A História de "O"

A História de "O" Guido Crepax
Guido Crepax




Resenhas - História de O


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Anny50 16/05/2023

Chocante
Não leia se for sensível, não é uma história bonita, o traço é interessante, mas o tema causa um certo mal estar
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TineC 28/02/2021

Um livro proibido para menores de 18 anos e para corações sensíveis.

Por que choras, 50 tons de cinza?

Gostaria que toda mocinha que termina de #ler ou assistir 50 tons e sai por aí falando "Ain... Quero ser submissa, quero encontrar o meu dominador" lesse isso e tivesse um pouquinho mais de noção do que se trata o mundo BDSM de verdade.

Imagino 3 níveis de leitores para essa obra:
- O mais superficial, que focará apenas nas ilustrações das cenas de sexo.
- O intermediário, que vai se chocar e julgar a obra, seja como inverossímil por achar que não é possível uma mulher real se submeter àquilo, ou como romantização do relacionamento abusivo (o que é bem equivocado, pois nada há de romântico ali), ou até em um nível de desautorizar o acesso à obra por considerar danosa à educação sexual.
- O profundo, que exige mais conhecimento sobre formas de prazer, sobre diversidade sexual e psicológica, sobre autoconhecimento e autocontrole, sobre ganho secundário e manipulação. Só assim para entender a alma de O.

Confesso que só na segunda #leitura consegui entender e captar o ponto X da narrativa. Na primeira leitura depois de uma sequência de eita, nossa, vixe, ficou a sensação de "hein, como assim?" E olha que não sou a mais pudica e desinformada sobre fetiches e parafilias... Hehehe

A beleza do traço, o erotismo cru e o enredo surpreendente acabam distraindo do X da questão: quem é e o que quer O?

Depois de passado o choque do primeiro contato, na releitura consegui responder o X da questão.
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Babi Novaes (@RefracaoCultural) 20/09/2016

[Resenha] A História de O
Assim que terminei a trilogia da E. L. James, procurei por resenhas para comparar as minhas impressões com as de outras pessoas. Acabei chegando a um vídeo da booktuber Tatiana Feltrin, nesse vídeo ela faz uma menção ao livro "A História de O" e ela o indica. Depois vi um comentário da J. K. Rowling dizendo que não leria "Cinquenta Tons de Cinza", mas que também já havia lido "A História de O". Fui fisgada pela curiosidade e, por uma peça do destino, meu irmão havia pego nessa mesma semana o livro na biblioteca do colégio.

"A História de O" não é um livro erótico qualquer, que é romantizado ou sedutor, ele é daquele tipo de narrativa que se demora um tempo para assimilar sua história e poder criar uma impressão precisa para se expor em uma resenha. A dificuldade em absorver o enredo do livro não se deve a uma linguagem cansativa e entediante ou difícil, mas porque é uma história extremamente pesada e impactante.

Para lê-lo, despir-se de todo o preconceito é de extrema importância. Esqueça todos os outros romances eróticos da coleção Sabrina e Cinquenta Tons que já tenha lido. Não acredite que ele seja um livro para entretenimento, porque não é. Esteja ciente de que a narrativa é tensa, incomoda e sádica. O livro é bem curto, tento na minha edição 189 páginas, o que, normalmente, eu leria em, no máximo, três dias. Porém, é impossível lê-lo sem se incomodar profundamente com as situações que O se submete, não é qualquer um que chegará até o final da história.

O, a protagonista que nunca tem seu nome revelado, é levada até um castelo isolado chamado Roissy por seu amante para que aprenda a ser uma escrava. Como parte do treinamento, ela é acorrentada, chicoteada, usa máscaras, é inferiorizada, possuída por vários homens ao mesmo tempo, aprende a estar disponível sexualmente e a qualquer um sempre, perde sua privacidade, identidade e até chega a ser marcada a ferro como gado. E tudo isso consciente e com seu consentimento, a qualquer momento ela pode dizer não, mas ela se entrega a todos os caprichos de René, seu amante, e Sr. Stefan, amigo de René que compartilha os direitos de escrava sobre O.

