Mrs. Dalloway

Mrs. Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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Mareufq 24/11/2023

?Roía-lhe, contudo, ter esse monstro brutal se mexendo dentro dela! [?] nunca estar inteiramente contente, ou inteiramente segura, pois a qualquer momento a fera podia estar se mexendo, esse ódio que, especialmente desde a sua doença, tinha o poder de fazê-la sentir-se arranhada, ferida na espinha [?] (p. 14)?
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Lili 24/11/2023

Cérebro X coração
O que importa o cérebro comparado ao coração? Tá aí algo que diz bem o que foi o livro pra mim.
A nota nem de longe é atribuída à Virgínia Wolf. Afinal, quem sou eu para dar esta nota a uma autora com o gabarito dela. Mas ao quanto me identifiquei e gostei do livro. E realmente, não foi um livro que cativou meu coração.
O fato de ser uma leitura corrente, sem paradas, sem capítulos etc, afinal, trata-se de fluxo de consciência (rs) dificultou bastante. Obviamente, não consegui ler o livro em uma sentada de cadeira, gastri inclusive bem mais tempo pra lê-lo do que realmente costumo gastar em um livro pequeno... tive que voltar várias vezes pra relembrar, me perdia nos pensamentos alheios hehe e os personagens (exceto Sally) não me cativaram muito ou quase nada.
Assim, foi uma leitura bem arrastada e de pouco prazer para mim.
.
Mas foi legal ver a Inglaterra pos-guerra, como a alta sociedade se perdia nestes bailes de temporada e que tudo parecia girar em torno disto. (Me lembrei de Julia Quinn) Rs o momento de socializar, se mostrar, ver o outro, comparar.... a realidade de uma parte da sociedade que se perde na supercialidade, no vazio, nas aparências, por vezes, invejada pelas classes mais baixas... adorei a tal hipocrisia cristã escancarada na sofrida professora de história de Elizabeth. A relação conturbada desta com a mãe... a incrível dificuldade de um marido falar "eu te amo" para a esposa... q mente ensandecida de Septimus, os casamentos por conveniência, feitos no impulso da juventude, a forma desigual como o homem e a mulher colhem estes frutos e até o papel da mulher nesta sociedade londrina.
E claro, não posso me esquecer da medicina nesta época retratada na figura dos dois médicos de Septimus. A forma como os problemas mentais eram solucionados, no caso, o estresse pos-traumatico do pos guerra, a forma como os soldados eram tratados apos suas muitas condecoraçoes, menosprezando suas dificuldades de readaptação, a marginalização dos pacientes. Lembrei inclusive de Focault a respeito da crítica da "hospitalização da loucura". Neste aspecto foi bem interessante o livro.
O fluxo de consciência me pegou. Nunca tive lido um livro assim. Mas foi interessante a despeito de todas as dificuldades
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Michela Wakami 23/11/2023

Bom
Um livro que nos traz o tão temido fluxo de consciência, mas para minha surpresa, tive pouca dificuldade na leitura.

Temos aqui personalidades diversas, umas que me agradaram outras que não, o que já é normal no nosso próprio cotidiano.

Na minha percepção, vejo que a autora trouxe muito dela, na obra.
Tanto no papel do Septimus, quanto no papel da própria Clarissa.
Rogéria Martins 23/11/2023minha estante
Adorei ver suas considerações sobre a leitura, amiga! Muito bem pontuadas! ?


Vanessa.Castilhos 23/11/2023minha estante
Mi, arrasou nas percepções!! Adorei a resenha, amiga!! ????


Michela Wakami 23/11/2023minha estante
Obrigada amigas! ?????




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Ju_allencar 21/11/2023

Diferente
A autora subverte a narrativa tradicional, a história vai passando pela cabeça de todos os personagens e cada um vai mostrando seus pensamentos mais íntimos, seus preconceitos, rancores e medos. É bem difícil ler esse livro se você não se deixar levar pela narrativa. Os personagens mudam a cada instante sem aviso. Facilmente você se perde. Foi uma experiência diferente, mas não indico o livro pra todo mundo.
Bruno Oliveira 22/11/2023minha estante
Tô de olho nesse há tempos! Dizem que é uma aula de como descrever bem um ambiente.


