Não Verás País Nenhum

Não Verás País Nenhum Ignácio de Loyola Brandão




Resenhas - Não verás país nenhum


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Arruda 23/05/2021

Utopia exagerada! Alguns trechos chegam a ser hilários; outros até atuais, mas de uma forma geral um bom texto.
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Luana 15/05/2021

Um reflexo assustador do nosso futuro
Que livro assustador e ao mesmo tempo reflexivo!! E pensar que várias questões já são reais no nosso país ou estão se encaminhando para isso.

O último local onde acontece a história e o seu significado, é o mais absurdo de todos, porque parece muito possível de se acontecer.


Até agora em choque, uma das melhores leituras que já fiz.
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mateus maciel 13/05/2021

Uma mensagem de alerta
Bom, o livro se distancia em vários aspectos de famosas distopias, como "1984" e "Revolução dos Bichos". Primeiro, o foco dessa obra nacional são temas ecológicos. Segundo, o caos futurístico descrito é muito mais acentuado. Assim, se ao ler as obras de George Orwell o leitor se sente em uma realidade surreal, impossível de se imaginar, o livro do Ignácio Loyola Brandão vai além e ultrapassa os limites do inimaginável.

Desse modo, ao adotar uma abordagem ambiental, o autor tenta alertar os leitores em relação as consequências das ações antrópicas com questionamentos do tipo: Até que ponto nós iremos explorar o meio ambiente de forma predatória? Não adotaremos um desenvolvimento sustentável?

De acordo com a obra, e com o próprio Souza, narrador personagem, se não nos movimentarmos, sofreremos com as mesmas situações que sofrem os personagens do livro. Falta de água, necessidade de consumir urina para não desidratar, calor infernal, lixos acumulados, odor insuportável, desertificação... (O CAOS)

Por meio desses sustos, o autor pontua que de nada vale o dinheiro, se não possuímos um equilíbrio ambiental necessário que possibilite um aproveitamento desse capital. Uma das passagens mais emblemáticas aponta justamente pra isso. Dinheiro (papel moeda) nós temos. Mas como vamos comprar água se não tem água? Como vamos comprar alimentos naturais se tudo é fictício, desenvolvido em laboratório?

Por fim, algumas críticas. Um, o final foi bastante vago e na minha percepção alguns desfechos eram necessários. Dois, o autor extrapolou muito nos capítulos finais, com passagens para +18 e palavrões. Não vejo nenhum problema nisso, acredito que o escritor tem total liberdade para escrever o que convier. Porém ficou muito DESCONEXO, uma vez que o livro não possuía essa pegada desde o início.
Geovana 08/06/2021minha estante
Meninoooooo, arrasou demaisss!! Já quero ler




Thammy 16/04/2021

Incrível!
Livro excepcional. É espantosa a proximidade dessa leitura com a nossa realidade pandêmica e todo o cenário socioeconômico e político do Brasil desde 2018. A impressão que dá é que Ignácio de Loyola Brandão escreveu essa ficção mês passado já prevendo quais rumos o país pode tomar se seguir nas mesmas rotas (à extrema direita) atuais. Gostei demais de ter contato com uma distopia "à brasileira". Poder imaginar os cenários bem descritos, a angústia de viver em constante alerta, sujeito à fome, frio, violências e controles de toda ordem em lugares pútridos, insalubres, onde o componente humano já não existe tornou a leitura muito especial. Demorei a concluir porque precisava digerir cada página lida, cada detalhe mostrado. Trata-se de uma leitura assustadora em realismo, mas muito necessária para o nosso entendimento enquanto cidadãos que somos, responsáveis por nossas escolhas e interdependentes, socialmente falando. Nunca tinha lido nada do autor e, olha, que experiência excelente. Leiam pra ontem! Dou nota 10 com louvor!
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Edilinda 12/04/2021

Hum medo que isso se torne realidade
ma distopia brasileira para lá de horripilante, o medo cresce a cada página que isso se torne realidade,bem pois bem está se tornando.
Souza um ex-professor de história, depois de um furo na mão dele aparecer magicamente, ele se passa a questionar o mundo ao seu redor, não se engane essa distopia não é de herói que salva alguma coisa, e sim temos um personagem que traz antipatia e empatia ao mesmo tempo.
Nessa distopia nacional, o Brasil passa a ser só São Paulo, os outros territórios foram vendidos para outro países, e a falta de água e espaço passa a acumular cada vez mais ns pequena cidade onde o Esquema comanda tudo e a Amazônia foi devastada.
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Lucy 30/03/2021

A TARDIS pirou
Não sei em que espaço tempo estou, Doctor me ajudaaaaaaaaa!

Bem. Sei que o livro faz altas referências a ditadura. Maaaaaasssss, nunca esteve tão atual, já que ainda sofremos os efeitos da atuação de todas as políticas que este governo (?) largou para a posteridade.

De fato a distopia está mais no modo de contar que o autor adota, visto que há o cunho literário e que chamarei com ironia de lúdico, por falta de termo apropriado, pois talvez a correção fosse mais a de ludibriar que a de encantar.

