Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Maariianee 01/11/2012

Ravena
muito bom mesmo !!!
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Mari 09/10/2012

Clássico!
Atraente e chamativo, o livro "Inocência" prende a atenção do leitor por narrar a história apaixonante e proibida de Cirino e Inocência. Torna-se mais emocionante a cada capítulo e possui um desfecho digamos que, surpreendente! Vale a pena se dispor de um tempo para lê-lo.
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Donga 30/05/2009

Superficial
Achei esse livro muito superficial, a hitória fala muito pouco sobre seus personagens ,em especial a menina Inocência que aparece muito pouco atuando na história, na maior parte ela é apenas citada pelos demais personagens .( claro, isso na minha opinião )
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Celle_ 24/06/2012

O livro é bom, ele trata com riqueza de detalhes a região e os costumes dos mineiros, todo o preconceito e pensamento retrógrado existentes relativos à mulher. A leitura é realmente apaixonante, mas sinto que no final o autor poderia ter ousado um pouco mais, também poderia descrever a forma como Inocência morreu, qual foi a atitude tomada por seu padrinho, por Manecão e por Pereira. Mas de qualquer forma, a leitura é boa e com certeza, a recomendo.
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Graci 12/01/2010

Livro sem graça demais
Gente, é sério...Eita livro chato...
Eu só li tudo mesmo pq eu tinha uma prova para fazer sobre o mesmo...Eu não aguentava mais ler isso...
Ler obrigada já é o Ô...Imagina ler uma literatura RUIM OBRIGADA...Putz....
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Lyta 29/01/2012

É que as dificuldades e colisões da vida...
"É que as dificuldades e colisões da vida, quando se agravam, tão fundo nos incutem a necessidade do apoio, das simpatias e dos conselhos de outrem, que qualquer aliado nos serve, embora de muito mais proveito fora bem pensada reserva e menos confiança em auxiliares de ocasião".

- Deixa-me ver bem o teu rosto, dizia Cirino a Inocência. Para mim, é muito mais belo que a Lua e tem mais brilho que o Sol.
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Breno Melo 28/09/2011

Inocência

Inocência, a personagem-título, é prometida a Manecão. Antes que o casamento aconteça, Inocência recebe os cuidados de Cirino, um falso médico. A história de amor que nasce entre a doente e o falso doutor, impossível e cercada de temores, é o centro deste romance.

A trama se passa uns 150 anos atrás, na atual cidade de Inocência, Mato Grosso do Sul. Quando dizemos que Inocência foi prometida em casamento, queremos dizer, obviamente, que temos aí uma família patriarcal típica da época e lugar, em que o pai faz casar a filha com quem ele escolhe. A família estaria completa se não fosse pela mãe de Inocência, já falecida, e pelo irmão, ausente.

Pereira, pai de Inocência, dá acolhida a Cirino, não só em nome da boa hospitalidade, mas também porque desejava curar a filha, que sofria de febres. Cirino, embora não fosse médico, tinha conhecimentos práticos de Medicina que lhe permitiram curar a menina. E foi assim que ele se aproximou de Inocência.

Para que tenhamos uma ideia melhor sobre os costumes dos sertanejos do Mato Grosso na época, vejamos o cuidado de Pereira em preservar a honra da filha:
- "Agora, prosseguiu Pereira com certo vexame (...), peço-lhe uma coisa: veja só a doente e não olhe para 'Nocência' (...)."
- "Sr. Pereira, replicou Cirino com calma (...), como médico, estou há muito tempo acostumado a lidar com famílias e a respeitá-las (...)."

Outro viajante, também acolhido por Pereira em sua fazendola, é Meyer. Este último viajante (o único personagem estrangeiro do romance) é um alemão que vem ao Brasil para a coleta de insetos que não existem em sua terra, onde possuem valor comercial. Ele chega à fazendola acompanhado de um assistente, tão prestativo como tagarela e inoportuno. Não tinha o menor desconfiômetro... Meyer e seu assistente não deixam de nos lembrar Dom Quixote e Sancho Pança (ou São Chupança, como alguns dizem de brincadeira), especialmente devido ao burrinho.