Em um primeiro momento acredita-se que essa entrega é por amor, a construção de diálogos e pensamentos da protagonista nos faz acreditar nisso, mas depois é inquestionável o quanto O sente prazer com tudo aquilo, ela gosta de ser submissa acima de tudo, apesar de ser retratada como uma mulher independente, isso só reforça a ideia do quanto ela deseja tudo aquilo. Ela passa a amar mais o seu status de objeto sexual que pertence a alguém do que o seu próprio "Senhor". Apesar de toda a complexidade do enredo, é inevitável não levantar o debate e a percepção sobre a liberdade sexual do outro, enquanto o que pra mim é algo humilhante e impraticável, para o outro é algo instigante, excitante e prazeroso.

Esteticamente falando, a qualidade literária da narrativa é irretocável, as palavras escolhidas são leves, é sentido o estilo clássico dos romances franceses, por incrível que pareça, não é utilizado palavras obscenas e os diálogos e descrições das práticas retratadas na trama são colocadas de uma maneira como se fossem a coisa mais natural do mundo, mas não banalizando o ocorrido, nem também transformando as situações em bichos de sete cabeças. Pauline Réage utilizou um estilo direto e reto, a verdade nua e crua sobre a liberdade sexual feminina. Não é à toa que o romance se tornou o ícone da literatura erótica francesa e foi premiado com o Les Deux-Magots, prêmio de literatura erótica, em 1955.

Quinze anos após a sua publicação, em 1969, Réage publicou uma continuação da história de O, chamada Retorno a Roissy. Em 1994, a identidade real do pseudônimo Pauline Réage é revelada em uma entrevista à revista norte-americana The New Yorker, seu verdadeiro nome é Anne Desclos.

De certa forma, esse livro me causa uma contradição intrigante: Por um lado, me sinto extremamente incomodada em ler uma história tão cruel e sádica ou até mesmo indicá-la a alguém, mas por outro, eu não posso deixar de levar em consideração a ousadia do enredo, a força com que uma mulher tomou voz, em uma época em que mulheres não eram ouvidas, para tomar rédeas da sua liberdade de expressão e sexualidade, foi necessário esconder seu verdadeiro nome por anos, mas é esse tipo de atitude que tem dado notoriedade a movimentos como o Feminismo, por exemplo. Apesar de tudo, de todos os pontos positivos e negativos, "A História de O" é aquele livro que estará na nossa estante e vira e mexe sua história voltará a incomodar os nossos pensamentos, mas, após ser lido, nunca mais será apreciado novamente. Pelo menos, eu jamais voltarei a lê-lo.

site: http://refracaocultural.blogspot.com/2016/01/resenha-historia-de-o.html
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z..... 05/03/2016

O contexto erotizado tem uma concepção que não teria ânimo de ler no romance. É para quem curte ou se identifica com isso. Na adaptação em HQ os desenhos instigam bastante pela extrema sensualidade, que valorizaram a obra ao ponto do texto, muitas vezes, ficar em segundo plano.
A arte de Guido Crepax é classuda e bonita, retratando bem as primeiras décadas do século XX. Chamam atenção os olhos semicerrados e, principalmente, as elegantes mulheres. Um primor como as de Milo Manara.
Se não fora a HQ jamais teria lido,.
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05/11/2015

Nunca li o livro na qual essa HQ foi baseada, mas já tinha uma noção do que se tratava. É basicamente a iniciação de uma mulher, a tal da O, no mundo S&M.

Pensa em um desenho extremamente detalhado. É assim essa obra do Crepax. Para alguns pode ser meio poluído, mas eu achei que só enriqueceu.

