingenuidade, não percebe que o pai de Inocência está lhe observando irritado...


Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/11/inocencia-de-visconde-de-taunay.html
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Uziel 04/08/2014

Irregular
Apesar de ser considerado um clássico e realmente o é, principalmente, por motivos diacrônicos, Inocência é um romance que precisa ter paciência e, mais do que isso, precisa que o leitor goste do estilo romântico, o que não é o meu caso, embora tenha uns e outros que eu até goste.

O problema aqui é que eu estava sem paciência pra essa coisa de virgem lânguida. Ainda bem que o final é do jeito que é. Pelo menos redime um pouco toda a melosidade excessiva.
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Felipe 13/07/2014

8,5/10
Vendida como romance romântico, "Inocência" só começa a explorar de fato os sentimentos amorosos em sua segunda metade. Antes disso, Taunay conduz as "aventuras" de um quase-médico, um zoólogo e um sertanejo com apurado olhar observador e ufanista e sem perder um bem-vindo ar cômico. O escritor também é extremamente fiel à linguagem de cada região de onde os personagens provêm e mostra domínio ao escolher o momento mais apropriado para desenvolver um mistério, encerrando-o através de uma revelação previsível, porém plausível. Mas o ponto culminante da trama frustra o leitor facilmente, mesmo sendo esta uma obra praticamente inserida no Romantismo.
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Gaby Harket 10/07/2014

Resenha: Inocência
Inocência é sem dúvida um dos livros que mais gosto da literatura brasileira, o enredo é muito bom, o livro é considerado o melhor romance sertanejo do romantismo, narrada em terceira pessoa, essa bela história é sobre o amor impossível entre Inocência e Cirino.
A maior parte da história se passa no Sertão de Santana do Paranaíba, Mato Grosso, gostei muito das descrições da ambientação da história, me fez conhecer um pouco mais sobre outras regiões do Brasil em outra época, o escritor escreveu maravilhosamente, de forma culta e bonita, no começo eu senti uma certa dificuldade para entender algumas coisas e ou as complicadas palavras nos capítulos, pois a escrita é de acordo com a época e além disso é escrita de maneira bastante regional, o livro aborda os costumes, culturas e tradições de antigamente, retrata a religião e mostrando a devoção das pessoas naqueles lugares.

Como podemos ver, o título do livro é Inocência, apesar disso, para mim o verdadeiro protagonista da história é e sempre foi o Cirino, pois a história gira muito mais em torno dele, ou seja, é sobre a sua vida, e sobre a sua intensa paixão proibida, por causa disso acredito que o livro também ficaria muito bom/bom em primeira pessoa, e claro que narrado pelo Cirino, não posso negar que ele é o meu personagem favorito desse romance. Tudo começa quando o jovem Cirino estava viajando pelo interior do sertão de Mato Grosso, quando encontra na estrada um homem chamado Pereira, os dois começam a conversar, Pereira é bem simpático (pelo menos na quele momento), conversam um pouco sobre as suas vidas, e durante essa breve conversa houve um mau entendido que não foi devidamente esclarecido e dessa forma o Pereira acaba acreditando que o jovem rapaz é um autentico médico, mas na verdade ele não passa de apenas um farmacêutico ambulante, o Pereira mora em uma fazenda e aparenta ser bem hospitaleiro, então decide hospedar o rapaz em sua própria casa, pois dessa forma ele poderá cuidar da sua jovem filha, a mesma está bastante doente e necessita dos devidos cuidados, além disso o Pereira arranjou mais pacientes para o Cirino. Os dois jovens se quer podem imaginar o que o destino reserva para a suas vidas.
Será que realmente valeu mesmo apena essa "mentira" e ou ocultação de profissão?
Bem, por um lado eu acredito que não, pois infelizmente o final desse romance foi... trágico, mesmo assim por outro lado eu acredito que valeu muito apena, pois viver uma verdadeira e intensa história de amor é perfeito, é especialmente maravilhoso, mesmo que isso tudo dure pouquíssimo tempo, cada momento entre o casal dessa história foi único e especial, apesar de rápido. Esse livro mostrou-me que caso deixamos o nosso amor escapar da nossas mãos, ou não tentar amar e ou não se deixar amar, pode ser que um dia seja tarde demais, é por isso que devemos viver a nossa vida intensamente, é obvio que de forma correta e exemplar.
Para o casal protagonista o amor/paixão a primeira vista é verdadeiramente possível, e foi mais ou menos dessa forma que primeiramente Cirino apaixonou-se pela moça, sua paixão por ela começou desde o primeira vez que a viu, apesar da mesma esta bastante debilitada, ou seja, ele gostou dela independentemente do seu frágil estado de saúde. Não gosto muito de casais que apaixonam-se rapidamente, mas eu gostei disso durante a leitura, pois foi escrito de um forma boa e bonita. Apesar do livro possuir poucas partes românticas eu acredito que o romance desse livro é um dos pontos mais fortes dessa história, pois eu achei muito lindo a forma como os dois conversaram um com o outro, as declarações do protagonista são lindas e emocionantes, posso citar como, exemplo:
- Oh!doente estou eu agora... Sou eu que vou morrer... porque você me enfeitiçou, e não acho remédio para o meu mal.
- Eu... não - protestou Inocência.
- Sim... seus olhos me queimaram... Sinto fogo dentro de mim... já não vivo... Amo-te e sofro como um louco... como um perdido...
- Poi amor é sofrimento?
- Amor é sofrimento, quando a gente não sabe se a paixão é aceita, amor é céu, quando se está como eu agora estou.

