Romeu Felix 23/02/2023
Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Crítica do Programa de Gotha" é um livro escrito por Karl Marx, publicado originalmente em 1875, e reeditado pela editora Boitempo em 2012. A obra faz uma crítica ao programa do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), elaborado em 1875 durante o Congresso de Gotha.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira parte, Marx faz uma análise crítica do programa do SPD, destacando suas contradições e inconsistências. Ele critica a defesa da "justiça social" por parte do partido, argumentando que a luta pela igualdade não pode ser baseada na ideia de justiça, mas sim na luta pela abolição das classes sociais e pela emancipação humana.
Marx também critica a defesa do programa do SPD pela "liberdade de trabalho" como sendo hipócrita e enganosa, pois a liberdade de trabalho é uma ilusão em uma sociedade capitalista, onde os trabalhadores são obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver.
Na segunda parte do livro, Marx faz uma proposta de programa para o movimento operário, destacando a necessidade de uma luta radical pela abolição das classes sociais, da propriedade privada e do Estado. Ele defende a necessidade de uma sociedade socialista baseada na propriedade coletiva dos meios de produção, onde a livre associação de produtores substituiria o sistema de trabalho assalariado.
Marx enfatiza a importância da luta política para a transformação social, destacando a necessidade de uma organização política independente do movimento operário para lutar pelos interesses dos trabalhadores. Ele também discute a importância da educação política e da consciência de classe para a luta pela emancipação humana.
Em resumo, "Crítica do Programa de Gotha" é uma obra importante para entender as críticas de Marx ao programa do Partido Social-Democrata da Alemanha e sua proposta de programa para o movimento operário. O livro destaca a necessidade de uma luta radical pela abolição das classes sociais e da propriedade privada, bem como a importância da educação política e da consciência de classe para a luta pela emancipação humana.
Por. Romeu Felix Menin Junior