Ju_allencar 22/11/2023minha estante
Achei a escrita muito boa, mas o livro exige muito da sua atenção. Qualquer coisinha você se perde ?.


sandroquina 24/11/2023minha estante
Quase comprei na BF mas lembrei dessa resenha aqui kkkkk


Ju_allencar 24/11/2023minha estante
??? poupou seu dinheiro kk




opalind_ 18/11/2023

O que importa o cérebro comparado ao coração?
Às vezes eu me sinto boba dando nota pros livros, principalmente clássicos que marcaram e revolucionaram a literatura como esse. Mas a nota não é indicador de qualidade (obviamente, quem sou eu pra ditar isso?), e sim o quanto eu particularmente gostei de ler o livro ou não. E subjetividade é justamente um dos maiores temas desse livro, se não o maior. Mrs Dalloway conta a história de apenas um dia, fazendo com que ele pareça uma vida toda, através dos olhos de diferentes pessoas. O uso do fluxo de consciência é metafórico, confuso, caótico, mas envolvente. Eu adoro o diálogo indireto também, mas confesso que me arrastei pra ler esse livro. Por sua natureza não tem pausa, não tem descanso, ele é um livro cansativo e por vezes difícil de entender, pelo menos pra mim. Muitas vezes tive que reler uma passagem por me perder no meio dos pensamentos dos personagens, mas acho que esse é o ponto, ne? A conexão entre o que é "real" e o que é percepção é muito louca de ver, é um livro que me deixou bem pensativa. Quanta coisa não acontece no mundo em um dia? Um dia que está ligado ao passado, ao futuro, a milhares de pessoas e locais e acontecimentos. A gente é um mini universo cercado por outros mini universos dentro de um universão. Não foi um livro que eu adoreeeeeei ler, mas estou grata que li.
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LidosdaCris 13/11/2023

?Eles mal se conhecem. São apenas dois jovens trocando mensagens de texto. Mas cada palavra vai mudar suas vidas para sempre.

Essa é a história de Penny e Sam.

Ela tem dezoito anos e acabou de sair de casa rumo à universidade. Longe da mãe expansiva e do namorado sem graça, vai finalmente se dedicar ao sonho de ser escritora. Só não contava que essa nova vida traria também novos obstáculos: pessoas, o maior pesadelo de qualquer introvertido.

Ele, por sua vez, está perdido na vida. Em todos os níveis. Aos vinte e um anos, os poucos dólares na conta, a mãe alcoólatra e a ex-namorada complicada não o ajudam a se manter são. Só lhe resta fazer os doces mais mirabolantes para o café onde trabalha (e mora), concluir sua faculdade a distância e tentar (sem muito sucesso) não surtar.

Por um acaso do destino ? também conhecido como um ataque de pânico no meio da rua ?, eles passam a trocar mensagens de texto inofensivas. Mas o que começa como um simples contato de emergência salvo no celular se torna a conexão mais importante da vida deles.

Aos poucos, esses jovens introvertidos e problemáticos se tornam dois amigos dividindo angústias, sonhos, piadas e inspirações. Duas pessoas que quase nunca se veem, mas que estão juntas o tempo inteiro. Dois solitários que, finalmente, não estão mais sozinhos.