A única crítica negativa que eu tenho, é que pareceu muito que ele selecionou as partes que ele mais gostava e as desenhou. Não tem fluidez na história, passa de um momento X para um momento Y sem uma transição entre elas.

Tirando isso, obra prima.
leonel 30/01/2016minha estante
o original é ruim assim mesmo, a versão em quadrinhos só melhorou RESUMINDO a chatice e colocando as ilustrações do crepax.


01/02/2016minha estante
Só ganhou notoriedade por ser diferentão pra época, né? O original, digo.




Jansen 27/08/2015

Sado masoquismo
Interessante, pois foi escrito há muito tempo e fez fama, pois tratava da história de uma sado-masoquista. É razoável e valeu por satisfazer uma curiosidade. Hoje seria politicamente incorreto, pois envolve também uma garota de 15 anos.
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Portal JuLund 26/06/2015

A História de O, resenha, @LePM_Editores
Entrei em contato com “O” a partir da HQ de autoria do artista italiano Guido Crepax, baseada no livro de Pauline Réage. Através dos desenhos de Crepax, conhecemos “O” – o nome da personagem em questão jamais é revelado – levada, pelo o que parece ser seu noivo, para uma iniciação em uma sociedade secreta de BDSM, se podemos chamar assim (infelizmente sou um completo amador sobre o assunto, se você é mais entendido, através de literatura ou não, a sessão de comentários está aberta para explicações que julgue necessária, mesmo! seria interessante).

“O”, como esclarecido pela minha resenha de “Intenso” da Sylvia Day há algumas semanas atrás, não foi meu primeiro contato com a literatura erótica. Mas foi sim, pelo menos por enquanto, minha última tentativa de me estabelecer e compreender esse gênero. Infelizmente continuo com a impressão de que realmente não é para mim e continuo sem entender também porque esse gênero em particular vem fazendo um burburinho tão grande – gente, isso não é crítica a quem gosta ok? Eu, assim como todo fã desse tipo de literatura, repudio o ódio e preconceito gratuito que vem havendo com as pessoas que gostam dessas histórias baseado apenas no “desgosto” por uma série em particular (Olá, 50 tons!) e que agem como se Literatura Erótica não fosse um segmento tão antigo e rico quanto qualquer outro – olha só a data do livro que deu base para essa HQ!

Leia a resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/historia-de-o-resenha-lepm_editores
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Vinícius 21/12/2013

A arte do Crepax é bem interessante mesmo. É ao mesmo tempo rústica e detalhada, difícil de classificar, mas achei o enredo sem graça, sem sal. Gosto pessoal mesmo, acho essa coisa toda S&M meio brega. Achei que seria uma coisa tipo Delta de Vênus em quadrinhos mas é muito concentrado em uma só faceta, então acaba ficando monótono e muito, mas muito repetitivo ("ajoelhe-se", "você obedece a mim" blá blá blá). Não sei se perdeu algo na transição do romance para os quadrinhos, mas acredito que não. A versão de Emmanuelle do Crepax é exageradamente fiel ao livro, então acho que não é o caso. Meio chato, mas dá pra ler em uma sentada.
Dani 21/12/2013minha estante
Srta. Steele?




Bruna 08/02/2013

O por que desisti de ler e por que recomendo
Não abandonei "História de O" porque a história era chata ou similar, simplesmente deixei-o de lado, pois não gosto deste tipo de narrativa, ou melhor deste tipo de romance.

Mesmo assim considero essa história como marco de um tempo, onde a mulher era submissa ao homem. Retrata a sociedade machista e patriarcal de boa parte do século XX. Ao mesmo tempo que se puxar para a atualidade mostra a realidade de muitas sociedades.

Enfim, para quem curte esse tipo romance eu sugiro a leitura. Não terminei o livro, mas li boa parte, por isso recomendo.
Bruna 25/10/2015minha estante
Correção: Mesmo assim considero essa história como um marco de um tempo, NO QUAL a mulher era submissa ao homem (...).




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