Meyer, com hábitos diferentes, elogia Inocência sem que tenha segundas intenções. Pereira, entretanto, entende os elogios como ofensa, porque crê que Meyer está interessado em Inocência. Meyer, por sua vez, não percebe que acendeu certos ódios em Pereira e volta a elogiá-la de vez em quando, julgando que isso seja do agrado de Pereira.

- "Além do mais, sua filha é muito bonita, muito bonita, e parece boa deveras... Há de ter umas cores tão lindas, que eu daria tudo para vê-la com saúde... Que moça!... Muito bela!"
(...)
- "O senhor não quer retirar-se? interrompeu Pereira com modo áspero."

Já Cirino, que se ardia de amores pela menina e conhecedor dos costumes da terra, fazia de tudo para dissimular o que sentia. Mas, como eu disse acima, ele foi correspondido por Inocência. A cena da janela, em que ambos conversam com medo de que possam ser surpreendidos, talvez seja a mais bela e interessante. A cena não deixa de lembrar a do balcão em Romeu e Julieta, especialmente se recordamos que o romance Inocência é tido como o Romeu e Julieta brasileiro ou sertanejo.

Ele é curto, seu vocabulário é pequeno e, embora de época, é perfeitamente compreensível para a maioria de nós. O regionalismo "mapiar", que aparece na obra, significa conversar.

De Meyer, ainda deveríamos falar algo. Ao menos na Literatura, Taunay era um antigermanista e tinha o costume de criar personagens alemães cômicos ou ridículos. É fácil notar certa implicância do narrador ao falar de Meyer, de modo que já não poderíamos chamar o narrador de imparcial.

- "Sim, exclamou Meyer com desespero, formiga de pau podre!... 'mein Gott'... Eu rasgo a roupa... eu pulo... eu gemo... fico nu como quando minha mãe me botou no mundo!... Horrível formiga do diabo!... Faz calombo em todo o meu corpo... Muita dor."

Seja como for, se não chegamos a ter um romance realista, tampouco vemos um romance romântico. É um meio-termo que tende ao Romantismo, especialmente com respeito à trama principal, ultra-romântica.

Sobre o auge da história, digamos que Manecão talvez já não aceite Inocência como esposa, e que Pereira e Manecão descobrem a história de amor de Inocência e Cirino quando ambos os viajantes, Cirino e Meyer, já haviam deixado a fazendola, cada um seguindo seu rumo. O primeiro impulso de Pereira, disposto a lavar a honra com sangue, é ir atrás de Meyer, mas o anão (eu ainda não tinha falado do anão mudo? oh! me perdoem) conta através de gestos o que realmente se passou. A raiva de Pereira se torna ainda maior, porque em Cirino ele confiava e, em Meyer, não.

Inocência e Cirino, entretanto, ainda têm uma chance. Cirino procura o padrinho de Inocência com a esperança de que este possa intervir a favor dos dois, do mocinho e da mocinha da história. Mas o padrinho, outro defensor da honra da menina, talvez se volte contra Cirino também.

Não digo mais. Daqui por diante é o desfecho da trama e, ainda que tudo possa parecer previsível para o leitor, lembremos que a maneira como uma história é contada pode valer mais que a trama em si.

Sobre as melhores partes do romance, além da cena da janela e desta em que Cirino busca a ajuda do padrinho da mocinha, o final também é bastante interessante, principalmente a nova espécie de borboleta apresentada por Meyer na Europa e o nome científico dela. Outras cenas até melhores são a do leproso e aquela em que Cirino se vê rodeado pelos moradores da vila de Sant'Ana.

Eu recomendo este romance para quem gosta de histórias de época (especialmente aquelas escritas por autores da época, o que, certamente, faz toda a diferença); para quem já leu Romeu e Julieta e gostou (ainda que Inocência, de modo algum, suporte comparação com esta peça de Shakespeare em matéria de qualidade); para quem gosta de obras com características do Romantismo brasileiro; e especialmente para quem está estudando para o Vestibular.