Com perspicácia, humor e grande sensibilidade, a estreante Mary H. K. Choi traça o retrato de uma geração cujos relacionamentos se entrelaçam à evolução tecnológica. Uma história capaz de causar nos leitores o frio na barriga que só as melhores comédias românticas podem proporcionar.?
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joão 12/11/2023

Confesso que demorei bastante para terminar esse livro, mas com muita paciência, lendo de pouco em pouco, consegui me prender na história e me conectar com os personagens.
Foi nesse momento, quase acabando o romance que refleti e vi o quão lindo esse livro é.
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jtreze 09/11/2023

Mrs. Dolloway é uma leitura difícil. Para além da complexidade (e genialidade) do "fluxo de consciência" empregado no texto, senti que, apesar de ter certa afinidade com os temas abordados no livro, não fui capaz de criar uma conexão com a história. As personagens principais são bem construídas e detém profundidade, mas seus encontros, desencontros e dramas pessoais não me emocionaram.
Confesso que o estranhamento diante do método de escrita de Virginia Woolf possa ter contribuído para que a trama tenha sido muito mal digerida por mim. Bem como que, a dificuldade em acompanhar o desenvolvimento da história tenha sido determinante para não apreciá-la.
Na metade do livro, mais familiarizado com o "fluxo", tive vontade de relê-lo em outro momento. Assim que o finalizei, essa vontade havia desaparecido por completo.
jtreze 09/11/2023minha estante
Um acréscimo: a edição de 2012 da Autêntica, apesar da beleza e qualidade, falhou miseravelmente em tornar a leitura mais palatável, com introdução e notas AO FINAL do livro, não tendo estas últimas qualquer referência no corpo do texto principal.




louisechacon 09/11/2023

Mrs. Dalloway disse que ela mesma iria comprar as flores
Eu já queria ler esse livro faz uns bons anos, e finalmente li. Confesso que demorei bastante na leitura, pois é muito difícil acompanhar o fluxo de consciência dos personagens, pois não há sinalização quando esse fluxo acontece.

Por motivos óbvios é um livro genial, e muito inovador para a época. Mas me arrastei bastante para terminar! Apesar disso, gostei muito dos personagens, adorei ser transportada para a mente deles. É incrível como a autora consegue retratar com maestria como é a mente humana: o tempo todo saltando de um pensamento para o outro.

Além disso, é muito interessante o contexto que se passa o livro, numa época pós primeira guerra. Me afeiçoei muito ao Septimus e também gostei de como em alguns momentos a vida dele, de forma sutil, se esbarra na de Clarissa.

Enfim, um livro bom para principalmente quem curte os clássicos.
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LuizaSH 08/11/2023

Não achei o livro essencialmente ruim, mas não curti a leitura. Ha muita troca de personagens em foco durante a narrativa, o que me deixava confusa diversas vezes. Os personagens lembram de fatos do passado, o que ajuda a fazer a conexão entre eles, mas não acontecem grandes coisas ao longo do enredo, fica mais nisso, no campo das lembranças, e um pouco de relatos no tempo presente em que a história se passa. Toda a narrativa se passa em um só dia, no qual a personagem principal, Clarissa, está organizando uma festa que acontecerá em sua casa, e se alternam diálogos e narração em terceira pessoa.
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Morgana.Paulino 06/11/2023

Crie unicórnios mas não crie expectativas
Ouvi falar tão bem nesse livro, que minha experiência talvez tenha sido frustrada de tanta expectativa que coloquei nessa leitura. Entendo a inovação no estilo de escrita, mas não consegui me sentir conectada com a narrativa. Não é que tenha odiado os personagens, apenas não gostei e nem desgostei.
Não evocou emoções nem nada do gênero.
Espero dar mais uma chance para Virginia em outro momento. Sinto que é o tipo de autora que a leitura se beneficiaria com um estudo sobre a obra e autora de forma mais aprofundada.
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Thais 05/11/2023

Não sei bem
Juro que tentei gostar? não gostei. Escrita impecável, personagens complexos, mas apenas não me conectei com a história.
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miss swiftie 02/11/2023

Clarice britânica
Acompanhei a história de clarissa e só conseguia relacionar ela com a clarice lispector.

o livro tem uma história muito boa, mas é uma leitura muuuuuuito difícil. eh tudo muito junto e uma coisa leva a outra, um dilúvio de emoções.
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