Percebe-se que o Cirino é extremamente romântico, deve ser por isso que gosto tanto dele, o seu jeito é apaixonante, ele também é inteligente, legal, de bom caráter, boa aparência e etc, é lógico que ele tem muitas outras qualidades.
Esse amor seria mas lindo se não fosse proibido, pois o amor deles dois tornou-se impossível por causa de que a jovem moça esta prometida e comprometida a força com outro homem de nome Manecão, o mesmo é bastante rude, bruto, forte e ignorante, ele é um tremendo valentão, não gostei nenhum pouco dele, acredito que ele nunca amou verdadeiramente a Inocência, pode até ter sentido-se atraído pela formosa e deslumbrante aparência da jovem, só se o amor dele é de uma forma diferente.
Comecei a detestar o Pereira quando percebi a maneira como ele tratava a própria filha, ele é bastante rígido e extremamente conservador e claro que muitíssimo ciumento, ele ama a filha, mas não se importa com a verdadeira felicidade e bem estar da dela, só o que importa é seguir e cumprir uma palavra dada, o pai de Inocência gosta muito do Manecão e não admite que a sua filha case com outro homem que não seja esse valentão, pois ele não quer manchar a sua honra, ou seja, não que a filha seja desonrada, quando mais eu lia mais sentia raiva dele.
Outro personagem que simplesmente odiei foi o anão Tico, nossa! que raiva que senti dele, odeio fofoqueiros!
Agora vou escrever um pouco sobre o grande amor da vida do protagonista, ela é fisicamente formosa, Inocência possui um jeito tão doce, meigo, sensível, puro e emotivo, além de timidamente romântica. No começo ela aparentava ser bastante tímida, e de certa forma "inocente", uma moça bobinha, não sabe de muitas coisas, acredito que isso se deve ao fato da mesma ter sido criada pelo pai, por causa do falecimento da sua mãe, além disso, sempre foi mantida dentro de casa. Gostei da Inocência, apesar dela não possuir as características que admiro em personagens femininos, não estou falando fisicamente, o que eu quero dizer é que eu gosto bem mais de personagens com um temperamento/estilo/jeito mais forte/legal/foda/inteligente/incrível, como, por exemplo a Katniss Everdeen (Jogos Vorazes), claro que eu também amo as românticas, entretanto uma das coisas que mais gostei dela foi que mesmo com a sua fragilidade, ela enfrentou o próprio pai e também o noivo prometido e tudo por causa do seu verdadeiro amor, demostrando dessa forma ter força e coragem.
Outros personagens que ficaram durante um tempo hospedados na casa de Pereira foram o Alemão Meyer e o seu criado que se chama Juque, Meyer veio ao Brasil para dessa forma poder conhecer e ou descobrir novas espécies de insetos, principalmente a borboleta, pois ele é naturalista/zoologista, eu gostei bastante das partes que tinha o Alemão, pois ele é muito legal, bom e simpático, admirei o seu bom humor, ele é uma ótima pessoa. Foi muito linda a homenagem que ele fez para a bela Inocência. O Pereira gostava do Meyer até que tudo mudou, tudo por causa da beleza da moça, pois como já tinha falado, o pai da moça é ciumento ao extremo e ele pensa que o Alemão tem algum envolvimento com a sua filha, mas é obvio que ele está completamente errado, é justamente por causa desse "erro" que o casal apaixonado consegue se encontrar as escondidas, mas mesmo assim a cada dia torna-se mais difícil esconder esse amor e chega um momento que praticamente tudo está perdido, e somente nos últimos capítulos que aparece uma esperança para esse lindo casal, o único que pode ajudá-los desse momento é o padrinho de Inocência de nome Antônio Cesário, gostei dele. Quando eu estava lendo os últimos capítulos eu ansiava para que acontecesse algo muito bom/bom para Inocência e o seu amado, e que finalmente tivesse uma solução para os problemas deles, só que foi decepcionante.
Na primeira vez que li esse livro eu achei o final surpreendente, mas possível, sem nenhuma dúvida muito o final é decepcionante, o que posso dizer que esse final tem muito haver com o do romance do casal Romeu e Julieta, a propósito, eu achei os dois livros meio parecidos. A única coisa que gostei no final foi a bela homenagem do Alemão para com a Inocência.
O livro é de rápida leitura, li em poucas horas, é um bom livro para passar o tempo, e é uma ótima ajuda para conhecer mais coisas sobre as regiões do Brasil e as vezes o assunto é abordado nos vestibulares, o escritor soube escrever super bem sobre isso tudo, na primeira vez que li eu achei os primeiros capítulos chatos, mas nessa segunda lida eu percebi que na verdade não tinha me concentrado direito e por isso não tinha entendido direito as coisas, é por isso que em nenhum momento achei o livro chato e ou cansativo, pelo contrario é muito bom mesmo, é uma agradável leitura. Gostei muito das frases e ou trechos que são de outros escritores e que estão presentes em cada início de capítulo desse livro e que tem tudo haver com a história.
No final de tudo acontece coisas com Cirino e Inocência, porém não tem como saber o que realmente aconteceu com a Jovem moça, só podemos fazer suposições, bem, acredito que o escritor
Visconde de Taunay quis deixar dessa forma para que o leitor continuasse a refletir sobre a sua obra.
Quero algum dia assisti o filme brasileiro que foi baseado nessa obra. Espero que eu goste! Eu recomendo esse livro, principalmente para leitores que gostam de livros de altores da literatura brasileira antiga.
Meu blog Literário:

site: http://my-stories-wonderful-books.blogspot.com.br/
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Isotilia 07/01/2014

Inocência: obra clássica de Visconde de Taunay
Não costumo ler um livro duas vezes. Mas este eu li, porque da primeira vez há mais de 10 anos, achei que ele era o melhor romance da Literatura Brasileira e me fez ser fã do Visconde de Taunay. Eu quis ler novamente para ver se a minha opinião ainda era a mesma e de fato é.
Com a segunda leitura, aprendi e amei muito mais. Basicamente a história se passa na vila sul matogrossense de Sant'Ana do Paranaíba. Um farmacêutico, que se passa por médico, chamado Cirino, chega a casa de um fazendeiro, Sr.Pereira. O fazendeiro tem uma filha que está com malária, Inocência. O pai já a prometeu em casamento para um tropeiro chamado Manecão e é obcecado por protegê-la de qualquer contato exterior, temendo que isso possa desonrá-la. Ao que parece isso era costume da sociedade da época. Cirino cura Inocência e fica apaixonado por ela.
Nesse intervalo chega o naturalista alemão Sr. Meyer com o seu auxiliar, o carioca Juque. Eles coletam borboletas para mandar para uma sociedade na Alemanha. O alemão inocentemente diz ao Sr. Pereira que a filha dele é muito bonita. O fazendeiro fica louco de ciúmes e começa a vigiar o alemão o tempo inteiro. Enquanto isso o médico consegue encontrar Inocência secretamente e eles declaram amor mútuo. Essa parte da história chega a ser cômica, pois só o Sr. Pereira não percebe o que está acontecendo, porque o seu ciúmes distorce a percepção dele da realidade.
Finalmente o Sr. Meyer acha uma nova espécie de borboleta e a batiza com o nome de Inocência (para fúria do Sr. Pereira) e parte de volta para o seu país. Sem o alemão na casa, o pai começa a suspeitar de Cirino. Os apaixonados decidem pedir ajuda ao padrinho de Inocência, Antônio Cesário, para que o casamento com Manecão não se realize. Cirino parte para encontrar Cesário e ao mesmo tempo Manecão chega à fazenda.
Devido às referências às mulheres nesta e noutras obras ("Ouro sobre Azul", "A Retirada da Laguna"), acredito que Visconde de Taunay era um fervoroso defensor dos direitos femininos.
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Aline 10/09/2013