Como já dizia Raul "a solução é alugar o Brasil", pois é gente, literalmente "dar lugar pros gringo entrar". Vendo que há esse argumento bastante popular e o do nosso autor em questão e a máxima do "a arte imita a vida ou a vida imita a arte" eu estou um pouco conspiratória e tendendo a ligar para a minha psicanalista e a executar outro cânone que é "Ouro de tolo".

Que seja. Se não foi um prelúdio de nossa realidade, serve de aviso para bastantes questões, como a ecológica, a indústria factícia, a questão de saúde com o que vamos viver em relação aos nossos corpos e ao que suportamos em relação ao que a industria nos entrega como verdade e possibilidade de conforto. A obrigação de consumo e empregabilidade...

E os civiltares mais os militecnos? Você realmente precisa ler para não incorrer nos mesmos erros que Souza e perder seus poucos privilégios que fazem de sua vida possível de ser. Ou talvez estejamos cometendo os mesmos erros que ele?

Não haverá mais um país, pois os distritos serão seus novos espaços, o povo brasileiro estará dizimado e os nordestinos e nortistas estarão despatriados e os que sobreviverem estarão desfigurados e serão apenas carecas, que carregam bolsas com seus intestinos para fora, dentre tantos outros sofrimentos, pois as concessões serão ... pois é... são outros os nomes para .... o que vc precisa ler.

"Precisa" de que eu recomendo.
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Hewe 24/03/2021

Excelente distopia nacional.
Em certos momentos da leitura as cenas se tornam cansativas, mas nada que prejudique o modo primordial em que o autor instiga o leitor com sua escrita extremamente inteligente.
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Isabela 14/12/2020

Estamos vivendo em uma distopia?
O que mais me atraiu a leitura deste livro foi o seu primeiro parágrafo, confesso. Porém, aos poucos senti uma semelhança muito grande com tudo que o Brasil passa atualmente (efeito de identificação de distopia que não é inédito). Achei um retrato cruel, pessimista e por vezes cansativo, por conta das divagações do personagem principal. É um soco no estômago para o leitor crítico, e também não é uma leitura fácil. Como disse, as divagações do personagem principal travam por vezes a narrativa, formando as famosas ?barrigas?. Algumas perguntas importantes também não foram respondidas. Elas faziam parte de dois personagens importantes para Souza e que o autor retoma frequentemente em flashbacks, e que não fez sentido deixar tais questões em aberto.
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Rosalba Moreira 16/11/2020

Apocalíptico e angustiante
Eu diria que é um livro apocalíptico e angustiante, mas escrito de maneira sutil. Trata-se de uma distopia. Uma realidade vivenciada no Brasil, mais especificamente na cidade de São Paulo, em um tempo futuro. Ao longo de todo o livro, é descrita uma nova forma de viver, nada agradável.

As pessoas são todas separadas em grupos, e são impedidas de circular livremente pela cidade. Elas precisam de fichas de acesso a determinados transportes públicos ou a determinados espaços públicos. E há aqueles que não têm direito a nada disso: a parte marginalizada, que vive ao deus-dará.

Na atualidade em que eles vivem, não há mais chuvas, nem rios, lagos nem mares. O que há é um museu das águas, repleto de garrafas contendo uma amostra desses rios que um dia existiram. Cheiros gostosos de se sentir, como cheiro de terra molhada e leite fervido, só existem agora na loja de cheiros. Isso mesmo. Eles compram pequenas amostras que contêm esses cheiros que também não existem mais no dia a dia. O único cheiro que prevalece é a fedentina das ruas.

Árvores? Também não existem mais. Foram todas derrubadas. Inclusive, a floresta amazônica é totalmente destruída e transformada em um deserto, ao qual as autoridades políticas exaltam como a Oitava Maravilha do mundo. As consequências disso tudo são pessoas castigadas pelo calor e pelo sol, com graves sequelas em seus corpos. Alimentos naturais já não existem. Tudo, absolutamente tudo, é industrializado.

Diante desse cenário tão devastador, impera o egoísmo das pessoas, que só querem lutar para sobreviver, sem se importar em ajudar o próximo. É uma constante luta pela sobrevivência.

O modo de vida nessa São Paulo, portanto, é muito surreal, ou talvez nem tanto. Do jeito que vamos, pode ser que esse futuro distópico não esteja tão distante assim.

Bem, esse é o contexto em que se passa a história, cujo personagem principal é Souza, um professor de história aposentado compulsoriamente. Ele é um dos únicos cidadãos que passa a questionar a realidade em que estão vivendo, que deseja saber os porquês dos fatos e de tudo que acontece a seu redor.

