A dança moderna

A dança moderna John Martin




Resenhas - A dança moderna


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Rosabela 31/12/2018

John Martin é perspicaz na descrição e teorização das maneiras de compor dança, faz uma retrospectiva sintética da história da dança. No entanto, ao levantar tópicos a respeito do que é arte e por qual motivo a dança é suprimida ao se discutir o que é estético, o que é forma; a dança é erroneamente exposta de maneira paradoxal, pois não é arte que será vendida e eternizada. Atualmente, por meio das multimídias, o cenário é personificado. Porém, ainda assim, não se compra uma bailarina para colocar na parede da sua sala de estar. E por que a arte dever ser comprada? Até que ponto, essa estigmatização da dança por não ser vendida, por não ser popular, por não ser ver tietes de coreógrafos com tanta frequência. Onde essa questão extrapõe o ego de artistas? Por que se vender? A música submissa a dança ou ao contrário, o ator que dança, enfim tentativas de teorizar a arte que vive no espaço-tempo-tridimensional. John afirma que uma dança sensual, como um tango, uma dança que valoriza as curvas não é arte, expõe alguns pré conceitos na sua escrita ao catalogar o que é gosto culto ou não. E concluo, por preguiça, a dança é o que der na telha. Sendo a telha a película que protege a casa, e também o que pode vir a desmoronar. A dança é esse imprevisto. E a sua teorização não deveria ser menos que isso.
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