O romance, em sua época, fez muito sucesso, sendo traduzido e publicado até mesmo no Japão. Tem 3,1 estrelas no Skoob. A parte menos atrativa para os leitores atuais e a mais lenta é o começo. A história ganha um ritmo mais agradável depois que o narrador já apresentou os personagens e descreveu o lugar, concentrando-se na narrativa dos fatos.

Lembremos que Taunay já esteve no local da história, na época da Guerra do Paraguai, e podemos dizer, como base nas "Memórias" do autor, que Inocência é inspirada numa garota do lugar. Seu romance, ainda que não possa ser comparado a Dom Casmurro, não deixa de ser uma pequena pérola de nossa Literatura. A edição popular que tenho em mãos, de 160 páginas, me custou R$ 1,99. (Sim, foi comprada numa loja de 1,99.)

Também existem alguns filmes. O mais recente é a versão de 1983. E, antes que alguém pergunte, a resposta é sim; o Cinema, nessa época, já era a cores e tinha áudio.
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d3legado 02/08/2009

bão :D
gostei do livro, com o final meio que surpreendente..
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Eduardo Virgili 23/12/2009

Este também foi lido no colégio, tive de apresentar um trabalho sobre ele. Romance clássico.
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Guga 02/08/2012

Crítica
Fico imaginando como a literatura tem o poder de nos transportar para lugares sem que precisemos sair de casa, e como faz transcender toda uma conjuntura cultural, política e científica.

Estou pagando no curso de Licenciatura em Ciência Agrárias a disciplina Entomologia Agrícola, que trata da ação dos insetos na agricultura, e me deparei em Inocência com um enredo que me remeteu a enxergar a importância desta vertente da ciência.

http://literaturagjb.blogspot.com.br/2010/11/inocencia-de-visconde-de-taunay.html
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uiliandalpiaz 11/08/2011

Tamanha inocência...
"Inocência" é um romance precioso e instigante, não à toa é reconhecido e celebrado como um dos maiores clássicos de nossa literatura. Taunay percorre escritos de fatos fictícios com tamanha disposição que incorrem-lhe a dubitável sensação de estar entre o real e o ficcional.

A perfeita descrição do ambiente e dos minuciosos acontecimentos do sertão de Mato Grosso (o que seria hoje o MS) revela brilhantes linhas de regionalismo, bem como de valorização e exposição da cultura de "certo Brasil" até então não tanto desbravado. Este regionalismo presente na obra se reforça nas características das personagens, nas dicotomias entre o homem sertanejo, o homem da cidade, o homem estrangeiro e nos costumes morais prezados com certa mescla do conservadorismo e de repressão à mulher, também inerente à época.

O romance ainda apresenta a quase excelência na escrita do autor, fidelidade ao estilo Romântico do período, bem como é recheado de nuances psicológicos dentre as personagens. Enfim, o livro possui bons ingredientes que lhe fazem jus à fama, bem como apresenta grande riqueza de informações e valores psicológicos, históricos e/ou geográficos atribuindo-lhe o distinguível e reconhecido mérito literário.
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Gláucia 19/07/2011

Inocência - Visconde de Taunay
Do Romantismo Brasileiro, o título que mais gostei, talvez por parecer ter um pezinho no Realismo e por ser Regionalista, estilo que aprecio.
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Débora 31/12/2009

Eu achei a história muito interessante.Mas realmente, pra quem não gosta desse estilo todo enrolado, o livro vai ser muito chato.
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Elô 14/03/2011

O livro é bom. não queria admitir isso, pqe cismei com o professor que eu nao gosto desse tipo de livro. mas eu gostei mt da historia e da forma tao pura de amor de Inocencia e Cirino.
Só que o final me decepcionou, quem já leu provavelmente deve entender o que eu digo. mas é um lindo romance, adorei
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