De inocente ela não tinha nada.
Cirino viajava pelo sertão fazendo consulta, apesar de ser apenas um farmacêutico. Senhor Pereira estava com a filha doente e oferece a Cirino hospedagem para que ele curace sua filha.
Cirino se encanta por Inocencia, porem a moça já estava comprometida.
Depois de se encontrarem algumas vezes escondido, Cirino propoem uma fuga Inocencia recusa por medo de seu pai, mas pede que o amado fale com seu padrinho.
Manecão, o noivo de Inocencia, chega a cidade, mas a moça recusa o compromisso deixando o pai furioso.
O final surpreende pode apostar.
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Iza cristina 19/08/2013

Inocência de Visconde de Taunay é considerada a obra prima do romance regionalista brasileiro. A obra conta uma historia de um amor impossível que termina em tragédia.

O livro aborda vários aspectos como ficção e realidade, valores românticos, uso da força bruta, realidade do sertão e linguagem culta e regional.

Os personagens principais são: Cirino um pratico de farmácia que se passa por medico e inocência uma jovem moça do sertão filha de Pereira e quem está comprometida a casar-se por ordem do pai com Manecão um rústico vaqueiro do sertão.

Inocência sempre foi mantida dentro de casa por ordem de seu pai e não conhece o mundo lá fora. O caminho dos dois se cruza quando Cirino em uma de suas viagens chega à cidade onde reside pereira que logo o convida para passar uns dias em sua casa e lhe arranja alguns pacientes.

Cirino logo consegue a confiança de Pereira podendo assim cuidar da jovem Inocência que se encontrava doente. Os dois jovens acabam se apaixonando, e se encontrando algumas vezes às escondidas, porém o amor dos dois é impossível, já que Pereira é rude e jamais quebraria a promessa que fez a Manecão

O final pode ser comparado com Romeu e Julieta, pois os dois morrem no final, Cirino assassinado por Manecão ao descobri o amor dos dois e Inocência de tristeza, como ela antes tinha dito preferia morrer a casar-se com Manecão já que seu grande amor era Cirino.

Desde que estudei sobre o romantismo, tive o desejo de ler esta obra e ao ler fiquei mais encantada ainda. Taunay mostrou um verdadeiro talento em trinta capítulos.O enredo eu particularmente adorei, sem falar que essa obra é bastante conhecida e como muitas outras obras brasileiras também foi transformada em filme, mostrando mais uma vez a sua importância literária, pois na minha opinião quando uma obra é transformada em filme é por que fez grande sucesso.
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Igor Henrique 07/08/2013

O Centro-Oeste Desconhecido
Acredito se tratar de uma obra ímpar, uma vez que desconheço qualquer outro livro que descreva hábitos e costumes de uma região que nunca é comentada em nossa rotina, nem lembrada em nossas histórias: o sertanejo mato-grossense. Surpreendentemente excelente, o Visconde de Taunay consegue, por meio de sua formidável escrita, nos colocar no papel do personagem, que montado em seu cavalo, tendo como posse poucas coisas mais que sua roupa e seu espírito desbravador, é capaz de adentrar nas partes mais inóspitas da terra, apenas para dizer a si mesmo: cheguei. Ao mesmo tempo, no entanto, em que nos demonstra a bravura de seu sertanejo, mostra-nos também o ser de sua futura ruína, seu primeiro amor. Amor pelo qual lutará até o fim, ainda que ao custo de sua própria vida.
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Ana 19/07/2013

leitura antiga de difícil entendimento.
no decorrer da história, vai ficando emocionante e o final surpreende.
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Veri 09/07/2013

O sertão que cansou o autor
Eu não gosto muito de literatura brasileira, mas me vi obrigada a ler, de tudo o livro Inocência não foi uma experiência péssima, foin razoável...
É uma obra bonita e por ser do Romantismo tem sempre aquele exagero meloso, mas é uma história bonita de amor repentino com final triste.
O que me esgotou só no livro foram as primeiras e muitas páginas de descrição que o autor faz do sertão e quando chega no fim do livro ele da um foco maior no apaixonado do que na apaixonada, o que não da enteder direito o motivo de sua morte, pois ele só descreve depois de um período de dois anos que ela morreu, e isso que ficou vago.
Acho que tanta descrição fez ele perder a meada de descrever um morte dolorosa e triste hehe.