É uma leitura profunda, que nos faz refletir sobre a realidade que vivemos hoje e onde poderemos chegar, se não tomarmos certas precauções e mudarmos nossa forma de cuidar do mundo em que vivemos.
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Deyse 16/10/2020

Não verás país nenhum - Ignácio de Loyola Brandão
É extremamente difícil avaliar com apenas 2,5 estrelas um livro nacional com tantos méritos e, sem dúvida, de enorme importância. A verdade, porém, é que penei pra terminá-lo. Li para um trabalho da faculdade e, para as análises que eu precisava fazer, foi extremamente pertinente. Do ponto de vista teórico, esse livro é um poço de grandes e instigantes questionamentos. Sem dúvidas, a fórmula de distopia desenhada na história é absolutamente adequável aos dias de hoje, em qualquer país do mundo. O autor tem todos os méritos no que diz respeito à relevância do enredo, sua pertinência e pelas ideias propostas nesse universo alternativo. Infelizmente, nada disso anula o fato de que o livro é simplesmente... chato. Algumas partes, principalmente no início, me deixaram empolgada; porém, 300 páginas se passaram sem que nada acontecesse, a não ser a repetição de eventos maçantes. Muitas questões ficaram sem resposta e isso não seria demérito algum se esses vácuos fizessem algum sentido. A impressão que eu tive, porém, é de que o livro prometeu muita coisa e não entregou nada. Acho que a premissa era sensacional, mas se o autor tivesse seguido por outro caminho, creio que eu poderia ter aproveitado melhor a sua escrita ou seus personagens, com os quais não consegui manter nenhuma relação ao menos de simpatia. Foi uma leitura ideal para o meu momento acadêmico, mas não sei se indicaria a alguém que busca algum prazer na leitura desse gênero.
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Vinícius 13/09/2020

Angustiante, sufocante, revelador. A distopia de Ignácio de Loyola Brandão nos apresenta a um país não tão distante. A atualidade da obra; a combinação de uma leitura leve às vezes, carregada por outras vezes; o intimismo; a variedade de temas discutidos; a proximidade do narrado com o leitor... Tudo nos põe em contato com um mundo surreal mas ao mesmo tempo palpável.
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Talyson 06/09/2020

Seria este livro uma obra de 2020?
O livro choca por sua contemporaneidade. O autor, há décadas atrás, não poderia imaginar que o que escreveu seria tão real em tão pouco tempo. Angústia é um sentimento presente durante toda a leitura. Em que ponto isso tudo começou? E quais furos já carregamos nas mãos?
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Leo 03/09/2020

Decepcionante
Minha experiência ao ler "Não verás país nenhum" é comparável ao que senti no jogo Pokémon Go: uma ideia maravilhosa, mas intencionalmente mal executada (e que acaba viciando aqueles que fazem questão de chegar ao final de tudo o que começam). O enredo é, de fato, envolvente e o personagem Souza nos faz refletir, não apenas sobre o cenário distópico em que está inserido (tudo a ver com nossa atualidade brasileira!), mas sobre o próprio sentido da vida. No entanto, o estilo de IdLB é muito maçante e repetitivo: suas enumerações intermináveis às vezes nos dão vontade de desistir do livro.
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Vellasco 19/06/2020

Um Brasil distópico assustador.

Assustador sua proximidade com nossa realidade.

A história acompanha Souza em uma são Paulo distópica. Onde existe o caos social, caos ambiental e uma clara divisão de classes e privilégios.

O livro ainda tem uma passagem bem próxima a nós quando cita o governo(chamado de Esquema) onde se foi proibido as Más Notícias, pois a imprensa só noticiava a corrupção e incompetência do governo(coincidência?).

Recomendo a todos, a narrativa é bem fluída e impactante.
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Nélio 15/06/2020

Às vezes, é muito bom sairmos das nossas caixinhas de confortos literários e experimentar novos horizontes... Foi o ocorrido com esta distopia totalmente brasileira.

O escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão trouxe na obra uma narrativa em um futuro indeterminado no qual o Brasil se vê sofrendo com a falta d´água, com o calor insuportável; cuja população é alienada e sofre nas mãos de um governo corrupto, medíocre e que tenta controlar o incontrolável: o excesso populacional em uma época em que tudo é artificial e racionado. Apesar de ter sido escrito em 1981, há muito de contemporâneo no livro: desaparecimento das florestas, produtos industriais e artificiais causando doenças, montanhas de lixo, controle governamental das informações, proibição de livre circulação das pessoas, opressão, autoritarismo, falsificação da história, desastre ecológico ameaçando a sobrevivência; enfim, violência direta e indireta, em todos os níveis sociais.
Além disso tudo, Souza, o professor de história aposentado compulsoriamente, é um narrador que questiona o seu futuro e o futuro de tudo. Ele nos leva a pensar sobre nossa relação com o ambiente, sobre nossas escolhas políticas, sobre os direitos humanos e sobre muito mais!
É um livro que vale a pena ler!
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“Fomos nos habituando, de tal modo que passamos a pactuar com a tragédia, aceitando-a como cotidiano. Me espanta essa capacidade de acomodação da mentalidade, sua adaptação ao horror. Acredito que a gente possua um componente de perversidade que nos leva a encarar como normal esse pavor, a desejá-lo, às vezes, desde que não nos toque”.
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