Henri B. Neto 10/02/2015Resenha: A Revelação do Súcubo"A Revelação do Súcubo" é a primeira finalização de série que faço em 2015... E, sendo bem sincero, acho que não estava preparado para isto. Venho acompanhando as aventuras (e desventuras) da Georgina Kincaid desde 2010, e completar este ciclo me tirou um pouco do eixo. Não só por todo o simbolismo por detrás do fechamento da história, mas pela forma agridoce com que a história deste sexto volume é narrada (e, por que não dizer, finalizada). Sei que posso estar sendo extremamente piegas, e sentimentaloide, e um tanto dramático, mas é por uma simples razão: Estou sentindo a despedida de uma das minhas sagas favoritas de todos os tempos. E dos personagens incríveis presentes nela.
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Falar sobre o livro em si vai ser bem difícil... Pois ele é não só uma continuação, como tem o DESFECHO de tudo. Então, qualquer "A" a mais que eu soltar por aqui pode ser considerado um spoiler - então vou tentar ser o mais conciso possível, me apoiando mais aos meus sentimentos com relação a trama. E, nesta história, a Richelle Mead traz todas as respostas para as perguntas que foram implantadas no decorrer dos cinco livros, mas confesso que já tinha adivinhado muitas delas anteriormente - pois, sendo bem sincero, acho que desconfiava de várias coisas desde o primeiro livro. Mas, apesar disto, acho que este foi um dos meus títulos favoritos da série. Ao contrário dos volumes anteriores, eu li "A Revelação do Súcubo" bem devagar - adiando o fim inevitável até não poder mais. Só que isto não adiantou muito, pois cada parágrafo, cada capítulo desta sexta parte transpira despedida e conclusão.
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Se eu pudesse ditar um clima para "Revelação", eu diria que ele é um tanto melancólico. Pois, apesar de ter vários momentos divertidos e o tom ácido da narrativa da Richelle se manter, eu me emocionava com pequenas coisas - e com grandes também. O anjo Carter é uma presença constante no final, e ele protagoniza várias das cenas mais emblemáticas da narrativa - o que já posso adiantar que a autora conseguiu fazer com que eu ficasse mais fã do personagem do que eu já era. E eu já achava ele o cara antes de tudo isto! Outro personagem que acho que merece uma citação mais do que honrosa é o Roman... Mas não quero falar muito sobre ele. Apenas leiam. E entendam. O que eu posso dizer é que, se fosse para me basear apenas em "A Canção do Súcubo", eu NUNCA poderia esperar algo tão grandioso (e verdadeiramente nobre. E incrível) vindo dele. Mas veio, e eu realmente não quero falar sobre isto.
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Enfim... Neste livro, conhecemos quem são os verdadeiros amigos da Georgina, a sua verdadeira personalidade, até onde o Inferno pode ser ardiloso e o quão poderosa é a sua relação com o Seth. E por falar nele, apesar de eu ter me decepcionado bastante com ele como personagem no decorrer da série, eu aceitei o final que a autora deu para ele - apesar dele não ter reconquistado completamente o meu perdão, nem recuperado a minha pela simpatia que nutria por ele nos dois primeiros livros. Mas, mesmo assim, "A Revelação do Súcubo" foi um livro incrível, que - como o Leandro do "4º Leitor" diria - fez até brotar uma lágrima. Não uma. Ou duas. Mas várias vezes. Pois eu sou piegas deste jeito... Apenas me aceitem desta maneira, ainda baqueado pela despedida desta personagem incrível e de uma das melhores séries da Richelle Mead.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''
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