site: http://bibliotecadavery.blogspot.com.br/
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joseu 17/05/2013

Primeiro capítulo INSUPORTÁVEL, realmente. Depois melhora um pouco, mas os diálogos são chatos e repetitivos, alguns dão até uma vergonha alheia. A história não apresenta nenhuma novidade, clichê do início ao fim. Só li porque é obra obrigatória para o vestibular mesmo.
No lado positivos, as descrições são super vívidas e o texto é muito bem escrito, como eu queria que a nossa língua fosse daquela maneira ainda hoje.
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lucyinmars 14/03/2013

Inocência - Visconde de Taunay
Não posso negar que o autor era homem de grandes conhecimentos, e fazia questão de usar as palavras mais complicadas para compor o seu texto como forma de demonstrar isso. Provavelmente que fez alguma espécie de laboratório para conseguir detalhar tantos costumes e servir-se de tão grande leque de dialetos próprios do sertão.
Como tenho percebido, não é muito grande a lista dos que leram e gostaram desta obra, e, em particular, do primeiro capítulo. De fato que é bem escrito e estruturado, mas para quem está habituado a leituras suaves e palavras fáceis as chances são grandes de passar os olhos e não entender sequer quem é o locutor e quem é o assunto.
É claro o objetivo de Taunay em retratar o sertão, desde sua paisagem física até as palavras mais improváveis com que o sertanejo se expressa. Não foi, como é de se supor, uma questão de escrever um belo romance e prender o leitor a isso. Inocência, apesar de ter dado seu nome ao livro, não é o personagem principal: o autor acompanha Cirino, médico viajante que adentra por aquelas terras afim de juntar algum dinheiro e pagar uma dívida de jogo, e só termina quando este é assassinado. A moça, por sua vez, é retratada somente quando mencionada por outros personagens e em poucos momentos o escritor demonstra seus sentimentos.
Como referência clássica ao fim do romantismo, a obra traz uma variedade grande de características que fazem jus a este julgamento: a mais notória, que faz existir todo o enredo e cadeia de acontecimentos, é o amor proibido. Sendo Inocência prometida a outro homem e Cirino, desde o primeiro momento, terrivelmente apaixonado por ela, os inconvenientes são numerosos para ambos. Com isso ressaltam-se o estado de tristeza e melancolia que os acomete, fazendo com que a moça, que é completamente ignorante, se trancafie no quarto e com que o médico viva a andar pela noite feito um fantasma. Sendo esse amor algo extremo, não é pouco esperar que ele traga reações suicidas e, por fim, a morte.
Mas, apesar de ser uma boa história, me pergunto o que viram o casal protagonista um no outro para chegar ao ponto de colocarem suas vidas em jogo? Cirino provavelmente apaixonou-se pela beleza de Inocência, e talvez pelos modos recatados da mesma, apesar de serem meio brutos. Mas e ela? O que viu naquele homem? Refletindo um pouco, presumo eu que, como o costume era a inexistência do contato feminino com pessoas do sexo oposto principalmente antes do casamento, a figura do rapaz, totalmente nova, e o contato proporcionado pelos procedimentos médicos e ainda a gratidão por tê-la curado, em sua curta mente, logo criaram o sentimento da paixão, que de início nem ela mesma sabia distinguir, se não lhe fosse dito. Realmente essa ilusão deveria ser frequente em tempos como aquele (século XVIII) já que a maioria das pessoas eram de pouca instrução e não raciocinavam com base em propósitos que temos como essenciais nos dias de hoje.
Porém, o sentimento era o amor, o que no casamento arranjado inexistia. Inocência sofria então com a ideia de casar com Manecão, a quem estava prometida pelo pai, e falava em morte. Cirino, em seu cego desespero, viaja em busca de ajuda e neste meio tempo o pai e o noivo finalmente descobrem a razão das pouco educadas recepções da moça, e parte Manecão atrás do médico apaixonado. Este então morre, com um tiro a queima-roupa, e, nas últimas linhas descobrimos que Inocência também partira desta vida. Quem foi o responsável será sempre um grande mistério...teria o pai assassinado a própria filha de desgosto? Ou seria o noivo enfurecido que o fez por vingança? Ou ainda ela própria ter-se suicidado, como mencionou algumas vezes? Que mistério! O mais provável seria que tenha morrido de tristeza, como dizem muitos estudiosos que leram a obra.
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