Metrô 2033

Metrô 2033 Dmitry Glukhovsky
Dmitry Glukhovsky
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Resenhas - Metro 2033


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Ravenna 03/06/2014

Moscou e suas histórias subterrâneas
Metro 2033! O que falar dele? Creio que a maioria das pessoas conheceu pelo menos aqui em terrar tupiniquins o livro devido ao lançamento e grande sucesso do jogo de mesmo nome. Infelizmente não pude jogar METRO 2033, talvez jogue mais tarde, no entanto agora ainda não pude jogar e li o livro totalmente crua do que esperar.

Este livro está na minha lista de melhores livros que já li, a escrita russa é completamente diferente, e não digo isso pela forma de escolher as palavras, mas pela forma de ver o mundo e a relação com as outras pessoas. No livro podemos ver muitos traços culturais diferentes dos nossos, já é para mim uma grande diferença cultura ser totalmente viável morar no metro. Eu como moradora do Rio de Janeiro e do Brasil estou acostumada com ridiculamente pequenas linhas de metro, e toda aquela extensão onde centenas de pessoas vivem é totalmente fantástico e interessante para mim. O livro na versão brasileira me agradou, não posso dizer o quanto, pois ainda estou aprendendo russo, quem sabe daqui a uns anos eu possa dizer o que achei da tradução. Li duas versões a portuguesa e a brasileira e gostei mais da portuguesa na tradução, mas a brasileira estava muito bonita ainda mais com o desenho original do mapa do metro e as modificações que a história faz.
Este foi um livro que me marcou tanto pela narrativa diferenciada, é uma experiência e tanto ler obras não americanas, além do final surpreendente. Eu super recomendo este livro, principalmente porque para quem tem curiosidade é um bom primeiro contato com literatura russa sem ter que puxar os grandes clássicos que as vezes são difíceis de se ler.
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Felipe 05/12/2013

Descubra o Metro!
O livro conta a história da humanidade, que após uma guerra nuclear mundial, foi obrigada a se abrigar no metro para se proteger d radiação. Mas o protagonista é um rapaz chamado Artyon o que vive tranquilamente em uma estação plantando cogumelos. Um dia um amigo de seu padrasto chamado Hunter o confia uma missão, entregar um objeto a alguém em uma estação muito distante para evitar uma catástrofe eminente. E é ai que começa a aventura do "herói".

Como a história se passa no metro de Moscou, consequentemente, o nome dos personagens são russos e o nome das estações também, isso pode atrapalhar um pouco o leitor na hora de situar a localização geográfica onde ocorrem os acontecimentos. A editora PLANETA, colocou na capa e contracapa do livro mapas do metro de Moscou para ajudar. Outro fato que pode atrapalhar, é que, em algumas momentos são mencionados fatos históricos Russos, e convenhamos, não é muito comum alguém no Brasil entender de história Russa. Então, recomendo que quando estiver em duvida sobre algo referente a história ou a localização, de uma pausa de uma pesquisada para entender melhor o que aconteceu e onde está acontecendo o momento do livro.

Vale ressaltar que esse não é um livro de ação, e sim de ficção e pesado. Quando digo pesado, porque o autor mexe muito com o psicológico dos personagens, fazendo com que fique meio complicado o entendimento de determinados trechos.

Uma coisa que me chamou bastante atenção, é a riqueza de detalhes com que o autor descreve os cenários e as pessoas em casa estação, cada uma é um mundo rico no qual você vê diferenças culturais e sociais, além de mostrar a citação miserável e deplorável na qual a humanidade se encontra a beira da extinção. Os personagens são muito bem construidos e interessantes. O próprio protagonista é o mais interessante de todos e você consegue ver sua evolução ao longo do livro.

Vale lembrar também, que o livro NÃO É FOCADO NA AÇÃO. Ele tem sim seus momentos frenéticos, mas são pouco. A história é focada mais no psicológico do que físico.

Como já disse, apesar do livro falar de lugares e um pouco de fatos históricos Russos, uma coisa que foi pouco explorada pelo autor foi a história de como a humanidade correu para o metro para se salvar. É muito pouco dito do que, como e o por quê da guerra ter acontecido. Outra coisa que não gostei, é o fato de muitos personagens serem descartáveis. O autor colocar ele para interagir com o protagonista e de repente do nada... PUF! O personagem some. Eu realmente gostaria que alguns (no caso Khan) continuasse a seguir com Artyon por sua jornada. Uma coisa que bastante gente reclamou foi do final do livro, apesar de não ser ruim, ele é simplório e meio sem "sal", mas ainda vale a leitura pelo conjunto da obra que é ótimo.

O livro foi lançado em 2007 e em 2010, foi lançado pela falida THQ um jogo com o mesmo nome. Infelizmente, o jogo não é 100% fiel ao livro. Mas como é um jogo, ele tem que se focar na ação e não só na história. Então, para quem jogo o jogo e tem interesse pelo livro, se prepare, não é a mesma coisa!

Apesar de ser uma leitura difícil para algumas pessoas, para quem gosta do gênero, recomendo que não desista, leia que vale a pena.

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Victor 14/08/2013

Boa leitura, ficção pós-apocalipse com uma pitada de reflexão
Gostei bastante do livro, o engraçado é que quando estava com uns 805 dele lido, rasguei o verbo em relação a construção dos capitulos e a falta de ritmo da primeira metade da obra. Foi só lá no finalzinho que tudo se justificou, sendo a primeira parte nada mais que o substrato para as observações finais da história. É um conto muito bom e eu recomendo a leitura para quem gosta do gênero, mas aviso aos pequenos gafanhotos que tem que ter perseverança, por que a leitura é morosa no principio.
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