Thaisa 23/04/2021
Vamos conhecer mais um membro da família Sohma tomado pela maldição de se transformar em um animal do horóscopo chinês?
Ritsu Sohma, que representa o macaco, é um rapaz que sofre com problemas de ansiedade e isso faz com que ele seja totalmente inseguro. Uma das coisas que o acalma, no entanto, é vestir-se com roupas femininas - e mesmo sendo julgado por isso por outros integrantes da sua família, é claro que Tohru irá acolhê-lo com todo seu amor e empatia.
Também retornamos à história de Hatsuharu que, após o término de um relacionamento, deixa seu lado obscuro sobressair e destrói toda uma sala de aula. A única pessoa capaz de acalmá-lo? Yuki, que já passou por diversos traumas com a família e tem uma conexão especial com Haru.
Este volume está longe de ser um favorito; inclusive, creio que é o que menos me impactou até agora.
Algumas mensagens importantes foram passadas aqui e algumas lições ficarão comigo por muito tempo, é verdade...
A mangaká, mais uma vez, traz temas interessantes sobre representatividade que podem ser mais desenvolvidos nas edições futuras; no entanto, o que se encontra entre os capítulos 43 a 48 acaba sendo superficial.
Mas o motivo de eu não ter adorado tanto essa parte da história não foi exatamente por causa da trama, mas pela maneira que ela foi editada: parece que os múltiplos enredos, protagonizados por personagens distintos, não se conectam bem, como se tivessem sido apenas jogados nas páginas sem um fio condutor.
No geral, a trama continua a ser interessante ao mostrar tantos personagens incríveis com arcos fantásticos, mesmo que, vez ou outra, Takaya se perca ao escolher a ordem de sua narrativa.
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